Agentes escrita por danick


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Voltei, espero que gostem.



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Pov Bella

Esperamos uns cinco minutos até que a tal de Sandy, resolveu nos receber, e eu admito, que o fato do Edward ter dito que tinha visto o carro da Sandy, foi uma jogada de mestre. Pois se não, ela nem ia nos receber.

– Olá. – Disse uma moça loira, de cabelo curto e uma bandana na cabeça, e usando roupas escuras. – Vocês gostariam de falar comigo?

– Você deve ser Sandy Simpson? – Disse Edward, apertando a mão dela, em um cumprimento.

– Sim. – Disse ela, vindo apertar a minha mão.

– Ele gostaria de fazer algumas perguntas para ti, pode ser? – Perguntei, me referindo a Edward.

– E você não via junto? – Perguntou ela, com o olhar desconfiado para mim.

– Não. Só ele mesmo. – Eu disse, dando um sorriso, imparcial.

– Tudo bem então, venha comigo. – Disse ela, se dirigindo, a porta de onde ela tinha saído, e Edward indo no encalço dela, enquanto eu ficava no salão, observando tudo.

Edward ficou conversando com a Sandy, enquanto eu começava a dar uma olhada pelo salão.

Passei o dedo sobre os moveis, olhei os objetos, e enquanto fazia isso, eu sentia o olhar da recepcionista queimando nas minhas costas. Mas não me abalei, continuei, olhando todas as coisas, foi quando notei em cima, do aparador, que havia ali, no canto do salão, com alguns objetos em cima, e dentre eles, tinha a estatua de uma águia, mas o que me chamou a atenção, não foi a águia em si, mas sim, a pata, pois as patas da águia, eram garras, que podiam muito bem, ser usadas para deixar a marca nas vitimas.

– Quanto tempo faz que você trabalha aqui? – Perguntei para a recepcionista, que ficou surpresa com a minha pergunta.

– Um ano, e alguns meses, porque? – Perguntou ela.

– Há quanto tempo, essa estatua de águia, esta aqui? – Perguntei, apontando para a águia, que eu nem sequer havia tocado, para não deixar impressões digitais.

– Ela chegou ontem. – Disse ela, dando de ombros. – Porque tem, algo de especial nela?

– Não sei, ainda. – Eu disse. – Mas vou precisar dela. Qual é o seu nome? – Perguntei.

– Sarah Dobrev. – Disse ela.

– Ela veio da onde? – Perguntei, me referindo a estatua.

– Um cliente, deu como forma de pagamento, para Sandy. – Respondeu ela.

– Posso saber o nome? – Questionei.

– Desculpe, mas só posso passar informações sobre clientes, com algum tipo de ordem judicial. – Disse ela, dando um sorrisinho de lado.

– Tem razão. Mas eu vou precisar levar essa estatua para o laboratório. – Eu disse. – Você tem alguma sacola plástica? – Perguntei.

Eu não havia trazido minha maleta, e sim, a bolsa, então meu material de investigação não estava comigo, fazendo assim com que eu improvisasse.

– Só um momento.

Sarah me alcançou uma sacola, que eu virei do avesso, e segurei a águia na mão, virando a sacola em seguida, fazendo com ela caia dentro da sacola. Dei um nó, e coloquei na bolsa.

– Obrigada. – Eu disse. – Quando eu terminar o trabalho com ela, eu devolvo, avise sua chefe.

– Tudo bem.

Olhei mais um pouco o salão, até que Edward sai de la de dentro, com Sandy ao seu encalço.

– Terminamos. – Disse Edward, quando chegou ao meu lado.

– Ótimo. – Eu disse. – Obrigada por nos atender, senhorita Simpson.

– Tudo bem, qualquer coisa, podem me procurar novamente. – Disse ela.

– Quem bom. Até mais. – Disse Edward, dando um aperto de mão nela, e eu dando um logo em seguida.

Nos despedimos e fomos embora para o carro, encontrando Jacob, sentado no volante.

– Como foi o movimento aqui fora? – Perguntei, assim que entrei no lado do carona.

– Normal, nada de estranho. – Disse ele. – E la dentro, novidades? – Perguntou Jacob, olhando para mim, e para Edward, que estava sentado no banco traseiro.

– Ela tem álibis fortes, para a hora das mortes, e não disse nada comprometedor. – Disse Edward.

– Pode-se ser uma armação. – Disse Jacob.

– Ela pode ter mandado alguém fazer o trabalho sujo para ela. – Eu disse.

– Talvez. – Disse Edward. – Mas eu vou investigar com mais calma os álibis que ela tem, para ver se existe alguma coisa que possa dizer que ela esteja mentindo. Se caso, eu não achar nada, vamos ter que deixa-la de lado por enquanto. – Concluiu ele.

– Eu achei uma coisa interessante no salão. – Eu disse, tirando a sacola de dentro da bolsa.

– O que é isso? – Perguntou Jacob.

– Uma águia. – Eu disse.

– Águia? – Questionou Edward, com a sobrancelha erguida.

– Isso mesmo. – Confirmei. – É uma estatua. Ela estava em cima do aparador no canto do salão, e as patas dela, são bem parecidas com as marcas de garras das vitimas. – Eu disse.

– Será que essa estatua é a nossa arma do crime? – Perguntou Jacob. – Pois teremos ver se existe algum tipo de substancia nela, que possa matar as pessoas. – Disse ele.

– Sim. Eu mesma vou ficar no laboratório com ela, para investigar.

– Você soube, a quanto tempo essa estatua está la? Pois dependendo, talvez não seja a nossa arma do crime. – Disse Edward.

– Perguntei a Sarah, a recepcionista, e ela disse que chegou ontem. – Eu respondi.

– E ela disse da onde? – Perguntou Jacob.

– Ela disse que foi como forma de pagamento.

– Então quer dizer que a Sandy, recebe objetos como forma de pagamento. – Disse Edward. – Interessante, pois ela não comentou nada, quando lhe perguntei, sobre o funcionamento do salão, e como eram feitas as formas de pagamento.

– Isso é um pouco suspeito. – Disse Jacob. – Mas não podemos tirar conclusões precipitadas, pois pode ser que ela tenha esquecido.

– Talvez, mas não podemos descartar nenhuma possibilidade. – Eu disse. – Vou chamar Alice e Rose para me ajudar com a investigação da estatua, e vocês podem ver os álibis, e outras coisas da investigação.

– Sim, ainda tem o bilhete, e o quadro da Times Square, para se aprofundar mais, também. – Disse Edward.

– Acho que o jeito, vai ser juntar a equipe inteira, e ficarmos um dia inteiro dentro do laboratório, sem ninguém na rua, só investigando todas as provas, e tentando ligar umas com as outras. – Disse Jacob.

– Concordo contigo. Vamos avisar o pessoal, e amanhã, tiramos o dia das provas. – Eu disse.


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Notas finais do capítulo

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