Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 34
Capítulo 33 - 'Till the end of the world


Notas iniciais do capítulo

Olá Terráqueos!
Tá, já vou começar me desculpando pelo capítulo minúsculo, juro que no próximo capítulo a Vitory compensa, haha.
Ah, não deixem de ler as NOTAS FINAIS.
Boa leitura



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POV Andy

Estava na sala de armas conversando com Collins sobre o plano de trazer o médico e “cuidar” de Eve, quando Thony entra desesperado e arfando, para variar.

–Chefe! Chefe do céu! – escorou-se na pilastra para recuperar o fôlego. Humpf, bicho mole. – O senhor não vai acreditar!

–Fala logo, desgraça! – Collins já perdeu a paciência. Revirei os olhos, olhando-o desinteressado.

–Tá faltando um carro na garagem e o Jas disse que viu uma garota de saia rosa entrando no carro e saindo da mansão.

–Eve – constatei. Qualquer pessoa de um raio de cem quilômetros sabia quem usava rosa ali. – Thony, chama Mona aqui imediatamente! – ordenei, puto de vida.

Thony parou de arfar, e me olhou, hesitante.

–Então, chefe…–ele disse com medo de proferir as seguintes palavras – Ela também não está aqui.

PUTA QUE PARIU. AONDE ESSAS LOUCAS SE METERAM?!

–Thony, saía daqui, agora! Vá procurar o paradeiro delas, agora! Vá! – gritei saindo da sala de armas, seguido de Collins.

–Vou ver nos outros andares, você checa os quartos e o escritório – Collins disse tirando a arma do cinto.

Corri pro meu quarto, escancarei a porta como se a mesma estivesse em chamas. Estava tudo normal, as coisas de Mona estavam na penteadeira, a cama estava arrumada. Corri para o armário e o abri. Tinha muita roupa, logo se ela tivesse tirado uma dúzia eu não perceberia, mas notei que faltava uma mala em cima do armário. Fui para a cômoda do lado da cama, a mesma que eu guardava a arma que Mona usou no dia da nossa missão no cassino. Abri a gaveta e ela estava remexida, mas sem sinal da arma.

Pronto, que beleza, elas sumiram! Aposto que depois da minha discussão com Mona, ela correu para Eve e aposto que elas decidiram fugir. Ramona é espera demais para ver fumaça e ficar esperando pelo fogo, ela foge. Como num estalo, corri para o escritório, é lá que eu guardo as identidades falsas, dinheiro, cartões e chaves do carro, mas Mona sabe disso.

Escancarei a porta de vidro e achei que a mesma quebraria, corri para o cofre debaixo da minha mesa, estava fechado, mas isso não garantia nada, Mona sabia a senha. Eu, muito burro, abria o cofre com ela do meu lado, era só uma questão de tempo para ela decorar a senha. Abri o cofre e retirei tudo de lá de dentro, fiz uma listagem mental do que faltava. A identidade e o passaporte de Mark estavam lá, mas a de Angel não. Faltavam dois cartões de credito, ambos no nome de Angel e Mark, faltava um passaporte que fiz para Eve, por emergência, e também faltava uma chave do carro. Justo a Ferrari.MinhaFerrari.

Mas como eu sou muito esperto, peguei o caderninho que eu anoto os números dos cartões e gritei por Collins.

–Elas pegaram dois cartões, mas eu tenho o número então dá pra rastrear. Se elas fugiram, precisariam de dinheiro, logo teriam de usar o cartão – disse ligando o computador, Collins que sabe fazer esses paranauê. Collins apertou o punho, parecia mais que furioso.

–Pode deixar, nós vamos achar elas – ele dizia confiante. – Mas Andy, você acha que Mona contou a Eve sobre o plano? – Agora Collins estava preocupado, eu sabia que ele gostava da Barbie Girl. Aff's, santa mãe das cacatuas.

–Acho que não, Collins – disse pensativo. – Mona sabe que se contar isso a Eve, ela vai ficar muito nervosa, estressada e brava, e isso não vai fazer bem ao bebê– revirei os olhos, Mona e seus dramas. Era muita frescura pro meu gosto.–Calma, nós vamos encontrá-las, precisamos encontrar.

Collins rapidamente fez sua mágica.

– Aqui – ele disse apontando para a tela do computador.– O cartão foi usado pela última vez num caixa eletrônico no centro. Mas elas limparam os dois cartões, estão com todo o dinheiro das duas contas em mãos.

– Caralho – xinguei baixo. – Mona é esperta demais para sacar o dinheiro aonde iriam gastar.

Soquei a parede ao lado da mesa. Não temos pista nenhuma delas. Não sei que elas estão viajando a carro, ou a avião. Não faço a menor ideia para onde elas estão indo.

–Andy – Collins me chamou e cutucou-me no braço. – Olha isso – apontou para um papel que estava na frente de um dos porta-retratos da minha mesa. Logo no porta-retrato que tinha a foto da minha avó.

Peguei o papel e o abri rapidamente. Era uma carta de Mona.

–Collins, faça uma varredoura no quarto de Eve – disse, sem tirar os olhos do papel com a caligrafia de Mona. – Vai que lá tem alguma pista. Mona é a esperta, Eve nem tanto, ela pode ter deixado alguma coisinha para rastreá-las

Collins saiu da sala. Mas eu o mandei pra fora mesmo era para ler a carta sozinho. Começava assim.

Andrew,

Sinto muitíssimo por ter que fugir desse jeito, mas você me deixou sem opções. Não podia simplesmente deixar você matar a criança que Eve espera. Não é certo querer fazer isso, mas eu compreendo o porquê você quer fazer, é complicado criar uma criança na máfia, ainda mais a criança da mulher que James tanto quer. Mas nada nessa vida é fácil, veja, por exemplo, a nossa relação, não é fácil, tampouco tranqüila. Passamos mais tempo separados do que juntos, mas isso não quer dizer que não funcione, porque funciona, do seu jeito torto e descompassado, mas funciona. Enfim, você sabe.

Sinto muito também por não poder falar para onde estamos indo, por questão de segurança. Não é que eu não confie em você, porque eu confio, mas não confio nesse plano. Espero que você não nos procure, sei que você vai ignorar e ir me procurar, mas, por favor, não o faça. Tire esse tempo para refletir nesse seu plano, aproveite até para procurar James sem Eve e eu atrapalhando as coisas por aí. Não vá achando que foi fácil para eu fugir daí, justamente agora que eu considerava essa casa o meu lar. Não foi nenhum pouco fácil, pensei em desistir, mas só de pensar o que você poderia fazer com a criança, tive que parar de ser egoísta e salvar esse bebê.

Dói-me mais do que aquela surra que levei do capanga de James, dói mil vezes mais estar longe de ti. Dói porque eu finalmente encontrei alguém que pensa, vive e age como eu, dói porque tudo conosco é aos extremos, dor demais compensada por amor demais. Apenas saiba que metade de mim ficou nessa mansão, deitada na cama do lado esquerdo te fazendo dormir, espero poder voltar logo. Só não esqueça que eu te amo e que não está sendo fácil, mas você precisa entender o motivo pelo qual eu fugi, só assim poderei voltar e sentir-me segura. Amo-te tanto que te odeio e odeio o quanto que eu te amo. Não faça besteira.

Espero te ver logo. Com amor,

Mona.

Doeu ler essa carta, ainda mais porque parte de mim concordava com ela. Mas não posso por tudo a perder, Mona precisa entender que James não está de brincadeira, ele não vai descansar enquanto não a matar, e eu não posso protegê-la sem saber ao menos aonde ela está. Sinto muito, Mona, eu te amo, mas vou te caçar até o fim do mundo.

Era isso ou não me chamava Andrew.


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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram? Seguinte eu, Effy, postei uma fic nova chamada The Deal, que tal vocês serem bem legais comigo e darem uma passadinha lá, ler o primeiro cap e dizer o que acharam? Heeein? Vamos ser legais com a Tia Effy?!
Comentem, amorecos