Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá, minhas queridas! Este capítulo já estava quase pronto, mas estava sem coragem para postar. Obrigada pela paciência em esperar! Boa leitura gatonas :))
P.S.: Confiram as notas finas ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392922/chapter/28

Bella

Edward apertou minha mão e sorri animada. Apertei a mão dele em resposta. Eu nunca poderia imaginar o quanto era bom segurar a mão dele. Eu sempre tentei manter distância, mas agora me sentia muito bem perto dele.

Fiquei olhando seu rosto calmo e acabei parando meus olhos em sua boca. Esme estava no trabalho, Carlisle tinha aproveitado que eu estava o vigiando e foi atender outros pacientes menos graves. Então ninguém veria se eu... Mas o que que eu estava pensando?!

Eu estava louca? Mas... A ideia não parecia mais tão ruim. Era errado, poderia magoar o Carlisle talvez... Esme repreenderia. Mas por ninguém poderia me julgar desse jeito. Eu só queria tentar ao menos, aproveitar que ele não ia sentir...

Me inclinei sobre ele e parei quando nossos rostos estavam muito próximos. Fechei os olhos e o beijei. Foi apenas um selinho, mas eu senti uma calma que nunca havia sentido.

Eu estava tão desligada com aquilo que mal percebi que ele estava correspondendo. Quando me afastei, ele abriu os olhos. A calma virou gelo dentro de mim. Eu não tinha como justificar o que tinha feito.

— Bella...? — a voz dele estava rouca e grossa de quem acorda pela manhã.

— Eu... Preciso ir! — foi o que eu consegui dizer. Peguei minha bolsa apressada.

— Você me beijou! — ele afirmou e saí correndo do quarto.

Ainda não acreditava no que tinha acontecido e estava nervosa porque ele sabia. Eu estava tão atordoada e tão abalada que me bati com Carlisle sem querer.

— Bella! — ele riu um pouco. Não consegui fazer o mesmo. — você está bem? — ele me analisou.

— Estou, estou sim. — mentira, eu tremia.

— Você está muito pálida... — ele pegou minha mão. — e está gelada! O que aconteceu?

— Eu vou ficar bem. — ele acenou negativamente.

— Me fale de uma vez. — olhei para os lados e abaixei a cabeça.

— Beijei o Edward e ele acordou.

Eu não queria magoar Carlisle. Não estávamos mais juntos, mas e se ele se sentisse irritado ou traído de novo?

— Nossa Bella... Eu nunca pensei que você e o Edward...

— Não! — olhei-o. — Nunca tivemos nada! Eu não sei porque eu fiz isso mas... Eu fiz.

— Então seria melhor se ficasse calma.

— É, vou tentar...

— Dr. Cullen, Dr. Cullen! — chamou Irina uma das enfermeiras que nunca perdia a chance de se jogar para cima do Carlisle. Agora então, que já era público nosso término, ela devia estar correndo atrás dele o tempo todo. — O Sr. Platt acordou! — ela parou ao lado dele.

— Estou indo. Nos falamos depois, Bell. — ele piscou e foi.

Ri comigo mesma da cara que Irina fez.

Esme

— Ainda não entendi. — falei contendo o riso. — a Bella? Sério?

— Sério. — Edward respondeu.

— Seria melhor se você conversasse com ela. — Carlisle falou. — ela está confusa, Edward.

Meu irmão suspirou. Eu ainda estava surpresa. Bella tinha beijado Edward, ele tinha acordado, Carlisle sabia do acontecido e estava normal. Tudo tinha mudado muito. Carlisle se afastou para preencher algo na ficha de Edward.

— Hoje não precisa dormir aqui. — Edward falou.

— Eu não dormi aqui todos os dias, mas... Você acabou de acordar... — afaguei os cabelos dele.

— Eu sei que você tem passado por muita coisa, Es. Quero que vá para casa e durma bem.

— Mas a casa sem você não tem graça...

— Estarei lá em pouco tempo. Certo Carlisle?

— Sim. — ele respondeu, se aproximando de novo. — só precisamos de mais alguns exames rápidos.

— Se logo você vai voltar, então vou ficar!

— Esme... — meu irmão começou, mas cortei rápido:

— Me deixe ficar perto de você. Por favor... — ele suspirou.

— Como eu digo não? — sorri.

(...)

— Tenho que ir para casa. — Carlisle falou.

— Tudo bem. — olhei meu irmão mais uma vez. — vem cedo amanhã?

— Venho.

(...)

Me ajeitei para dormir, e apesar das condições, nada poderia estragar minha alegria. Meu sono estava bem quando senti um vento frio bater em mim e como estava com um lençol fino demais, tremi um pouco. Despertei um pouco, dando de cara com Carlisle.

— Vou pegar um lençol mais quente pra você. — ele disse passando a mão pelo meu braço. Assenti ainda dormindo um pouco.

Tremi mais antes dele chegar com um lençol bem mais grosso. Ele me cobriu e se ajoelhou, deixando nossos rostos na mesma direção.

— Por que está fazendo tanto frio? — perguntei aliviada pela sensação de conforto.

— Não está fazendo frio. É você que está com febre. — ele pressionou as costas da mão na minha testa.

— Febre? — ele assentiu. A mão que estava na minha testa foi parar mais uma vez no meu braço. — como?

— De várias formas. Você pode ter ficado muito ansiosa por que o Edward acordou. — assenti, me encolhendo mais. — deveria ir para casa.

— O Edward. — tremi mais uma vez. Carlisle percebeu e pegou minha mão por debaixo do lençol.

— Você já passou a noite aqui.

— Já amanheceu? — ele assentiu, se divertindo com minha confusão. — Do que vai adiantar passar a noite aqui se quando meu irmão acordar eu não vou estar?

— Você está pelando e você vai pra casa.

— Não pode me obrigar. — desafiei marrenta. Carlisle estava parecendo meu pai e isso me irritava.

— Você que pensa. — ele praticamente me carregou.

Depois que já estava de pé, foi quase impossível discutir com o loiro. Ele sabia fazer qualquer um ceder. Me arrumei e antes de sair, acordei Ed, apenas para me explicar e para me despedir.

Enquanto deixávamos o hospital, liguei para minha mãe. Ela já sabia que ele tinha acordado, mas comigo lá, tinha voltado para casa cedo. Agora ficaria com ele e meu pai o dia todo.

— Vou ter que dar o meu salário para você pela sua gasolina.

— Sou eu que te ofereço carona. — ele abriu a porta para mim sorrindo.

Calei-me. Se Carlisle realmente se incomodasse isso já teria acabado há muito tempo, afinal. Me distraí olhando as ruas pela janela pensando em coisas distantes. Meu passado, minha volta, a quase amizade com Bella, a amizade com Alice, os olhares de Rosalie, os dois beijos com Carlisle e toda aquela confusão que todos nós causamos.

E uma coisa que estava me afligindo de maneira diferente naquele momento: Como duas pessoas que se amaram, que já foram tão íntimas, ficavam tão distantes e logo eram amigos? Isso era eu e Carlisle.

— Não percebeu nada Esme? — ele perguntou parando o carro.

— Perceber... O quê? — eu estava claramente perdida.

— Vamos. — ele desligou o carro e simplesmente saiu do veículo.

Saí também, confusa ainda. A primeira coisa que vi foi o bosque da cidade. Só havia vindo no incidente com Carlisle e ainda ficava muito longe de onde eu estava.

— Esme! — ele chamou já na entrada do bosque.

Caminhei para ele. O sorriso que ele me deu quando cheguei ao seu lado fez minhas bochechas esquentarem. Desviei o olhar para que ele não visse se eu ficasse corada. Ele começou a caminhar em direção às arvores e acabei seguindo-o.

— Por que estamos aqui? — ele parou e se virou para mim. — Carlisle...

— Espera. — ele caminhou até mim calado. Minhas pernas vacilaram.

Carlisle passou as costas dos dedos na minha bochecha e me beijou. Fiquei tão surpresa que não me movi. Ele me abraçou pela cintura e me apertou em seu corpo. Foi então que perdi a sanidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agora sim eu posso falar. Não gostei desse capítulo. Achei mal feito, estava até pensando em fazer um totalmente diferente. Mas, como fiz em outra fic, quero testá-lo. Se vocês gostaram ou querem outro, comentem! E essa atitude do Carlisle, gostaram? Beijos, espero a opinião de vocês :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.