Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas! Primeira vez que estou postando com a ferramenta de programar a postagem do capítulo! Ou seja aqui, agora que estou escrevendo essa nota é sexta, mas vocês estão lendo numa quarta, ou quinta, massa né? Sou meio idiota às vezes, fazer o que? Boa leitura!



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PDV Esme


Era incrível. Eu simplesmente tinha a capacidade de me atormentar. Eu podia ter esquecido o que Alice tinha me dito sobre mim e Carlisle, mas deixei que sua teoria sobre “havia alguma coisa no ar” entrasse na minha mente e ficasse por lá. E ali numa sexta-feira, sentada na minha poltrona, sem nada para fazer, parecia que esses pensamentos iriam até o túmulo comigo.

Será que realmente haveria algum vestígio de qualquer possível sentimento depois de tudo o que passamos juntos e sozinhos? Uma coisa eu tinha certeza: seria tudo diferente se eu não o tivesse traído. Agora, eu não podia dizer que ainda o amava. Mas também não negava que pensava em minha vida com ele agora, se continuássemos casados e sei que nessa condição, eu ainda o amaria.

O problema é que, mesmo que eu resolva que ainda gosto dele, existe pessoas entre nós que seriam afetadas por essa minha decisão. E sabendo agora as consequências de agir dessa maneira, não só para nós dois, mas como para todos ao nosso redor, prefiro não arriscar.

Depois de amanhã eu poderia tirar o curativo do pé. Voltei a trabalhar, já que Jasper não poderia fazer nada por mim se eu me atrasasse demais e prejudicasse a empresa. Mas agora eu estava nervosa e só então me dei conta de que mais de uma semana tinha se passado e eu não havia agradecido Carlisle.

Liguei para Edward e pedi o número dele, afinal não era novidade para ninguém que não estávamos muito confortáveis para trocar telefonemas um com o outro.

– Ed, não sei, acho que você podia agradecê-lo não?

– Não. Você que vai agradecer, é indelicado assim Es.

– Tudo bem, eu sei. Mas... Como será que ele vai reagir?

– Ele vai lhe tratar como qualquer outro, com educação... Enfim. Não vai ser tão difícil.

– Tá bom. Tchau e obrigada.

– Tchau. – e assim desliguei, pegando o papelzinho onde eu tinha anotado o número.

Digitei o número em meu celular. Chamou, chamou... Chamou... Chamou... Pensei se ele estava atendendo alguém ou se por algum motivo qualquer ele tivesse meu número e não quisesse me atender. Estava prestes a desistir, mas ele atendeu.

– Alô. – ele disse formal.

– Oi. Carlisle?

– Sim. Me desculpe, mas quem é?

– É a Esme, desculpa te ligar assim, está ocupado?

– Ah Esme. Não, pode falar. Algum problema?

– Não, tudo bem. Eu só queria te agradecer por ter me ajudado no aniversário da Bella. Foi muito importante mesmo.

– Ah. – ele riu de leve. – de nada. Só fiz o que qualquer médico faria.

– Ainda sim. Foi muito prestativo e generoso. Nem consigo imaginar passar mais um minuto com aquela dor.

– Ainda bem que já está bem.

– É... – eu queria puxar assunto, mas me sentia tão boba...

– Bom, eu tenho que ir agora. Tchau Esme.

– Tchau Carlisle e obrigada de novo.

– De nada de novo. – e ele desligou.

Parece idiotice, mas me senti satisfeita em conseguir manter um assunto agradável sem pisar na bola.

PDV Carlisle

Saí do hospital e fui direto para casa. Rosalie tinha passado lá, se ela não tivesse me dito, eu teria percebido pela revista feminina esquecida na mesa da cozinha. Dei uma olhada rápida, mas algo me chamou a atenção. Uma matéria com o nome “Casamento não é apenas um compromisso”. O que realmente prendeu meu olhar foi o aviso escrito abaixo da matéria: Escrito por nossa mais nova jornalista – Esme Platt.

Me senti ridículo, mas não custava nada. Encontrei a página da matéria e li. Era uma matéria grande, mas bem escrita. Resumidamente, Esme havia escrito sobre sua visão em relação ao nosso casamento, nossa separação e sua relação com Charles. Mas é claro, de uma maneira bem incógnita.

E sua visão me deixou intrigado. Ela gostava de mim, mas nenhum de nós dois parecia se lembrar desse sentimento. E isso gerou uma briga atrás da outra, o que segundo ela, a feria muito. Sobre Charles ela simplesmente se arrepende e diz para pensar muito antes de fazer algo em um casamento.

Eu não sei se ficava feliz ou confuso, ou triste... Eu simplesmente não sabia como reagir. Era a mesma sensação de quando ela me ligou mais cedo. Eu não sabia como deveria me sentir.

E pior é que, eu tinha jurado que não chegaria perto dela. Eu não queria. Mas parece que toda vez que acontece algo, tem que ser com ela e toda vez que tem que ter alguém para ajudar tem que ser eu. Mas eu não deixaria esse tipo de pensamento ir longe demais.

Hoje eu não veria Bella, não veria ninguém. Mas a campainha toca. Me levanto, vou até a porta e me deparo com Rosalie estranha.

– Oi. – ela diz, forçando um sorriso.

– Pode entrar e vai falando o que aconteceu. – ela entra e se senta no sofá, me sento ao seu lado.

– Quer mesmo saber o que houve?

– Quero.

– Você vai ficar chateado... – revirei os olhos.

– Rosalie. – ela me olha. Essa era a forma que eu fazia para encoraja-la ou repreende-la. Olhando-a e dizendo seu nome firme.

– Ok. Eu estou com ciúmes.

– Ciúmes? De quem?

– Da Bella com a Esme. Fiquei sabendo que foi ela quem a chamou pra festa. Isso me irrita. Ela fica o tempo inteiro falando da amiguinha, a ex legal do namorado dela. Será que ninguém se lembra do que ela fez?

– Você se lembra de quando matou meu cachorrinho jogando o coitado na piscina? – segurei suas mãos.

– Lembro.

– Lembra como eu amava aquele bichinho e como fiquei triste quando você fez aquilo?

– Ficou sem falar comigo por uma semana.

– Exatamente. Mas numa tarde, você veio até mim e me entregou uma cartinha com muitos erros de ortografia, mas era linda.

– E comecei a chorar pedindo desculpas.

– E eu desculpei. Porque apesar do que você fez, você era minha irmã e eu te amo.

– Ok, mas o que isso tem a ver com...

– Tudo. – a interrompi. – Rose, a questão é que, a Esme errou feio. Mas ela pagou caro. Charles fez com ela as piores coisas que se faz a uma mulher. E acho que isso foi para que ela admitisse seu erro. Eu não a amo mais. Nem sei se quero criar qualquer outro laço com ela. Mas a desculpei, porque o erro já foi penalizado. E querida, não guarde tanto rancor.

– Você até tem razão, mas não vou ser amiguinha dela.

– Não precisa. Só quero que não deixe essa raiva aumentar, tá bem?

– Tá bem. – Me preparei para levantar, mas ela aperta minha mão mais forte, me fazendo ficar. - tem outra coisa.

– O quê?

– O que acha do Emmet?

– Do Emmet? – penso por um minuto. – é um cara legal, família, bom amigo, engraçado. Por que a pergunta?

– É que... Ele ah esquece...

– Não. Agora tem que terminar.

– Ele me chamou para sair.

– Ele o quê? – pergunto assustado e um pouco irritado. É difícil imaginar Emmet com Rosalie. Meu melhor amigo com minha irmã.

– Mas foi só do tipo “a gente pode se ver qualquer dia” sabe?

– Por que ele nunca me disse nada?

– Porque é estranho para nós três e acho que ele tem medo da sua reação.

– É mesmo... Diferente. Mas sabe, melhor ser um cara que eu conheço e gosto do que qualquer idiota.

– Mas não pense assim. Nem sei se estou pronta...

– Não precisa ficar assim. – passo o braço pelo seu ombro e ela recosta a cabeça em meu peito. – quando estiver pronta, vai chover candidato. – rimos.

– Você é o melhor irmão do mundo, sabia?

– Sabia. – ela ri. – você é que é a melhor e mais bonita irmã do mundo.

– Owwnn. Depois de tanto amor, você merece um pudim.

– Hum... – murmuro. Ela se levanta e me puxa.

– Só que você vai me ajudar. – reviro os olhos e ela sorri, passando o braço pelo meu ombro, caminhando em direção à cozinha comigo.


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Notas finais do capítulo

Carli e Rose são tão fofos né? Adorei coloca-los como irmão e irmã! Até o próximo capítulo!



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