A Greve Do Beijo escrita por Suzy Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4 - abraço apertado


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novissímoooo!! Quero agradecer a todos seus comentários lindos e maravilhosos que leio cheia de alegria. Boa leitura ;) E próximo capítulo teremos JAKESSIE E JALICE!!!



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PDV Esme

Subi correndo quando as modelos foram embora. Comecei a pensar. Ele não cumpriu nosso trato. E descumpriu antes de mim, o que significa tecnicamente, que quem é o traidor é ele. 

E eu tinha que esquecer o que ouvi. Não vou amolecer por que ele me chamou de “malandrinha”, afinal eu gosto mais de “pequena”. Ok, eu gosto de qualquer apelido dele. Mas que se dane.

Não vou ceder. Não vou me derreter. Não vou amar. Não vou esquecer de que tenho que vencer. Vou provar quem é mais forte.

Mas tenho que admitir, que é difícil não toca-lo. Mas se eu faze-lo perder, vou poder voltar a beija-lo, abraça-lo ou morde-lo, enfim...

- Vou subir. – Carlisle falou para os meninos lá embaixo e fui para o quarto e me troquei na velocidade vampiresca.

Mas ele demorou pra subir, então dei uma olhada no espelho. A lingerie era muito pequena. Mas, eu tinha que usa-la. Então ouvi o som de passos perto da porta. Peguei o hobbie e o coloquei.

- Esme... – ele disse um pouco surpreso.

- Oi- respondi. Virei de costas e tirei o hobbie.

Como eu me sentia ridícula fazendo aquilo. Carlisle já me viu nua, claro, mas ainda sim... E essa lingerie só incomoda.

Virei-me novamente e ele parecia petrificado.

- O que foi? Algo errado? – perguntei inocente. É claro que algo estava errado, mas, eu queria ouvir dele.

- Não. Mas enquanto estiver aqui acho melhor eu ficar fora. – corri e me joguei na porta.

- Por que? – fiz minha cara de tristinha que ele não resistia. Mas parecia resistir.

- Porque, por que... Você e eu nesse quarto não vamos dar certo.

- Passamos horas nesse quarto sem precisar fazer ousadia. Por que agora vai ser diferente?

- Por favor, me deixa sair.

- Não precisa ir. Fica. Eu me troco. – não podia negar que agora eu estava sendo sincera. Ele já me viu assim, então não preciso mais sensualizar. E não podia negar que apesar de tudo, o queria ali.

- Ah... Ta bom. – ele assentiu e se sentou na cama.

Ainda sim, fui tentada a trocar de roupa na frente dele. Não exatamente na frente, mas com certeza o vi virar o rosto na minha direção e respirar fundo. Terminei de me trocar e me coloquei na frente dele.

- Decente. – falei.

- O que fazia de lingerie? – exatamente a pergunta que eu não saberia responder.

Eu não podia simplesmente dizer “foi para te torturar porque eu descobrir sua armação ridícula”. Não daria certo.

- O que eu fazia de lingerie?... – repeti. – eu... estava... não foi nada.

- Se não foi nada então diga. Por que estava de lingerie?

- Por que precisa tanto saber?

- Porque sou seu marido! – tanto ele quanto eu começávamos a nos alterar.

- O marido que não me dá privacidade!

- Privacidade? Eu sou sua privacidade! – revirei os olhos. – você só estava daquela forma para pirraçar não é?

- Não te pedi para ficar pra me acusar! – falei indo em direção a porta.

Carlisle me puxou pelo braço.

- Me solta! – insiste um pouco dramática.

- Não.

- Me solta agora Carlisle Anthony Cullen! Me deixa ir! – falei quando ele me puxou e passou os braços em volta de mim, me abraçando forte por trás.

Ele não respondeu e comecei a sentir raiva. Me debati mas ele era mais forte o que me deixava mais irada.

- Que ódioooo! – gritei, mas não alto o bastante para que as crianças ouvissem, eu conseguia resolver sozinha.

Mas começou a machucar. Os braços dele estavam apertados demais e não era da forma boa. Comecei a ficar assustada. Carlisle nunca agia assim. Seu “abraço” começava a ficar violento.

- Carlisle, por favor! – abaixei a voz. – Carlisle... – comecei a para de me mover e minha voz ficou trêmula. Era meio ridículo pensar em Carlisle daquele jeito. Mas na situação foi inevitável.

Ele me soltou rápido quando ficou preocupado. Quando sai de seus braços o encarei. Fui andando em direção a cama.

- Esme... – ele tentou aproximar seus braços de mim de novo, mas recuei.

- Fica longe. – falei recuperando meu folego e com a mão na direção dele em sinal de “pare”.

- Eu não sei o que eu fiz.

- Por favor, sai. – coloquei os braços cruzados em cima do peito, como se abraçasse a mim mesma.

- Me desculpa. – ele pediu.

- Sai. – era tudo o que eu dizia.

- Você está machucada?

- Não importa. Se você não sair eu saio.

- Eu só não queria que você fosse. – irritada com aquela insistência, sai do quarto.

Saí de casa rápido. Comecei a andar pela floresta sem direção. Até que vi algo de longe. Ele se aproximou e vi um vampiro, jovem até. Fiquei parada até que estávamos um pouco próximos.

- O que essa princesa faz aqui sozinha? – ele ficou mais próximo.

- Nã-n-não. – comecei a gaguejar. Eu me sentia impotente e ele não parecia ser muito passivo.

- Não fale. – ele disse e me pegou com força.

- Não faça isso. – pedi, mas ele não atendeu.

- Fique quieta. – ele disse um pouco irritado idêntico a...

Ele me beijou. Não foi bom. Não foi ruim. Comecei a bater no peito dele querendo me soltar.

- Eu te disse para ficar quieta! – ele gritou e cravou os dedos em meus braços.

- Sou casada! – gritei, mas não fui tão ameaçadora quanto ele.

- Não importa! Cale a boca!

- Ninguém manda a minha esposa calar a boca! – a voz de Carlisle gritou por trás de mim.

- Não se preocupe, eu sei como lidar com rebeldes. – ele olhou para mim. – é só dar alguns chutes. – paralisei.

Carlisle correu e me puxou para fora daquela prisão. Cai no chão. Meu marido travava uma luta com o vampiro, que depois que levou alguns socos disse:

- Eu não preciso de uma inútil com essa. – e saiu correndo.

Carlisle se virou e eu ainda estava no chão. Ele se abaixou.

- Te amo. – ele sussurrou.

- E-eu a-amo... – não terminei. Ele me puxou para cima e me abraçou, dessa vez, de forma carinhosa.

- Eu perdi o controle. Eu não suportaria te machucar. E ainda estou com raiva desse cretino que pegou a minha esposa.

- Tudo bem. – minha primeira frase inteira. Nossas testas ficaram colodas.

- Temos companhia. – ele sussurrou. Olhei para trás e a família estava lá. Assustada.

- Acho que eles podem ter uma folguinha. – disse Emmet e todos assentiram e foram embora.

- Será que eu estaria desclassificado se...

- Estaria! – respondeu Edward ao longe.

- Então tá. – ele me abraçou de novo e aninhei a cabeça em seu pescoço. – desiste dessa aposta?

- Não. Você desiste. – respondi e ele riu.

- Quanto tempo acha que isso vai durar?

- Nem um mês. Se formos o ultimo casal a vencer.

- Seremos. Conseguimos ficar distantes. Já temos experiência. – ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Começamos a seguir o minha antiga trilha.

- Como assim?

- Ah, todas essas lutas, combates, tudo isso sempre nos afasta, nos irrita.

- Nessas horas sinto sua falta. – falei colocando minha mão livre na dele que já estava junto com a minha.

- Eu sei. Mas... Ah, Esme isso é horrível. Teve uma época que achei que não iriamos conseguir. – o olhei.

Ele nunca falou nada parecido para mim. Nunca imaginaria que ele alguma vez tivesse pensado que não teríamos chances. Mas ali, caminhando, apesar de não poder beija-lo eu senti-lo de verdade, aquele momento era bom.         


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Notas finais do capítulo

Carlisle tem sim o sobrenome Anthony, eu pesquisei!!



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