The Redhead Problem 2 escrita por Dangerous


Capítulo 2
1. Sobrevivência Dos Idiotas


Notas iniciais do capítulo

UOU! Agora eu percebi que temos 35 leitores, eu fico feliz por isso mas também irritada porque esses 35 poderiam TODOS comentarem, vocês marcam a historia como leitores pra não deixarem reviews? Eu detesto isso!
Resolvi aceitar os 19 reviews :) Maaas eu quero mais 20 nesse se não o próximo NÃO sai, se for preciso eu paro de escrever porque sempre tem gente que comenta no primeiro cap e para no segundo e ainda tem esses fantasmas. É, a preguiça é legal é melhor só ler o cap e depois ficar deitada mas LEMBREM o quanto a autora gosta de reviews.
Desculpe o cap ser pequeno eu tenho que voltar pra casa e internet lá só amanha.
Beijos!



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Bati na porta do banheiro com impaciência. Eu era a garota no quarto, tinha que ter certos privilégios por isso. Se James soubesse um pouco sobre cavalheirismo teria me acordado – o que resultaria em um olho roxo, pra ele, claro – e perguntado se eu gostaria de ir ao banheiro, porque ele também precisava, mas como dizem: ''Primeiro as damas''.

É, James definitivamente não conseguia ter essa capacidade.

Chutei a porta do banheiro bufando e me encaminhei para o corredor. Tudo estava silencioso apesar de ser uma manhã de segunda-feira, o que sempre resultava em mamãe correndo para pegar as gêmeas, Charlus tentando – e falhando, que fique claro – ajeitar sua gravata, Margareth preparando um delicioso café da manhã enquanto olha para uma foto de Damon sem camisa que esta em cima da bancada e James gritando porque eu me tranquei no banheiro.

Deve ser por isso que ele resolveu acordar antes de mim e se trancar no banheiro.

Ouvi passos e virei-me para ver o ser que também pretendia usar o banheiro do corredor. Era Petúnia Morgan. Eu pretendia descobrir seu verdadeiro sobrenome pois era um insulto ela usar o sobrenome do meu pai. Éguas não deveriam ter esse direito. Ela bocejou e ergue as sobrancelhas para mim.

— O que faz aqui? – ela perguntou com tédio.

— Não sei, eu não costumo andar pelos corredores da minha casa. Que coisa anormal de se fazer. – Pelo menos meu sarcasmo não se afugentava com aquela cara horrorosa que ela tinha. 

Ela pareceu confusa e eu aproveitei que seu cérebro de ervilha estava trabalhando para enfiar-me dentro do banheiro antes que ela o fizesse. Tranquei rapidamente e ouvi batidas na porta. Ignorei e comecei a me despir cantarolando Born This Way.

O único problema daquele banheiro era que ele não tinha uma banheira e muito menos uma televisão. Depois de tantos meses tomando banho na minha própria sujeira eu já estava acostumada. E para falar a verdade não é tanta sujeira já que eu sou limpinha, tomo banho todos os dias e cheiro a morango. Porque eu roubei o perfume de morango da minha mãe, claro.

Enfiei-me de baixo da ducha e peguei o chuveirinho para fazer meu show diário. A diferença seria que qualquer um poderia ouvir já que o banheiro estava em pleno corredor. Não que eu ligasse. 

— Don't be a drag just be a queen. Don't be a drag just be a queen – cantarolei desligando o chuveiro.

Enrolei-me na toalha do The Walking Dead e comecei a escovar meus dentes. Depois de estar completamente seca vesti meu sutiã também do The Walking Dead, minha calcinha era igual mas vocês não precisam saber disso. Coloquei minha camiseta do TWD, uma calça jeans rasgada e um all star também de TWD. Mais parecia que eu estava indo para alguma convenção de The Walking Dead ao invés da escola, mas eu não ligava pois estava maravilhosa como sempre. 

Quando abri a porta do banheiro soltei um berro. Petúnia estava parada lá quase colada na porta. Ela também gritou, parecendo horrorizada quando viu minhas roupas.

— Ah meu Deus! – ela levou as mãos aos lábios. – Você é uma assassina da moda.

Revirei os olhos e segui em direção ao meu quarto. James estava cantarolando alguma coisa não inidentificável enquanto enfiava seus materiais dentro da mochila. Isso me lembrou que a acavalada estudaria na mesma escola que eu e provavelmente tentaria roubar meus amigos, o que é algo inaceitável já que MEUS amigos só precisam de mim e de mais ninguém. 

Peguei minha mochila e desci as escadas, joguei a mesma no sofá e me encaminhei para a cozinha. Margareth fazia Waffles de chocolate e o cheiro era simplesmente maravilhoso. 

— Bom dia Lily! – ela sorriu enquanto se virava e ficou boquiaberta com a minha camiseta e meu tênis. – Isso é de alguma serie? Diz que sim! Qual o nome? – ela perguntou frenética arregalando os olhos.

— Hm... não. Não é uma serie, é só uma camiseta. – sorri amarelo, rezando para que ela acreditasse em mim.

Não deixaria ela roubar outra série minha. Ela ainda não devolveu meus DVDs de The Vampire Diaries e Supernatural.

Ela abaixou os ombros parecendo estar abatida.

— Não tenho mais nada para assistir – fungou – Só me resta re-assistir várias e várias vezes The Vampire Diaries e Supernatural para me divertir vendo o quanto eles são gatos.

Ignorei Margareth e tomei meu assento à mesa. Como se eu estivesse muito preocupada com o fato de que ela não tinha mais nenhuma série pra assistir e precisava ficar revendo os meus DVDs de TVD e Supernatural. Coloquei alguns waffles no meu prato e depois taquei uma quantidade exagerada de calda de chocolate por cima, começando a comer alegremente. 

Claro que minha alegria não durou muito. Pouco tempo depois as acavaladas apareceram na cozinha e também sentaram na mesa, servindo-se de waffles de chocolate e sentindo-se completamente em casa. E nem mesmo minha mãe havia descido para o café ainda, e eu não aguentaria olhar para aquelas caras de éguas que as duas tinham. E se tentassem puxar algum assunto?

Enfiei mais waffles na minha boca para caso elas resolvessem falar alguma coisa, assim estaria ocupada demais mastigando para responder. Não gostava delas e não iria conversar. 

Mamãe desceu as escadas pouco tempo depois, segurando as gêmeas uma de cada lado de seu corpo. Com a ajuda de Margareth, as colocou em suas cadeirinhas cor-de-rosa e encaminhou-se para a geladeira para pegar aquelas papinhas com cor de vômito que bebês comiam. Depois que certificou-se de que elas estavam comendo ela se sentou ao meu lado. Charlus e James entraram na cozinha juntos conversando e sentaram a nossa frente. Charlus estava com a gravata torta e mamãe parou de comer apenas para ajeita-la para ele.

Percebi que meu pai era o único que ainda não havia descido. 

Peguei um Muffin de chocolate que estava na mesa em uma cestinha cheia e comecei a comer. Era como se eu estivesse comendo algo dos deuses. Fechei os olhos e fiquei mastigando lentamente, saboreando cada pedacinho. Pelo menos a imprestável da Margareth servia para alguma coisa que não fosse roubar minhas séries preferidas, ela sabia cozinhar. E muito bem. O que eu era muito agradecida já que mamãe cozinhava muito mal. 

Quando voltei a realidade mamãe discutia com Morgana.

— A casa é minha eu faço o que eu quiser – mamãe disse irritada, e depois acrescentou em um sussurro que só eu ouvi: – Baranga.

— Mas eu acho que você deveria explicar pra sua filha que é falta de educação entrar no banheiro antes da minha filha. Já que ela é uma visita. 

Espera um minuto, o quê? 

— O que você disse? – perguntei já ficando de pé. James tentou me fazer sentar novamente, mas não conseguiu.

— Que você obviamente não teve a educação que merecia pois seu pai não lhe criou.

— Eu vou matar ela. Mãe, eu vou meter a mão na cara dessa égua – eu já estava ficando vermelha de irritação. Ninguém, além de mim, é claro, podia falar mal da minha mãe e acusa-la de não ter me dado educação, o que era verdade, mas não vinha ao caso. 

— Viu? É disso que estou falando. Se tivesse sido criada pelo seu pai, que é um homem muito educado e fino, diferente de certas pessoas, você não estaria falando comigo desse jeito. 

Mamãe arregalou os olhos. Eu arregalei os olhos. Charlus arregalou os olhos. James arregalou os olhos. Margareth percebeu que todos – menos Petúnia, que estava muito ocupada mexendo em seu celular cor-de-rosa para notar alguma coisa – estavam arregalando os olhos e os arregalou também.

Morgana acabara de cuspir na cara da morte. As Evans eram extremamente violentas – como vocês já sabem.

A guerra estava começando!


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Notas finais do capítulo

O all star: http://desmorto.com/wp-content/uploads/2011/11/allstarconversethewalkingdead.jpg (EU QUERO UM!!! o/)

LEMBREM-SE 20 REVIEWS!