Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 11
O pior dia da minha vida — Capítulo especial


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Não me matem com tiros a laser. Eu estava muito ocupada estudando para as provas.
E além disso eu estava lendo A Marca De Atena, da série Os Heróis Do Olimpo.
Lembram? Primeiro eu li O Herói Perdido, depois O Filho De Netuno e agora foi A Marca De Atena. Agora só falta A Casa De Hades.=^.^=



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Eu estava deitado em minha cama. Eu não conseguia dormir ainda Muitos pensamentos me rondavam a cabeça. Entre eles: Mônica.

Será que eu peguei pesado chamando - a de "Garota imprestável"? Eu realmente não acho isso. Imprestável? Nunca. Mesmo eu ainda não a conhecendo muito bem, ela nunca que iria ser tal coisa.

Admito que hoje pensei em como ela é gostosa, mas deixei esses pensamentos de lado. O Cascão realmente estava certo, ela é linda.

Eu deveria pedir desculpas, realmente. Mas não sei se teria coragem.

Resolvo deixar meus pensamentos de lado e me viro de lado na cama, de frete para a parede, e tento dormir. Mas vejo um clarão vindo dos céus, mais precisamente um relâmpago e depois um trovão.

Comecei a tremer e a suar frio. Minhas lembranças do passado mais terríveis vinham a minha mente. Lembrei-me do dia da morte de minha mãe.

Flashback

Ainda era de manhã, eu havia acabado de acordar com o som da chuva em meu telhado. A chuva realmente estava muito forte. E raios, relâmpagos e trovões abalavam os céus.

Levantei-me e ainda sem fazer minhas higienes matinais, sai do meu quarto. Eu sabia que não tinha problema, pois eu estava em minha própria casa. Qual era o mal de um garoto de sete anos andar de pijamas pela casa, sem ao menos escovar os dentes, em um dia de sábado?

Isso não importava desde que minha mãe não brigasse comigo.

Me deparo com a mesma com um celular no ouvido, co Mariazinha nos braços chorando, em quanto preparava panquecas para a nossa família. Ela estava magra como sempre, tinha bobes na cabeça, estava estranha, mas mesmo assim ainda parecia maravilhosa como sempre.

— Ah! Quer saber Cebola? A gente conversa em casa. — Minha mãe dizia em um tom de voz alto e depois desligou o celular.

— Oi, mamãe. Estava brigando com o papai de novo? — Eu perguntei inocentemente.

— Não ligue para isso, meu amor. É só uma fase, logo irá passar. — Falou desligando o fogo das panquecas, colocando-as num prato, enquanto embalava Mariazinha em seus braços.

Nós dois comemos em silêncio, exceto pelo choro de de minha irmã de apenas um ano de idade. Quebrei o gelo perguntando:

— Mamãe… Como você consegue fazer tudo ao mesmo tempo? — Ela deu uma risada deliciosa. Se o nascer do sol, a formação de um arco - íris, ou uma flor desabrochando fizessem barulho, este seria o som de sua risada. — Que foi?

— Nada meu amor. É que na verdade eu não consigo fazer tudo ao mesmo tempo. Olha só… — Ela apontou na direção da lixeira. Lá tinha duas ou três panquecas queimadas. O que me fez rir. — Essa já é a quarta rodada de panquecas que eu faço, e quase queimei essa.

— Só você mesmo, mamãe. — Eu disse ainda rindo.

Terminamos de tomar café da manhã entre risos, conversas e choros de minha irmã.

O dia se passou, eu e minha mãe brincávamos, assistíamos televisão e tentávamos conter o choro de Maria.

[…]

Já era noite e subi para meu quarto para tomar um belo de um banho quente e relaxante. Quando sai e me troquei, desci novamente afim de jogar videogame, mas ouço vozes, gritos e mais choro.

— Onde você estava? Passou o dia inteiro fora. — Ela gritava. Não que isso fosse fora do comum, mas na verdade, nos últimos tempos tenho escutado isso todos os dias.

— Você quer mesmo saber? Pois então eu vou falar, eu estava com a minha amante e aí? — Meu pai também gritava.

— Você ainda acha que eu não sabia? A única coisa que eu não sei é que é aquela filha da puta. Eu vou embora daqui! — Gritou mais alto que nunca.

Saiu correndo subindo as escadas, mas não me viu, pelo fato d'eu estar escondido. Subi atrás dela e fui para seu quarto. Onde me deparei com ela arrumando várias malas. Ela embolava tudo e as jogava com força na mala.

— Mamãe? Está tudo… — Mal pude terminar de terminar minha frase, pois ela me interrompeu.

— Vai arrumar as suas malas! — Ela gritou comigo. Mas seu grito foi abafado por um trovão lá fora.

— O que foi? Mamãe, o que está acontecendo?

— Desculpa filho é que eu… — Não conseguiu terminar de falar, pois começou a chorar. Ela abafava o som feito pela sua boca com suas mãos, aquele deveria ser a primeira vez que eu a ví chorar.

— Calma, mamãe. — A abracei. — Eu ouvi o que aconteceu, mas…

— Eu quero saber quem foi aquela vagabunda que iludiu seu pai. -- Ela disse cerrando os punhos e franzindo o cenho. — Ah, se vou. — Disse por fim. — Cebolinha, me prometa que você nunca irá trair ninguém. Principalmente quem você ama.

— Está bem, mamãe.

Depois daquilo resolvi deixa - lá um pouco sozinha, e arrumar minhas malas como ela havia mandado. Como eu ainda não sabia dobrar minhas roupas direito, eu mais embolava as roupas e as jogava na mala — Assim como minha mãe.

Aproximadamente 15min depois, minha mãe chegou ao meu quarto — Ainda nervosa — e fechou minhas malas.

— Eu ainda não terminei… — Fui interrompido.

— Depois nós voltamos. Primeiro vamos para o Hotel Esterne. Aqui eu não fico mais.

E saiu me arrastando para fora de casa. Mariazinha já estava dentro do carro da minha mãe. E ela deu a partida rapidamente. Porém não correu muito por causa da chuva forte. Não demorou para chegarmos ao tal hotel. Ele era bem luxuoso, admito, mas eu preferia a minha casa. Mas não havia nada o que eu poderia fazer.

Minha mãe desfez suas malas rapidamente. Já eu "tentava" fazer o meu melhor. Quando ela definitivamente terminou, pegou seu celular e a vi fazer uma ligação.

— Oi. Milena… — Sua melhor amiga. — Sim… Outra briga. Mas eu já sai de casa e não pretendo voltar… Está bem. Depois a gente se fala, beijos. — Desligou.

Ela se virou para mim e disse para eu me apressar pois ela não queria colocar os pés em casa nunca mais depois daquele dia. E eu fiz exatamente o que ela mandou. Voltamos para casa para pegarmos o resto de nossas roupas. Mariazinha estava sentada em seu bebê conforto, eu ao seu lado, e minha mãe logicamente ao volante.

Eu e minha mãe descemos do carro.

— Não vai pegar a Mariazinha? — Perguntei.

— Não pretendo demorar. — Disse.

Ela abriu a porta com uma chave, deu três passos, e derrubou a chave que estava em sua mão, e que vez um estrondo no chão de madeira.

Sai de trás dela e vi. Meu pai e Milena seminus, ofegantes e com suas bocas vermelhas.

— O que é que está acontecendo aqui?! — Minha mãe gritou com lágrimas nos olhos. — Era você, sua vadia! Minha melhor amiga. Como foi capaz? Só foi eu sair de casa, que no mesmo dia você vem transar com ele!

— E-Eu posso explicar.

— Não é o que você está pensando. — Meu pai falou cinicamente. Eu até poderia ser uma criança, mas sabia muito bem o que aconteceu ali, e o que estava para acontecer.

— Ah, claro! Vocês só estão tirando a roupa porque vão para uma praia de nudismo e já vão pelados mesmo. Claro! Eu que sou uma boba mesmo que não sei interpretar as coisas.

— N-Não… — Milena tentou se pronunciar, mas imediatamente se calou.

Vi minha mãe se aproximar de Milena e a dando um tapa forte em seu rosto, cravando as unhas no mesmo lugar, arranhando sua face. E ela caiu no chão. Já em meu pai, primeiramente deu um soco em seu nariz, que imediatamente começou a sangrar, e por fim deu um fortíssimo chute em suas partes íntimas, o que o fez cair no chão se retorcendo, enquanto franzia o cenho, mordia os lábios e revirava os olhos de tanta dor.

"Ai!" — Pensei.

— Vamos embora, Cebolinha! — Gritou-me. Sei que ela não estava brava comigo, mas eu não estava gostando muito de receber gritos o dia todo por causa do imprestável do meu pai.

Imediatamente obedeci. Entrando no carro, sentando-me no banco de trás e colocando o cinto de segurança. Minha mãe não fez o mesmo.

Neste exato momento começou a chover ainda mais forte. Raios e trovões pareciam que competiam para ver quem vinha mais forte. Minha mãe afundou seu pé no acelerador. O carro ia na velocidade máxima, e eu estava apavorado. Minha mãe contraia os músculos contra o volante, cerrava os dente e praguejava contra meu pai.

De repente vi um forte clarão em meu rosto, como um raio. Mas na verdade era um farol de um carro muito próximo. Ouço um forte estrondo, como um trovão, contudo o carro havia batido.

De acordo com os diagnósticos médicos minha mãe morreu na hora de traumatismo craniano. Já eu e Mariazinha, só nos safamos pois estávamos no banco de trás. Ela na cadeirinha (bebê conforto), e eu estava com meu cinto de segurança. Já no outro carro havia somente um homem, que sofreu somente alguns arranhões.

E desde então eu tenho astrofobia (medo de raios e trovões). Não só por causa da tempestade que caia aquele dia, mas também por causa dos faróis, e da forte batida no outro carro, que me lembravam muito estes fenômenos.

Fleshback off.

— Cebola… — Ouço uma voz me chamando e viro-me para trás e olho em direção a porta. — Eu sei que nós brigamos, mas… Eu não posso te deixar nesse estado. — Só quando ela disse isto, percebi que eu estava em prantos com minhas mãos tapando meus ouvidos.

— Vem cá. — A chamo enquanto me sentava na cama

Ela se sentou atrás de mim e eu me deitei com minha cabeça em seu colo.

Começou a fazer a única coisa que me acalmava. Cantar. Ela cantava a música Pais e filhos (N/A: é a que aparece no primeiro capítulo, mas quem não leu a letra e nem ouviu a música não tem problema)

Dormi.


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Notas finais do capítulo

Gente perdi a minha inspiração mandem sugestões do que eu posso fazer nos próximos capítulos (MP). Apesar de eu já ter umas idéias, mas mesmo assim, o capítulo seria muito curto.