Sem Nem Dizer Adeus escrita por Alice


Capítulo 4
Algo Pior Que Raiva?


Notas iniciais do capítulo

Booooaaa taaaarde gente boa!!!
No fim desse capitulo eu vou estar provavelmente morta, por que, bem, vocês vão ver...
Mas não me matem e, por sinal, muiiiitoooo obrigada a Cataclismo e a CaleidoscópioGold que me fizeram continuar!! E também as minhas amigas que não me ajudaram em nada!
QUERO E EXIJO REVIEWS :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391479/chapter/4

Chegamos ao galpão e eu fiquei na entrada para ficar atirando. Derrubei 5 vilões com uma de minhas bestas e iria continuar, mas o menino bruxo fez um feitiço e a minha besta derreter. Porém no meio do feitiço Zatanna e o Sr. Destino o atacaram e o derrubaram. Eles eram muito poderosos. Vi apenas o "garoto Caos" e o seu gatinho maléfico, Kiko sumirem num portal.

A essa altura, infelizmente a minha primeira besta já estava inutil, então tirei a outra do sinto e acertei mais três pessoas. Fui impedida de novo, dessa vez pela minha irmã Jade (Lince) e o meu "papai", Mestre dos Esportes. Guardei a besta no cinto e empunhei as facas de caça, Jade pegou seus sais e "papai" sua linda corrente com uma pedra espinhenta na ponta.

Não dissemos nenhuma palavra, nenhuma ameaça, isso era sério demais, e então eles atacaram.

Notei que eles estavam hesitantes, como se não quisessem me atacar. Eu pensei que era encenação e dei um salto. Eu cai graciosamente atrás deles, dando uma rasteira na Jade. Papai me atacou e eu desviei, nas Jade também me atacou mas eu rolei para o lado. Se fosse um de cada vez eu iria conseguir vencê-los, mas sozinha eu estaria morta. Então eu vi um vulto conhecido que voltara ao amarelo, era o Bart, me ajudando como o Wally fazia.

Sacudi a cabeça, tentando não me distrair pensando nele, e voltei para a luta.

Sinalizei para o Bart atacar a Jade, eu iria acabar com o meu querido papai! Fui para frente empunhando as longas facas de caça enquanto o Mestre dos Esportes vinha rodando a pesada bola de espinhos na frente. Primeiramente ele tentou enrolar a corrente na faca da mão esquerda, mas eu cortei o golpe no ar e tentei atacar o pulso direito dele. O desgraçado desviou para o lado, mas eu girei os calcanhares e acertei um chute no rosto dele, jogando a mascara dele longe. Ele ficou surpreso e eu tive 5 segundos para analisar o seu rosto. Mostrava, pela primeira vez, tristeza.

Ele estava muito velho para isso, cansado. E então eu percebi algo mais estranho: Ele me levou para a área das celas. Analisei o lugar e fiquei perplexa. Minha mãe estava em uma cela, mas ela estava com uma faca apontada para a garganta, uma faca empunhada pelo Deathstroke.

Foi como um tapa na cara. Papai ainda a amava, me levara até ali para salvá-la. Ele e Jade estavam sendo obrigados a isso, a me atacar, para salvar mamãe.

Eu reagi cheia de raiva.Embainhei as facas de caça, retirei a minha besta do cinto e coloquei uma flecha. Atirei no papai, que não era mais um desgraçado, e logo ele estava envolto e paralisado por uma espuma laranja endurecida. Seu rosto mostrava alívio. Não poderia ser obrigado a me atacar. Fiz a mesma coisa com a Jade e já ia fazer com o Slade (Nome verdadeiro do Deathsotroke), mas ele havia deixado a minha mãe para me atacar: Vinha em minha direção arrastando a espada no chão, de modo ameaçador e calmo. Enquanto isso Bart pegou minha mãe e a levou para fora da li, voltando rapidamente.

Desembainhei a minha espada e fiquei cara-a-cara com o Slade. Sorri de lado e ataquei. Ele fez o mesmo.

As espadas se cruzaram, mas eu era forte e estava com raiva, muita raiva. Ele foi cambaleou para trás. Não dei tempo e dei um ataque lateral que ele defendeu, mas se desequilibrou novamente. Então dei uma estocada e o desarmei, ele estava assustado.

Eu havia sido muito rápida, agindo com raiva, pela minha família. Aposto que o famoso Deathstroke nunca havia sido derrotado tão facilmente. Ele estava perplexo. Ri pelo nariz e bati o punho da espada, agilmente, na cabeça de Slade. Ele caiu, desmaiado. Guardei a espada.

Olhei em volta e vi algumas lutas: Superboy defendendo a Miss Marte, que estava em uma batalha psíquica com Psimon, de qual quer que tentasse abatela enquanto estava "desligada". Bart correndo ao redor do Conde Vertigo, que já havia tentado matar o Wally anteriormente. Vertigo se distraiu e Bart de um soco na cara dele. Esse também caiu desmaiado.

Nesse meio tempo M'gann saiu de sua batalha mental e conectou, novamente, nossas mentes.

- Tigresa, - falou Batman - você e Superman, vamos por o plano em prática. Vamos em direção ao Savage.

Sem me dar tempo de concordar, Batman atacou o Savage, que estava no meio do galpão. Senti meus pés saindo do chão, Superman me levava para cima. Ele subiu uns 7 metros do chão.

Pude ver Batman sendo lançado para trás a caindo, assim o kriptoniano me soltou. Eu desembainhei as facas de caça em pleno ar e cai. Mas eu cai em cima do Savage, derrubando-o no chão.

Levantei-me agilmente e brandi as facas. Logo Savage estava em pé, brandindo uma espada, o que era estranho, nunca havia visto ele usar armas. Minhas dúvidas se ele sabia, ou não usar aquela arma caíram por terra: Ele me atacou com uma força e agilidade incríveis, só deu tempo de eu desviar para o lado. Outro ataque veio, como o anterior, mas eu reagi com igual velocidade, defendendo o golpe lateral com uma das facas. Nos distanciamos e, logo depois, corremos em direção um ao outro.

Minhas facas e a espada dele se chocaram: Ele com a espada reta, em um ataque por cima; Eu com as facas cruzadas em "x" defendendo o golpe. Mas ele era mais forte. Eu cai de costas no chão e soltei as facas de caça. Senti minha cabeça latejar. Olhei para cima e vi que Savage ia dar o golpe final, mas Superman o segurou por trás.

Então Asa Noturna entrou no meu lugar o começou a chutar o rosto de Savage. Não surtia efeito então Connor o ajudou. Savage já estava de joelhos quando Superman o soltou. O super-herói tinha uma expressão preocupada. Segui o olhar dele e vi o Bart.

Meu sangue gelou. Me levantei.

Todos estavam em pé, olhando. Olhando um Kid Flash feito de refém, mas, dessa vez, ele não poderia correr. Manta Negra estava mantendo-o preso dentro uma enorme bolha de água. Sua cabeça estava para fora, mas a água estava cobrindo-a também, já chegando a boca.

- Tigresa, minha antiga subordinada. - Disse Manta Negra - Odeio você mais que o meu filho. Você me causou muita vergonha, foi você que mais me fez de bobo. - A água já havia cobrido o nariz de Bart, vi que ele desmaiara - E eu vou me vingar, vou matar o segundo Kid Flash. Você vai sofrer, mais um ruivo vai ir embo- Sua voz foi cortada por uma flecha que estava fincada no peito.

Uma flecha de haste laranja com penas marrons nas pontas. Logo a reconheci. Era uma flecha minha.

*MOMENTO PARA FICAR PERPLEXO 1*

Todos olharam para mim, mas eu não havia atirado a flecha.

Verifiquei o meu cinto procurando minha besta. Ela havia sumido. Preocupada virei a cabeça para ver quem havia atirado a flecha.

Quase cai para trás. Flash estava com a minha besta em mãos.

*MOMENTO PARA FICAR PERPLEXO 2*

Eu corri até ele e o abracei. Eu e ele já eramos muito amigos e ficamos mais próximos ainda com a ida do velocista jr., eu sabia como ele se sentia.

- Como você fez isso? - perguntei, tentando olhá-lo nos olhos.

- Eu fiquei assustado, - sussurrou em resposta - não poderia perder mais alguém novamente. Sabia que o Manta não iria poupá-lo. - Ele me olhou nos olhos com um pequeno sorriso nos lábios - Corri na minha máxima velocidade, paguei sua besta, uma flecha e atirei. Arqueiro Verde havia me ensinado.

Então me lembrei do Bart e corri até ele, o abraçando. Ele tinha acordado, mas respirava com dificuldade. Desfiz o abraço e o olhei. Ele já estava melhor.

- Você está bem? - Bart me perguntou, preocupado.

Só então notei que eu estava chorando. Antes de medo e pânico, agora de felicidade. Não poderia perder o Bart também.

Fiz um "ok" com as mãos. Mas então eu senti uma calafrio: Algo ruim iria acontecer.

- Tigresa, ou melhor, Ártemis!, - disse Savage, surpreendendo a todos, inclusive a mim - tem sim, algo errado. Você não fez o seu trabalho de contar à Liga sobre você e seu amado, você não os fez sofrer. - Ele sorriu - Então eu vou fazê-lo.

Ele estava em pé, novamente. perto de uma telão, com um sorriso satisfeito no rosto. Savage tinha a atenção de todos. Ele apertou um botão e um vídeo começou a rodar.

Empalideci. O vídeo mostrava a cena do Wally me pedindo em casamento. Eles haviam filmado tudo, me perseguido. Todos olharam o vídeo e quando Wally sussurrou o "Quer ser minha para sempre?" e eu o beijei (no vídeo), eu me senti sozinha.

O que eu não daria para beijá-lo novamente, ou simplesmente abraçá-lo ou me perder nos olhos dele ou ver seu sorriso ou ouvi-lo dizer um "Oi!". Eram "ous" e mais "ous", mas apenas "ous". Nunca mais iria vê-lo, apenas na morte. Eu chorava silenciosamente. Eu queria estar morta.

Agora todos da Justiça e minha família me olhavam, abismados. Eu realmente não contara a ninguém, já era dor de mais.

- Quando eu vi isso eu pensei: Causar dor à eles seria interessante! - continuou Savage - E você só me ajudou! Quando entrou naquele barco, com o traíra do Kaldur, eu sabia quem era você. Você, a filhinha favorita do Mestre dos Esportes, que iria ser o futuro da atual Liga das Sombras. Infelizmente você mudou de lado, para o lado da Liga da Justiça. Então, quando notei que era você, planejei tudo para o lindo final da sua história de amor, tudo por causa da sua ingratidão. Lutor concordou com o meu plano, sabendo que o seu Kid Flash morreria.

Eu ouvi tudo aquilo e fiquei com os olhos arregalados, junto com os outros.

- V-você - tentei dizer - pla-plane-nejou t-tu-tudo i-isso?

- Minha querida, - ele respondeu- sim, eu planejei! Eu sou, indiretamente, o assassino do seu amor! Sou o assassino do Kid Flash original! Eu, indiretamente, matei Wallace West! O seu Wally!

*MOMENTO PARA FICAR PERPLEXO 3*

Quase cai para trás. Mas minha mente trabalhava: Eles haviam me espionado, me espionado desde de que eu desisti de ser uma assassina. Haviam visto tudo e então me castigado por tê-los deixado.

E eles fizeram isso através do Wally.

Minha perplexidade se fora. Eu ficara de novo com a fúria e a sede de sangue, como meu pai havia me ensinado.

Pela primeira vez agradecera por isso.

Eu havia deixado isso para trás e virei uma heroína, trancando essa fúria, essa raiva, permanentemente. Infelizmente, para o Savage, eu sentia algo pior que fúria ou raiva. Pela primeira vez eu sentia ódio. O mais profundo ódio.

Ódio por ele ter me tirado o Amor. Não o amor familiar, que a gente tem desde de criança, um amor que eu criei com uma pessoa. E esse era o mais puro Amor, que se estendia mesmo na morte. Porém Savage tinha feito algo pior que acabar com esse amor. Se o amor fosse destruído eu não sofreria, e ele sabia disso. Então distanciara o meu Amor.

Antes eu achava que era o destino, agora eu sabia que havia sido proposital. E ele iria pagar por isso. Agora chorando, não mais de tristeza e sim de raiva, eu peguei o corset cheio de facas por dentro e o virei, retirando o couro, e deixando as facas a mostra e prontas para serem lançadas. Peguei a besta das mãos do Flash e a prendi no cinto, embainhei as facas de caça novamente e empunhei a espada.

Todos ainda estavam em um estado catatônico, assimilando tudo aquilo. Mas eu não.

Fechei os olhos.

Minha mente se esvaziou.

Toda a minha calma e auto-controle restantes havia me deixado.

Abri os olhos: O ódio mais puro havia me invadido. Queria ver quem iria me parar. Eu queria vingança.

Então avancei. Eu ia matar Vandal Savage!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

People, posto o próximo depois!!
O que vocês acharam? Mato ou não o Savage??
Beijos e... não me matem ;)
COMETÁRIOS, OK?!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sem Nem Dizer Adeus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.