Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 7
Uma festa bem animada.


Notas iniciais do capítulo

UUUUh, finalmente eu postei o/ Sou tão boa *----------*
Esse capítulo tem 3 donas! Sim, 3! Vai para SaGaúcha, Becky lady of moon, e DayDreamer que fizeram lindas recomendações que animaram meu dia *--* Suas lindas, estou infinitamente feliz! Amo vocês! Esse capítulo é todinho de vocês, cada palavra e pontuação, aproveitem!
PS: Pode ter erros porque eu escrevi bem rápido .-.



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Me olhei no espelho pela décima vez.  Eu estava realmente estranha...não era eu. Era uma outra Luce. E eu não sei se eu gostava muito dessa outra Luce. Eu estava com um vestido preto,  um pouco abaixo do joelho,  e tomara que caia. Não, não era eu.

— Luce! A Diana e a Helena já chegaram! – Minha tia gritou da sala. Elas iam me levar para a festa. A verdade é que, eu não queria ir para a festa. Mas a Diana insistiu tanto que eu concordei. E também, é aniversário do Alex, e...ele não é meu amigo, mas...ah sei lá. Ele é razoavelmente legal.
— Já estou indo Emma! – Eu gritei de volta. Dei mas uma olhada no espelho e fiz uma careta. Ah, isso vai ser uma droga.

Eu desci com cuidado, porque a Diana me obrigou a usar salto. E uma coisa que não dá para dizer para a Diana, é não. Mas eu até achei legal essa ideia de nós três irmos a festa juntas, até porque, o pai da Diana e da Helena, está namorando a minha tia, e minha tia disse que já faz um bom tempo...então, vamos ser praticamente irmãs. É, isso pode ser legal.

Quando eu cheguei na sala, Diana sorriu e me abraçou. Depois entrelaçou o seu braço no meu e sorriu para Emma.
— Emma, ela não ficou linda? -  Perguntou Diana. É, ela escolheu meu vestido também.
— Ficou. – Disse minha tia abrindo um sorriso para mim. – Assim o Alex vai vir aqui mais vezes. Eu corei. E Diana e Helena riram,  aquelas traidoras.
— Okay, vamos embora logo. – Eu disse para Diana. E depois olhei para minha tia que estava mega produzida.  – Acho que não somos as únicas que vamos sair. – Minha tia revirou os olhos com um sorriso nos lábios.
— Tchau Luce...e comporte-se. –  Ela piscou.
— Tchau Emma! – Disse Diana e Helena ao mesmo tempo.
— Tchau Emma, até mais tarde! – Eu disse antes de fechar a porta.
Nós caminhamos até o carro de Diana, e eu percebi que Helena estava muito calada. Na verdade, ela estava com uma cara muito desanimada.
— O que foi Helena? – Eu perguntei quando nós entramos no carro.
—  E que eu não queria ir a essa festa. Mas como meu pai ia sair com a sua tia, e a Diana vinha para essa festa de qualquer jeito, eu tive que vir, não posso ficar sozinha em casa. – Ela abaixou o olhar e suspirou.
— Helena, vai ser legal, nós vamos ficar juntas, nós três. Você não precisa falar com ninguém. – Disse Diana tentando anima-la. Mas Helena apenas bufou e colocou o fone.
— Argh...ela acha que ficar sozinha vai...ah...esquece. – Diana disse dirigindo com mais pressa agora. Ela estava preocupada com Helena, e eu pude perceber que ela e Helena eram aquele tipo de irmãs inseparáveis, como eu e meu irmão éramos.
— Eu só acho que ela precisa de um tempo para...
— Eu posso ouvir vocês duas. – A voz de Helena nos fez calar a boca.

Depois de longos minutos de silêncio, chegamos na festa.

Um guarda estava parado na porta, ele parecia estar dormindo, então nós entramos direto.

Logo que eu entrei comecei a me sentir tonta, aquela música alta, as pessoas gritando, o cheiro de cigarro, as luzes...aquilo me deixava enjoada.
— Vamos! – Diana deu um gritinho animado e me puxou junto com Helena para a pista de dança, mas Helena se soltou da mão dela e foi se sentar em um dos sofás.
— AH! Sabia que ela ia ficar assim, ela nem tenta se divertir! – Diana me olhou como se esperasse que eu concordasse com ela. – Vamos dançar? – Ela sorriu.
— Vamos. – Eu sorri de volta.

[...]
 

Depois de quase uma meia hora dançando, o aniversariante ainda não tinha aparecido. Eu já estava cansada de ficar apenas dançando, enquando Diana conversava com pessoas que eu nunca vi, e outras que eu não falo.

Eu fui andando em direção ao sofá que Helena estava sentada. E sorri ao vê-la. Ela estava fazendo acariciando a barriga como qualquer grávida faz. Não importa a idade, quando você é mãe, você fica meio boba com o seu filho, e se não fica, não é mãe.
Resolvi não incomoda-la. Quando me virei, esbarrei em alguém. É, só podia ser ele.
— Porque será que eu sempre esbarro em você? –  Eu perguntei. Ele sorriu.
— Estou começando a achar que você faz de propósito.
— Feliz aniversário, Alex Harvey. – Eu entreguei o presente para ele, e ele sorriu e guardou em uma caixa cheia de presentes.
— Obrigado, Luce. – Uma loira de olhos castanhos apareceu do lado dele, ele passou a mão pela cintura dela e sorriu. – Luce, essa é a Lindsey.  – A loira me deu um sorriso falso.
— Prazer em te conhecer, Lindsey. – Eu sorri.
— Idem. – Ela falou sem muita animação.
— Alex, posso levar sua amiga para dançar? Assim eu posso conhecer ela. – Ele assentiu e deu um beijo na loira.
— Não a leve para o mal caminho, ela não é dessas. – Ele sorriu para mim.
— Não prometo nada. – E ela me levou até o bar.
Ela se sentou em um banco de frente para mim, e pegou um cigarro.
— Então...Luce, não é? – Eu assenti. – De onde você vem?
— Da Califórnia.
— Sério? Caramba! Eu amo a Califórnia! Porque você saiu daquele paraíso? – Ela perguntou pedindo duas bebidas para o garçom. O que? Ela acha mesmo que eu vou beber? Haha.
— Bem, a minha mãe morreu e meu irmão também, então eu vim morar com a minha tia. – O garçom botou as  bebidas na mesa e Lindsey piscou para ele. (N\\a: Vaaaaaca u-u)
— E o seu pai? – Eu fechei os olhos e as lembranças ameaçaram voltar. Não. Não. Ai, meu deus, eu não consigo controlar quando isso acontece. Mas não pode acontecer aqui, não perto dela.
Eu bebi um gole da bebida para fazer aquilo parar, melhorou,mas não parou.
— Lindsey...vamos...ir para a pista de dança? – Eu perguntei bebendo mais. O que eu estou fazendo?
— É assim que se fala. – Ela me puxou para o meio daquela multidão.

[...]
 

Eu já não sabia o que eu estava fazendo, eu bebi quantos copos? Dez? Onze? Ah, sei lá. Só sei que eu e Lindsey dançamos muito. Minhas pernas e braços já estavam doendo, mas eu não queria para de dançar. Tinha alguns garotos dançando com a gente. Acho que eu beijei um deles, não, dois...ah, dane-se. Eu preciso de mais bebida.

Fui até o bar e pedi mais um copo para o garçom, ele sorriu para mim. Acho que eu beijei ele também. Eu peguei o copo e estava voltando para a pista de dança, quando esbarrei em alguém e cai no chão. É, eu estava muuuuito bêbada.
— Cara, é a décima vez que você esbarra em mim! E olha que eu te conheço a três dias! – Ele me ajudou a levantar e eu estava tão tonta que tive que me apoiar no braço dele. – Luce...- Ele abriu um sorriso. – Você bebeu?
— Não...quer dizer...um pouco...- Eu disse bebendo mais um pouco daquela bebida que estava no meu copo, engraçado eu não saber o nome.
— Um pouco...tá...da próxima vez, eu não vou deixar a Lindsey te levar para dançar.
— Você não tem que deixar nada. Você não manda em mim! – Eu gritei para ele. E quase cai novamente.
— Você está horrível. – Ele zombou.
— Você é um idiota! – Eu me apoiei nele outra vez. Começou uma música extremamente lerda, e era até legal. – Dança comigo?
— O que?
— Eu falei para você dançar comigo. – Ele riu.
— Amanhã você vai se arrepender disso. – Ele continuava sorrindo.
— Amanhã eu não vou me lembrar de nada, então, cala a boca, e vamos logo dançar! Antes que eu chame o garçom para dançar comigo! – E eu não estava brincando. (N\\a: o garçom não era de se jogar fora HEUEHUEHEUEHU)
— Okay...mas, depois eu vou te levar para casa, tá?
— Aaaaah! – Eu fiz biquinho.
— Então eu não danço com você.
— Você é mal. Tudo bem, depois você me leva para casa.
— Você fica muito atirada quando esta bêbada. Normalmente você não demonstra que me ama.
— Eu não te amo! Vamos logo dançar, merda! – Eu gritei puxando ele para a pista de dança enquanto ele ria de mim.

Ele passou a mão pela minha cintura e eu abracei o pescoço dele, odeio essas músicas lerdas, mas não sei o que me deu hoje, para eu ficar com vontade de dançar. Deve ser o efeito da bebida ( N\\a: Ou o efeito Alex >< Aposto no segundo hehe) 

Eu encostei a cabeça no ombro dele quando ele me puxou para perto, eu estava me sentindo tonta, e cansada. Mas ao mesmo tempo estava com vontade de ficar dançando com ele a noite toda, efeito da bebida, obvio. (N\\a: Aham, tá bom.)
— Luce, hora de ir embora. - Ele sussurrou no meu ouvido.
— Já? Poxa...mais uma música? - Eu fiz a minha melhor cara de gatinho do Shrek.
— Não, Luce. Nem vem, amanhã eu já vou apanhar quando você se lembrar que dançou comigo, vamos agora. - Ele me puxou pelo braço. - Já mandei uma mensagem para a Diana.
— Argh, você é muito chato Alex. Parece minha mãe...vamos para casa Luce! - Eu imitei a voz da minha mãe. - Eu não quero ir!

Ele suspirou e me pegou no colo e me levou para fora a força.
— ME LARGA AGORA! - Eu comecei a me debater, mas ele é infinitamente mais forte que eu. - SEU DESGRAÇADO, FILHO DE UMA VACA! ME COLOCA NO CHÃO! 

Eu gritei, me debati, mas nada adiantou. Então nós chegamos no carro, e ele abriu a porta do carro e me jogou lá dentro. Eu ajeitei o cabelo, enquanto ele entrava no carro.
— Você me paga.
— Você não vai se lembrar disso.
— Eu vou escrever no meu celular para não esquecer.
— Sua bolsa está comigo.
— Desgraçado.

[...]
 

Depois de dormir, e vomitar no carro, finalmente chegamos. Ele me ajudou a entrar, já que eu não conseguia me manter em pé. Ele perguntou aonde minha tia guardava os remédios, e eu falei aonde era. Ele voltou com um comprimido e um copo de água.
— Toma, vai fazer a dor de cabeça que você vai sentir amanhã, ser um pouco pior. - Eu engoli o comprimido e fiz uma careta. Era ruim, muito ruim.
— Argh...- Eu deitei no sofá. Meus olhos estavam quase fechando. - Eu vou desmaiar a qualquer momento...Alex...eu estou com sono...e eu não consigo me levantar...
— Okay, eu te levo. - Ele me pegou no colo pela segunda vez (N\\a: Own, que clichê ><) e me levou até o meu quarto. Ele me botou na cama, e eu estava começando a ver tudo preto. As coisas estavam sumindo... - Boa noite, Luce. - Eu senti a boca dele contra a minha testa. 
— Boa noite, Alex. - Eu ouvi os passos dele se distanciando, e então, eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

Eeeeh, comentem! Seus lindos >