Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 14
Rumo errado.


Notas iniciais do capítulo

Amo vocês ♥ Já disse isso? Vocês, meus lindos leitores, são únicos. Ah, tenho uma notícia ótima! Bom, pelo menos é ótima para mim.
Escrevi outra fanfic! *------*
O nome é Feelings. E a Naya - sim, a chata e intrometida pediu para eu repitir o que ela disse.
Caham...- Gente, eu acho Fix You uma das fanfic mais perfeitas do mundo, mas, a Dih já me contou tudo o que vai acontecer em Feelings. E acho, somente acho, que vai ser até melhor que Fix You, não me julguem. Ou julguem, tanto faz.
É...sei lá. Autores não julgam a própria história.
Não estou com tempo para escrever notas grandes, então...
Nos vemos nos comentários e.e



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Droga, a Lin. Como eu pude esquecer dela?
Era só isso que eu pensava.
- Lu! – Ela veio até a minha maca, e me abraçou com cuidado, como se eu fosse quebrar. – Como você está?
- É...bem...- eu olhei para Alex, que estava sem expressão nenhuma. - E você?
- Estou bem. Não fui atropelada nem nada parecido...-ela sorriu e olhou para Alex, eles sorriram um para o outro e depois ela voltou a olhar para mim. – Você vai...
- Com licença – o médico disse entrando no quarto. – Luce, tenho uma notícia para você.
Emma tinha acordado e estava brincando com Ally. Ela olhou para o médico.
- Notícia? Boa ou ruim? – Minha tia parecia estar nervosa, nem sequer olhou para mim.
- Boa – todos sorriram.
- E qual é a notícia? – Disse Diana irritada.
- A Luce está muito bem, melhorou muito rápido. – Ele me olhou e sorriu. – Ela vai poder sair hoje mesmo. Com a cadeira de rodas, é claro.
Eu bufei, e revirei os olhos. Os outros sorriram.

Lindsey deu pulinhos e me deu um beijo na bochecha. Algo dentro de mim quebrou. Ela sempre foi tão boa comigo, sempre foi minha amiga...como eu pude? Eu me sinto uma pessoa horrível. Eu sou uma pessoa horrível.

[...]

Depois de me colocarem na cadeira de rodas e depois do "tour" no hospital para eu ir me acostumando com a cadeira, nós finalmente fomos para casa. E todos iriam para minha casa hoje.

Normalmente eu gostaria de ter meus amigos na minha casa para me animarem, e me fazerem rir depois de um acidente como esse. Mas, tem a Lin. Tem o Alex. Tem o nós, e tem o eles.

Como eu diria para ela que o namorado dela se apaixonou por mim e eu por ele? Como eu me sentiria se estivesse no lugar dela? Provavelmente, nunca mais olharia na cara dela e nunca mais a perdoaria. Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás.

Como a vida pode ser tão complicada? Quando pulamos um obstáculo vem mais dez. Não tem um dia em que eu possa estar feliz, ou pelo menos, com a mente tranquila.

Talvez a vida não seja tão ruim assim, mas com certeza, ela tem algum problema comigo. Um problema muito sério.
- Chegamos! - Disse Emma, animada como sempre. Minha tia é assim; você pode ter capotado com o carro, usar cadeira de rodas por um mês, quebrar o carro que ela te deu, e mesmo assim ela está sorrindo. Não dá para entender. - Luce, espera aí. Vou pegar a sua cadeira de rodas na mala, não tente sair sozinha.

Ela deu meia volta e foi pegar a cadeira. Ally estava do meu lado e me olhava curiosa, como se eu estivesse diferente.
- O que foi Ally? - Eu perguntei. Ela pareceu acordar dos devaneios.
- Você está...normal.
- Ahn? - eu realmente não entendi o que ela quis dizer.
- Você riu, você fez piada, pareceu alegre. - Ela deu um pequeno sorriso. - Parece que ficou mais alegre depois do acidente, como um acidente deixa alguém feliz?
- Não acho que ninguém fique feliz com um acidente - eu sorri para ela. - Ally, eu também não sei porque eu estou feliz. Na verdade, eu nem tinha percebido que estava.

Pensando bem, eu estava feliz. Eu estava feliz e triste. Feliz, por ver que todos os meus amigos realmente se importam comigo, e pelo que Alex me disse. E triste, por enganar a Lin. Por ser tão estúpida e esquecer da pessoa que sempre esteve comigo.

Feliz e triste.

Bem, é melhor do que só triste.

[...]

Depois de entrar, eu tomei banho e me vesti. Fui para sala e fiquei vendo televisão com Ally, Helena e Diana, que estavam tão entediadas quanto eu.

A campainha tocou. Emma atendeu antes que eu pudesse tentar me levantar.

Alex, Jake, Ian e Lindsey entraram. Eu abaixei o olhar. Era estranho ver o Alex e a Lindsey sem pensar no que fizemos. Nós nos beijamos. E ele está com a Lindsey, não comigo. Isso tem que acabar. Ou uma, ou outra. Eu vou falar com ele. E...com a Lindsey.
- Eaí velhinha? Como está a vida de cadeira de rodas? - disse Alex, eu forcei um sorriso.
- Quem dera...ser carregado para todos os lugares. - disse Jake se sentando do lado de Diana.
- Quer trocar de lugar? - Eu perguntei.
- Eu quero. - Ian disse rapidamente.
- Vocês são muito preguiçosos, na boa. - resmungou Diana - Ficar na cadeira de rodas deve ser um saco. Ter que depender das pessoas para tudo! Argh.
- Diana, você diz isso porque tem muita festinha para ir, e se ficasse de cadeira de rodas, ia perder todas elas. - Disse Ian.
- Morre Ian - ela murmurou com a cabeça no pescoço de Helena.
- Vocês ficam tão fofinhas assim - disse Jake - parecem o Bambi e a mãe dele.
- Chega Jake, você só fala de desenhos - reclamou Lindsey.
-Mas, são tão legais - ele fez uma cara fofa muito falsa.
- Aham...tá.

Eu parei de prestar atenção na conversa. Eu não estava aguentando mais. Eu tinha que conversar com Alex. Não podia ter feito isso com a Lin. Não posso fazer isso com ela. Ela não faria isso comigo.

Eu olhei para Alex. Ele sorriu para mim. Fiquei com vontade de sorrir de volta, mas lembrei que precisava falar com ele. Agora. Eu fiz um sinal com a cabeça para que ele me seguisse. Como todos estavam conversando, ninguém perceberia.

Nós fomos para o corredor. E eu puxei ele para que ninguém nos visse. Ele sorriu de novo.
- Calma - ele falou divertido. - Fala, o que foi?
- O que foi? - Eu perguntei indignada. - Você esqueceu da Lindsey?
- Não - ele respondeu calmamente. - Ela está lá na sala como eu poderia esquecer? - Ele estava sendo sarcástico.
- Alex, é sério! - Eu quase gritei, olhei para a sala para ver se alguém tinha me escutado.
- Eu sei. Mas eu vou falar com ela.
- Quando? E falar o quê? - Eu perguntei irritada.
- Agora. E vou falar que acabou, o que mais eu falaria?
- Como assim acabou? Você vai terminar com ela?

Ele riu. E me olhou como se eu tivesse falado a coisa mais engraçada, e impossível do mundo. Depois botou uma mecha do meu cabelo para trás.

- Você acha que eu vou continuar com ela depois daquilo tudo? - Um passo para frente. Coração acelerado. - Luce, não se lembra do que eu te falei ontem? - Outro passo para frente. Respiração ofegante.

Fiquei encarando ele por um minuto. Sem falar nada. Ele me encarou também. Okay, minha vontade era de beija-lo. Acho que qualquer garota que fique a cinco centímetro dele teria essa vontade. Mas eu chamei ele para conversar, não para beija-lo.

Eu dei um passo para trás. Eu pensei bem no que dizer, e olhei para ele novamente. Olhos azuis encantadores.

- Não é isso...ela vai ficar muito magoada. Eu não quero deixar de ser amiga da Lindsey, eu amo ela. Ela sempre esteve comigo nos momentos em que eu mais precisava, eu não quero perder a amizade dela...
- Então você quer que eu continue com ela? - A pergunta parecia mais um desafio.
- Não - respondi mais rápido do que eu queria. - Tente não magoa-la...tanto.
- Eu não vou tratar ela mal, Lu. Só vou falar a verdade. Que acabou, porque eu estou apaixonado por outra pessoa.

Eu corei. E claro, ele percebeu. Eu assenti e fui para sala o mais rápido que pude, antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa. E a corrida até a sala já me fez ter falta de ar. Nossa.

Eu sentei do lado de Helena, que parecia estar chocada com alguma coisa. Eu olhei para ela, mas ela continuou fitando o nada. Eu vi Alex chamar Lindsey para conversar. Meu estômago ardeu.

Olhei para Helena novamente e cutuquei ela.

Ela me olhou com uma cara de choro, seus olhos estavam ficando vermelhos. Eu percebi que ela estava segurando para não chorar, percebi que ela não queria chorar na frente de todo mundo. Eu sei como é.

Eu puxei ela pelo braço sem que ninguém prestasse atenção, e levei ela para o meu quarto. Eu fechei a porta enquanto ela se sentava na minha cama.

Eu sentei do lado dela. E ela se rendeu. Ela me abraçou e começou a soluçar e chorar. Eu não sabia muito bem como agir nessas horas, geralmente eu era a que chorava.

- C-calma, tudo bem - não estava tudo bem, mas o que eu poderia dizer? As vezes as pessoas precisam ser iludidas.
- Não, não está. - Ela afundou o rosto nas mãos. - Eu queria morrer, você não sabe o quanto eu queria sumir para sempre! Desaparecer!

Eu entendia perfeitamente. Quantas vezes eu não quis sumir? Quantas vezes eu rezei para que eu morresse? Para que eu não tivesse que conviver com o meu pai?

- Eu entendo Helena, eu entendo muito bem - eu sussurrei enquanto passava a mão pelos cabelos.
- Não entende! Você não está grávida de um homem que você nem sabe o nome! Você não está apaixonada pelo seu melhor amigo! - Ela gritou e voltou a chorar.

Eu fiquei imóvel. Apaixonada? Pelo melhor amigo? O melhor amigo dela é o...Ian.

Oh- oh.


 


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Notas finais do capítulo

TUNTS TUNTS TUNTS U.U
Sou má né? KKKK
Mentira, sou boa. Vou postar amanhã mesmo.
Para não matar vocês de curiosidade, como eu faço KKK'
Vou ganhar uma caneca de ACEDE, me invejem u.u
Deixem seus recadinhos lindos, beijos :*