Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 37
Como os Peixes se Reproduzem?


Notas iniciais do capítulo

Hi! Eu peço desculpas a vocês pela pequenina demora, nem demorei demais ok? Ok!

Bom, eu acho que vão gostar do capítulo, pelo menos minha amiga disse que estava DIVO, PER-FECT e etc... Acho que é por causa do final, que eu acho que vão gostar também :3 Eu gostei do final :3

Tá! Chega. Estou postando hoje por que gostei da quantidade de reviews, é claro que poderia ter sido maior, mas o importante é que vocês apareceram.

Chega de enrolar, boa leitura.



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Acho que acordar no quarto do David já virou um hobby, mais uma vez dormimos juntos, o que não é tão bom assim, eu tenho a mania que me acostumar com as coisas muito rápido, e isso é uma coisa que eu não quero me acostumar e nem considerar como um hobby. Mas...

Chegamos umas três da manha, sim, passamos todo aquele tempo apenas conversando... Não que eu não gostei, por que eu acho que de todo tempo que passei com o David, aquele foi o melhor. Nós conversamos sobre tudo que você imaginar, e também tocamos no nome do Félix, mas eu não disse sobre a mensagem, e também não vou dizer.

– Acorda! – Dou um empurrão e ele quase cai da cama.

– Posso saber o porquê da sua mania de me empurrar? – Ele pergunta sonolento e pouco bravo.

– Hm... Desculpa papai, é que é legal – Sorrio e ele continua sério. – Seu sem graça – Levanto da cama jogando um travesseiro nele.

– Hm, já disse que amo lingerie brancas? – Sem me virar eu mostro meu dedo médio para ele, eu estava com uma blusa dele, mas ela era a única que ficava curta.

– Você é um idiota.

– Para quem ficou praticamente nua em minha frente há dois dias, isso não é nada.

– Cala a boca – Digo pegando a roupa e indo para o banheiro.

Olho-me no espelho e olho para o meu pescoço, o desgraçado havia deixado uma marca nele. A gente não fez nada demais, mas digamos que aproveitamos bem à noite, depois que chegamos, nos beijamos mais uma vez, só mais uma, mas era o David, e é claro que ele não ia perder a oportunidade.

Visto a roupa em poucos minutos e assim que saio David já estava vestido e em frente ao espelho.

– Eu já vou! – Digo indo até uma poltrona e pegando o casado que o David me “doou” na noite passada.

– Meu casaco fica!

– Hm, não!

– Não? – Ele ri.

– É, eu gostei dele, é quente.

– Mas é meu.

– Infelizmente você vai perder, mas felizmente, é para mim, Tchau meu querido David – Digo abrindo a porta e saindo.

– Ainda vai me devolver Moore. – Escuto

– Ok, ok! Se quiser... – Viro-me para ele – Vem pegar! – balanço o casaco dando risada e sigo para o quarto.

– Olha! Olha... Emily dormindo no quarto do David? – Olho para o lado e Renata estava lá, reviro os olhos.

– Não! – ela ri.

– Ah, então quer dizer que você saindo do quarto dele a essa hora da manha não significa que dormiu com ele?

– Isso ai, eu posso ter ido lá devolver o casaco dele.

– Então por que ainda está com ele?

– Por que... Eu gosto muito dele.

– Do casaco ou do David?

– Ah! – bufo – Fala sério, vai começar a fazer aquelas cenas de duas amigas infantis acusando à outra de que está gostando de um garoto, o badboy do colégio...

– Mas é mais ou menos isso que está acontecendo, mas no caso você é a bad girl e ele é apenas o galinha que PEGAVA todas.

– Se ele perdeu a prática é problema dele.

– Acontece que agora, o coraçãozinho dele tem apenas uma dona, a querida Emily Moore.

– Acho que você está mais iludida do que eu.

– Então também acha isso?

– Não! Eu só acho que eu que deveria perceber que não existe nada. Não vejo nada demais.

– Tudo bem, já que insiste nisso. Eu paro de falar. Mas... – Ela se aproxima de mim – Essa coisinha aqui – Ela aponta para o meu pescoço – Desmente tudo – Ela dá as costas.

– Não fizemos nada! – Eu grito.

– Tá, Tá! – Ela diz em resposta, reviro os olhos e continuo andando para o quarto.

Isso estava mesmo ficando chato. Já não bastava o Luther, e agora a Renata também, eu não sinto nada de mais por ele, eu prometi a mim mesma que depois do Guilherme só amaria alguém quando eu estivesse pronta, e eu não estou pronta para amar alguém. Eu sinto um pouco de ódio do amor, coisa sem sentido, mas é o que eu sinto. Ele só me faz perder ao invés de ganhar. Primeiro, eu amava a minha família, e eu acabei perdendo meu pai para uma loira de esquina, e depois eu achei o Guilherme, alguém que me amava pelo meu jeito complicado de ser, o único que se importava comigo e eu o perdi sem motivos, o perdi cruelmente. E eu tenho medo de amar outro alguém e o perder também. Por isso tenho esse e mais um milhão de motivos para não querer amar ninguém.

Assim que chego ao quarto vou direto para o banheiro tomar um banho. Assim que termino, visto uma roupa qualquer e saio do quarto, novamente, queria tomar um ar e arrumar a bagunça que minha mente estava.

Chego ao fundo do colégio, e me sento novamente no banco que tinha lá, mais uma vez encarando aquele lago, e os peixes que uma vez foram quase assassinados por mim e pelo David.

Do nada começo a pensar como os peixes ficam “grávidos”, como é que eles procriavam dentro daquele pequeno rio, o mais intrigante é como eles faziam aquilo, tipo... Como sabemos se ele é fêmea ou macho? Peixes são estranhos. Muito estranhos...

Saio dos meus devaneios quando escuto um “Olá”, que por acaso era da Renata.

– Olá! – Respondo.

– Tentando ter contato por telepatia com os peixes?

– Na verdade tentando descobrir como é que eles... – Faço gestos com a mão.

– Ah tá! – Ela senta ao meu lado e começa a observar o lago. – É verdade, tipo, eles são peixes... Como eles fazem isso ai dentro?

– É isso mesmo, e como sabemos se ele é macho ou fêmea?

– Ué, olhando em baixo das pernas.

– Renata, eles são peixes, não tem pernas.

– Olhando em baixo da cauda ué.

– Mas... – Paro por um minuto – Vamos mesmo discutir como descobrir se eles são fêmeas ou machos? – Ela desvia o olhar.

– Somos idiotas.

– Muito. – Voltamos a observar o lago.

– Aquele é bonitinho, vou nomea-lo de David.

– O peixe é muito bonito para ser chamado de David. E ele parece que daria uma ótima comida,e ficaria bem gostoso – Falo observando o peixe que ela dissera que era bonito.

– Quem é gostoso? O peixe ou o David? – Reviro os olhos.

– Por favor, não comece.

– Eu só preciso de uma resposta! – A encaro esperando a sua pergunta. - Você gosta do David? – Franzo o cenho – Sim ou não?

– Como amigo, sim.

– Amigo? O David ser apenas um amigo?

– E o que seria?

– Namorado, amigo colorido, amante, casal bumerangue.

– Por favor – Levanto – Eu tenho mais o que fazer do que ficar aqui ouvindo as suas idiotices sobre um casal que nunca vai existir.

– Tá! – Ela sorri psicopatamente, se é que essa palavra existe. Eu arqueio a sobrancelha e depois dou as costas a ignorando por completo. Aquela garota é doente.

Eu estava a caminho de volta ao quarto. Mas antes eu passo no refeitório. Depois de alguns minutos conversando com o David, ele estava lá lanchando... Só presta para comer. Em todos os sentidos. E saio de lá indo para o quarto.

Assim que cheguei olhei no celular, e mais uma vez tinha outra mensagem, e mais uma vez eu senti um arrepio em meu corpo, era do Félix, o que me deixava com mais medo ainda.

“Cuidado princesinha, cuidado”.

Era a mesma mensagem, sem qualquer coisa a mais ou a menos.

Eu estava mesmo preocupada com o que ele poderia fazer, se fosse para me matar, ele já teria feito isso, mas eu precisava apenas saber quais eram as suas intenções... E eu estava com medo. Um pouco de medo do Félix.

Eu precisava conversar com alguém, talvez a própria Renata não seria tão ruim assim, apesar de que eu terei que contar tudo para ela, do começo ao fim. Mas eu vou, eu preciso falar isso com alguém. Eu deveria falar com o David, eu sei, mas ele faria a maior cena dizendo que estava preocupado e tudo mais, mas agora a única coisa que eu não quero é drama. Então será mesmo a Renata com quem eu vou falar.

Saio do quarto indo em direção ao da Renata, assim que viro o corredor, algo que há muito tempo não tinha acontecido, acontece, eu me bato com o Luther.

– O que é? – Pergunto.

– Preciso conversar com você!

– Sobre o que?

– Por favor... Preciso conversar.

– Sobre?

– Vai vir comigo ou não?

– Emily? – Olho para trás e David me chama.

– Oi?

– Preciso conversar com você. É algo importante.

– Por favor, Emily... Eu preciso – Luther diz.

Não respondo, os dois tinham algo importante para contar, mas não sabia se era a mesma coisa, ou não.

Olho para os dois, e penso mais um pouco, quem eu deveria dar ouvidos?

[David]

Eu e a Emily estávamos muito próximos, mas do que eu esperava que um dia fossemos, é estranho pensar que um dia fomos tão distantes para agora estarmos tão perto, eu tinha um pouco de medo do que poderia acontecer com essa aproximação. Uma coisa eu não queria que acontecesse, era que eu magoasse a Emily. Eu não era do tipo que me preocupava tanto para a garota que eu ficava. E não ligaria mesmo se essa garota fosse a Emily.

Isso antes de podê-la conhecer de verdade. Poder ver a garota por trás de toda aquela arrogância e rebeldia, eu me interessei por aquela, Emily, eu me interessei por sua historia e por tudo que aconteceu para chegarmos onde estamos hoje.

Eu ainda tentava descobrir o motivo pelo qual eu me preocupava tanto com ela. Ou talvez eu soubesse o porquê desse motivo, mas fosse bem complicado de explicar.

Eu não sabia o que eu realmente sentia, talvez eu tivesse apenas alguns desejos, desejo por ela, seria somente mais um desejo momentâneo, que depois que eu conseguisse realizar passasse, mas às vezes eu sentia necessidade de está com ela, por algum motivo desconhecido, ou difícil de assumir.

[...]

Acabo de sair do quarto indo a caminho do refeitório.

Eu poderia dizer que a minha noite com a Emily foi estranha, eu me comportei de modo diferente com ela, um jeito que eu nunca havia me comportado perto dela, eu estava... carinhoso? Eu não sei a palavra para usar, mas foi bem diferente de como eu me comportava quando ela ainda estava perto do julgamento.

Mas ainda tenho muito tempo de raciocinar sobre o que eu sinto por ela.

Pego uma bandeja com um sanduiche e refrigerante, como o refeitório estava praticamente vazio, eu sento em qualquer cadeira, e começo a comer.

Fico observando de todos os lados, e meu olhar para na Belinda – ainda acho esse nome muito entranho – E me lembro do que a Emily me fez fazer com ela, o mais patético foi que eu fiz mesmo. Aquela garota... Só de me lembrar do que eu passei com ela desde o dia na boate até hoje... É muito coisa para pouco tempo.

Volto a comer, e fico distraído voando nas coisas inúteis ocupando meu pensamento.

A porta é aberta e meus olhos involuntariamente se encontram com o da Emily, e um sorriso idiota ocupa meus lábios. Ela corresponde, mas o dela não era tão idiota quanto o meu. Ela continua indo para o balcão onde comprava os lanches entre outras coisas, e logo vinha em minha direção com uma garrafa de água na mão.

– Olá David! – Ela diz quando estava em frente a minha mesa.

– Olá Moore! – Ela senta em uma das cadeiras ficando em minha frente.

Ficamos em silêncio, um tanto quanto constrangedor. Ela olhava para todos os lados, assim como eu fazia, mas às vezes nossos olhares se cruzavam.

– Eu acho que eu vou indo – Ela levanta.

– Não! – Ela franze o cenho – Espera... É que... Quer ir a um jogo de beisebol comigo? – Ela ri.

– Beisebol? – Assenti – Eu odeio esportes.

– Mas você não vai jogar, vai assistir – Ela ri novamente.

– Que dia?

– Hoje é sexta, certo? – Ela assente – Amanhã. Vamos?

– Não sei, eu estava querendo ir para casa arrumar as coisas com a minha mãe!

– Você quer fazer as pazes com a sua mãe? – Pergunto surpreso.

– Não é isso, é que eu quero falar com ela, quer dizer, por mais que ela tenha dito as palavras mais frias que eu tenha escutado dela, eu não posso ficar assim para sempre não é?

– Pode sim, se quiser pode morar lá em casa – Rimos.

– Outra mãe que me odeia, no caso, a sua.

– Minha mãe não te odeia.

– Não – Digo irônica – Apenas desgosta de mim. – Eu rio.

– O que vai falar com ela?

– Ela que vai falar comigo, eu não vou dizer nada. Ela sabe que a que tem que pedir desculpas é ela, não eu. – Ela sorri, e eu fico observando aquela curva perfeita sem seu rosto. Logo depois meus olhos mais uma vez se cruzam com aqueles azuis acinzentados.

Que merda eu estou fazendo em minha vida?

– Eu já vou indo! – Ela termina de beber a água da garrafa e levanta – Até mais – Ela se inclina por cima da mesa e se aproxima de mim, logo depois da um beijo em minha bochecha.

– Eu queria em outro lugar – Ela ri, leva os dedos até os lábios, os beijando e depois os colocando sobre os meus lábios.

– Prontinho! – Sorrio. – Até mais Carter.

– Até Moore.

Ela sai do refeitório, o que foi bom, porque eu acabo de descobrir o que sinto por ela.

[...]

Eu fiquei um bom tempo sentado naquela mesa, eu não conseguia fazer outra coisa a não ser pensar. Pensar na nova descoberta que eu tinha feito, eu não podia, e eu não queria que aquilo fosse mesmo verdade. E não vai ser. Não pode ser verdade.

Levanto da mesa pegando a bandeja e jogando os restos no lixo.

Eu sou obrigado a me virar quando escuto um pigarreio.

– Oi David! – Era aquela amiga da Emily, que eu esqueci o nome.

– É... Oi! – Jogo as coisas no lixo.

– Tudo bem? – Franzo o cenho.

– Você não é aquela amiga da Emily que...

– Sim, que atrapalharam a quase transa de vocês, pois é – Ela sorri, estou quase ficando com medo dessa menina.

– O que é que você quer?

– Conversar – Ela diz obvia.

– Sobre o que?

– Vocês – Ela sorri novamente.

– Ahn?

– É o seguinte, eu já vi você entrando e saindo daquele quarto da Emily, hoje ela saiu do seu. Vocês já devem ter transado milhares de vezes... – Muito discreta.

– A gente nunca...

– Psiu! Não terminei. A pergunta é: Quando vai pedir a Emily em namoro?

– Eu não vou pedi-la em namoro.

– E por que não?

– Por que... É... Eu não amo a Emily.

– E eu não amo chocolate – Ela se inclina em minha direção me encarando nos olhos – Não somos mais crianças David, podemos ser sinceros com nossos sentimentos, eu sei, eu vejo em seus olhos que você a ama, e sei que ela te ama também, eu conheço a Emily melhor que ela mesma, por mais que a gente não converse tanto, mas já conversamos o bastante, e eu sou bem observadora. E então? Está apaixonado por ela?

Estava encarando-a com o cenho franzido, não fazia sentido tudo que ela estava dizendo, ou talvez fizesse. Mas eu não queria namorar a Emily. Ou talvez... É não.

– Não – Digo indo em direção à porta, ela segura meu braço.

– Escuta aqui David, eu conheço os homens, eu sei que eu não sou tão popular entre eles, mas eu os conheço. E eu sei que você está apaixonado por ela. E ela por você.

– Tudo bem, você é louca. Raissa.

– Renata – Ela diz me corrigindo.

– Tanto faz. – Solto meu braço e continuo andando.

– Você está apaixonado por ela.

– Não estou ! – Continuava andando e ela vinha atrás.

– Ah fala sério David Carter, me engana que eu gosto.

– Tudo bem Raissa – Viro-me para ela.

– Renata – Reviro os olhos.

– O que você quer? – Ela sorri.

– Que você diga para ela que a ama.

– Algo que eu possa fazer.

– Qual a dificuldade de dizer “Emily, eu te amo”.

– Isso é mentira.

– Por favor... Eu sei que é verdade.

– Você é uma bela iludida.

– DAVID ME DISSE QUE A AMA A EMILY MOORE. O DAVID CARTER DISSE QUE A AMA A EMILY MOORE – Ela sai correndo por todos os corredores gritando isso, eu fui atrás dela.

– Volta aqui Raissa – Corri mais rápido, aquela garota corre demais.

– DAVID CARTER GOSTA DA EMILY MOORE. DAVID GOSTA DA EMILY.

– Para com isso Raissa, Raquel... RENATA! PARA COM ISSO! – Corro atrás dela.

Assim que íamos virar o corredor ela se bate com alguém, que no caso é o Luther.

– Oi! – Ela diz.

– Oi. – Ele diz meio confuso encarando nós dois.

– O David disse que ama a Emily. FUI! – Ela sai correndo.

Aquela garota me arranjou um sério problema, e ela vai pagar por isso. Luther solta uma risada nasal balançando a cabeça negativamente.

– Como se isso fosse uma novidade! – Ele dá as costas e sai.

– Luther, volta aqui cara. – Ela não volta. – Eu não quero mesmo te puxar pelo braço. Isso ficaria muito gay. – Ele se vira.

– O que é?

– O que é que você quer? Fazer cena?

– Cena? – Ele ri – Eu apenas não quero mais falar com você, tem problema com isso?

– Luther, você está parecendo aquelas garotinhas de doze anos quando a amiga fica com o namorado dela.

– Pois bem, é quase isso. Mas no nosso caso, um certo amigo meu... Ficou com a minha garota! – Eu rio.

– O quê? Com a sua garota?

– Sim. Eu gosto da Emily, David.

– Mas não é o que você mostra!

– O que quer que eu faça? Saia gritando por ai que a amo?

– Não! Você é totalmente desligado dela, sabe o que está acontecendo na vida dela agora?

– Você está tentando ficar com ela.

– Luther, por favor, você não conhece a Emily como pensa.

– Eu conheço sim. Melhor que você por acaso. – Eu rio.

– Sério isso? Ela é... Diferente Luther, não é essa que todos vêm aqui.

– E daí? Eu só quero ficar com ela. Qual o seu problema com isso?

– Não tenho problema algum com isso.

– Pois parece que tem, por que não se afasta dela e me dá espaço?

– Eu não quero e não vou me afastar da Emily.

– Está vendo, você não quer. Você é um idiota.

– Ah Luther, eu não estou com ela por interesses sexuais, igual a você.

– O quê? Nosso trato foi que você apenas a beijasse, o resto era comigo mesmo.

– E daí?

– E daí? Que eu não tive espaço para ficar com a Emily, porque você não desgruda dela, o trato era você beijava e nunca mais falava com ela, você apenas experimentava aqueles lábios rosinhas, o resto era comigo.

– Que resto?

– Tenta se lembrar da vez que combinamos, você a beijava, o seu plano era apenas deixá-la louca por você para que a beijasse e fim. Eu ficaria com ela. Se lembra ou está difícil?

Respiro fundo, e o encaro.

– Acontece Luther... Que eu me interessei pela vida dela, eu me interessei em saber coisas sobre ela e descobri várias coisas, até o que não devia, e eu a ajudei Luther. Eu fiz o que pude para ver ela bem e não ficar chorando por coisas do passado.

– Que passado? O namoradinho dela?

– Mais que isso Luther. – Suspiro – Você não deve saber nem o nome do meio dela. Quem dirá o que ela fez para ser quem é hoje.

– Ela é assim porque quer.

– O que você quer com ela?

– O mesmo que você David, e você tem que dá o fora para que eu consiga.

– Você quer diversão.

– E você? Compromisso sério? Eu te conheço, não vai descansar até ela pular em seu colo e dizer que te ama.

– Não é isso Luther.

– Você está errado nessa historia David, você errou e feio. Você não deveria ter feito o que fez. Você apenas deveria fazer o que eu falei e fim.

– É verdade, eu errei. Eu errei em me aproximar tanto da Emily. Em me interessar por sua vida. Nos fatos, por me apegar ao seu lado frágil, aquele que você não conhece, e o lado que me fez ficar preso a ela para apenas aconchega-la...

– Lá vem ele. – Ele revira os olhos.

– Eu cometi erros Luther...

– Eu sei. É isso que eu estou falando, eu apenas quero que... – Não o deixo terminar e digo a minha descoberta.

– E o pior de todos esses erros, foi eu ter me apaixonado pela Emily.


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Notas finais do capítulo

YEAÊ? Gostaram? Eu espero que sim, porque eu tive que refazer esse capítulo quase todo, ele estava pronto tinha um bom tempo, mas eu decidi refazê-lo e saiu isso ai, o que acharam?
Já estava na hora não é? Eu sei que sim u.u
Bom, uma noticia ruim para as amantes da historia, faltam apenas 7 capítulos para o fim, a menos que... O próximo capítulo está quase pronto, e tipo, ele tem mais de cinco mil palavras, querem que eu divida ou que eu poste assim mesmo? Se eu dividir irá atrasar mais um pouco o fim, mas... Vocês que sabem, Então. Divide?

Espero que tenham gostado, eu peço desculpas por não está respondendo os reviews, eu estou sem tempo, tanto que eu nem estou lendo as fics que eu acompanho, mas eu vou responder pelo menos metade agora ok? Logo depois respondo todos :3

Bom, eu estou com saudades de receber uma recomendação, então uma não cairia tão mal, ahsuahsuha. Favoritem pessoas que dizem que amam, mostrem o seu amor uai, não dói. Parei '-'

Até o próximo, que não sei quando vou postar, estou na quarta unidade e em semana de provas, e eu tenho que tirar notas pouco altas para passar, me desejem boa sorte u.u

Até e beijos para quem comentar. *3*