Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 16
Estou sem calcinha.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, como vão?
Bom, o capítulo está um pouco patético e o conteúdo meio que idiota. psé, psé. Mas fazer o que, eu estou novamente sem criatividade. Mas espero que goste de pelo menos alguma coisa no capítulo.
LEIAM AS NOTAS FINAIS. PLEASE!
Boa leitura.



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– Acorda oh Bela adormecida. – David puxa meu lençol.

– Me deixa! – Puxo de volta e enrolo-me dos pés a cabeça.

– Vamos Emily, acorda.

– Não, eu estou grávida tenho direitos.

– Você não está grávida.

– Mas seus pais não precisam saber disso.

– Levanta Moore, vamos.

– Argh! – Sento-me a cama – Por que está só de cueca? – Pergunto virando o rosto, não posso olhar.

– Por que eu durmo assim.

– Sim, mas eu dormi aqui, não podia ter dormido de cueca.

– Ah Emily, larga de idiotice, já me vesti – Volto a olhar para ele que agora estava de bermuda.

– Agora sim.

– Como se você não gostasse.

– Não.

– Ah tá! – Ele diz irônico.

– Agora me diz por que você me acordou?

– Minha mãe mandou nos chamar para o café.

– Não to com fome.

– Se não for é capaz dela vim te puxar pelos cabelos.

– O que?

– Eu to falando... É melhor descer. – Reviro os olhos e desço da cama.

– Pronto?

– Vai de pijama para o café da manha?

– Melhor do que nua.

– Ou não – Dou um tapa no ombro dele.

– Vou vestir a roupa.

Pego um short qualquer com uma blusa simples e me arrumo, faço a higiene e saio do banheiro.

– Vamos?

– Sim! – Meu celular toca. Era minha mãe.

– Alô? – Eu digo.

– Não venha com “alô?” se você sabe o que eu quero.

– O que é agora mãe?

– Acontece que eu fui te buscar no internato e o diretor disse que você já havia ido para casa.

– Sim, e?

– E? Como assim, e? Emily onde você está?

Na casa do David.

– David? Quem é David?

– Um... Menino que estuda no internato.

– E o que você está fazendo na casa dele?

­ - Me convidaram para um jantar, e eu vim.

­– Assim? Sem mais nem menos?

– O que queria que eu fizesse?

– Que pelo menos ligasse para avisar que iria para casa de mais um dos seus... Argh! Quer saber de uma, fique ai então.

– É o que eu vou fazer.

­- Só vê se não mata ninguém.

Sem ao menos desligar eu jogo o celular no chão.

– O que foi? – Ele se aproxima.

– Eu não aguento mais essa mulher, minha mãe é... Insuportável.

– Não deve ser tão ruim assim.

– Fique UM dia com ela.

– Bom, melhor não...

– É a melhor coisa que você pode fazer para a sua vida.

– Imagino. Quer descer agora?

– Sim, não quero perder meus lindos fios loiros.

– Pois é. – Ele ri pelo nariz – Vamos.

Ele vai andando na frente e eu vou logo atrás. Assim que chegamos a sala de jantar a mãe dele me lança um olhar, não ameaçador. Mas...

– Bom dia! – O pai do David diz.

– Bom dia! – Nós dois respondemos.

– Bom dia David! – A mãe dele diz.

– Bom dia mãe, como está?

– Bem... – Ela me encara mais uma vez, velha mal educada.

Sento-me á mesa e David ao meu lado.

– E então Emily? – Ela começa – Como está meu neto?

– Que neto? – Franzo o cenho, David me chuta por baixo da mesa – Ah sim... Ainda estou com sono e esqueço das coisas. Está bem. Saudável, normal.

– Espero que puxe ao pai. – Ela diz – Assim ele fica lindo. – Olho para David e depois para ela.

– Não, se puxar o pai corre o risco de ser gay.

– O que? – David diz.

– Você ouviu.

– O David não é gay. – A mãe dele diz.

– Você por acaso já foi para cama com ele? – Pergunto arqueando a sobrancelha.

– Não! – Ela diz obvia.

– Então pronto – Coloco um pedaço do bolo na boca e começo a atacar as coisas que se encontravam na mesa.

Todos me encaravam.

– Ah bom, o que foi? – Pergunto.

– Vocês vão se casar né? – O pai do David pergunta, eu rio junto com David.

– Casar? Não! – David responde.

– É claro que não, casar... – Digo e continuo rindo. Junto com David que ainda ria.

– Como assim? Vocês vão ter um filho, tem que casar. – A mãe dele diz.

– Bom... Vamos pensar nesse caso. Mas agora eu estou supercansada, eu vou subir – Eu digo.

– Acabou de acordar – Dona não sei o que diz.

– Eu sei, e eu vou voltar a dormir – Saio da sala de jantar subindo para o quarto.

Abro a porta e deito na cama do David. Olho em volta de todo quarto. Ele era realmente enorme. Com alguns quadros pendurados na parede.

– Emily? – Ele entra no quarto.

– Oi?

– Nada, era só para saber se estava aqui mesmo – Ele entra fechando a porta – Vou deitar.

– Por tanto que seja a quilômetros de distancia, está tudo bem.

– Então! – Ele deita distante de mim, não muito, até porque a cama não era gigante – Casar! – Ele diz e depois ri, eu acompanho – Isso é tão... Estranho, imagina ai, eu e você casando.

– Que terror. Não, melhor nem imaginar, posso ter pesadelos à noite.

– Igualmente, mas que seria estranho seria.

– Com toda certeza. – Damos aquela famosa encarada um para o outro, pela primeira vez eu olhei mesmo nos olhos do David.

E o que uma menina iludida diria? “Eu descobri que o amo, aquele olhar profundo a apaixonado fez despertar o amor em mim”. O que eu digo.

– Para de me olhar assim, é estranho.

– Como?

– Você, me olha tipo... “Oh! Seus olhos Emily, apaixonei”.

– Mas seus olhos são mesmo bonitos.

– É eu sei.

– São meios azulados, ficam bonitos em você.

– David para. Chega de elogio.

– Você não me elogiou.

– E nem vou.

– Uma brincadeira?

– Tenho cara de cinco anos?

– Vamos.

– Que brincadeira?

– Diz uma coisa que você não odeia em mim.

– Eu não vou falar nada disso.

– Diz, eu sei que tem uma coisinha. – Ele sorri.

– Bom... Eu não odeio... Quando você está calado.

– Ah Emily, deve ter algo bem ai no fundo que você admira em mim.

– O que você quer David? Que eu faça uma linda declaração de amor para você?

– Se você quiser, sim.

– Não.

– Tá, mas diz.

– Hm... Ahn... Nunca pensei que fosse tão difícil responder isso.

– Não é... – Ele arqueia a sobrancelha.

– Tudo bem. – O examinei cada parte, comecei a pensar em tudo que ele já fez. – Suas mãos. São macias.

– O que? – Ele ri.

– O que é? É algo bom, não?

– As acha macia?

– Um pouco.

– Gosta quando eu te toco Emily?

– Não.

– Então por que disse que as acha macia?

– Porque eu sei mentir muito bem. – Levanto da cama antes que aquilo desse em coisas piores, o que eu acho muito possível.

Fico de frente a porta de vidro que dava vista ao jardim da casa, com a piscina enorme.

– Gosta quando eu te toco? – Sinto suas mãos em minha cintura e me viro para tira-las.

– Para David. – Tá, eu não deveria, mas aquilo me deixou arrepiada.

– O que foi? Não consegue resistir?

– Para com isso. – Ele se aproxima e eu me encosto na porta e ele próximo a mim.

– Olha só, hoje ela está fácil, fácil.

– David você sabe que qualquer movimento brusco a gente bate contra essa porta de vidro.

– Essa é sua desculpa? A porta de vidro?

– O que quer que eu fale?

– Que não resiste a mim, e quer me beijar.

– Se engana. Eu não quero.

– E eu não quero ganhar essa aposta.

Ficamos em silêncio total, e o que ele faz? Sim, se aproxima mais, e o que mais? Sim, coloca a mão em meu rosto, e o que eu faço? Fico igual a uma idiota parada observando a cada segundo ele se aproximar.

E por ultimo?

– DAVID MEU AMIGO! – Ele se afasta em um piscar de olhos. Era o Luther que havia chegado e entrado no quarto sem ao menos bater na porta.

– Luther? Não sabe bater?

– O que foi? Iam se comer? Agora? Em plena luz do dia? – Reviro os olhos.

– Não, não íamos fazer nada, beleza? – Eu digo.

– Sei, então por que estavam os dois ali no cantinho? O que iam fazer?

– Nada Luther, diz logo o que veio fazer.

– Eu vim te chamar para a festa. Lembra? A festa da Maria.

– Maria?

– Maria Marie, aquela linda que você já pegou milhões de vezes, hoje é aniversario dela, e ela vai dar uma festona cara, vamos? A Emily pode ir também.

– Festa? Desse povinho idiota?

– Emily, por favor, né, é só uma festa nada demais. – David diz

– E?

– E que você vai – Luther completa.

– É... Faz um tempo que não vou em festas. Pode ser, eu vou sim.

– Ótimo. – Luther diz com um sorriso malicioso nos lábios.

– Bom, era só isso Luther? – David pergunta.

– Sim, as nove e meia passo para ir com vocês.

– Então tchau! – Ele sai do quarto e David fecha a porta, passa a mão pelos cabelos e bufa – Desculpa.

– Pelo que?

– Você sabe, quase ter te beijado.

– Hm... Ok! – Digo não olhando para ele.

– Mas... – Reviro os olhos – Eu sei que se o Luther não entrasse eu te beijaria.

– Ah... Mas é claro – Digo ironicamente.

– Vai dizer que não?

– É, eu vou dizer que não.

– Mente bem Emily, muito bem.

– É, obrigada David, mas agora eu quero dormir, e nem tente... Fazer nada.

– Se for para fazer algo eu faço enquanto você tiver acordada, assim pode pedir por mais.

– Não se iluda baby.

– Não sou, e nem estou.

– Tá! Bom dia para você.

Me deito e fecho os olhos.

– Sonhe com meus beijos. – Ele ri.

– Isso seria um pesadelo.

– - - -

Depois de muito dormir, eu acordei com o David fazendo algum barulho desnecessário.

– Dá para parar? – Ele estava mexendo no guarda-roupas, mas parecia que tinha uma escola de samba dentro do quarto.

– To procurando uma roupa para hoje à noite. E acho bom você ir fazer o mesmo.

– Eu sou rápida em me arrumar.

– Ah! É claro.

– Eu só tomo um banho visto uma calça e uma blusa, problema? Eu acho que não.

– Você não vai tão simples assim para uma festa, é a festa da filha do empresário mais rico da cidade, e do estado.

– E o que eu devo a ele?

– Boa aparência.

– Eu vou normal David.

– Você vai arrumada, eu até já separei sua roupa.

– Você o que? – Levanto da cama.

– Separei sua roupa. Olha lá.

Olho para um sofá que tinha no quarto e tinha um vestido com salto.

– Eu não vou usar vestido de novo.

– Vai sim.

– Vou não.

– Então você vai ficar aqui em casa com a minha mãe.

– Não.

– Então use aquelas roupas.

– Também não.

– Emily, por favor, levanta e para de implicar por roupas.

– Argh! Eu só vou porque eu não quero ficar aqui com a sua mãe.

– Sei, sei... Vai logo se arrumar.

Mostro meu dedo médio para ele e pego a roupa indo para o banheiro.

Tomo um banho, não muito rápido, nem demorado, o suficiente...

Saio e começo a vestir a merda do vestido. Depois de me arrumar toda – incluindo a merda da maquiagem – eu saio do banheiro, eu não conseguia andar direito no salto, não que eu não sabia, é que ele era muito fino.

– David, esse salto é muito fino, eu acho que não vou conse... – Antes de terminar eu tropeço e me bato contra David... Eu encaro seu rosto, ele arqueia a sobrancelha.

– Você não vai...? – Ele pede continuação e eu me afasto.

– Conseguir andar, é muito fino.

– É eu percebi, mas minha mãe disse que emprestaria somente esse salto, então use esse – Ele volta para frente do espelho e começa a mexer no cabelo.

– E além do mais, esse vestido é muito vulgar, olha essas laterais, estou praticamente nua.

– Não exagera Emily.

– Não estou exagerando.

Ele ignora e continua se arrumando.

– Para quem é essa produção toda?

– Para ninguém.

– Sei, é para a tal da Maria Marie?

– Não.

– Ah... É claro.

– Com ciúmes? – Ele se vira, e me encara. Sorrio.

– Mas é claro que não – Levanto e aperto suas bochechas. Ele me puxa pela cintura – Me solta.

– Hum... Não! – Começo a dar tapas em seu peito.

– Me solta David. – Ele me cola na parede – Qual é essa sua mania de encostar na parede?

– Fica mais emocionante.

– Tá, mas agora se afasta. Para o bem dos deus filhos.

– Suas pernas estão presas Emily. Não tem como.

Ele se aproxima.

– Para.

– Gente, o Luther está lá... – A mãe dele nos encara – Atrapalhando?

– Não! – Empurro o David, e vou andando, toda hora torcendo o pé, mas vou andando, desço a escada quase que me agarrando com o corrimão.

– Ajuda princesa? – Olho para baixo e Luther me olhava rindo.

– Seria ótimo.

– Não, na verdade ei prefiro ficar daqui de baixo olhando para baixo no seu vestido.

– O que? Daí da para ver? – Cruzo as pernas ainda em pé.

– Não – Ele ri – Só queria ver sua reação.

– Depois me perguntam por que eu odeio vestidos... – Consigo descer e fico do lado do Luther.

– Cintura legal.

– Cala a boca.

– Gostosa.

– O que? – Me viro para ele e dou um tapa em seu ombro.

– Ah... Não consigo mentir.

– Pelo menos tinha que conseguir segurar a língua.

Depois de quase mais dois minutos David desce, sim, ele estava mesmo se arrumando para a biscate que vai dar a festa. É, eu falo mesmo.

– Acho que a Maria Marie, vai amar essa produção sua, vai cair de boca... Só que... – Aponto para baixo.

– Menos Emily, eu apenas gosto de sair arrumado.

– Ainda mais quando se trata de Maria Marie – Luther diz.

– Vocês dois, por favor, parem!

– Vamos Luther – Cruzo meu braço com o dele e saímos, David vinha atrás, entramos no carro, eu fui atrás sozinha e os dois na frente conversando merdas.

Homens são tão estranhos.

– - -

Chegamos no local da festa, o som estava estourando, não que eu não goste, eu amo.

Saímos do carro e fomos em direção o portão, passamos pelos seguranças e entramos.

Eu estava com o braço cruzado com o do David, eu sei... É nojento, mas o salto me impede de andar livre, leve e solta.

Assim que chegamos na pista de dança, tinha muitas pessoas se agarrando, umas descendo até o chão e outras em cima de mesas, isso me traz leves lembranças de mim.

Sentamos em uma mesa. Tinha um balcão com bebidas... Hoje eu não vou beber... Eu não vou.

– David! – Uma voz feminina soa atrás de nós, ele rapidamente solta o meu braço, eu quase cai, e vai falar com a menina.

– Marie. – Ele abre um sorriso e a abraça. Deu vontade de matar a menina, eu quase cai por causa dela. Vaca.

– Como vai? Estava com saudades. – Ela diz sorrindo.

– Vou bem, melhor agora – Ele põe a mão na cintura dela – Eu estava morrendo de saudades de tudo... Principalmente... – Ele diz algo no ouvido dela e ela ri.

– Que isso... – Ela da um leve tapa no ombro dele.

– Então?

– Eu quero te apresentar uns amigos meus. – Ela o puxa. Mas antes de sair ele para e lembra-se da minha existência.

– Ahn... Você se importa Emily?

– Não! – Sorrio – Pode ir... – Viro o rosto para o garçom que estava atrás do balcão. Olho para Luther que estava do meu lado.

– Vou ficar com você!

– Obriga... – Antes de eu terminar uma menina chega.

– Oi gato... Quer dançar?

– Opa! É para já. – Ele desce da cadeira e sai.

– Vou ficar com você – Digo imitando a voz dele – O que é? – Pergunto para o garçom

– Quer algo para beber?

– É claro! Dê-me o mais pesado que tiver ai.

– Você quem pediu. – Ele começa a preparar algo estranho, mas quem liga? Eu vou beber mesmo – Está aqui... Só não exagera na... – Antes dele terminar eu viro de vez o copo na boca.

– Argh! Gostosa. – Digo depois de beber, ele ri, e eu acompanho. Rimos mais – Mais uma – Eu peço

– Tem certeza?

– Absoluta! – Soletro e depois rio, nossa... Esse negocio faz efeito rápido.

– Tá aqui princesa. – Ele me entrega e eu começo a beber.

De copo em copo, eu não lembro mais de nada, apenas... Eu me divertir muito.

[...]

Pov. David.

Depois que a Maria me puxou, fomos para a pista de dança, eu sei... Fui errado ter saído e deixado a Emily lá, mas é a Maria... Muito melhor.

– Então David... Quem é aquela loira?

– A Emily, uma... Conhecida.

– Ah... Vocês não tem nada não é?

– Não, nada...

– Então... Eu posso fazer o que quiser com você! Certo?

– Certeza.

– Vem – Ela me puxa para um lugar mais privado. – Faça o que quiser David.

Eu não resisti, ataquei a sua boca. Como se aqueles lábios fossem um pedaço enorme de carne e eu fosse um leão faminto.

Péssima teoria, mas quem liga?

Ainda beijava a Maria e ela se aproveitava de cada parte, não todas, ainda estamos vestidos... E em uma festa. Começo a beijar seu pescoço. E ela passava a mão pelas minhas costas, cabelos e tudo mais.

– Ai que saudade David.

– O mesmo digo eu. – Volto a beija-la.

Ela da um impulso para cima e prende suas pernas em minha cintura, eu a prendo contra parede.

Ela passa a mão por minhas costas e começa a levantar minha camisa.

– Calma Maria, não estamos em um quarto.

– Mas se quiser eu sei onde tem um.

– Onde?

– Vem! – Ela desce de meu colo e começa a me puxar. Mas antes de sairmos de lá.

– Achei Você! – Olho para trás e Luther fala aliviado – Você tem que vim AGORA.

– O que foi?

– VEM AGORA.

– Mas o que foi?

– A Emily, ela bebeu demais e está querendo tirar a roupa na frente de todo mundo, ela está dançando em cima de uma mesa.

– O que? – Eu e Maria perguntamos ao mesmo tempo.

– O que deu na cabeça daquela garota? – Eu pergunto

– Não sei, mas vem logo, os caras estão pirando. – Solto a mão de Maria.

– Ei! Mas e eu? – a olho de cima a baixo.

– Deixa para a próxima Maria.

Aceno e vou andando. Chego a pista de dança e bem no fundo Emily estava dançando.

– Tira a roupa gostosa.

Um grita e eu olho de relance para ele.

– Emily desça daí agora.

– David! – Ela diz depois ri – Quer me ver sem roupa? – Ela ri de novo.

– Não faça isso Emily, desça daí agora.

– Ah David, vai dizer que não quer? – Ela ri e os caras começam a gritar para ela tirar a roupa. Bom, querer eu quero... Mas...

– Emily por favor, desce agora.

– Não! – Ela levanta um pouco o vestido, e vários gritam. Tá, eu tenho que manter o controle. Porque digamos que aquilo estava mesmo provocando qualquer um.

– Emily... Não faça isso.

– O que? Isso? – Ela levanta mais um pouco. Olho para outro lugar, vamos lá David, se controla.

– Você não tem jeito garota. – Subo na mesa e a desço.

– Ei cara, deixe a garota lá. – Um homem diz.

– Por favor, ela está bêbada.

– Assim fica mais provocante – Balanço a cabeça negativamente e vou andando com a Emily.

– Me solta – Ela se solta – Você preferiu ficar com a Marie, vai ficar com ela – Ela chora – Não foi ela quem você escolheu? – Começa a chorar.

– Ai Emily, me lembre de nunca mais vim a uma festa com você! – Saio da boate e a levo para o carro, ela ainda chorava, nunca mais deixar a Emily sozinha. Nunca.

– Me solta, você é um idiota, porque me deixou? Para ficar com a Maria, eu sei que vocês estavam se beijando... Se é que não fizeram coisas piores. – Ela ri.

– Emily entra logo nesse carro.

Coloco-a dentro do carro.

O caminho todo foi ela reclamando por eu ter a deixado sozinha, falando o que eu e a Maria estávamos fazendo, e que se eu quisesse ela tiraria a roupa para mim. Não mereço isso. Quer dizer... Mereço, mas não com ela bêbada.

Chegamos em casa.

Lembrando que já era de madrugada, pois é, o tempo passou voando. Não era tarde, apenas uma e meia.

– Entre em silêncio – Eu digo e ela faz um “shh” colocando o dedo sobre os lábios.

Não fazem ideia de como aquilo ficou sexy. Ri pelo nariz e a levei para o meu quarto. Tranco a porta.

– Emily eu não quero mesmo fazer isso por você, vai ser capaz de que eu te ataque, então tire a roupa e vá para o banheiro.

– Você quer me atacar David? Ataque. – Ela ri.

– Não posso, você está bêbada.

– Não estou não! – Ela ri – Me beija David – Ela se escora em meus ombros e se aproxima

É claro que eu queria beija-la, é claro que eu queria. Mas ela está bêbada e não posso.

Depois de muito sacrifício eu consigo a levar para o banheiro, tiro a sua roupa, a deixando apenas de lingerie. Que visão... Tento não olhar muito para o seu corpo, mas era quase impossível, ela não parava de me molhar e de fazer biquinhos para eu beija-la, ela levava minha mão para seus seios, mas eu não deixava encostar.

– David você é gay?

– Só não te mostro que não sou porque não está em sã consciência.

A levo para o quarto, mais um trabalho, eu tenho que vestir a roupa nela, mas eu dei banho nela de lingerie, e está encharcada, eu não posso tirar as peças de roupa no corpo dela.

– Vista essa camisa minha – Entrego para ela.

– Ok! – Dou as costas.

– Prontinho.

– Ótimo! EMILY! – Coloco a mão sobre os olhos, ela não tinha vestido, ela havia tirado o sutiã. Pois é, a Emily fica descontrolada. – Vista a blusa – Digo sem olhar para ela.

– Me beije David, eu sei que você quer. – Ela tira a mão dos meus olhos eu levanto a cabeça – Me beija. – Ela encosta seu corpo ao meu.

– Para com isso Emily, isso não vai sair bem.

– Eu sei que você quer. Por que não faz?

– Emily para com isso, veste a camisa. – Eu me afasto e entrego a blusa para ela, ainda sem olhar. Por mais que aquilo parecesse tortura.

– Tá! - Ela diz com voz de choro – Pronto.

– Espero que esteja mesmo. – Me viro e bom, ela estava mesmo, ainda bem... Ou não. – Vamos dormir.

– Eu queria te beijar.

– Se você tivesse sã.

– Eu estou, acredite. – Rio.

– Bem que eu queria mesmo acreditar, vem, vamos deitar! – Tiro a roupa, ficando apenas de cueca e me deito, ela vem por cima e deita em meu peito.

– Boa noite Emily.

– Boa noite – Ela diz, fecho os olhos. – David?

– Oi?

– Eu estou sem calcinha.

– Mas... Emily, você é...

– Shh! – Ela da um beijo em meu pescoço – Durma...

Ignoro o fato dela está apenas com uma blusa me abraçando... E tento pensar que ela esteja com um vestido enorme com magas compridas.


Mas era impossível.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, aqui está mais ou menos a roupa que a Emily usou http://www.polyvore.com/cgi/set?id=93433305
Sim, voltando, Eu estava pensando, conversando com a minha amiga, e ela me deu umas ideias para a fic, eu já tenho tudo programado e tals, mas eu quero que vocês me respondam algumas coisas para ver se dar para continuar como eu quero, beleza?
— Deve rolar algo há mais entre Luther e Emily?
— Quem se apaixona por quem primeiro?
— Com quem vocês acham que ela deveria ficar? - Minha amiga me deixou com essa dúvida, mas vocês já sabem né? -.
— Alguém briga com alguém?
— Emily deve gostar de um dos?
— Com quem deve rolar os primeiros beijos?
E para as leitoras que estão pedindo hot's, fiquem tranquilas, vou esquentar isso aqui, mas o que vocês realmente querem, vai demorar um pouco, beleza? :D
Beijos... Aceitando Favoritos, reviews e recomendações.
2bjs



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