Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves
Notas iniciais do capítulo
Olá gente, como vão?
Bom, o capítulo está um pouco patético e o conteúdo meio que idiota. psé, psé. Mas fazer o que, eu estou novamente sem criatividade. Mas espero que goste de pelo menos alguma coisa no capítulo.
LEIAM AS NOTAS FINAIS. PLEASE!
Boa leitura.
– Acorda oh Bela adormecida. – David puxa meu lençol.
– Me deixa! – Puxo de volta e enrolo-me dos pés a cabeça.
– Vamos Emily, acorda.
– Não, eu estou grávida tenho direitos.
– Você não está grávida.
– Mas seus pais não precisam saber disso.
– Levanta Moore, vamos.
– Argh! – Sento-me a cama – Por que está só de cueca? – Pergunto virando o rosto, não posso olhar.
– Por que eu durmo assim.
– Sim, mas eu dormi aqui, não podia ter dormido de cueca.
– Ah Emily, larga de idiotice, já me vesti – Volto a olhar para ele que agora estava de bermuda.
– Agora sim.
– Como se você não gostasse.
– Não.
– Ah tá! – Ele diz irônico.
– Agora me diz por que você me acordou?
– Minha mãe mandou nos chamar para o café.
– Não to com fome.
– Se não for é capaz dela vim te puxar pelos cabelos.
– O que?
– Eu to falando... É melhor descer. – Reviro os olhos e desço da cama.
– Pronto?
– Vai de pijama para o café da manha?
– Melhor do que nua.
– Ou não – Dou um tapa no ombro dele.
– Vou vestir a roupa.
Pego um short qualquer com uma blusa simples e me arrumo, faço a higiene e saio do banheiro.
– Vamos?
– Sim! – Meu celular toca. Era minha mãe.
– Alô? – Eu digo.
– Não venha com “alô?” se você sabe o que eu quero.
– O que é agora mãe?
– Acontece que eu fui te buscar no internato e o diretor disse que você já havia ido para casa.
– Sim, e?
– E? Como assim, e? Emily onde você está?
– Na casa do David.
– David? Quem é David?
– Um... Menino que estuda no internato.
– E o que você está fazendo na casa dele?
- Me convidaram para um jantar, e eu vim.
– Assim? Sem mais nem menos?
– O que queria que eu fizesse?
– Que pelo menos ligasse para avisar que iria para casa de mais um dos seus... Argh! Quer saber de uma, fique ai então.
– É o que eu vou fazer.
- Só vê se não mata ninguém.
Sem ao menos desligar eu jogo o celular no chão.
– O que foi? – Ele se aproxima.
– Eu não aguento mais essa mulher, minha mãe é... Insuportável.
– Não deve ser tão ruim assim.
– Fique UM dia com ela.
– Bom, melhor não...
– É a melhor coisa que você pode fazer para a sua vida.
– Imagino. Quer descer agora?
– Sim, não quero perder meus lindos fios loiros.
– Pois é. – Ele ri pelo nariz – Vamos.
Ele vai andando na frente e eu vou logo atrás. Assim que chegamos a sala de jantar a mãe dele me lança um olhar, não ameaçador. Mas...
– Bom dia! – O pai do David diz.
– Bom dia! – Nós dois respondemos.
– Bom dia David! – A mãe dele diz.
– Bom dia mãe, como está?
– Bem... – Ela me encara mais uma vez, velha mal educada.
Sento-me á mesa e David ao meu lado.
– E então Emily? – Ela começa – Como está meu neto?
– Que neto? – Franzo o cenho, David me chuta por baixo da mesa – Ah sim... Ainda estou com sono e esqueço das coisas. Está bem. Saudável, normal.
– Espero que puxe ao pai. – Ela diz – Assim ele fica lindo. – Olho para David e depois para ela.
– Não, se puxar o pai corre o risco de ser gay.
– O que? – David diz.
– Você ouviu.
– O David não é gay. – A mãe dele diz.
– Você por acaso já foi para cama com ele? – Pergunto arqueando a sobrancelha.
– Não! – Ela diz obvia.
– Então pronto – Coloco um pedaço do bolo na boca e começo a atacar as coisas que se encontravam na mesa.
Todos me encaravam.
– Ah bom, o que foi? – Pergunto.
– Vocês vão se casar né? – O pai do David pergunta, eu rio junto com David.
– Casar? Não! – David responde.
– É claro que não, casar... – Digo e continuo rindo. Junto com David que ainda ria.
– Como assim? Vocês vão ter um filho, tem que casar. – A mãe dele diz.
– Bom... Vamos pensar nesse caso. Mas agora eu estou supercansada, eu vou subir – Eu digo.
– Acabou de acordar – Dona não sei o que diz.
– Eu sei, e eu vou voltar a dormir – Saio da sala de jantar subindo para o quarto.
Abro a porta e deito na cama do David. Olho em volta de todo quarto. Ele era realmente enorme. Com alguns quadros pendurados na parede.
– Emily? – Ele entra no quarto.
– Oi?
– Nada, era só para saber se estava aqui mesmo – Ele entra fechando a porta – Vou deitar.
– Por tanto que seja a quilômetros de distancia, está tudo bem.
– Então! – Ele deita distante de mim, não muito, até porque a cama não era gigante – Casar! – Ele diz e depois ri, eu acompanho – Isso é tão... Estranho, imagina ai, eu e você casando.
– Que terror. Não, melhor nem imaginar, posso ter pesadelos à noite.
– Igualmente, mas que seria estranho seria.
– Com toda certeza. – Damos aquela famosa encarada um para o outro, pela primeira vez eu olhei mesmo nos olhos do David.
E o que uma menina iludida diria? “Eu descobri que o amo, aquele olhar profundo a apaixonado fez despertar o amor em mim”. O que eu digo.
– Para de me olhar assim, é estranho.
– Como?
– Você, me olha tipo... “Oh! Seus olhos Emily, apaixonei”.
– Mas seus olhos são mesmo bonitos.
– É eu sei.
– São meios azulados, ficam bonitos em você.
– David para. Chega de elogio.
– Você não me elogiou.
– E nem vou.
– Uma brincadeira?
– Tenho cara de cinco anos?
– Vamos.
– Que brincadeira?
– Diz uma coisa que você não odeia em mim.
– Eu não vou falar nada disso.
– Diz, eu sei que tem uma coisinha. – Ele sorri.
– Bom... Eu não odeio... Quando você está calado.
– Ah Emily, deve ter algo bem ai no fundo que você admira em mim.
– O que você quer David? Que eu faça uma linda declaração de amor para você?
– Se você quiser, sim.
– Não.
– Tá, mas diz.
– Hm... Ahn... Nunca pensei que fosse tão difícil responder isso.
– Não é... – Ele arqueia a sobrancelha.
– Tudo bem. – O examinei cada parte, comecei a pensar em tudo que ele já fez. – Suas mãos. São macias.
– O que? – Ele ri.
– O que é? É algo bom, não?
– As acha macia?
– Um pouco.
– Gosta quando eu te toco Emily?
– Não.
– Então por que disse que as acha macia?
– Porque eu sei mentir muito bem. – Levanto da cama antes que aquilo desse em coisas piores, o que eu acho muito possível.
Fico de frente a porta de vidro que dava vista ao jardim da casa, com a piscina enorme.
– Gosta quando eu te toco? – Sinto suas mãos em minha cintura e me viro para tira-las.
– Para David. – Tá, eu não deveria, mas aquilo me deixou arrepiada.
– O que foi? Não consegue resistir?
– Para com isso. – Ele se aproxima e eu me encosto na porta e ele próximo a mim.
– Olha só, hoje ela está fácil, fácil.
– David você sabe que qualquer movimento brusco a gente bate contra essa porta de vidro.
– Essa é sua desculpa? A porta de vidro?
– O que quer que eu fale?
– Que não resiste a mim, e quer me beijar.
– Se engana. Eu não quero.
– E eu não quero ganhar essa aposta.
Ficamos em silêncio total, e o que ele faz? Sim, se aproxima mais, e o que mais? Sim, coloca a mão em meu rosto, e o que eu faço? Fico igual a uma idiota parada observando a cada segundo ele se aproximar.
E por ultimo?
– DAVID MEU AMIGO! – Ele se afasta em um piscar de olhos. Era o Luther que havia chegado e entrado no quarto sem ao menos bater na porta.
– Luther? Não sabe bater?
– O que foi? Iam se comer? Agora? Em plena luz do dia? – Reviro os olhos.
– Não, não íamos fazer nada, beleza? – Eu digo.
– Sei, então por que estavam os dois ali no cantinho? O que iam fazer?
– Nada Luther, diz logo o que veio fazer.
– Eu vim te chamar para a festa. Lembra? A festa da Maria.
– Maria?
– Maria Marie, aquela linda que você já pegou milhões de vezes, hoje é aniversario dela, e ela vai dar uma festona cara, vamos? A Emily pode ir também.
– Festa? Desse povinho idiota?
– Emily, por favor, né, é só uma festa nada demais. – David diz
– E?
– E que você vai – Luther completa.
– É... Faz um tempo que não vou em festas. Pode ser, eu vou sim.
– Ótimo. – Luther diz com um sorriso malicioso nos lábios.
– Bom, era só isso Luther? – David pergunta.
– Sim, as nove e meia passo para ir com vocês.
– Então tchau! – Ele sai do quarto e David fecha a porta, passa a mão pelos cabelos e bufa – Desculpa.
– Pelo que?
– Você sabe, quase ter te beijado.
– Hm... Ok! – Digo não olhando para ele.
– Mas... – Reviro os olhos – Eu sei que se o Luther não entrasse eu te beijaria.
– Ah... Mas é claro – Digo ironicamente.
– Vai dizer que não?
– É, eu vou dizer que não.
– Mente bem Emily, muito bem.
– É, obrigada David, mas agora eu quero dormir, e nem tente... Fazer nada.
– Se for para fazer algo eu faço enquanto você tiver acordada, assim pode pedir por mais.
– Não se iluda baby.
– Não sou, e nem estou.
– Tá! Bom dia para você.
Me deito e fecho os olhos.
– Sonhe com meus beijos. – Ele ri.
– Isso seria um pesadelo.
– - - -
Depois de muito dormir, eu acordei com o David fazendo algum barulho desnecessário.
– Dá para parar? – Ele estava mexendo no guarda-roupas, mas parecia que tinha uma escola de samba dentro do quarto.
– To procurando uma roupa para hoje à noite. E acho bom você ir fazer o mesmo.
– Eu sou rápida em me arrumar.
– Ah! É claro.
– Eu só tomo um banho visto uma calça e uma blusa, problema? Eu acho que não.
– Você não vai tão simples assim para uma festa, é a festa da filha do empresário mais rico da cidade, e do estado.
– E o que eu devo a ele?
– Boa aparência.
– Eu vou normal David.
– Você vai arrumada, eu até já separei sua roupa.
– Você o que? – Levanto da cama.
– Separei sua roupa. Olha lá.
Olho para um sofá que tinha no quarto e tinha um vestido com salto.
– Eu não vou usar vestido de novo.
– Vai sim.
– Vou não.
– Então você vai ficar aqui em casa com a minha mãe.
– Não.
– Então use aquelas roupas.
– Também não.
– Emily, por favor, levanta e para de implicar por roupas.
– Argh! Eu só vou porque eu não quero ficar aqui com a sua mãe.
– Sei, sei... Vai logo se arrumar.
Mostro meu dedo médio para ele e pego a roupa indo para o banheiro.
Tomo um banho, não muito rápido, nem demorado, o suficiente...
Saio e começo a vestir a merda do vestido. Depois de me arrumar toda – incluindo a merda da maquiagem – eu saio do banheiro, eu não conseguia andar direito no salto, não que eu não sabia, é que ele era muito fino.
– David, esse salto é muito fino, eu acho que não vou conse... – Antes de terminar eu tropeço e me bato contra David... Eu encaro seu rosto, ele arqueia a sobrancelha.
– Você não vai...? – Ele pede continuação e eu me afasto.
– Conseguir andar, é muito fino.
– É eu percebi, mas minha mãe disse que emprestaria somente esse salto, então use esse – Ele volta para frente do espelho e começa a mexer no cabelo.
– E além do mais, esse vestido é muito vulgar, olha essas laterais, estou praticamente nua.
– Não exagera Emily.
– Não estou exagerando.
Ele ignora e continua se arrumando.
– Para quem é essa produção toda?
– Para ninguém.
– Sei, é para a tal da Maria Marie?
– Não.
– Ah... É claro.
– Com ciúmes? – Ele se vira, e me encara. Sorrio.
– Mas é claro que não – Levanto e aperto suas bochechas. Ele me puxa pela cintura – Me solta.
– Hum... Não! – Começo a dar tapas em seu peito.
– Me solta David. – Ele me cola na parede – Qual é essa sua mania de encostar na parede?
– Fica mais emocionante.
– Tá, mas agora se afasta. Para o bem dos deus filhos.
– Suas pernas estão presas Emily. Não tem como.
Ele se aproxima.
– Para.
– Gente, o Luther está lá... – A mãe dele nos encara – Atrapalhando?
– Não! – Empurro o David, e vou andando, toda hora torcendo o pé, mas vou andando, desço a escada quase que me agarrando com o corrimão.
– Ajuda princesa? – Olho para baixo e Luther me olhava rindo.
– Seria ótimo.
– Não, na verdade ei prefiro ficar daqui de baixo olhando para baixo no seu vestido.
– O que? Daí da para ver? – Cruzo as pernas ainda em pé.
– Não – Ele ri – Só queria ver sua reação.
– Depois me perguntam por que eu odeio vestidos... – Consigo descer e fico do lado do Luther.
– Cintura legal.
– Cala a boca.
– Gostosa.
– O que? – Me viro para ele e dou um tapa em seu ombro.
– Ah... Não consigo mentir.
– Pelo menos tinha que conseguir segurar a língua.
Depois de quase mais dois minutos David desce, sim, ele estava mesmo se arrumando para a biscate que vai dar a festa. É, eu falo mesmo.
– Acho que a Maria Marie, vai amar essa produção sua, vai cair de boca... Só que... – Aponto para baixo.
– Menos Emily, eu apenas gosto de sair arrumado.
– Ainda mais quando se trata de Maria Marie – Luther diz.
– Vocês dois, por favor, parem!
– Vamos Luther – Cruzo meu braço com o dele e saímos, David vinha atrás, entramos no carro, eu fui atrás sozinha e os dois na frente conversando merdas.
Homens são tão estranhos.
– - -
Chegamos no local da festa, o som estava estourando, não que eu não goste, eu amo.
Saímos do carro e fomos em direção o portão, passamos pelos seguranças e entramos.
Eu estava com o braço cruzado com o do David, eu sei... É nojento, mas o salto me impede de andar livre, leve e solta.
Assim que chegamos na pista de dança, tinha muitas pessoas se agarrando, umas descendo até o chão e outras em cima de mesas, isso me traz leves lembranças de mim.
Sentamos em uma mesa. Tinha um balcão com bebidas... Hoje eu não vou beber... Eu não vou.
– David! – Uma voz feminina soa atrás de nós, ele rapidamente solta o meu braço, eu quase cai, e vai falar com a menina.
– Marie. – Ele abre um sorriso e a abraça. Deu vontade de matar a menina, eu quase cai por causa dela. Vaca.
– Como vai? Estava com saudades. – Ela diz sorrindo.
– Vou bem, melhor agora – Ele põe a mão na cintura dela – Eu estava morrendo de saudades de tudo... Principalmente... – Ele diz algo no ouvido dela e ela ri.
– Que isso... – Ela da um leve tapa no ombro dele.
– Então?
– Eu quero te apresentar uns amigos meus. – Ela o puxa. Mas antes de sair ele para e lembra-se da minha existência.
– Ahn... Você se importa Emily?
– Não! – Sorrio – Pode ir... – Viro o rosto para o garçom que estava atrás do balcão. Olho para Luther que estava do meu lado.
– Vou ficar com você!
– Obriga... – Antes de eu terminar uma menina chega.
– Oi gato... Quer dançar?
– Opa! É para já. – Ele desce da cadeira e sai.
– Vou ficar com você – Digo imitando a voz dele – O que é? – Pergunto para o garçom
– Quer algo para beber?
– É claro! Dê-me o mais pesado que tiver ai.
– Você quem pediu. – Ele começa a preparar algo estranho, mas quem liga? Eu vou beber mesmo – Está aqui... Só não exagera na... – Antes dele terminar eu viro de vez o copo na boca.
– Argh! Gostosa. – Digo depois de beber, ele ri, e eu acompanho. Rimos mais – Mais uma – Eu peço
– Tem certeza?
– Absoluta! – Soletro e depois rio, nossa... Esse negocio faz efeito rápido.
– Tá aqui princesa. – Ele me entrega e eu começo a beber.
De copo em copo, eu não lembro mais de nada, apenas... Eu me divertir muito.
[...]
Pov. David.
Depois que a Maria me puxou, fomos para a pista de dança, eu sei... Fui errado ter saído e deixado a Emily lá, mas é a Maria... Muito melhor.
– Então David... Quem é aquela loira?
– A Emily, uma... Conhecida.
– Ah... Vocês não tem nada não é?
– Não, nada...
– Então... Eu posso fazer o que quiser com você! Certo?
– Certeza.
– Vem – Ela me puxa para um lugar mais privado. – Faça o que quiser David.
Eu não resisti, ataquei a sua boca. Como se aqueles lábios fossem um pedaço enorme de carne e eu fosse um leão faminto.
Péssima teoria, mas quem liga?
Ainda beijava a Maria e ela se aproveitava de cada parte, não todas, ainda estamos vestidos... E em uma festa. Começo a beijar seu pescoço. E ela passava a mão pelas minhas costas, cabelos e tudo mais.
– Ai que saudade David.
– O mesmo digo eu. – Volto a beija-la.
Ela da um impulso para cima e prende suas pernas em minha cintura, eu a prendo contra parede.
Ela passa a mão por minhas costas e começa a levantar minha camisa.
– Calma Maria, não estamos em um quarto.
– Mas se quiser eu sei onde tem um.
– Onde?
– Vem! – Ela desce de meu colo e começa a me puxar. Mas antes de sairmos de lá.
– Achei Você! – Olho para trás e Luther fala aliviado – Você tem que vim AGORA.
– O que foi?
– VEM AGORA.
– Mas o que foi?
– A Emily, ela bebeu demais e está querendo tirar a roupa na frente de todo mundo, ela está dançando em cima de uma mesa.
– O que? – Eu e Maria perguntamos ao mesmo tempo.
– O que deu na cabeça daquela garota? – Eu pergunto
– Não sei, mas vem logo, os caras estão pirando. – Solto a mão de Maria.
– Ei! Mas e eu? – a olho de cima a baixo.
– Deixa para a próxima Maria.
Aceno e vou andando. Chego a pista de dança e bem no fundo Emily estava dançando.
– Tira a roupa gostosa.
Um grita e eu olho de relance para ele.
– Emily desça daí agora.
– David! – Ela diz depois ri – Quer me ver sem roupa? – Ela ri de novo.
– Não faça isso Emily, desça daí agora.
– Ah David, vai dizer que não quer? – Ela ri e os caras começam a gritar para ela tirar a roupa. Bom, querer eu quero... Mas...
– Emily por favor, desce agora.
– Não! – Ela levanta um pouco o vestido, e vários gritam. Tá, eu tenho que manter o controle. Porque digamos que aquilo estava mesmo provocando qualquer um.
– Emily... Não faça isso.
– O que? Isso? – Ela levanta mais um pouco. Olho para outro lugar, vamos lá David, se controla.
– Você não tem jeito garota. – Subo na mesa e a desço.
– Ei cara, deixe a garota lá. – Um homem diz.
– Por favor, ela está bêbada.
– Assim fica mais provocante – Balanço a cabeça negativamente e vou andando com a Emily.
– Me solta – Ela se solta – Você preferiu ficar com a Marie, vai ficar com ela – Ela chora – Não foi ela quem você escolheu? – Começa a chorar.
– Ai Emily, me lembre de nunca mais vim a uma festa com você! – Saio da boate e a levo para o carro, ela ainda chorava, nunca mais deixar a Emily sozinha. Nunca.
– Me solta, você é um idiota, porque me deixou? Para ficar com a Maria, eu sei que vocês estavam se beijando... Se é que não fizeram coisas piores. – Ela ri.
– Emily entra logo nesse carro.
Coloco-a dentro do carro.
O caminho todo foi ela reclamando por eu ter a deixado sozinha, falando o que eu e a Maria estávamos fazendo, e que se eu quisesse ela tiraria a roupa para mim. Não mereço isso. Quer dizer... Mereço, mas não com ela bêbada.
Chegamos em casa.
Lembrando que já era de madrugada, pois é, o tempo passou voando. Não era tarde, apenas uma e meia.
– Entre em silêncio – Eu digo e ela faz um “shh” colocando o dedo sobre os lábios.
Não fazem ideia de como aquilo ficou sexy. Ri pelo nariz e a levei para o meu quarto. Tranco a porta.
– Emily eu não quero mesmo fazer isso por você, vai ser capaz de que eu te ataque, então tire a roupa e vá para o banheiro.
– Você quer me atacar David? Ataque. – Ela ri.
– Não posso, você está bêbada.
– Não estou não! – Ela ri – Me beija David – Ela se escora em meus ombros e se aproxima
É claro que eu queria beija-la, é claro que eu queria. Mas ela está bêbada e não posso.
Depois de muito sacrifício eu consigo a levar para o banheiro, tiro a sua roupa, a deixando apenas de lingerie. Que visão... Tento não olhar muito para o seu corpo, mas era quase impossível, ela não parava de me molhar e de fazer biquinhos para eu beija-la, ela levava minha mão para seus seios, mas eu não deixava encostar.
– David você é gay?
– Só não te mostro que não sou porque não está em sã consciência.
A levo para o quarto, mais um trabalho, eu tenho que vestir a roupa nela, mas eu dei banho nela de lingerie, e está encharcada, eu não posso tirar as peças de roupa no corpo dela.
– Vista essa camisa minha – Entrego para ela.
– Ok! – Dou as costas.
– Prontinho.
– Ótimo! EMILY! – Coloco a mão sobre os olhos, ela não tinha vestido, ela havia tirado o sutiã. Pois é, a Emily fica descontrolada. – Vista a blusa – Digo sem olhar para ela.
– Me beije David, eu sei que você quer. – Ela tira a mão dos meus olhos eu levanto a cabeça – Me beija. – Ela encosta seu corpo ao meu.
– Para com isso Emily, isso não vai sair bem.
– Eu sei que você quer. Por que não faz?
– Emily para com isso, veste a camisa. – Eu me afasto e entrego a blusa para ela, ainda sem olhar. Por mais que aquilo parecesse tortura.
– Tá! - Ela diz com voz de choro – Pronto.
– Espero que esteja mesmo. – Me viro e bom, ela estava mesmo, ainda bem... Ou não. – Vamos dormir.
– Eu queria te beijar.
– Se você tivesse sã.
– Eu estou, acredite. – Rio.
– Bem que eu queria mesmo acreditar, vem, vamos deitar! – Tiro a roupa, ficando apenas de cueca e me deito, ela vem por cima e deita em meu peito.
– Boa noite Emily.
– Boa noite – Ela diz, fecho os olhos. – David?
– Oi?
– Eu estou sem calcinha.
– Mas... Emily, você é...
– Shh! – Ela da um beijo em meu pescoço – Durma...
Ignoro o fato dela está apenas com uma blusa me abraçando... E tento pensar que ela esteja com um vestido enorme com magas compridas.
Mas era impossível.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Espero que sim, aqui está mais ou menos a roupa que a Emily usou http://www.polyvore.com/cgi/set?id=93433305
Sim, voltando, Eu estava pensando, conversando com a minha amiga, e ela me deu umas ideias para a fic, eu já tenho tudo programado e tals, mas eu quero que vocês me respondam algumas coisas para ver se dar para continuar como eu quero, beleza?
— Deve rolar algo há mais entre Luther e Emily?
— Quem se apaixona por quem primeiro?
— Com quem vocês acham que ela deveria ficar? - Minha amiga me deixou com essa dúvida, mas vocês já sabem né? -.
— Alguém briga com alguém?
— Emily deve gostar de um dos?
— Com quem deve rolar os primeiros beijos?
E para as leitoras que estão pedindo hot's, fiquem tranquilas, vou esquentar isso aqui, mas o que vocês realmente querem, vai demorar um pouco, beleza? :D
Beijos... Aceitando Favoritos, reviews e recomendações.
2bjs