Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 6
O livro de feitiços e poções de Bernard Prince


Notas iniciais do capítulo

ai está, tá pequeno e eu não achei muito bom.



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POV.: Severus Snape

Quando chegaram em casa, elas correram para o quarto e espalharam aquilo tudo pelo chão e começaram a mexer em tudo, mal acreditando em sua sorte. Logo dois dragões, menores que minha mão, estavam explorando o quarto e soltando pequenas bolas de fogo, como se estivessem mito satisfeitos com aquilo tudo. O coelho de Bi os olhou, temeroso, eu nunca deveria ter permitido que as duas trouxessem aquelas coisa para casa. A cobra foi mais pratica, mostrou os dentes e cuspiu um pouco de veneno, só para mostrar que podia.

– Ei, Sevie! – chamou Kate me oferecendo uma caixa de papelão com aquele sorriso que dizia: “Perigo!” nos lábios. – Quer jogar campo minado com a gente?

– Não, obrigado – afirmei, recuando para a porta, com os olhos naquele olhar divertido e fascinado, elas eram as únicas que e viam como uma jóia exuberante – Não estou ansioso para chegar perto dessas loucuras. Só não coloquem a casa a baixo.

– Faremos o possível. Eu dou a palavra de Bi.

– Ei! Eu não quero dar minha palavra – ela bateu com outra caixa na cabeça da irmã. Kate jogou a caixa que segurava nela e as duas começaram a se acertar com os objetos.

– Mas eu quero, fique quieta!

Desci as escadas rindo com as duas, então parei, rindo? Eu estava realmente rindo? Tentei me lembrar se algum dia que eu tinha rido, após a morte de Lilian e antes da chegada das meninas, com sinceridade... Não me veio momento algum. Elas me davam uma paz, uma ansiedade de fazer algo por elas... Eu não me lembrava de quando fui tão feliz. Espontâneo.

 Ampliei o sorriso, sentindo mais feliz, e caminhei para a cozinha, leve, logo seria o almoço, mas eu não tinha tomado o desjejum direito. Foi quando Vinny passou por minhas pernas, quase me derrubando.

– Ei, onde é o incêndio?

Ele fez uma reverencia exagerada, ofegante e agitada, como se estive muito atrasada para algo muito importante.

– Meu senhor Snape! Kate me chamou... – e titubeou arregalando os olhos castanhos para meus dentes, me fazendo ri mais – Meu senhor está rindo! O que há de errado com o meu senhor? Meu senhor nunca ri!

Será mesmo que é tão errado eu estar feliz? A ponto de deixar os outros com medo de ter algo errado comigo?                  

– Apenas estou de bom humor hoje. Sabe porque elas o chamaram? – Não vão dar o elfo para os dragões, vão?

– Mas meu senhor nunca está de bom humor... – ela murmurou mais para si mesmo que para mim, desconfiado – Não sei meu senhor, mas é melhor eu ir logo – e correu.

Peguei uma maçã e fui para o quarto, em algumas horas o almoço estaria na mesa e eu teria que tirar aquelas doidas dos seus brinquedos, só deus sabe como.

POV.: Bi Stevenson

Caramba! O dia tinha sido perfeitamente perfeitíssimo de perfeito, se é que isso existe! Jorge, logros, Severus, meteóro-chinês. O dragão foi mesmo o melhor. Thot é simplesmente perfeito, ele e Ares se deram super bem, não acho que Almofadinhas tenha gostado muito, mas os dragões nem deram bola para ele. Vaílisa era quem estava mais zangada, ficava mostrando as presas para os dois como se eles fossem o próximo jantar. 

Kate nem prestou atenção quando Ares cuspiu fogo na sua manga, apenas apagou com a outra mão e continuou a pensar no que faria com tanta bala de estalo.

– Essas duas aqui vão ficar de reserva – ela pegou as duas e simplesmente abriu um compartimento erguendo duas tabuas que levava para uma escada, então desceu, como se aquilo estivesse ali desde sempre!

– Kate! – corri atrás dela, sentindo uma tontura e m treluzir a minha volta, como se eu estivesse passando por varias camada de ar condensado. Pude senti os feitiços em volta daquele lugar, todos de proteção, para não permitir que alguém localizasse, de silencio, tudo, o ar saiu de mim quando senti o poder aquilo, era quase palpável.

Que estranho, pensei, será que Kate também está sentindo isso?

Continuei, ainda intrigada com aquilo, percebendo que estávamos em uma tipo de quarto, bem menor que o acima dele, completamente cheio de poeira, mal iluminado pela única e antiga vela, com uma cama coberta de pó, prateleiras de madeira velha também encardidas, escrivaninha chia de papeis e com uma pena e um tinteiro, parecia que alguém tinha morado ali por muito tempo.

– Uau! Kate, como fez isso? Como encontrou esse lugar?

Ela colocou as caixas sobre a cama e sorriu para mim.

– Esta manha, quando entrei correndo no quarto, passei sobre o alçapão que trazia para cá, não tive tempo de explorar e resolvi deixar para te contar depois. Parece que o tio do Sev sabia como se esconder né? Obviamente usaram magia aqui. Pergunto-me como esse lugar conseguiu se esconder do Sev.

Um arrepio passou por minha coluna quando toquei a parede, as ondas de magia cruzaram meu corpo, era tão poderoso, tão profundo, eu sabia exatamente que feitiços estavam ali. Lembrei-me de sentir, ver, os rastros brilhantes dos patronos, o poder que saia deles, soube exatamente como eram os dementadores, seus opostos.

– Não consegue sentir? Isso aqui não devia ter sido descoberto por ninguém! Você devia estar perguntando porque a magia que está aqui deixou a gente entrar!

– Qual é não pode ser tão poderosa assim! espera, como você sabe?

– Estou sentindo. Não entendo. Isso começou quando eu me vi cercada de magia no Ministério. Eu consigo ver as proteções desse lugar, saber quais foram. Achei que você também conseguisse ver o véu que protege a mansão...

– Não – ela se aproximou, me examinando atentamente – Acha que, talvez, você possa desfazer esse tipo de proteção?

– Sei lá! Como descobrimos? – puxei minha varinha, sentindo a magia resistir a ela como o ar quando você coloca a mão para fora da janela de m carro em alta velocidade – Tenho certeza que, se fizermos algum feitiço aqui, o Ministério não vai titubear em nos mandar uma carta.

– É... Espera... Vinny!

Subimos as escadas, mais uma vez eu senti o véu permitir minha passagem. A elfa demorou um pouco, mas logo surgiu em nossa porta, nos abraçando. Tão fofa!

– Desculpem a demora!

– Todo bem, coisa lindia! – Kate a abraçou e beijou – mas nós precisamos de dois favores! Primeiro pode fazer m lugar ficar limpo e arrumado sem se esforçar? – ela assentiu, então a levamos para a escada e deixamos que estalasse os dedos algumas vezes, deixando o lugar um brinco e transformando a cama em um beliche – Uau! Isso é incrível, me sinto uma trouxa de novo, na próxima vida eu nasço elfa.

“Segundo, quero que faço um feitiço protetor, sem pronunciá-lo, protegendo você e eu, mas deixando Bi de fora, pode fazer isso”, mais uma vez ela assentiu, “Legal. Faça”

As duas se afastaram e Vinny moveu a mão, criando um véu dourado, transparente, aparentemente sem falhas, muito poderoso e lindo. Eu não podia mais ver as duas, nem poderia ter certeza se estavam ali dentro mesmo. Parei bem na frente do véu e o toquei, sua energia entrou em minha mão, mostrando as falhas, as áreas onde a energia não era tão densa, e me explicando bem que feitiço era aquele.

Agora eu podia ver algumas partes das duas, ver como era frágil, na verdade aquele véu. Pensei em sua energia se expandindo, obedecendo minhas ordens, e recuei alguns passos, fazendo-a me acompanhar, tornando-a mais frágil, mais transparente, soube que ela ainda podia conter alguns feitiços fracos, mas, para os mais poderosos, era inútil.

Fiz voltar, observando o rosto chocado que Kate, deixando-o mais denso e resistente, poderoso, então me soltei dele, ofegante, puxei minha varinha, e, usando-a como se fosse uma faca, penetrei no escudo, furando-o, rasgando-o, fazendo que se desfizesse completamente, sugando sua energia para mim, tirando meu cansaço.

– Uh! – me apoiei me meus joelhos, mas logo fui abraçada pelas duas. É, aquilo tinha sido intenso – Acho que posso fazer mais que apenas desfazer, Kate, nunca ouvi falar sobre isso.

– Eu também não! Talvez se você treinar... Seus poderes podem ficar maiores. Isso é incrível! Nem o Voldy fazia algo assim! Que legal! A ofidioglota, e a senhora dos escudos! Brilhante! – ri de sua animação, então a puxei para baixo de novo.

– Anda, vamos explorar.

Vinny nos acompanhou, em silencio, então se deitou na cama, nos observando, divertida. Então, quando Kate me ergueu um pouco para eu poder ver a parte de cima das prateleiras, ela puxou uma pequeno e grosso caderno preto e prata de debaixo do travesseiro.

– O que merda é essa? – Kate me pôs no chão e sentamos na cama.

– Será que um parente do Sev colocou isso aqui? Será que foi o mesmo que construiu esse lugar? Que irado!

Coloquei a mão na capa do livro, sem deixá-la abrir.

– Kate, eles eram Sonserinos fanáticos e fundamentalistas, quase Comensais, dá pra perceber por esse lugar que eram poderosos. Isso ai pode ser perigoso. Não abre.

Ela puxou o caderno de mim e sorriu, má.

– Isso não é uma hórcruxe, Bi! Relaxa. Nunca saberemos se não tentarmos, e eu não sei você, mas não vou conseguir dormir se não souber o que tem escrito aqui – virou a capa – ‘Diário de Bernard Pince, ano de 1939’, poxa, faz tempo! deve ser algum parente do tio do Sev, ou talvez o próprio cara, velho ele né? ‘Hoje meu pai me de esse caderno para ser o diário de meu décimo quinto ano de vida’ mais velho do que e imaginava ‘sou o principal herdeiro da fortuna da sublime e poderosa casa dos Prince’, nem se acha! ‘Neste livro não escreverei o diário que meus predecessores escreveram e sim o resultado dos meus experimentos e testes na criação de novos feitiços e poções.’

– Kate, dá pra ver que o cara era maluco, vamos queimar isso!

– Não Bi, quero saber o que ele criou.

Ela virou a pagina e eu bati com a mão em minha testa, já esperando um mundo de coisas ruins saídas dali.

– Ué! Só tem dois feitiços! – suspiro de alivio! – ‘Pupazzo Crudele’ e ‘Enforcado’, mas isso é italiano, ou o primeiro é. Não deveria ser em latim?

– A marca do Bernard, o cruel, era o latim – Vinny estremeceu – Ele era o principal herdeiro da família, na frente da irmã, Beladona. Os pais de Vinny contam historias, ele experimentava feitiços nos elfos, até que o mais jovem dos elfos desobedeceu e o matou, pouco antes de ele completar dezesseis anos, depois se matou pela culpa.

– Cara idiota! Esse tal de Bernard mereceu – murmurou Kate – Esse devem ser feitiços das trevas, provavelmente só os que ele tinha certeza que funcionavam. Vamos ver. ‘Pupazzo Crudele, o boneco cruel, baseei nas crenças trouxas no vudu, é necessário apenas enfeitiçar m boneco com o encantamento e o nome de quem quer se vingar, o boneco criará vida, permitindo que você cause e veja a dor que está causando no boneco e no alvo. ’ Uau! Que cara maluco! – não era essa a palavra que veio a minha cabeça, mas se erra assim... – ‘Enforcado foi o mais simples feitiço que já criei, que dá a sensação de estar sendo enforcado no alvo em questão, erguendo-o do chão e lhe causando asfixiar, até que pare de se debater e morra...’ Que legal! Só que não.

Então tive ma idéia, era completamente louca e nunca seríamos como o Bernard, mas poderíamos fazer algum bem para o mundo.

– Kate, vamos criar alguns feitiços! Não como os dele, mas para nós, como os do Sev, podemos continuar o caderno.

– É, tem razão, podemos criar coisas bem legais! – demos um “toca ai” – Coisas para defender as pessoas contra as Artes as Trevas! 

Ela pegou uma pena, e começou a falar enquanto escrevia.

– “Nossos nomes são Katherina e Beatrice Stevenson. Somos descendentes do grande Salazar Slytherin, fundador da casa sonserina na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Encontramos esse caderno no quarto de Bernard Prince. Não descendemos desta família, mas vamos usar o seu diário para retratar nossos próprios feitiços e poções, apenas para apagar todo o mal que ele e outros fizeram no mundo e ajudar as vitimas. Para mostrar o quanto somos diferentes.” Soou piegas?

– Com certeza! – ri, pensando mais naquele dia do que em suas palavras – Mas não podia ficar melhor.


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Notas finais do capítulo

próximo é a ida e a chegada em hogwarts



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