Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 12
Império, cruciatos, avada kedavra


Notas iniciais do capítulo

sinto mundo pela demora, sinto mesmo, é que meu computador deu um bug muito foda e eu só consegui escrever isso ontem! boa leitura!



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POV.: Bi Stevenson

Não queria nem ver Kate depois do teste, não queria nem saber como tinha sido ou se ela tinha passado, é claro que ficaria muito feliz por ela se tudo fosse ok, mas não queria nem saber se ela tinha matado alguém, distribuído socos, tapas, se tinha estado em cima ou embaixo da vassoura, se o campo estava bem, se o outro candidato estava desaparecido ou coisa parecida... Não dava a mínima! O mais importante daquela confusão era se estava viva ou não, e isso eu ficaria sabendo naturalmente. Então nem fui ao teste, fui à biblioteca!

Severus ficou lá comigo, observando enquanto eu estudava até altas horas da noite, ninguém reclamaria de Severus Snape, nem mesmo Filtch!

Já passava da meia noite quando Kate veio pelo corredor cambaleante, completamente suja de lama, as vestes verdes destruídas; testa vermelha de sangue, esse vertendo de um corte assustador; lábio cortado em dois lugares; cabelos bagunçados e colocados para cima; língua para fora, ofegante, como um cachorro, mas que não escondia o sorriso de satisfação; vassoura em cima do ombro e algo preso com força entre os dedos.

Eu não consegui me mexer, o que ela tinha feito?

Severus foi mais prático, saltou da cadeira e correu para minha irmã. Pegou ela pela cintura e sentou-a na mesa, o sorriso não saindo nem um segundo da cara dela. Os dedos longos e brancos dele tiraram a lama de suas bochechas e os olhos clínicos examinaram o corte.

– O que foi que aconteceu com você, Katherina? – sua voz estava em choque, eu tentei encontrar a minha, mas minha garganta estava fechada, não sei se era surpresa por não ter pensado em nada tão ruim ou era preocupação por ela ou se era uma mistura dos dois...

– Eu peguei a bola! – ela ergueu uma bola de tênis preta de sujeira e toda rasgada – Eu consegui! – ergueu os braços e se enrolou no pescoço dele, sorrindo para mim, como se esperasse parabéns. Forcei um sorriso, vendo seus olhos se fecharem lentamente, o sorriso cair e a respiração desacelerar.

A bola quicou para longe fazendo Severus começara a sacudi-la.

– Kate?

– Dormiu – encontrei minha voz. Severus ofegou, os olhos arregalados para a “creatura” em seu peito – Ela... Essa louca... Simplesmente dormiu...

Ele revirou os olhos e levantou-se da cadeira, Kate ressonando suavemente as mãos agarradas em seu cabelo com força. Levantei-me também, juntando minhas coisas, catando a vassoura e a bola de Kate e corri atrás dele.

– Enfermaria? – caminhei ao seu lado, pensando em quanto aquela cena era estranha.

– Não, vou cuidar dela eu mesmo. Mas eu não vou dar banho nela, essa vai ser sua tarefa.

Oh, inferno pra ter cão.

Observei minha irmã que dormia calmamente, os cabelos vermelhos ainda estavam meio molhados, a marca na testa desaparecia lentamente por causa da poção de Severus, os lábios voltam a cor rosada natural, e o rosto voltava a ficar corado. A cada minuto parecia estar pronta para outra, que chegaria antes que Severus e eu pudéssemos evitar.

– Já é tarde, a senhorita também deveria ir dormir – sua voz está calma, mas do que o natural pelo menos. Severus está atrás de mim, blusa branca e calças pretas, espanando o cabelo com a toalha. Kate teria rido muito se pudesse ver aquilo – Amanhã as duas têm aula, e não é só porque deu uma de louca, de novo, que Kate vai se livrar disso.

– Mas aqui tá tão bom, eu é que não vou para a aula – Kate nem abriu os olhos apenas se virou para nós e se confortou no travesseiro – E não tô a fim de ver a cara do Neville amanha cedo!

Severus me olhou, disfarçando razoavelmente bem o sorriso e tomou ar.

– Katherina! – ele arremessou a toalha nela, que desatou a rir, segurando a barriga que estava cheia de marcas roxas.

– Kate! – a abracei com força, não me importava com os ferimentos remanescentes, só que ela estava bem – Tudo bem, está sentindo alguma coisa? – seu tom de pele ficou meio esverdeado com o abraço, mas ela garantiu que estava tudo bem.

– Você me deu um belo susto, garota – Severus se sentou ao seu lado e ela se enroscou em seu colo, se aproveitando da situação. Perguntei-me como é que Severus tinha tanta paciência conosco – Mas estou orgulhoso de você, mesmo machucada daquele jeito conseguiu pegar a bola, estou muito orgulhoso das duas, você também Bi, aquilo foi lindo.

– Obrigado, Severus.

– Valeu, Sevie!

– Agora vão dormir – ele a jogou na cama, fazendo-a ter um ataque de risos

POV.: Kate Stevenson

Assim que Sev saiu, eu contei a Bi como foi o teste:

Era de noite quando meu teste começou. O que não era de todo o ruim, a comemoração de Bi na Corvinal tinha ido até uma da manhã, com direito a cerveja amanteigada, uísque de fogo, e uma ressaca do inferno. Pela manhã eu estava um trasgo de tanto bom humor! À noite eu já estava melhor, já estava em condições de montar em uma vassoura.

Duran não parecia muito melhor do que no dia em que nos conhecemos. Esperei cada um dos testes, foram para batedores, artilheiros e goleiro (Vlad, divo que pegou todas e não deu nem chance para o secundarista que competia com ele!), eu não estava de bom humor. A garota do sétimo ano olhava Pincel com inveja enquanto esperávamos nossa vez, não parecia exatamente alguém bom, poderia ser muito bem uma bruxa das trevas e eu não me impressionaria.

– Vocês duas devem estar se perguntando porque deixei esse teste por ultimo... – Duran andava de um lado para outro, como se fosse muito importante. A setimanista lançou-lhe um olhar mortal mais sincero que o meu – Bem, é melhor eu acabar logo com o suspense, sei que estão ansiosas... – Respirei fundo. Idiota – Como a captura do pombo de ouro é o objetivo do apanhador e eu não tenho como escolher uma das duas sem testá-las vamos fazer uma pequena competição... Kate – quando é que eu tinha dado autorização para ele me chamar de Kate? – Você e Vick – ela apertou a varinha – Vão perseguir isso – ele ergueu uma bola de tênis – É uma bola de um jogo trouxa mito interessante chamada Fênis...

– Tênis, é uma bola de tênis! – corrigi, ela me olhou com um certo nojo – Vamos ter que perseguir ela?

– Sim, vou enfeitiçá-la e vocês vão ter que pegar a bola, quem pegar, está no time! – Nossa, pensei, que idéia brilhante e inédita! – Montem nas vassouras!

Ela montou em sua vassoura retorcida e vi colocar alguma coisa na manga, dependendo do que era poderia, ou não causar problemas, e não duvidava nada que aquilo fosse acabar mal. Era eu, obviamente daria treta.

Montei na Pincel, fechando os olhos, esvaziando minha mente, fazendo de tudo para relaxar, não era só Bi que tinha problemas quando pensava demais. Abri os olhos me virando para Duran, ele me examinava com certo medo. Ele ergueu varinha e em, um movimento amplo a bola saltou para o ar.

Não era um feitiço comum de levitação, a bola acelerou como um pombo de ouro, ficando verdadeiramente quase invisível. Ele riu da minha cara e ela levantou vôo.

Dei um impulso forte com a vassoura, procurando a bola. A garota, Vick, devia ser Victoria ou algo assim, estava a alguns metros acima de mim, os olhos azulados não procuravam o que deviam, mas estava pregados em mim. Estreito os olhos, tem algo de errado, ela mexe na manga, como se procurando algo, e murmura algo para si mesma.

O que, diabos?, penso. Mas um movimento a minha direita chama minha atenção pelo conto do olho. Viro a vassoura de uma vez e disparo atrás da bola, esquecendo tudo a minha volta.

Meu objetivo era pegar aquilo e nada poderia me tirar do meu objetivo. Os fins justificam os meios, não importava o que eu tinha que fazer, eu iria pegar aquela esfera. A bola fez diversas curvas , subiu e desceu, estava a poucos metros de mim, eu conseguiria se fosse mais rápida.

Foi quando Victoria emparelhou comigo, sua vassoura parecia estar dando tudo de si, sua expressão estava de puro ódio. Tentei ignorá-la, limpar minha mente, mas algo em minha parecia gritar que tinha algo errado.

A bola foi para baixo e eu também, inclinando meu corpo para ganhar velocidade. Victoria ficara para trás pela descida, mas continuava perto, eu podia senti-la. Estendi o braço, só mais alguns centímetros e eu poderia voltar para a terra e ir comemorar com minha irmã. O esbarrão jogou meu corpo para fora da vassoura, me deixando presa apenas pelas mãos.

A bola sumiu, deixando Victoria sem rumo e zangada, e minha vassoura sem controle começou a descer, arrastando primeiro meus pés na grama, depois minhas pernas, até me jogar a toda a velocidade contra o material sonserino jogado no chão. Uma camada de lama me cobriu rapidamente.

Fiquei ali, sentindo meus músculos latejarem um pouco, se eu me levantasse iam doer mais...

– Você está viva? Snape vai me matar se você morrer, diga que esta viva – a voz irritante de Duran me trouxe de volta a vontade de ganhar aquilo, eu ia mostrar para aquela maldita como é que essa banda toca!

Joguei um bastão nele para que se afastasse de mim, e me sentei, ignorando o latejar dos músculos. Localizei a maluca no ar, ela não sabia nem achar o pombo, imagina capturá-lo! Montei em Pincel, não havia nenhum dano nela, e avancei para o ar.

Percebi a bola à alguns metros dela, só mais um pouco e eu perderia aquilo, mas eu não ia deixar assim tão fácil. Dei m arranque e passei por baixo dela a toda, desequilibrando-a, seu corpo quase despenca, mas ela fica firme, sua expressão mudando um pouco de confusa para furiosa. Estendi a mão para a bola mais uma vez, ela estava longe demais para me jogar para fora da vassoura de novo, mas um jato de luz verde passou entre meus dedos e a bola, gelando minhas unhas e quase me fazendo cair.

– Avada Kedavra!

Mais uma vez o jorro verde passou por mim, quase acertando minha cabeça, fazendo um arrepio doloroso passar por minha coluna. Viro-me para ela, percebendo uma expressão diferente da de antes, mais tensa, quase inumana. Meu coração acelera, ela estava verdadeiramente tentando me matar.

– Ei! – Gritou Duran e ela o atingiu no peito com um Expelliarmos, lançando-o com força nas arquibancadas.

Mergulhei para baixo, fugindo de mais jatos de todas as cores, mas o azul e o verde prevaleciam, eu não sabia o que o azul era, mas o modo com que passava por mim e o jeito de ela pronunciar o feitiço, me fazia acelerar mais, fazendo a vassoura brilhar. Segui em direção ao castelo, esquecendo completamente a bola, mesmo que estivesse vendo-a, voando como se nada estivesse acontecendo, com minha visão periférica.

Puxei a varinha assim que percebi que ela me perseguia pelos corredores, tentei ir pelos mais estreitos possíveis, mas não haviam muitos pelo caminho. Os quadros acordaram com a luz e o som repentinos, se inclinando para ver e murmurando improvérbios para a “Neta do Lorde”. Mirei nas paredes laterais, vem querer tirar os olhos do caminho.

– Expelliarmos! – o raio vermelho ricocheteou pelas paredes, ouvi o farfalhar de sua roupa, mas não ouvi o som de queda – Estupore!

– Protengo! Crucio! – o feitiço bateu na parte de trás da vassoura, me lançando metros à frente com toda a força, bati no chão com as costas, ficando sem um milímetro cúbico de ar nos pulmões, e vi minha vassoura quicar no chão várias vezes.

Ela sorriu, percebi seus olhos fora de foco, e ergueu a varinha. Fiz a única coisa que me pareceu viável quando sua boca se abriu, ergui a varinha, puxando todo o ar que eu conseguia e gritei:

– Aresto momentum! – o mundo a minha volta desacelerou, as chamas se moviam em câmera lenta; os quadros desaceleraram em suas injurias; o cabelo dela, que estava se movendo com o vento, parou no meio do movimento; e, o mais importante, sua boca parou.

Levantei-me, sentindo gosto de sangue ao passar a língua nos lábios que adiam, e manquei para a vassoura o mais rápido que pude, eu não sabia quanto tempo o feitiço duraria, então montei e levantei vôo a toda.

Voltei para o campo, por mais idiota que Duran fosse, eu não podia deixá-lo lá. Ele estava estirado na arquibancada, respirando com dificuldade, olhando o céu com dor. Aterrissei ao seu lado vendo seus olhos ficarem aliviados.

– Tudo bem, o que você está sentindo?

– Dói quando respiro – as voz saiu rasgada –, acho que tirei alguma coisa do lugar.

– Disso eu tenho certeza! – ri, olhando em volta, ninguém para ajudar – Consegue ficar de pé? – ele assentiu de leve e, se apoiando em mim, conseguiu se levantar – Consegue montar na sua vassoura? – sãs sobrancelhas se contraíram – É uma modo mais fácil de ir para a enfermaria! – sua cabeça se mexeu de leve – Monte e vá – olhei o campo, vendo o que queria na hora – Tenho que resolver uma coisa!

Ele montou, o vi no limite do campo, quase por cima do teto do colégio, um sorriso de canto, quando arranquei para meu alvo, meu objetivo.

A bola estava perto de uma das arquibancadas, uma que tinha o símbolo da Grifinória, não se mexeu enquanto me aproximava pelo lado. O mundo parece desacelerar de novo à medida que me aproximo, os detalhes da bola vão surgindo com a proximidade cada vez maior, e tudo volta ao normal quando fecho minha mão nela.

Mal tenho tempo para saborear a vitoria, quando um grito de ódio me interrompe, algo se choca contra mim e caímos por dentro da torre da arquibancada. A escuridão não me permite ver o que está acontecendo, até que o jato verde passa entre meu braço e meu troco, iluminando o rosto apático e os olhos enevoados de Victoria.

Sem pensar duas vezes, aperto bem a bola entre meus dedos e bato-a em sua têmpora, fazendo seus olho voltarem a foco e um grito quase estourar meus tímpanos. Seguro firme Pincel e suas roupas, saindo dali, rasgando o tecido da Grifinória, a luz da Lua me alivia. Solto-a no gramado, sua expressão esta confusa, e eu sinto minha cabeça girar, quando a toco percebo que minha mão fica vermelha.

– Severus... – monto em Pincel, sem ligar para Victória, e sem soltar a bola, ignorando parte da dor e da tontura, explodindo um pouco de alegria por ter conseguido. E acelero rumo à biblioteca, onde, sem duvidas Bi e Sev estavam.

– Kate, ela tentou matar você! – ela senta na cama e me olhando apavorada.

– Fala mais alto que eu acho que o Ministério da Magia ainda não ouviu! – fecho os olhos, deitando, minha cabeça estava bem, meu corpo não doía e minha língua estava com um gosto engraçado, e tudo acaba bem quando está bem.

– Eles vão ouvir! Na hora em que Severus souber disso ele vai pirar! E vai parar em Azkaban quando matar a pobre coitada – e me agarra com força – Você podia ter morrido! Quem aquela menina pensa que é?

– Eu não sei quem ela pensa que é, Bi, mas o que eu realmente quero saber é quem a pessoa que a enfeitiçou acha que é – abro o olho direito vendo sua expressão clarear.

– Império.

– O próprio. Acho que alguém está querendo me matar, Bi. E se quer me matar também vai tentar matar você – seus olhos não demonstraram nada, aquela era sua preocupação com sigo, inexistente, sua preocupação real está em mim, que não é nem um pouco importante.

– Vai ficar tudo bem – desdenha, mesmo sentindo seu estômago se revirar, sem duvida –, vamos falar com Severus, todo mundo tem medo dele, e estamos em Hogwarts, me impressiona que ninguém tenha ajudado você.

Eu não queria pensar naquilo, afinal, sim, aquela era Hogwarts, lugar mais seguro do mundo bruxo, o que estava acontecendo?

– Muda de assunto, fala muito sobre algo sem importância? – eu adorava quando ela fala comigo, eu nem sempre tinha a necessidade de responder e podia tirar minha mente de outras coisas.

Ela sabia disso, por isso relaxou o rosto e pensou em algo rapidamente. Contou sobre sua aventura na primeira noite com Helena Ravenclaw, sobre Barrão ter gostado de mim, sobre perambular à noite e sobre um romance após a morte.

– E você quer que eu te ajude a dar uma de cupido não é? – ela sorriu, eu me esqueci completamente de ter sido alvo de Avadas e comecei a imaginar como faríamos aquilo.

Eu não sabia o que era pior, uma aula de Neville à aquela hora da manhã, ou uma aula de Neville à aquela hora da manhã sem Bi. O pessoal da Grifinória é barulhento e sem concentração, o que não me ajudava muito a viajar na maionese, Neville nem me olhou, e também não me dignei a levantar os olhos para ele, não até que Duran entrou na sala para me chamar.

O professor não escondeu o sorriso, nem nada, apenas me mandou dar o fora.

Não posso dizer que fiquei chateada por sair dali, mas não gostei de ser chamada por Minerva, não me lembrava de ter feito nada errado, então devia ser por causa de Victoria, e tudo aquilo que tinha acontecido.

Duran está com os lábios cortados, o olho roxo, e manca um pouco, eu deveria estar pior na noite anterior, não me lembro de ter chegado à biblioteca, Severus cuidando de mim ou de Bi me dando banho como ela disse que tinha feito.

A senha era “bola de pelos” e as escadas eram exatamente como eu imaginei. A sala é maravilhosa como só ela, é circular, abarrotada de livros, repleta de quadros curiosos dos antigos diretores e objetos mágicos antigos. No centro está uma mesa grande de mogno sobre um patamar, Minerva está sentada nela, olhos em mim, calmos, mas não lhe dou atenção. O velho barbado, com óculos meia-lua, sorriso amável e olhos azuis doces.

– Dumbledor – não consigo tirar a devoção do sussurro, seus olhos brilham com o sorriso, e eu fico desconcertada, me voltando para Minerva, que também sorri um pouco.

– Olá, Srta. Stevenson.

– Diretora – olhei Dumbledor por um segundo e me voltei novamente para ela – Por que estou aqui, senhora?

– O Sr. Duran nos disse que aconteceu uma briga entre você e a senhoria Vick Jam – Véi do céu, o nome dela é mesmo Vick. – Gostaria que explicasse isso. Ela está na enfermaria, não se lembra de nada do que aconteceu.

Isso comprova um pouco a minha tese de Império.

Respirei fundo e falei tudo o que acontecera, desde o teste à cama de Severus, retirando a parte da ressaca, a parte que Bi me deu banho e a parte que eu pensei em desistir quando cai da primeira vez. Duran confirmou as partes que podia confirmar e um representando dos quadros confirmou outra. Minerva comprimiu os lábios.

– Os olhos da Srta. Jim estavam fora de foco? Ela parecia entediada com o que acontecia? – sua voz tremeu levemente, eu nem teria percebido se não estivesse tão preocupada em ouvir cada palavra.

– Os olhos dela estavam completamente fora de foco, mas seu rosto demonstrou, sim, muitas emoções: raiva, ódio, surpresa... – pensei um pouco e resolvi falar logo – Se usaram Império nela, a senhora acha que tem alguém tentando me matar?

Ela ergueu as sobrancelhas. Dumbledor soltou um risinho.

– Srta. Stevenson – disse o velho diretor –A senhorita é muito esperta. Sim, isso quer dizer que tem alguém querendo sua morte, alguém muito poderoso.


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Notas finais do capítulo

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