Confiar escrita por Mrs Dewitt


Capítulo 17
• Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Agora é a hora u.u Não me matem, eu amo vocês u.u Eu nunca sei o quê escrever nas notas iniciais, então eu vou parar por aqui u.u



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Hermione se virou em cima dos saltos, na frente do espelho. Estava espantada com o que a amiga fizera. Usava o vestido, e o colar que ganhara de Malfoy. Gina tinha trazido um par de saltos-alto prata para ela usar. Hermione ainda estava se acostumando. Gina tinha feito um coque super-trabalhado no cabelo da amiga, e deixou uns fios caindo dos lados do rosto. E, um pequeno detalhe, Hermione estava loira. Loira como Luna Lovegood. Loira como Draco Malfoy. Tinha chegado à conclusão de que assim seria o melhor jeito de não suspeitarem de que era ela, mas Mione ainda estava estranhando seu novo visual.

— Para de se virar Hermione. – A morena (agora loira), não parava de virar o rosto, para tentar se ver no espelho. Estava dificultando a tarefa da Gina: Maquiagem.

— Deu, está pronta. – Gina abaixou o pincel que segurava. – Agora coloca isso. – Ela estendeu a Hermione uma máscara azul escura, com estrelas pratas. Exatamente como seu vestido.

— Qual a moral de eu me maquiar se eu vou usar máscara, Ginevra?

— Ninguém garante que você não vá tirar a máscara. – Gina deu um risinho. – E não se preocupe, acho que o Rony não vai ao baile. Que eu saiba, ele pretendia convidar você. – Ela mordeu o lábio.

Gina ficara sabendo do incidente do corredor. Hermione colocou a máscara e se levantou. Estava linda. Ela deu um pequeno giro, e olhou o relógio. O baile havia começado à uns 10 minutos.

— Gina, a gente tem que ir. Já começou. – O caso era simples. Gina começou a se arrumar logo após o meio dia, mas ela era muito meticulosa, tudo tinha que estar perfeito. Depois, milhares de garotas pediram ajuda a Srta. Weasley, e ela foi empurrando Hermione até agora. Já eram nove horas da noite. Gina se levantou; ela usava um vestido pérola, acinturado, e a saia caia solta até um pouco acima dos joelhos. Mas Hermione não prestou muita atenção no que a amiga vestia, e sim no conjunto. Ela estava linda. Linda de morrer. “Harry vai ter um infarto quando a vir.” – Hermione riu.

— Vai descendo, eu só vou terminar um negócio aqui. – Ela se virou novamente em direção ao espelho. Hermione riu, assentiu e desceu as escadas até a sala comunal, e de lá seguiu até o salão. Malfoy estava escorado no balaústre da escada. Assim que a viu, ele disse:

— Hey, você sabe me dizer se a Hermione Granger já saiu da Sala Comunal?

Hermione riu. “É claro. A ideia do loiro fora de última hora. Malfoy não sabia de nada.”

— Sou eu. – Ela sussurrou, se aproximando.

— Prazer. – O garoto esticou a mão. – Zabini. Draco pediu pra te dizer que é pra você procurar um cara com uma rosa vermelha na lapela, do lado esquerdo do palco.

Hermione riu.

— Sim, desculpa Zabini; eu esqueci que era você. Obrigada.

Ela andou até o Salão, e parou. As paredes estavam brancas, cobertas de fotos antigas. Três vassouras voavam acima das cabeças das pessoas. Nevava uma neve que não chegava a alcançar o chão. Havia um grande palco, encostado na última parede, lá trás; onde uma orquestra tocava. Mesinhas estavam espalhadas em círculo pelo salão, deixando um espaço no centro para dançar. Havia petiscos em cima delas. Cerca de 30 casais dançavam no centro. A maioria das pessoas ainda estavam sentadas. E havia um garoto loiro de máscara sentado sozinho em uma mesa, a esquerda do palco. Hermione andou até ele.

— Posso sentar?

— Estou esperando uma pessoa, se não se importa. – Draco levantou o rosto e viu o vestido de Hermione, depois seu colar. - O que você fez com o seu cabelo?

— Disfarcei. – Ela riu.

— Bonita a cor. – Draco comentou, enquanto pescava uma mecha rebelde do cabelo dela e a ajeitava. Hermione se sentou, mas logo Draco já estava de pé, estendendo a mão para ela.

— Quer dançar?

Hermione segurou a mão dele, sorrindo bobamente.

— Sim, obrigada. – Quando ela se levantou, Draco tirou uma coisa do bolso. Sim, isso mesmo. Era um buquê. Pequeninas flores brancas ajeitadas harmonicamente. Ele colocou-o no pulso dela.

— Que é isso? Achei que você estava zombando de mim.

— E eu estava. Mas aí, depois de ver que eu não ficava bonito de cartola – oquê é estranho, já que eu fico lindo com qualquer coisa – resolvi comprar um buquê pra você.

Draco a colocou na posição certa, como na praia. Hermione ainda ria. Logo estavam dançando. A música não era muito lenta, nem muito rápida. Draco conduzia Hermione pela pista com leveza, e a garota se deixava conduzir. Logo, tinham criado um pequeno círculo para eles. Os outros dançarinos se movimentavam, mas deixavam um espaço para eles o espaço central do salão.

— Eu ainda não me acostumei com o seu cabelo.

— Não precisa. Amanhã ele vai estar normal. – Ela riu. – E essa sua rosa ‘tá muito bonita, pegou ela aonde?

Draco riu, cínico.

— A Professora Sprout às vezes se esquece de trancar as estufas.

— Você invadiu as estufas!

— Não sei de onde você tirou isso, Granger. Eu sou um aluno exemplar, nunca faria uma coisa dessas. Você ‘tá andando demais com o Potter. – A garota riu da cara séria de Malfoy.

Dançaram mais um pouco, e depois se sentaram novamente. Hermione tirou o salto por baixo da mesa. De repente, Draco soltou um palavrão. Hermione se virou.

— Que foi?

— Aquilo. – Draco apontava para um casal que tentava dançar, meio no centro do salão. Rony Weasley conduzia Pansy Parkinson. Draco ‘Zabini’ Malfoy conduzia uma outra garota a uns metros dali. Hermione abriu a boca.

— Por Merlin, que droga é essa?

— Eu não sei. Mas eu te disse, aquela cenoura ambulante não pode bater bem da cabeça. Ou isso, ou ele deu Amortentia pra Parkinson.

Hermione sentiu uma ligeira pontada de ciúme. Passaram mais um tempo conversando e rindo, até que Draco a levantou e a conduziu novamente até o centro do salão. Essa música era um pouco mais calma, e logo vários casais saíram da pista de dança. O ponto mais elevado da música se aproximava, Draco sabia. Ele virou Hermione, a segurou pela cintura e a puxou para trás (Não sei se vocês conseguem imaginar, mas é aquele negocinho que daí fica o cara segurando a garota, ela meio pendurada nele auehahaeuaehu ajudou muito >.<). Hermione o olhou, ansiosa. Ela sabia o que aconteceria. Várias pessoas pararam de dançar e se viraram para eles. Alguns tiraram as máscaras. O ponto se aproximava. Eles aproximaram os rostos e, coordenados e comandados pela música, se beijaram. Uma multidão começou a ovacioná-los, e ao virar o rosto Hermione viu Gina gritando a todos os pulmões. Draco e Hermione riram, enquanto o garoto a puxava para cima novamente. Logo um burburinho começou. Todos queriam saber quem era aquele casal que ainda não tinha tirado as máscaras.

Ao levantar Hermione, Draco viu um homem loiro como ele escorado na entrada do Salão. Ele não fazia ideia do que seu pai estava fazendo em Hogwarts.

— Espera um pouco Granger, já volto.

Ele atravessou a multidão, e chegou em frente ao pai. Hermione não pode ouvir o que eles conversaram, mas viu a expressão séria no rosto de Lúcio Malfoy, e sentia que Draco não estava gostando da conversa. Depois de um tempo, Draco saiu do Salão, seguindo-o. Hermione começou a ficar nervosa. Passada uma meia hora Draco ainda não tinha voltado. Gina se sentou na frente da garota.

— O quê você está fazendo aqui? – A ruiva perguntou. – O Malfoy tá lá fora, sentado na escada.

Hermione levantou correndo e atravessou o salão. Draco estava realmente sentado na escada. O rosto apoiado nas mãos. Ela se sentou ao lado dele.

— Que foi?

Draco levantou os olhos vermelhos para ela.

— Precisamos conversar.

Ele se levantou e segurou a mão dela. Conduziu-a para fora do castelo, em direção aos jardins. Chegaram a um lugar onde, Hermione tinha certeza, ninguém poderia escutá-los. Draco se virou para ela, o rosto sério.

— Granger, o que eu vou te dizer dói mais em mim do que em você, e eu quero que, diga o que eu disser, você não vai me amaldiçoar, nem fugir de mim. Por que eu te amo, Hermione. – Ela estava assustada. Draco nunca tinha dito isso para ela antes, e ela viu nos olhos do garoto que ele estava em conflito. Tirou a máscara e segurou a mão dele.

— Eu sempre vou estar com você, Draco.

O garoto suspirou e fechou os olhos.

— Eu sou um Comensal da Morte.


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Notas finais do capítulo

Leitores fantasmas, apareçam, eu sei que vocês estão aí u.u
Enfim, comentários, recomendações, favoritos, venham ni miiiin *-*
É gente, acabou assim pq eu sou má, e vocês vão ter que esperar até eu lembrar que tem fic pra postar u.u uAHUUAUAHSUHASUHASUAHSUAH Ai que má, é meu sangue Malfoy u.u
OK então, deu, parei. Voltem pras suas vidinhas normais :)