Amor Além Da Vida escrita por Isabelle Masen


Capítulo 5
Parte V


Notas iniciais do capítulo

Atenção, nesse cap tem lemons (apesar de eu achar eles mais levinhos) e desculpem se eu fiz leve demais, é que acho que hot's muito pesados não se encaixam nessa fic.

Um avisinho rápido, leiam pfvr:
Eu fiz esse cap inteirinho no word, e pra ficar inspirada pras cenas hot's eu coloquei alguns gifs pra dar clima, mas aqui nessa porr* não exibe eles e os links não funcionam. Então eu fiz uma alternativa: se quiserem ler a parte hot COM os gifs (eu acho melhor), o link é esse:


http://isascavuzzi.tumblr.com/post/57376559134/aav-parte-v-cena-hot


Agradecendo muitíssimo aos reviews, vocês são as melhores minhas lindas! Animadíssima, já finalizando o próximo capítulo, que sai na segunda ou na terça! Ah, e bem vindas às leitoras novas.

Sem mais delongas, aí está o cap.



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Sia - Breathe Me



Quando me deitei por cima dela, nossas línguas se encontraram e eu me arrepiei. Ela passou seus dedos delicadamente por minhas costas, arranhando-a de leve. Meu membro deu sinal de vida e ela percebeu, virando pra cima de mim na cama. A abracei pela cintura enquanto ela tentava tirar minha bermuda, a ajudei e ela enlaçou sua mão na minha enquanto eu o fazia. Joguei a bermuda em um lugar qualquer do quarto e ela se sentou, mas como eu não queria perder o beijo, sentei também. Passei minhas mãos por suas coxas, entrelaçando-as em minha cintura e apertando-as. O calor de seu corpo me emanava ondas de prazer, e como se ela também sentisse isso, gemeu contra minha boca. Quando nossos sexos se encontraram, senti um choque instantâneo. Bella gemeu de imediato e pendeu a cabeça pra trás, fazendo minha boca descer até seu pescoço. Ela colocou a mão em meus cabelos, me fazendo ficar inconsciente.



Entrei em um estado de paz absoluto, vendo tudo em câmera lenta. Abri os olhos lentamente fitando os seus, e notei que refletiam a paz e a confiança que estavam visíveis no meu. Dei-lhe um breve selinho, que foi interrompido quando nossos sexos se chocaram um contra o outro, fazendo ela arquear as costas, arrepiada. Quando comecei a penetrá-la, ela ofegou, passando as mãos por meu pescoço, roçando os seios em meu rosto. Nunca me senti tão conectado a ela como estava agora.



Depois de alguns segundos seu corpo amoleceu, então finalmente pude virá-la na cama ficando por cima dela. Sorri e mordi o lóbulo de sua orelha, fazendo ela gemer. Em resposta, ela me deu um beijo que foi até meu pescoço, me fazendo fechar os olhos pra apreciar a sensação. Me arrepiei e a agarrei, dando-lhe um beijo um tanto desesperado, tanto da parte dela quanto da minha. Me ergui pelos braços, afastando nossas bocas. Ela prendeu meu lábio inferior por um tempo, mas logo o soltou e eu consegui me erguer pelos braços. Ela gemeu em descontentamento, então eu voltei pra seus lábios, que estavam convidativos. Ela, agradecendo, colocou as mãos em minhas costas, arranhando-a. Tremi por inteiro.




Bella rebolava cada vez mais rápido em meu membro, aumentando minha necessidade em tê-la. Ela acariciou meus cabelos. Afastei nossos lábios mais uma vez e segurei-me na cabeceira da cama, tomando impulso. Comecei a estocar lentamente, divertindo-me em ver a expressão torturada de Bella. Ela puxou levemente meus cabelos, arqueando as costas na cama, pedindo por mais. Aumentei a velocidade das estocadas, e ela agarrou os lençóis. Uma onda de prazer emanou dentro de mim, me fazendo gemer alto o nome de Bella. Ela gemia meu nome inúmeras vezes, e quando finalmente relaxou os músculos, seu êxtase veio. E junto ao dela veio o meu, me fazendo relaxar em satisfação. Ambos estávamos ofegantes.




Ela me abraçou e colou as pernas em meus quadris, me puxando pra perto dela. Meu rosto se encaixou na curva de seu pescoço. Meu corpo relaxou ao sentir o suor de Bella, seus cabelos estavam molhados em seu rosto. Tirei-os dali e também alguns fios do pescoço, depositando alguns beijos, lambidas e mordidas leves ali.



–-- Consigo ouvir seu coração daqui – ela disse e eu levantei a cabeça pra fita-la. Ela sorria feliz, consequentemente provocando meu sorriso.



–-- Eu achei que fosse o seu – franzi o cenho e ficamos alguns segundos calados até rirmos, ao notar que nossos corações estavam batendo com a mesma velocidade acelerada. Ela tirou as mãos do rosto e pendeu a cabeça pra trás. Aquela boca convidativa... Beijei-a e ela empurrou sua boca contra a minha, virando por cima de mim na cama.


capítulo com gifs: http://isascavuzzi.tumblr.com/post/57376559134/aav-parte-v-cena-hot    (N/A: Se o link não pegar, copiem o URL e abram em uma outra guia)


(...) 2h57min a.m.




Estávamos deitados na cama observando os peixes. Bella estava deitada em meu peito fazendo desenhos invisíveis nele, e eu estava com o nariz no paraíso – lê-se cabelo-.



–-- Você não me disse que tinha uma tatuagem – ela comentou fitando um cardume de peixes alaranjados.



–-- Você nunca me disse que tocava violão – disse e eu sorri, acariciando seus cabelos.



–-- Eu não toco.



–-- Como fez aquilo? – disse com a voz divertida.



–-- Eu não fiz, só expressei o que queria dizer através da música. O violão foi só um detalhe – falei e ela baixou a cabeça pra fitar o violão, que estava ao pé da cama.



–-- Sabe que eu...



–-- Pode tocar – ri e ela deu um salto de meu peito, indo pega-lo. O lençol cobria apenas a parte da frente de seu corpo. Ri e sentei na posição de índio, enquanto ela se virava com ele em baixo de seu braço.



–-- Como eu faço isso? – disse meio tímida. Ri pelo nariz.



–-- Você tá perguntando isso pra pessoa errada – ela riu e começou a dedilhar nos fios.



–-- O que eu canto?



–-- Eu quero que cante pra mim, que nem eu cantei pra você – pisquei e ela corou um pouco, olhando pro violão. Provavelmente pensava sobre o que cantar. Por fim colocou um sorriso no rosto e raspou as unhas nas linhas do violão.



–-- Who let the dogs out? Who? Who? Who, who, Who? (Quem soltou os cachorros? Quem? Quem? Quem, quem, Quem? – começou a cantar e gargalhou. Empurrei-a pra cama enquanto ela ria e comecei a fazer cócegas em sua barriga.



–-- Não, não! Para!



–-- Você começou – pisquei e ela voltou a dar sua crise de risadas. Até que ela começou a se espernear, e um de seus chutes atingiu meu membro. Gemi alto e fechei os olhos, caindo pra trás.



–-- Oh! Edward! – ela disse se agachando até mim e passando a mão sobre ele, como se estivesse se desculpando. Quando vi a cena, precisei prender a risada. Cara, ela está tão aflita que nem percebeu o que estava fazendo.


–-- Eu sinto muito, eu mandei parar! – ela começou a apertar e massagear e eu engoli em seco, sentindo meu membro subir. Bella pareceu não ter notado, pois continuou com a expressão preocupada.



–-- Bella... Você já assistiu... Aladim?



–-- Da Disney?



–-- Sim.



–-- Não, por quê?



–-- Porque se você esfregar mais um pouco– olhei pro meu membro e ela arregalou os olhos – o gênio vai sair – caí na gargalhada quando ela, envergonhada, se jogou do meu lado escondendo o rosto.



–-- Não acredito nisso! – sua voz saiu abafada, já que seu rosto estava no travesseiro.



–-- Esse é o momento mais erótico e constrangedor da minha vida – falei em pausas, eu ria descontroladamente. Ela deu um risinho com o rosto no travesseiro e minhas risadas cessaram quando ela rolou pro lado, vindo pra cima de mim, roçando seu sexo em meu membro.



–-- Você vai me pagar por isso – sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei, engolindo em seco. Quando coloquei a mão em sua coxa ela se levantou subitamente e desfilou pelo quarto, deixando o lençol que a cobria cair no chão.



Estremeci vendo Bella andando, nua em pelo, rebolando pelo quarto. Ela parou em frente ao banheiro, onde pegou uma lingerie preta. Ela deixou “acidentalmente” a calcinha cair, e quando ela se abaixou pra pegar...



–-- Bella! – falei e levantei correndo da cama, parando atrás dela. Ela riu e eu a prendi em meus braços.



–-- Vai se vestir sem antes tomar um banho? – sussurrei em seu ouvido e ela caiu na gargalhada quando eu a carreguei e corri para o banheiro.





(...) Dia 3 pra Bella – 3 Dias para Edward





Somersault – Zero 7



Acordei morto de dor de cabeça. Meus olhos estavam pesadíssimos, e eu suava bastante. Fiquei de bruços na cama passando a mão nos cabelos nervosamente. Droga, logo agora?


Foi aí que me dei conta de que enquanto eu e Bella “batizávamos” todos os cômodos do quarto, eu não sentira nada. E eu deveria sentir, obviamente, pois estou no meu 3º dia. Eu nem pensei na possibilidade de sentir dor na hora, apenas me guiei pelo desejo e pelos toques de Bella. Bella tivera me curado das dores?



Olhei pro lado e pude ver Bella deitada de costas pra mim com a cabeça apoiada em seu braço. Ela estava com as costas nuas, obviamente não tinha se vestido. O lençol cobria apenas do seu quadril pra baixo, e seu outro braço estava cobrindo seus seios. Sorri diante da cena. Eu cansei mesmo minha princesinha ontem. Ou devo dizer minha salvadora, já que com ela, não senti as dores que eu deveria sentir.



Parece uma benção divina o fato de eu nunca sentir nada quando estou com Bella. Sempre sinto nas madrugadas quando estou dormindo, longe de seus toques, de seus beijos, de seu corpo. Bella tinha, de alguma forma, uma cura pra minhas aflições e dores.



Levantei-me com cuidado e dei um beijo doce em seus cabelos. Ela se remexeu, mas não acordou.



Quando me arrastei ao pé da escada, acabei rendendo-me à tentação. Virei e olhei pra ela, mais uma vez. Ela estava com uma expressão tão serena em seu rosto que me coloquei em uma dúvida: deixo-a dormir ou vou até lá? E ela, como se lesse meus pensamentos, virou ficando de barriga pra cima, abrindo os braços, mostrando os seios nus que estavam escondidos. Mordi o lábio inferior, me recompus e coloquei um pé pra trás, chegando um pouco perto dela.



Para de ser tarado, Edward!



Obedecendo minha mente, virei-me e subi as escadas.




Somersault, Zero 7 - Tradução




Você o príncipe da minha bailarina

Você abastece o parquímetro alheio

Você estimula as pessoas a tomar sorvete

Você daria cambalhotas na areia comigo


Você conversa com solitários, pergunta como foi a semana

Dá amor a todos e dá amor a mim

Você é obcecado em esconder galhos e pedras

Quando eu sinto o desconhecido

Você se sente em casa, você se sente em casa


Você põe meus pés de volta no chão

Você sabe que me curou?

Você foi doce e inteligente

Você me salvou


Você é o calor na minha brisa de verão

A tecla branca para minhas teclas pretas

Você repartiria seu último doce

Você daria cambalhotas na areia comigo


Você põe meus pés de volta no chão

Você sabe que me curou?

Você foi doce e inteligente

Você me salvou


Você põe meus pés de volta no chão

Você sabe que me curou?

Você foi doce e inteligente

Eu teria definhado se você não estivesse por perto

E perto e perto



Tradução: http://letras.mus.br




(...)




Já tomei café e meus remédios, agora apenas peço pra que essa dor passe. Ela está amena, mas sempre que ela fica assim, a tendência é piorar.



Virei-me pro lado e vi Bella na ponte que levava aos quartos. Ela caminhava até o bar onde eu estava. Ela estava com os cabelos soltos nos ombros que balançavam com o soar do vento, está com uma regata branca simples e justa que marca o biquíni por dentro da blusa, um short jeans, chinelos e meu boné. Simples e bonita.




Ela sentou no banco ao meu lado e me deu um beijo na bochecha. Ela ajustou o boné e chamou pelo garçom.



Passei a mão pelos cabelos e notei que eles estavam mais bagunçados que o normal.


–-- Devolve meu boné? – falei e ela me olhou, divertida.


–-- Não, agora ele é meu – piscou pra mim.



–-- Ah! fala sério, me devolve, anda – falei com um sorriso.


–-- Não, já disse que agora ele é meu.


–-- Anda, meu cabelo tá em pé poxa – fiz um biquinho e ela o mordeu, me arrepiando.



–--Realmente, tá igual a um leão – rimos – mas não vou devolver poxa.


–-- Te dou qualquer coisa, mas me devolve ele!



–-- Qualquer coisa?



–-- É – pisquei.



–-- Então quero o seu coração – me deu um sorriso abobalhado.



–-- Impossível.



–-- Mas você disse qualquer coisa.


–-- Qualquer coisa que seja meu, como posso te dar algo que não é meu? – fiz uma cara de dúvida e ela cerrou os olhos, com um sorriso torto.



–-- Então ele já tem dona?



–-- Sim, uma dona muito linda e teimosa que não quer me devolver o boné – falei e ela riu, me abraçando pela barriga. Passei os braços por suas costas e a beijei, envolvendo sua língua quente e macia com a minha.



–-- Ora ora, aqui estão vocês – ouvimos a voz de Alice e partimos o beijo, mas sem partir o abraço – ontem me abandonaram! – disse com uma voz chorosa cruzando os braços.


–-- Não íamos ficar de vela pra você e pro Nic – falei e Bella assentiu concordando, dentando a cabeça em meu ombro.



–-- O que aconteceu? – Bella perguntou.


–-- Eu bati nele – ela sorriu contente e senti Bella dar um beijo em meu pescoço. Acariciei suas costas – e ele me pediu desculpas. Então fomos pro quarto dele e partilhamos a maravilhosa união de...



–-- Você deu pra ele – Bella resumiu me fazendo rir. O olhar sonhador de Alice desapareceu e ela ficou... Normal. Se é que isso é possível.



–-- É, eu dei. E dei a noite toda, dei bem dado, dei tanto que mal consigo ficar em pé – seu sorriso voltou pro seu rosto e eu e Bella rimos – mas o problema é que quando eu acordei estava sozinha no quarto e pra piorar não tinha roupas. Eu tive que vestir uma camisa dele e ele não estava lá.



–-- Vai ver que ele foi tomar café – falei.



–-- Não foi, eu procurei ele em todo lugar! E quando eu fui começar o serviço eu o peguei no quarto de uma outra mulher! – ela começou com a voz chorosa e depois começou a gritar na última parte. Algumas pessoas que estavam no bar e na piscina olharam pra nós com uma interrogação gigante na cara. Deveras, porque a baixinha começou a chorar.



–-- Alice, não fica assim – Bella saiu de meus braços e abraçou a prima – ele não era o cara certo. Ele ainda é imaturo, não mudaria por você – Alice se afastou abruptamente de Bella. Eu só a amaldiçoava por ter tirado minha namorada de meus braços.



–-- E se eu mudasse por ele? – Bella deu um tapa em sua própria testa e eu mexi nervosamente nos cabelos.



–-- Uma água, por favor – pedi pro garçom, que, prontamente, foi até o freezer.



–-- Allie, você não entendeu...



–-- Eu sei, eu sei... Ele é um galinha mesmo, mas e se eu fosse ainda mais galinha? – tentou explicar a Bella, que estava com uma expressão pensativa. Peguei minha água que o homem trouxera e coloquei em minha mão.



–-- Olha isso – Alice advertiu e quando eu estava prestes a tomar a água ela derramou óleo nela.



–-- Ei! – reclamei.



–-- Água e óleo podem não se misturar, mas se eu fizer isso – ela pegou uma colher de açúcar e colocou no copo, misturando-os. Assim a água se misturou com o óleo – quem sabe?



–-- Quer dizer que... Você vai tentar mudar por ele? – Bella disse lentamente apontando um dedo pra Alice. Ela negou, com um sorriso de orelha a orelha.



–-- Não, eu vou açucarar a nossa vida sexual!



–-- Só namorados tem vida sexual.



–-- Eu vou ser a namorada dele, droga! Agora é questão de honra – ela bateu no peito, orgulhosa – e você vai me ajudar – ela apontou pra mim. Engoli em seco.




(...)



Eu estava ridículo. Alice me fez colocar uma mini sunga bem apertada, um colar de prata com um $ gigante no pescoço e, pra piorar, ficar de pernas abertas na piscina com cara de retardado. Porque? Pra ela ficar com o galinha do Nic!



Eu terei que me fingir de machão pra Nic voltar pra Alice, já que, segundo ela, o homem quer aquilo que os outros querem. Comigo e Bella não foi assim, mas já que é ela que está falando...



Bella está me observando em uma espreguiçadeira um pouco afastada de mim. Ela mastiga um chiclete enquanto finge folhear uma revista qualquer. Na verdade ela está de olho em mim, já que algumas garotas passaram por mim com olhares indecentes. Eu poderia rir de sua pose ameaçadora, mas estou bravo demais por isso. A anã empata-foda está plantada na porta do deque, esperando Nic.



–-- Aí vem ele! – ela me gritou e eu suspirei alto, impaciente.



Nic entrou no bar e Alice deu um sinal pra Bella, mandando ela ligar a música no celular. Essa ideia é ainda mais ridícula que me colocar de sunga aqui.



Alice andou rebolando lentamente pela borda da piscina, com seu biquíni finíssimo todo enfiado e com a parte de cima super apertada, dando a impressão que seus seios são como os de uma modelo de revista. Ela tocou os cabelos e alguns homens pararam pra olhar. Bella me olhava como uma caçadora, observando se eu estava ou não paquerando-a como os outros. Lhe dei um sorriso e soltei um beijo pra ela, que suspirou com um sorriso desconfiado no rosto.



Olhei pra Nic. Ele estava tomando ao que parece ser uma soda e quando bateu os olhos em Alice quase deixou o copo cair de sua mão. E, como se estivesse hipnotizado, andou até Alice sem tirar a expressão babaca do rosto. Percebendo a aproximação, Alice andou um pouco mais rápido e sentou em minha perna. Nic estacou e Bella inclinou a cabeça de olhos semicerrados, esperando algum movimento em falha de minha parte ou da de Alice.



Alice passou um braço atrás de meu pescoço.



–-- O dia está tão lindo que acho que pedirei algo pra comer ­na cama – disse sensualmente e eu balancei a cabeça, positivamente, com um sorriso mínimo.



–-- Alice? – ela ouviu a voz dele e virou-se abruptamente pra mim, passando a outra perna por cima da minha e enfiou uma mão em minha boca, fingindo me beijar. Ela gemia que nem uma cadela no cio.



–-- Pega na minha bunda – ela sussurrou baixo.



–-- A Bella está olhando!



–-- Pega seu idiota! Ou mordo seu nariz! – disse quase rosnando pra mim. Assustado, coloquei minha mão em sua bunda mas acabei por tocar forte demais. O forte estalo ecoou sobre nós e Alice gemeu de dor, tombando a cabeça pra trás de olhos fechados.


Ela, se dando conta do perigo de ser descoberta, disfarçou o final do berro fingindo gemer, voltando a me agarrar.



–-- Ah, que tal dar um chupão pra ver se sara? – disse e voltou a gemer que nem uma cadela enquanto me beijava. Olhei de esguelha pra Bella, que não sabia mais se ria ou inclinava-se pra nos olhar.



–-- Mas ele bateu na moça! – ouvi uma voz gritando e depois senti uma mão pesada bater forte contra meu rosto.



–-- Ah, ele me bateu! – Alice disse e saiu saltitando pra trás de Nic, o empurrando pra frente. Aproveitei e apoiei os cotovelos nas pernas, massageando o local que Alice bateu – me protege, Nic!



O pobre homem nem sabia o que fazer. Ele uniu as sobrancelhas, me reconhecendo.



–-- Edward? – perguntou e eu dei de ombros com um sorriso amarelo. Alice revezou olhares com Bella, comigo e com o seu próprio pé. Depois, do nada, ela saltou por cima de mim, sorrindo e acariciando – lê-se tentando arrancar -meus cabelos.



–-- Sim, ele é o Edward, meu namorado. Gostou de conhecer ele? – piscou pra ele. O cara engoliu em seco.



–-- Não achei que sua namorada era ela.



–-- E não... – tentei argumentar mas Alice me calou com um beijo de mão, porém esse foi com língua e tudo. A mão dela já estava ficando quente de tanta baba e saliva que ela dispersava na mão.



–-- Ei, cara, não pega bem namorar a peguete dos outros! Espera... Vocês estão se beijando ou se lambendo? – ele disse colocando a cabeça pro lado tentando ver. Nesse momento Alice tirou a mão disfarçadamente e a colocou em minha nuca. Tentei travar a todo custo sua língua, mas a garota era forte.



Alice mordeu minha língua com força quando ouvimos um estrondo alto.



–-- AAAHHH! – gritei alto fazendo ela ir ao chão, assustada. Nic pulou na água atrás de alguma coisa. Procurei por Bella e encontrei apenas a revista caída no chão e a espreguiçadeira virada.



–-- Droga... – Alice sussurrou percebendo a mesma coisa que eu.



De repente saiu da água da piscina uma Bella gritando e se esperneando com o Nic tentando segurá-la. Não, tentando se aproveitar do “afogamento” dela.



–-- Eu sei nadar! Eu sei nadar! – ela gritava e quando eu estava prestes a pular atrás dela ela deu um chute forte no membro de Nic, que se ergueu pra trás no mesmo instante. Ela deu uma tapa forte em seu rosto e o empurrou pro lado, fazendo ele mergulhar tentando fugir. Ela subiu pelas escadas graciosamente, porém sua expressão era séria e raivosa.



–-- Trate de dispensar esse Nic daqui! – Bella disse e Alice gritou e saiu correndo, assustada.



POV Carlisle



–-- Amor, é apenas um rato!



–-- Mas vamos injetar isso em quem? Eu não matarei um ser humano e também não tocarei em bichos! – Esme reclamou com a seringa na mão.



Há alguns minutos eu tentava acalmá-la. Ela estava louca pra testar a seringa, mas é contra o teste de laboratório em animais e tem medo de ferir um doente de verdade. A situação está cada vez mais difícil.




–-- Tinha que ser uma pessoa! Mas... Quem?



–-- E se injetar em mim?



–-- E se algo der errado?



–-- Deixe-me injetar em você...



–-- Não, você sabe como minha pele reage à agulhas.



–-- Como vamos fazer isso? – falei e coloquei uma mão no queixo.



–-- Sr e Sra. Cullen? – ouvi uma voz familiar e virei a cabeça, vendo um Emmett e um Jasper na porta do laboratório.



–-- Oh, vocês são amigos do Edward – Esme sorriu indo ao encontro deles.



–-- É, nós... Viemos aqui pra saber se vocês já sabem – Emmett disse timidamente abrindo a porta mais um pouco. O sorriso de Esme se alargou.



–-- Sim, nós sabíamos.



–-- “Sabíamos?” – Jasper perguntou, confuso.



–-- Nós acabamos de fazer um antídoto capaz de aumentar a capacidade dos anticorpos de prevenir qualquer tipo de doença e também adicionamos proteínas e cálcio em um glóbulo vermelho – expliquei calmamente e os dois me olharam com cara de paisagem.



–-- Descobrimos a cura – Esme resumiu de uma forma que eles entendessem e os dois arregalaram os olhos e sorriram, emocionados.



–-- E o Edward? Cadê ele? – Jasper perguntou.



–-- Está no Havaí, mas voltará em dois dias.



–-- E o que vai acontecer? – Emmett perguntou.



–-- Bom, daremos a “vacina” pra ele, mas antes precisamos testá-la – falei cabisbaixo. Esme me abraçou de lado.


–-- Testem em ratos, oras – Emmett deu de ombros.



–-- Eu sou contra testes em animais – Esme disse.



–-- Testem em mim! – Jasper disse erguendo um dedo. Todos olhara pra ele, surpresos – ele é meu melhor amigo, eu vou correr esse risco por ele.



Todos nos abraçamos, emocionados.



Algum tempo depois estava apenas eu na sala com Jasper. Esme não aguenta ver essas coisas... e Emmett também, o que é bem estranho para um garoto do tamanho dele.



Apertei bem minha luva e preparei as agulhas. Jasper estava confiante em sua decisão. Certa vez ele dissera que queria se formar em medicina, então deve estar habituado a ver sangue ou coisas do tipo. Pra se tornar médico tem que ter muito preparamento psicológico e físico.



Quando enfeei a agulha na seringa ele engoliu em seco e respirou fundo. Sentem ao seu lado e preparei o seu pulso, passando álcool no local.



Ele fechou os olhos e eu coloquei a agulha em sua veia, injetando o líquido branco. Depois de alguns segundos retirei a agulha e coloquei um algodão.



–-- Podem entrar – falei mas minha voz saiu abafada pela máscara. Esme e Emmett entraram pela porta e, juntos, vemos a reação de Jasper para com o teste. Ele abriu os olhos e respirou bem fundo.



–-- Estranho... – ele começou, fitando os braços.



–-- O que sente? – Esme disse e pegou minha prancheta e uma caneta, pronta pra anotar.



–-- Me sinto... Tão forte, tão vivo – disse e olhou fixamente pros braços – porque meus pelos estão arrepiados?



–-- Conseguimos! – gritamos eu e Esme, emocionados. Juntamo-nos para um abraço coletivo.



–-- O Edward vai viver! – Esme disse coma voz embargada.



–-- Descobrimos a cura para a leucemia! – gritei ainda mais emocionado.




POV Edward







1. Ver peixes com Edward


2. Comprar uma lembrança pra Charlie


3. Tirar fotos com Edward



4. Beijar Edward


5. Pular em uma cachoeira com Edward


6. Fazer trilha com Edward


7. Andar de Banana Boat com Edward


8. Ver o pôr-do-sol em uma montanha com Edward


9. Usar um vestido de princesa


10. Andar cedo pelas praias de mãos dadas com Edward



11. Passar trotes engraçados e gastar toda a conta do telefone



12. Perguntar a Edward sobre seus amores”




–-- Então princesa, o que quer riscar de sua lista? – perguntei acariciando seus cabelos. As ondas do mar estavam agitadas enquanto um grupo de turistas colocavam coletes e montavam em uma boia longa, em forma de banana.



–-- Bem, não dá pra andarmos pela praia cedo porque são duas horas da tarde, então... Podemos fazer trilha ou andar de banana boat – disse ajustando meus óculos escuros que estavam em seu rosto.



Sua cabeça estava deitada em minha barriga. Estávamos na areia da praia sem fazer nada há quase uma hora.



–-- To guardando minha energia pra mais tarde – ri malicioso e ela sorriu, me dando um tapa com o papel da lista – vamos pro banana boat.



Levantamos da canga de Bella e ela guardou a lista no meio de seus chinelos para que não voasse. Ela ajustou a parte traseira do biquíni e tirou os óculos, colocando-os próximos à lista. Peguei sua mão e fomos até o grupo de turistas, que já partiam.



http://minivannews.com/files/2010/06/banana-boat-edited.jpg



Uma lancha conduzia o barco por uma corda enquanto todos se seguravam em fileira. A lancha acelerou cada vez mais rápido, fazendo alguns turistas rirem. Quando a lancha virou pro lado em uma manobra a boia virou-se bruscamente, e quase todos caíram no mar, rindo e gritando. Acabei rindo de uma gordinha, que caiu por cima de um garoto de uns 14 anos. Bella gargalhou ao meu lado.



–-- Vai encarar? – ela me perguntou.



–-- Vou só pra te segurar – pisquei sorrindo e ela riu, me empurrando pro lado, voltando a observar as pessoas que agora tentavam subir novamente na banana.



Passei um braço por seu pescoço e ela passou o seu por minha barriga.



Fomos abraçados até o homem que coordenava o passeio, pagamos e quando Bella colocou seu colete, senti um espasmo no estômago e fui ao chão.



Levei uma mão à barriga, tentando, inutilmente, fazer aquilo parar.



–-- Edward? Você tá bem? – Bella me perguntou e eu coloquei um sorriso amarelo no rosto tentando disfarçar a dor. Levantei.



–-- Sim, é só que eu ainda não comi nada hoje – falei e ela assentiu, ficando de costas pra mim.



–-- Amarra meu colete? – pediu e assim o fiz. Depois de estarmos nos conformes, a banana finalmente chegou e Bella quase quicava de tão ansiosa. E, na medida que eu olhava pras ondas, mais sentia minha barriga ser fritada. A dor era suportável, porém era agoniante.



Bella me empurrou pra banana onde ficamos no meio, ela na frente e eu atrás. Atrás de mim tinha um garoto de 5 anos, atrás dele uma mulher e na frente de Bella tinha alguns homens.



Quando a lancha começou a andar, fechei os olhos. Era quase como andar de montanha russa.



–-- Acelera! – Bella gritou e soltou uma das mãos, acenando.


Ri mas parei quando vi a câmera em suas mãos.



–-- Você trouxe isso pra cá, sua maluca?




–-- Tá filmando! – ela disse sorrindo.



–-- Se segura, você vai cair – falei quando senti a lancha acelerar.



–-- Relaxa, seu careta – deu língua.




–-- Se você cair com isso na mão eu ganho quanto? – perguntei e ela ignorou, sem tirar o sorriso da cara.



–-- Edward, vai se... – disse mas foi interrompida pela curva da banana. Com o impacto, todos fomos ao mar.



Ri quando voltei à superfície, assim como todos os outros. A lancha já se preparava pra voltar e nos buscar.



Achei Bella do outro lado, a única a ir longe. Deveras, ela segurava a câmera com as duas mãos! Então descobri que era dela que todos riam.



Nadei até ela e quando ia abrir a boca, sua expressão de vergonha e raiva tomou conta dela:



–-- Não fala nada! – ergueu um dedo pra mim e eu ri. Mas não foi uma risada normal, eu quase urrei de rir. Ela pulou em minha cabeça e tentou me afogar.



Quando consegui voltar à superfície, ela me agarrou sem avisos e tirou uma foto nossa. Uma não, uma sequência.



Beijei sua bochecha e ela riu, e o flash foi batido.



–-- Eu te avisei que você ia cair – falei quando ela estava passando a foto pra ver como ficou e nadei rápido, com ela atrás de mim.



–-- Seu cretino! – gritou e eu gargalhei, indo até a lancha.



–-- Princesa! – gritei de volta e um homem me ajudou a subir na banana. Bella finalmente chegou e ergueu uma mão pra mim. Quando ia puxa-la, ela me puxou, e acabei caindo no mar.



–-- Você é um... – ela começou e eu a interrompi, empurrando minha língua contra a sua em um beijo desesperado. O gosto da sua boca era de água salgada pura, mas nem por isso deixou de ser delicioso.



–-- Ei, a lancha vai partir! – algum babaca gritou e os outros chutaram água em nós.



Bella subiu na banana, rindo comigo em seu enlaço.



A lancha já ia pra um ponto mais fundo do mar, cada vez mais rápido.





(...)





–-- Pronto, riscamos o banana boat. E agora? – me gritou. Ajustei a mochila em minhas costas e passei a mão pelos cabelos, dando uma bagunçada.



–-- Agora vamos fazer trilha – falei empolgado e ela me olhou dos pés a cabeça e entreabriu os lábios. Franzi o cenho depois de um tempo.



–-- Você... Tá uma Edilícia – disse piscando e eu ri.



–-- Prefere ficar aqui? – falei malicioso já jogando a mochila no chão e ela riu, deitando de barriga pra cima e piscando pra mim – Bella...



–-- Quem disse que você vai poder tocar nesse corpitho aqui? – disse e arqueou as costas, mordendo os lábios sensualmente. Respirei fundo e ela riu.



–-- Bella...



–-- Que tal uma aposta? – piscou pra mim e eu sentei na beira da cama – você terá que resistir a mim...



–-- E o que eu ganho com isso? – dito isso ela sentou na cama e direcionou seus lábios ao meu ouvido.



–-- O que você quiser – disse e mordeu o lóbulo em seguida, me fazendo estremecer. Ela se afastou mordendo os lábios e eu abri um sorriso torto e malicioso.



–-- Isso vale pros dois – pisquei e levantei, tirando minha blusa. O calor já era insuportável.



Bella observava cada movimento meu engolindo em seco.





–-- Edward, não vale fazer isso, isso é jogar sujo – soltou um muxoxo e eu uni as sobrancelhas, sem entender.



–-- O que eu fiz? Estou com calor – cocei a nuca, confuso e ela riu de algo.



–-- Nada não... Tá mesmo um calor né? – falou e levantou, rebolando sensualmente até o banheiro. Se controla Edward.



Deitei na cama e ergui os joelhos, bufando de calor e ao mesmo tempo agradecendo por meu nariz não estar escorrendo sangue por causa da mudança repentina de temperatura.



Até os próprios peixes estavam agoniados por trás do vidro da parede. O mar estava mais iluminado.



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–-- Edward... – Bella cantarolou e eu olhei pro lado, na direção do banheiro. Ela se aproximava com uma lingerie preta, com uma blusa de renda preta também. Colocou um braço na soleira da porta e a outra mão na cintura, piscando pra mim, porém era visível a insegurança em seus olhos. Por um segundo me imaginei pegando-a no colo e a jogando na cama, passando as mãos por suas curvas torneadas e perfeitas.



Quando um sorriso apareceu em meus lábios ela sorriu também, me fazendo inconsequentemente rir, me dando conta da armadilha que eu mesmo estava caindo.



–-- Sua cretina – falei e ela gargalhou. Peguei um travesseiro e o coloquei em meu rosto.



Senti as pernas de Bella serem passadas por meu quadril e tirei o travesseiro, vendo Bella sentar em meu colo. Engoli em seco.



–-- Sabe... Eu estava pensando – ela disse levando um dedo aos lábios – eu estou faminta. Queria algo pra comer na cama hoje.



–-- Sim, sim – assenti, automaticamente, sem tirar os olhos dos detalhes de seu corpo que estavam visíveis pela pouca renda que a cobria.



–-- Oh, nossa – ela disse com uma voz sensual, jogando a cabeça pra trás e levando as mãos aos cabelos – aqui está quente.



–-- Concordo.



–-- Queria algo para me refrescar nesse calor todo. Ou será que o problema é comigo? – fez uma cara de inocente.



–-- Você não presta, Bella – falei e a empurrei pro lado, ficando por cima dela.



–-- Ah é?



–-- Sim.



–-- E porque não? – sorria maliciosa. Peste!



–-- Porque você sabe – beijei seu pescoço sentindo ela estremecer - que eu – beijei o canto de sua bochecha - não consigo – fiz uma trilha até o canto de sua boca - me controlar...



–-- Ah é? – disse ofegante e eu sorri, sabendo que ela estava à deriva.






–-- E usa isso contra mim – beijei seu maxilar e ela ofegou.



–-- Ah é? – falou quase em um sussurro. Senti meu membro dar sinal de vida e contornei seu lábio inferior com a língua, dando um beijo em seu queixo. Bella estremeceu e levou as mãos aos meus cabelos, me puxando pra ela. Quando nossos lábios se tocaram e eu permiti a entrada de sua língua, ri contra sua boca. Ela, percebendo o que tinha feito, gemeu e me empurrou pro lado. Rolei na cama, rindo.



–-- Você perdeu, princesa – falei e ela soltou um muxoxo. Virei pra ela e levei meus lábios foram de encontro à sua orelha – mas posso te contar um segredo? Eu não conseguiria me controlar por mais tempo.



–-- Eu também não – disse e veio pra cima de mim, montando em meu colo. Levei minhas mãos à sua bunda e ela se inclinou pra me beijar, colocando as mãos em baixo de meu pescoço. Depois de dar uma apertada em sua bunda, subi as mãos pra sua langerie e a rasguei com facilidade. Ela gemeu contra minha boca e, sem deixar de me beijar, tentou tirar minha bermuda, consequentemente ficando de joelhos, empinando a bunda.



A ajudei a tirar e ela sentou firme em meu membro, roçando nossos sexos. Ambos ofegamos e ela parou repentinamente o beijo luxurioso para passar charmosamente os cabelos molhados pelo suor pra trás. Espiei seus seios enquanto ela o fazia e ela retornou aos meus lábios.



Paramos e nos sobressaltamos quando sentimos um flash forte em nossa direção. Em instinto, a joguei pro lado e fui pra cima dela, na tentativa de cobrir seu corpo. Confusos, olhamos pro vidro e vimos Alice e um grupo de criancinhas mergulhando. Ela ria em seu maiô laranja fluorescente enquanto as crianças fotografavam ou cobriam os olhos.



Bati o braço na cama ao lado da cabeça de Bella, irritado. Bella suspirou e vemos Alice fazer um ok com a mão.



–-- Porque ela sempre tem que aparecer na hora errada? – Bella reclamou e eu olhei pra ela.


–-- Nunca pensei que uma coisa tão pequena pudesse ser tão irritante – falei assentindo e ela me empurrou pro lado, nos cobrindo com o edredom mesmo nesse calor horroroso.



–-- Ela não é irritante – disse deitando em meu peito – só é... reprimida.



–-- Vou apresentar ela pra Emmett – falei e ela riu. Levei uma mão à seus cabelos molhados, tirando-os de sua nuca.



–-- Não seja tão mau – deu uma tapinha em meu peito e levou a mão aos meus gominhos.



–-- Bella...



–-- Edward... – respondeu em meu mesmo tom e eu fiquei brincando com suas madeixas, entretido. Ela trilhava um caminho entre um gominho e outro meu, me fazendo ficar ainda mais “animado”.



Alice ainda estava nos vigiando enquanto falava sobre algo com as crianças, talvez explicando a diversidade do mar.



–-- Edward



–-- Bella?



–-- Nós não ligamos a TV desde que viemos pra cá – disse e eu franzi o cenho, assentindo.



–-- Meu récord – falei e ela riu, pegando o controle ao seu lado. Ela ligou a TV e a imagem de peixes quase em 3D ficou se repetindo na tela com a propaganda da pousada.



–-- Será que na recepção tem DVD’s? – perguntou.



–-- Devem ser chatos. Vamos alugar alguns?



–-- Sessão de cinema com o sr. Cullen. Gostei – disse e eu beijei seus cabelos.



–-- Não quero nada daqueles filmes mexicanos – avisei e ela riu, mordendo meu ombro.




Na locadora eu andava com um carrinho enquanto procurava por Bella. Ela desaparecera há alguns segundos, mas não confio nesses havaianos safados. Só porque ela está com um short e uma blusinha todos ficam loucos. E isso já está me dando nos nervos.



Ela me abraçou por trás e eu sorri, aliviado.



–-- Oi, mô! – disse com a voz dengosa e eu ri.



–-- O que anda aprontando? – perguntei e ela ficou em minha frente, ainda me abraçando.



–-- Eu peguei três filmes, mas dessa vez não vou deixar o senhor dormir – ficou na ponta dos pés pra roçar seus lábios nos meus.



–-- Eu não durmo, você é que dorme.



–-- Você fica mexendo em meu cabelo, é inevitável – fez um biquinho e eu o mordi. Ela sorriu e fechou os olhos, eu a beijei.



Fora um beijo lento, mas significativo. Nossas línguas se moviam como se estivéssemos na lua, lentamente, porém prazerosamente, fazendo mil sensações explodirem dentro de mim. Abracei sua cintura enquanto ela brincava com meus cabelos. Partimos o beijo com alguns selinhos de boca entreaberta, continuando a provar o gosto um do outro. Suguei seu lábio inferior e ela estremeceu em meus braços.


Foi difícil me afastar dela. Tê-la em meus braços é como abraçar o paraíso. Mas infelizmente precisávamos pagar os DVD’s.



Ela alugou Obsessiva por ter uma paixão pela cantora Beyoncé, Amizade Colorida e Doce Vingança, pra descontrair.


Depois que saímos de lá, ela pareceu mostrar arrependimento ao locar Obsessiva.



–-- Você vai passar o filme todo olhando pra bunda dela! – disse de cabeça baixa.



–-- Pra que olhar pra bunda da Beyoncé quando eu tenho uma bunda ainda mais bonita comigo? – falei passando um braço por seus ombros. Ela riu pelo nariz.



–-- Sei. Edward, seja realista. Eu não sou lá essas coisas – disse e eu parei de andar no mesmo instante. Levei um dedo ao seu queixo e ergui seu olhar, fazendo ela me olhar.



–-- Bella, você é perfeita. Duvido que a Beyoncé tenha um sorriso como o seu, ou que ela me faça sentir as mesmas sensações que sinto por você.




Ela demorou um pouco a responder.




–-- Mas ela é gostosa.



–-- Você é muito estranha falando isso – falei e ela deu um riso baixo – ela é gostosa, e você é perfeita. Quem ganha?



–-- Ela é a Beyoncé, Edward.



–-- E você é minha Bella – beijei sua testa – perfeita, do jeito que você é – acariciei sua bochecha e ela mordeu o lábio inferior, fechando os olhos – não vai me fazer cantar denovo, vai? – ela riu e eu sorri ouvindo seu riso melodioso.



–-- Para com isso. Você até que tem uma voz bonitinha – piscou pra mim e eu ri.



–-- Se você acha bonitinho o som de um pato sendo afogado , sim, minha voz é bonitinha – ergui as sobrancelhas e ela fez uma careta.



–-- Eu amo sua voz de pato sendo afogado.



–-- Então admite que minha voz é assim? – ergui uma sobrancelha e ela riu, me dando um soco no braço. Voltamos a andar e eu tornei a puxar seus ombros pra mim.



–-- Você é um idiota.



–-- Também te amo – falei e voltamos a rir.




Quando chegamos no quarto, tomei a liberdade de pedir pipocas na recepção. Bella arrumou a cama com dificuldade, pois sempre que se abaixava eu a elogiava, fazendo ela ficar ruborizada. Ela não enxerga a própria beleza, e isso me corrói por dentro.



Depois de tomarmos um banho, o dia já estava escuro. O mar tinha apenas algumas flechas brancas, pela lua e pelos candeeiros que iluminavam o deque.



Eu estava deitado, milagrosamente sem dor alguma. Bella surgiu da porta do banheiro trajando apenas uma blusa minha. Ela correu e se atirou ao meu lado, cobrindo-se.



Deitou-se em meu braço e eu a aninhei, dando play no primeiro filme. Ela ficara de olho em mim o tempo todo, principalmente quando Beyoncé ou quando a outra atriz apareciam. Eu parecia não estar nem aí pra elas, e de fato não estava. Não trocaria minha pequena por nenhuma dessas bombadonas da TV. Sem me tocar, acabei tirando um cochilo e só acordei quando ela levantou pra mudar o DVD.



No segundo filme, Titanic, ela dormiu logo no comecinho. Eu prestei atenção em todo o filme, que já assistira umas mil vezes. Quando percebi que ela dormia, a acordei. O quarto estava mais escuro, já que a tela da TV, que era a única coisa que iluminava a cama, estava na parte dos créditos finais.



–-- Hm? – resmungou baixo sem abrir os olhos.



–-- Você dormiu primeiro – comemorei rindo e ela bocejou abrindo lentamente os olhos. Um sorriso mínimo e cansado se abrira em seus lábios, como um gatinho ao acordar.



–-- Me acordou só pra esfregar isso na minha cara?



–-- Te acordei porque... hm... – fingi pensar – é, foi por isso mesmo – ela riu.



–-- Porque a gente sempre acorda na melhor parte do sonho?



–-- Pra correr atrás e realiza-lo – falei e ela sorriu corando, se remexendo em meus braços, passando uma perna pro meio das minhas, deitando de costas.



–-- Mas você também tirou um cochilo – piscou pra mim.



–-- Qual foi o seu sonho? – perguntei erguendo uma sobrancelha.



–-- Eu era beijada na chuva, e o seu?



–-- Eu era o cara que te beijava – beijei sua testa e ela riu, abobalhada. Coloquei minha mão por baixo de sua blusa e acariciei suas costas com a ponta dos dedos.



–-- Sabe o que eu queria comer? – perguntei e ela riu.



–-- Só de me fizer uma massagem primeiro – falou e eu ri de sua malícia.



–-- Bella! – disse e ri – não, uma pizza.



–-- Hm – levou uma mão ao queixo – acho que não fazem pizzas por aqui.



–-- Como será a pizza havaiana?



–-- Eu nunca comi nada do havaí, só calço sandálias havaianas – disse sacudindo os pés.



–-- Engraçadinha – eu ri e beijei sua testa.



–-- Oh, sim. Eu daria cambalhotas pra te ver sorrir – disse erguendo as sobrancelhas, sorrindo.



–-- Sabe dar cambalhotas? – olhei em seus olhos e ela corou, escondendo o rosto em meu peito – ei, agora eu quero saber – falei erguendo seu queixo fazendo ela me olhar.




(...)




–-- Não acredito que está me obrigando a fazer isso.



–-- Você que começou.



–-- Eu estava sendo irônica – disse com um biquinho. Ergui uma sobrancelha tentando parecer sério.



–-- Edward... – ela tentou. Liguei o som sem parar de olhá-la. Por fim, ela bufou e foi pro meio da areia.




Enquanto estávamos no quarto, depois de seu comentário irônico, acabei descobrindo que em uma de suas atividades extracurriculares ela teve que fazer uma apresentação de dança. Algo relacionado a um trabalho extra. Então consegui convencê-la a vir até a praia pra que ela dançasse, já que ela dizia que na pousada e no quarto “não havia espaço suficiente”.




Pode até ser meio ridículo uma pessoa vir à praia às 20h, mas... Ok, é ridículo mesmo.



Saí de meus devaneios quando vi Bella aquecer os músculos e prender os cabelos em um coque mal feito.




Flo Rida – Good Feeling




Ela ficou de costas pra mim e levou os braços aos quadris e os colou ali, indo pra um lado e pro outro, rebolando. Fez isso até uma voz surgir, que foi quando ela se virou pra mim em um pulo, levando as mãos pro céu e as desceu lentamente. Depois de um tempo até a voz do cara se repetir, ela começou a rebolar sensualmente pra um lado e pro outro. Depois bateu o pé algumas vezes na areia e então o Flo Rida começou a cantar, que foi quando chacoalhou os braços pra frente e pra trás. Seus pés íam um para trás do outro no ritmo da música, enquanto ela gesticulava com as mãos. Ela deu um pulo e girou pra trás, abrindo os braços e os passou de seu quadril até o pescoço. Depois andou um pouco pro lado rebolando e com uma mão na cintura. Ela se abaixou repentinamente e levantou-se em um pulo, girando e cruzando os braços. Ela sorria de constrangimento e prazer por relembrar das memórias de sua antiga turma.









Ri quando a música parou e a aplaudi. Ela fez uma reverência e se abaixou, como se tivesse uma saia imaginária.




–-- Acha que eu vou ser a única? Pode vir pra cá! – ela disse piscando e eu parei de aplaudir na mesma hora. Meu sorriso sumiu e uma música ainda mais rápida começou a tocar. Como um animal fugindo de um leão, comecei a me levantar lentamente, na medida que Bella se aproximava com um sorriso malicioso e uma sobrancelha erguida.



–-- Bella! Não! – gritei quando ela começou a correr e assim levantei-me mais rápido, começando a correr pela praia.



–-- Volta aqui, amorzinho! – ela disse brincalhona enquanto corria a passos largos até mim. Aumentei a velocidade e corri até um poste, e ficamos naquele vou pra lá ou pra cá.



–-- Isso não tem graça – tentei amenizar a situação.



–-- Pra mim tem – disse e explodiu em uma gargalhada estrondosa.




–-- Você é muito engraçadinha – falei com um sorriso torto e ela avançou pro lado do poste, e assim, voltei a correr.




De repente parei e ela também parou, confusa, há alguns centímetros de mim.


–-- Ei, eu sou maior que você! – falei e meus olhos se arregalaram e um sorriso malicioso apareceu. Ela arregalou os olhos e correu pro lado oposto, numa tentativa de fuga.



–-- Ei, isso é covardia! – disse e começou a rir. Por um milésimo segundo, consegui tocar a sua blusa, mas a cretina desviou pro lado, quase me fazendo dar de cara na areia pela curva inesperada.




De repente senti um cansaço súbito e parei imediatamente, colocando as mãos nos joelhos, ofegante. Ofeguei tanto que achei que engoliria minha própria língua.



–-- Fracote! Não me pega! – Bella cantarolou há cerca de 2 metros de mim, com as mãos na cintura.



–-- Você venceu – disse pausadamente com um sorriso cansado. As dores de cabeça já me atingiam fortemente, como milhões de facadas na testa. Uma sensação horrorosa.


–-- Ah, mas foi muito fácil – disse se aproximando, zombeteira – afinal eu fazia ginástica rítmica quando tinha 14 anos – ela colocou uma mão em minhas costas, tomando uma postura preocupada ao perceber meu estado – ei, você tá legal?



–-- Sim, só... – falei vasculhando meu bolso traseiro – traz uma água pra mim? – entreguei a nota de dez dólares a ela, que bufou.



–-- Edward, pega esse dinheiro e coloca onde o sol não bate! – disse e tirou uma nota de cinco dólares de seu bolso e me devolveu os dez dólares. Ri fraco.



–-- Tão delicada – ironizei e ela piscou pra mim, com um sorriso.



–-- Como uma flor – disse – agora senta lá perto do som que vou comprar alguma coisa pra bebermos – me ajudou a sentar perto do som e ela me deu um selinho molhado e delicioso antes de sair pra buscar a água.




Quando ela se afastou, tirei a máscara e a dor tomou conta de meus músculos faciais. Apertei os olhos e massageei as têmporas, na esperança da dor ir embora. Justo agora? Justo aqui? Justo com ela? Não, não é justo.




Quando Bella voltou e me deu a água gelada, senti que minha cabeça explodiria de vez por causa do gelo. Ela se mostrou apavorada quando viu minha reação ao gelo, mas coloquei novamente minha máscara e deixei que ela me chamasse de fresco. Ao ouvir seu riso, acabei sorrindo, sem perceber. E a dor já não era tão forte. É incrível o poder dela sobre mim, como se fosse a cura pra todos os meus problemas.




Ela estava deitada em meu braço enquanto eu acariciava seus cabelos, que tinham alguns mínimos grãos de areia, enquanto observávamos as estrelas. Uma música suave vinha de seu som.



Flightless Bird – American Mouth



–-- Aquela ao lado da lua deve ser uma rainha – ela disse apontando e eu ri.



–-- Porque acha isso?



–-- Qual outra estrela iria ter o privilégio de estar com a estrela mor? – disse e eu franzi o cenho com o pensamento dela. Nunca pensei por esse lado.



–-- Você, ué – disse e ela sorriu, virando a cabeça pra mim, encontrando meu olhar. Sorri de imediato. É tão instantâneo!



–-- Claro que não, quem sou eu perto da lua?



–-- Acho que está certa – coloquei o outro braço livre em baixo da nuca, apoiando a cabeça – a lua esconderia você em algum lugar, porque teria inveja de você. Ela é só uma estrela mutante que rouba brilho do sol, você tem brilho próprio – falei e senti seus olhos sobre mim. Olhei pra ela e tentei decifrar o que eles queriam.



Seu olhar era intenso e fácil de ser decifrado, graças à luminosidade das estrelas. Eles estavam mais vivos do que nunca. As belas orbes redondas as quais me apaixonei refletiam os meus olhos. Como um espelho que refletisse cada ação dela. Mal sabíamos quem era quem.



–-- Mutante? – disse com um sorriso travesso e eu sorri.



–-- É, hora ela está cheia, hora minguante, hora escondida...



–-- Você é tão criativo – disse e eu ri. Ela desfez seu sorriso lentamente, na medida que eu parava de rir. Ficamos nos olhando por um tempo indeterminado após isso.



–-- Acho que o Sr. Me deve uma dança – disse erguendo uma sobrancelha com um sorriso travesso. Suspirei alto e ela riu, pegando minha mão que estava em seus cabelos e enlaçando seus dedos nos meus enquanto me ajudava a levantar. Ou melhor, me obrigava a levantar.



Sorri e ela foi trocando de música rapidamente, agachada pra poder tocar nos botões do som. Franzi o cenho quando reconheci a melodia suave de piano que começava a tocar. Ela olhou pra mim e sorriu sem mostrar os dentes, vendo minha expressão ao reconhece-la.





“Era a primeira vez que eu levava Bella em minha casa. Ela parecia maravilhada com tudo, já que mal olhou pra mim desde que entramos.



Quando chegamos à sala de instrumentos, ela praticamente voou pra frente do piano. A sala era pouco iluminada e muito espaçosa.



–-- Você tem um piano? – ela disse olhando pra mim com um sorriso tímido, tentando disfarçar a empolgação em sua voz. Dei um sorriso torto, olhando pro instrumento.



–-- Na verdade ele era do meu pai, ele comprou apenas pra que eu aprendesse.



–-- Você toca? – ela disse vindo até minha frente e eu dei de ombros.



–-- Eu componho bastante, mas nunca coloquei nada em prática – dito isso ela puxou minha mão até os bancos do piano, empolgada. Ri e olhei pra ela.



–-- O que quer que eu toque?



–-- Uma de suas composições. Você tem alguma pra mim? – disse com um meio sorriso e eu sorri, pegando um papel de caderno no qual tinha preparado desde que conheci Bella e o coloquei no suporte em minha frente. Dei uma rápida olhada e olhei pras teclas, relembrando dos velhos tempos em que Carlisle vinha aqui me ouvir tocar, ou Esme me pedia para compor alguma música para seu aniversário.




Comecei a dedilhar a composição que fiz pra ela, chame-a i de Bella’s Lullably. Sentia seus olhos em mim enquanto tocava. Olhei de esguelha e pude ver mais de perto a cor de suas orbes, que me fitavam intensamente, com admiração.



A música acabara e assim que me virei, ela me abraçou repentinamente e colou seus lábios nos meus. Coloquei minhas mãos em sua cintura e parei o beijo quando senti seu celular. O peguei e vi que estava no modo de gravar.


Olhei pra ela e ela caiu na gargalhada, assim como eu.



–-- O que pretendia fazer me gravando? – ergui uma sobrancelha sugestivamente e ela corou violentamente.



–-- Sabe como é, eu quero muito ficar rica um dia. Não posso perder a chance de apresentar o próximo Beethoven – deu de ombros e eu ri, voltando à beijá-la”




Bella’s Lullably – Edward Cullen (ouçam)


http://www.youtube.com/watch?v=-G2pzuG25qI



Ela deitou a cabeça em meu peito e enlaçou suas mãos em meu pescoço enquanto a música começava a soar. Levei meus braços à sua cintura enquanto a embalava pra mim. Ela respirou fundo e eu senti o cheiro de seus cabelos.



Eu poderia passar a eternidade aqui, ao seu lado, elogiando-a, amando-a ou simplesmente cheirando seus cabelos sedosos com o aroma doce de morangos silvestres, que me deixa embriagado por completo. Ela era um anjo em minha vida. Ela cura minhas aflições e me faz esquecer dos problemas, basta apenas estar ao lado dela ou escutar sua gargalhada melodiosa. Essa criaturinha não sabe o quanto eu agradeço a Deus por ter colocado ela em minha breve vida.




Se há três anos atrás me dissessem que hoje eu estaria passando por tudo isso, eu concerteza riria muito. As surpresas da vida podem mesmo ser maravilhosas, mesmo que sejam imprevisíveis. Eu não previa que me apaixonaria por aquela garota tímida que usava all star e um coque bagunçado, que ria da minha desgraça e que não dava a mínima pra mim. Assim como não previa que teria três anos pra desfrutar dessa garota, conhece-la melhor e que eu desejaria passar a eternidade aqui, apenas cheirando seus cabelos. A vida é realmente cheia de surpresas. Em um dia você pode ter tudo, e no outro não ter nada. Bom, no meu caso, eu tive tudo em apenas três anos e agora a vida vai tirá-la de mim assim, sem mais nem menos. Uma maldita doença que me sugou a alma, mas não a vida. Eu aproveitei bastante esses três anos, e nessa semana, passei por coisas que me marcaram internamente. Marcas que sempre serão minhas e dela.



Parei de pensar quando ouvi a gargalhada dela na gravação do som.



Rimos quando ouvimos nossas vozes e puxei seus lábios pra mim.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Até o próximo capítulo!



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