Back In Time escrita por Hunter Demigod


Capítulo 2
Some Years Ago...


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui está o segundo capítulo, a história basicamente começa aqui! Então... Aproveitem sweethearts...



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POV Bruna

Eu desci as escadas e dei de cara com Gabriel. Ele parecia esperando respostas.

-Então, conseguiu descobrir alguma coisa? –ele perguntou

-Não foi nada de mais! Ela só levou a Mandy para casa e ela estava bêbada... Nisso ela ficou cuidando da Mandy até dormir. –menti

-E por que esconder isso? –ele perguntou

-Talvez por que ela sabia que você não ia gostar de saber que a amiga dela estava bêbada, meu amor. –falei passando os braços pelos ombros de Gabriel, tinha que enrola-lo antes que ele lembrasse que podia ler minha mente

Eu já sabia sobre o tal do Mark. Não se podia dizer o mesmo de Gabriel... Ele ia surtar se soubesse, então resolvemos manter segredo.

Bem, a mentira deu certo. Ele passou as mãos pela minha cintura e levou os lábios direto para o meu pescoço. Tão fácil de manipular... Chegava a dar pena. Ele me pôs no colo e me levou para o quarto. O cheiro dele era hipnotizante, mesmo depois de todo aquele tempo.

Ele roçou os lábios nos meus enquanto me colocava na cama e ficava por cima de mim.

É, pode ter passado o tempo que passou, mas eu nunca vou revelar o que acontece entre mim e ele na cama. Isso fica por conta da imaginação podre de vocês...

Depois de todo o processo, eu estava sentada no colo dele completamente suada e ofegante, quase morrendo.

-Acho que estou ficando velha... –falei e me joguei na cama me cobrindo com o lençol

Ele continuou sentado me encarando. Seu semblante parecia preocupado.

-O que foi? –perguntei

Logo ele pôs o sorriso brincalhão no rosto outra vez.

-Nada. –respondeu

Ele se deitou do meu lado me abraçando por trás e eu podia sentir o aroma dele. Era um cheiro de diversos doces, misturados com o seu próprio cheiro. Era incrível.

-Mãe, eu... AI MEU DEUS! –Miles gritou ao nos ver daquele jeito

Eu tenho que agradecer com todas as forças por que estávamos com um cobertor por cima do corpo. Miles nos olhava de olhos arregalados, parecia paralisada.

-Miles, sai daqui! –falei e ela pareceu entender

A porta foi fechada com força e pude ouvir a porta do quarto dela se fechar também.

-É, da próxima vez, temos que lembrar de trancar a porta. –Gabriel disse

/POV Bruna

***

POV Miles

Essa não era a primeira vez que eu via meus pais daquele jeito... Era muito constrangedor, eu odiava aquilo. Entrei no meu quarto balançando a cabeça tentando tirar a imagem dos meus pais pelados na cama.

Sentei e peguei um pequeno caderno, gostava de desenhar. Passei as folhas vendo todos os desenhos que eu fiz desde os meus 11 anos... Era um caderno bem grande e as folhas já estavam acabando. Parei num desenho em que meus pais estavam sentados num banco da praça se abraçando. Eu havia feito aquele desenho ano passado. Parei numa folha em branco e comecei a fazer alguns rabiscos.

Não sabia exatamente o que desenhar, então simplesmente rabiscava o papel até que tomasse uma forma que me lembrasse alguma coisa que poderia desenhar. Os rabiscos foram tomando formas de asas... Não asas de pássaros ou coisa do tipo. Asas diferentes, maiores e mais bonitas. Percebi que, entre as asas que estavam se formando, parecia ter espaço para um corpo. Não sei bem o por que, mas comecei a por meu pai entre as asas e quando terminei, parecia um anjo...

A janela do meu quarto abriu bruscamente, e um vento forte passou por ela me dando um susto. Fui até ela e a fechei, evitando que o vento frio entrasse.

-Miles, venha jantar. –ouvi minha mãe gritar

Desci do meu quarto e dei de cara com meu pai jogado no sofá assistindo alguma coisa que não consegui definir o que era. Minha mãe já estava pondo a mesa quando eu cheguei.

-Macarronada! –falei e corri para a mesa

Desde garotinha eu sempre gostei da macarronada que minha mãe fazia. Ela riu com a minha reação e se sentou também. Enquanto isso, meu pai continuava jogado no sofá assistindo TV.

-Como ele consegue comer tanto doce e não comer quase nada normal? –perguntei apontando para o prato de macarronada

-Seu pai é um cara estranho... –ela respondeu

-E que ouve muito bem. –meu pai falou da sala

Eu e minha mãe rimos. Mas, do nada, minha mãe fez uma expressão de dor e soltou os talheres.

-Mãe? –falei preocupada

Isso chamou a atenção do meu pai que correu até nós e ficou ao lado da minha mãe. Minha mãe olhou nos meus olhos e eu me assustei. No mesmo instante, meu pai caiu de joelhos no chão com uma expressão de dor no rosto. Me levantei e fui até os dois. Senti uma tontura e tudo pareceu girar. A imagem de meus pais ficou borrada, e um cara apareceu do nada no meio da cozinha. Era Castiel.

-Miles, me dê a mão! –ele disse, parecia preocupado

-Meus pais... –falei sentindo uma dor imensa na minha cabeça

Não os via mais ali, tudo parecia embaçado, como se tudo fosse um pesadelo. Castiel se aproximou de mim e me segurou. Meu estomago se revirou, uma sensação estranha de não estar mais no mesmo lugar. Quando abri os olhos, percebi que estava na rua abraçada a Castiel. Eu estava ficando louca?

Primeiro: Eu estava em casa a dois segundos atrás. Segundo: Castiel estava numa viajem com meus “tios” Sam e Dean... Não era possível ele ter aparecido daquele jeito...

-O que...? –falei me sentindo tonta

-Miles, olhe para mim. –ele disse em tom autoritário

Eu obedeci. Ele me olhava estranho, como se procura-se alguma coisa em mim. Suspirou, parecendo aliviado e me deu outro abraço.

-Você só tem uma semana. –ele falou simplesmente

Me afastei dos braços dele.

-O que? –perguntei

-Miles, seus pais foram assassinados... –ele disse

O olhei incrédula. Como assim assassinados? Eles estavam comigo a um minuto atrás! Deveria ser uma brincadeira ou algo assim.

-Cass, o que está acontecendo? –perguntei

Ele olhou para os lados e voltou a me olhar nos olhos.

-Não posso ficar aqui por muito tempo. Mas você precisa entender... Voltamos no tempo. 17 anos, pra ser mais exato... Alguém voltou aqui e matou seus pais. Daqui a uma semana você vai deixar de existir, precisa mudar isso... –ele falou e olhou para o lado, arregalando os olhos ao ver um trio de garotas atravessarem a esquina –Boa sorte, pequena Miles. –e então, como num passe de mágica, sumiu

Fiquei processando suas palavras na minha mente. Não podia ser real, devia ser um pesadelo. Um pesadelo real e do qual eu não conseguia fugir.

O trio de garotas passou por mim rindo e uma delas me chamou a atenção. Ela tinha cabelos castanhos longos e os olhos eram da mesma cor. Usava um moletom cinza muito maior que seu corpo e uma calça jeans que aparentava ser velha por estar surrada. Ela me olhou e então eu tive certeza...

Era o mesmo olhar, o mesmo sorriso, as mesmas feições... Era minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Rewiens? *-*



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