Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 27
Enfim, nós.


Notas iniciais do capítulo

oooooooh, finalmente hein? Pois é, pois é, é o penultimo capítulo da fic ): que pena, sério, já estou sentindo um grande bolo se formar na minha garganta, ah meu deus ):
Masssssssss, enfim n quero me prolongar muito, até porque eu ainda quero postar o último hoje ainda, porque n sei se amanhã estarei viva kkkkkkkkkkkkkkk
espero que gostem amores, boa leitura e bom proveito ♥3



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POV Ana.

Meu coração batia rapidamente no peito, meu estomago estava dando sinais de ser um fraco, mas eu não podia controlar o sentimento bom que invadia o meu peito.

Minha respiração subia e descia com dificuldade enquanto minha mãe arrumava o vestido ao meu lado.

- Eu preciso de cinco minutos a sós. – eu sussurrei para as pessoas que estavam a minha volta, a Alanis se levantou e se rodeou com seu vestido.

- Cinco minutos garotas, vamos. – ela começou a empurrar todas para fora e antes de sair, me olhou e sussurrou. – não desista, foi muito difícil enfia-lo dentro de um terno. – eu sorri largo e assenti, ela fechou a porta e eu andei até a frente do espelho.

O meu vestido era simples, ele tinha mangas e era aberto nas costas até perto da cintura, a parte da frente era coberto por uma fina camada de seda e as pregas na cintura não tinham nada demais e ele não era tão rodado quanto um vestido de noiva normal, meu cabelo ficou solto com cachos maiores e uma coroa prendia minha franja para trás, assim como o véu que caia pelas minhas costas até quase os pés, meus olhos estavam mais azuis do que nunca, por conta do lápis de olho preto que passaram em volta dos meus olhos, eu me encarei no espelho mais uma vez e precisei controlar minha respiração.

Alguém bateu na porta, eu olhei para ela automaticamente e então vi a cabeça da Maria na porta.

- Posso entrar? – ela perguntou.

- Claro. – eu soltei meu vestido e ela entrou fechando a porta atrás de si.

Seus olhos percorreram todo o meu vestido e ela abriu um sorriso de lado.

- O que foi? – perguntei curiosa.

- Você está linda Ana. – ela se aproximou de mim, e segurou nas minhas duas mãos, seu vestido era azul turquesa e não era longo, como o dia estava claro e o calor emanava de todos os cantos, a maioria das madrinhas usava vestidos curtos.

- Obrigado. – respondi alegremente, ela encarou os meus olhos e depois sorriu de novo.

- Antes do casamento de vocês eu queria dizer uma coisa. – ela apertou minhas mãos e eu senti meu estomago se revirar dentro da minha barriga.

- Uhum. – assenti.

- Eu queria pedir desculpas por ter sido completamente infantil em relação a você e o Tony... – ela sorriu de lado. – porque olhando ele agora, eu não saberia te dizer em qualquer outro lugar que ele desejaria estar que não fosse aqui... – o bolo na minha garganta começou a se formar. – tudo que vocês passaram para estarem aqui, juntos, eu jamais imaginária que o que vocês sentissem um pelo outro fosse tão grande... Tão mágico, tão... – ela tomou folego para segurar as lágrimas. – intenso. – sorri de lado. – vocês dois nasceram para ficar juntos e eu peço desculpas por não ter entendido isso antes, por ter feito o que eu fiz, você sabe todo mundo tem um passado que queira esquecer e bom, esse é o meu. – ela segurou minhas mãos e depois voltou a encarar os meus olhos como uma profundidade intensa. – quando você estiver andando naquele altar em direção a ele... – minhas pernas bambearam. – deixa tudo para trás Ana, deixe cada mágoa, cada choro, cada tristeza, deixe absolutamente tudo para trás. – ela soltou minhas mãos e segurou o meu rosto. – porque no final das costas o que vai importar é o que está aqui. – ela colocou a mão em cima do meu coração. – e não o que já passou. – eu sorri, deixando algumas lágrimas caírem.

Nós encaramos por alguns segundos e ela me abraçou com força, ela tinha razão.

Ela tinha razão sobre tudo, no final das costas a única coisa que importava era o que tínhamos agora e não o que já tinha passado.

Ouvimos batidas na porta e nós duas nos soltamos, o Matheus entrou, ele estava elegante, com um terno preto e gravata cinza, ele me olhou dos pés a cabeça e abriu um sorriso largo.

- Hora da noiva. – ele andou até mim e me abraçou. – você está maravilhosa. – ele sussurrou no meu ouvido.

- Estou? – perguntei rindo.

- Mais linda do que qualquer outra. – ele me soltou e me rodopiou, em seguida me olhou nos olhos. – eu te amo. – ele sussurrou e depois olhou para a Maria. – eu amo vocês duas. – nós o abraçamos.

- Todos nos amamos. – eu disse rindo.

- Isso aí. – a Maria afirmou e depois nós nos soltamos.

- Abraço coletivo? – a Alanis entrou no quarto. – ah meu Deus, eu também quero! – ela nos abraçou e no fim, houve uma enxurradas de eu te amos, quando meu pai veio me chamar para entrar, porque já estava na hora.

Todos saíram e só ficou a Alanis, ela me encarou por alguns segundos.

- Tudo de bom para nós, para vocês, para todos. – ela acariciou meu rosto e uma lágrima caiu, ela limpou antes que atingisse minha bochecha.

- Estou emotiva. – eu disse baixo.

- Não chore para não borrar a maquiagem. – ela sorriu e saiu pela porta, meu pai estendeu o braço pra mim e descemos a escadas, foi montado um pequeno altar na casa de campo dos Albuquerque, a escada estava toda decorada com tulipas e um tapete vermelho que ia até o pequeno altar, as portas de vidros estava escancaradas, eu conseguia ver o Tony, mas acho que ele não conseguia me ver, ele estava concentrado falando algo com seu pai, enquanto sua mãe arrumava sua gravata, minhas pernas ficaram moles.

- Não caia querida. – meu pai me alertou e me lançou um sorriso torto.

- Está tudo girando. – eu disse baixo. E depois sorri. – não me deixa cair, ok?  - eu o encarei e ele acariciou meu rosto.

- Nunca. – ele prometeu. A música começou a tocar e o Tony ficou rígido e começou a encarar a frente, a ponto de querer me ver, todo mundo me encarava.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas e o Tony começou a sorrir ao ver eu me aproximar dele cada vez mais.

Quando faltava apenas um passo para que pudéssemos ficar de frente um ao outro, meu pai estendeu minha mão em sua direção e ele a pegou.

Um choque elétrico percorreu meu corpo e ele me encarou por alguns minutos, como se para ter certeza que era eu mesma quem estava ali.

Ele relaxou quando eu apertei sua mão, seu sorriso ficou cada vez maior e eu não pude não sorrir com aquela expressão em seu rosto.

- Que expressão é essa? – perguntei baixo enquanto o padre pegava o microfone, ele deu de ombros e aproximou o rosto do meu.

- Estou feliz. – ele acariciou meu rosto e o padre nos pediu para virar para frente.

Foi a mesma coisa que se fala em todos os casamentos, exceto pela hora da troca de alianças, o que o Tony me deixou de boca aberta quando eu vi o Léo trazendo a Esther nos braços, ela segurava a caixinha, e estava usando um vestido braço idêntico ao meu.

O Léo era divertido, ela nos olhava e sorria a medida que ia se aproximando de nós, quando ele finalmente chegou perto de nós, o Tony estendeu a mão para ela.

Todos olhavam a cena.

- Mamã... – a Esther sussurrou estendendo a caixinha pra mim, eu fiquei atônica.

- O que querida? – o Tony me olhou e depois olhou para a Esther.

- Mamã! – ela sussurrou mexendo a mãozinha para eu pegar.

- Ela falou mamã? – eu perguntei olhando para o padre.

- Falou minha filha. – o padre sorriu e eu não me aguentei, as lágrimas começaram a descer como duas cachoeiras, o Tony pegou a caixinha e o Léo saiu para se sentar com ela na primeira fileira.

Acabou que eu estava tremendo tanto que foi difícil colocar a aliança no dedo do Tony, ele ria se divertindo com a situação.

Depois que finalmente trocamos as alianças e o padre soltou as palavras finais, o Tony aproximou o rosto do meu, seu hálito quente invadindo a minha face.

- Enfim, nós. – ele sorriu e eu enlacei seu pescoço.

- Nós. – ele jogou minha cintura pra baixo e plantou um selinho nos meus lábios, eu sorri entre o mesmo e as pessoas explodiram em palmas.

- Eu te amo. – ele sussurrou.

- Eu te amo mais. – sussurrei de volta e ele me levantou para que caminhássemos para dentro da casa.

.

(...)

.

Cumprimentamos a maioria das pessoas da festa quando o Tony me puxou para perto das cocheiras, mas era difícil correr com aquele vestido, paramos perto da cocheira do Bernard.

- Como está se sentindo? – ele perguntou beijando meu pescoço e alisando minha cintura desnuda.

- Viva. – admiti rindo.

- Senhora Melo de Albuquerque. – ele sussurrou no meu ouvido e eu arrepiei, era bom quando um nome soava perfeitamente aos seus ouvidos não era?

- Perfeito. – admiti, ele subiu o rosto para me encarar.

- Estou me sentindo em um sonho. – ele falou por fim.

- É tão ruim assim se casar comigo? – eu disse rindo, ele revirou o olhos e balançou a cabeça em sinal de negativo e aproximou a boca do meu ouvido.

- Não baby, é perfeito demais. – ele sussurrou entre os beijos que distribuía pelo meu pescoço.

- Próxima parada quarto? – eu disse rindo, mas meu estomago se revirava por dentro.

- Próxima parada será Paris. – ele admitiu e pela primeira vez eu o vi corando.

- Vamos passar nossa lua de mel em Paris? – eu perguntei deixando minha boca cair.

- Tomar o café na frente do rio Sena, como você sempre sonhou. – ele deu de ombros.

- Tony! – eu bati de leve no seu braço.

- Faço tudo por você vida. – ele acariciou o meu rosto. – até sou romântico. – ele beijou meus lábios e depois o meu queixo.

- E quando vamos? – eu perguntei ainda em choque.

- Quando você quiser. – ele admitiu apertando a minha cintura com mais força para perto do seu corpo, eu me arrepiei.

- Você comprou as passagens? – eu sussurrei.

- Não, vamos no jatinho particular do meu pai. – ele sussurrou no meu ouvido e depois me olhou.

- Você é perfeito. – eu passei os dois braços pelo seu pescoço e dei um selinho nele. – mas, e a Esther? – eu disse confusa.

- Acho que meus pais vão ter algumas semanas que sua neta predileta. – ele sorriu largo.

- Você pensa em tudo. – eu disse sorrindo, o sol estava se pondo e ele me encarou e depois sussurrou para mim.

- Absolutamente em tudo só para ter algumas semanas a sos com você. – ele admitiu e em seguida, sem poder conter mais, eu o beijei.

O começo da nossa pequena eternidade já tinha sido planejada.

Agora eu era Ana Schultz Melo Albuquerque e nada no mundo poderia mudar isso. 


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Notas finais do capítulo

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