Confiança escrita por Camila J Pereira


Capítulo 4
Reanimação


Notas iniciais do capítulo

Bella esta determinada não só a reaver o estúdio de seu avô, mas também em fazer Edward Cullen precisar dela.
Quais serão os planos desta garota?



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Isabella

- Olá! Bella? Você está aí? - Uma voz chamou da recepção, nós viramos quando Ângela, uma mulher pequena de cabelos escuros que usava óculos, amiga de muitos anos, entrou no aposento.

- Ângela! - A recebi com entusiasmo e um sorriso.

- Bella! - Ela atravessou rapidamente a distância que nos separava e me abraçou.

- Chegou com facilidade?

- Claro que sim, você deu instruções perfeitas. – Ângela agora analisava o lugar. – O que aconteceu aqui? Esta terrível.

- Felizmente alguém com juízo aqui. – Edward sorriu e em seus olhos via-se satisfação. – Isabella, tenho que voltar para os meus afazeres, mas sugiro que escute a sua amiga. De longe percebe-se o seu bom senso.

- Obrigada. - Ângela agradeceu e o fitou com interesse. – Com a boca arregalada o vi saindo da nossa presença.

- Quem é esse deus grego?

- É mesmo lindo, não é? Mas é muito arisco. Não vale a pena. Não sei o que vou fazer com ele. Está muito ressentido e preciso dele para recuperar este lugar.

- Não me falou que namorou com um cara desses.

- Não namorei. Ele foi noivo da minha irmã, mas ela o abandonou um pouco antes do casamento.

- Nossa. Abandonado? Como alguém abandona este homem?

- Passe cinco minutos com ele e entenderá.

- Seja como for, esta pensando mesmo em reabrir o estúdio? - Ângela indagou dando mais uma olhada ao redor.

- Claro que sim. Fotografar é o que sou o que faço de melhor. Foi meu avô quem me ensinou com toda a dedicação e poesia. Eu sei que consigo fazer com que este lugar seja como antes ou até melhor. Penso em fazer um bicos tirando fotos de senhoras casadas para agradar seus maridos.

- Isso é uma boa ideia. Com certeza ajudaria a colocar tempero no casamento.

- É mais do que isso. – Falei. – Os homens são mais estimulados visualmente. Algumas mulheres preferem ser elas mesmas este estímulo do que ver os maridos espiando certas revistas.

- Quem sabe eu contrate seus serviços para estimular com as minhas fotos o meu benzinho. - Ela riu maliciosa.

- Ai Âng, sabemos que você e o Benn não precisam de estímulos mais do que já têm naturalmente. - Eu ri.

- Mas é sempre bom colocar mais fogo. Mas voltando ao assunto: Como foi a reunião ontem?

- Péssima. - Respondi séria.

- Não entendi. E porque ele esteve aqui?

- Não quero falar disso.

- Sinto cheiro de segredo? Vamos lá, conte para a sua amiga. Juro que não conto para ninguém.

- Desde quando você é tão curiosa?

- Desde o momento que você começou a contar essa história.

- Não é bem um segredo. - Comecei evasiva, mas sabia que ela era a pessoa que eu poderia contar os meus segredos sem problemas. - É que as coisas... Não aconteceram como o planejado.

- Elas nunca acontecem, Bella. - Âng declarou com sabedoria. Eu me deixei cair em uma cadeira forrada de cetim manchado. Como Edward podia ser tão frio e indiferente?

- Então, o que houve na reunião? - Âng quis saber sentando-se num banquinho ao meu lado.

- Edward foi muito hostil e eu perdi a cabeça. - Admiti.

- O que você fez? Deu-lhe um tapa na cara?

- Não! Eu só mencionei um programa de rádio. Ai como fui idiota! Ameacei ligar para lá disse que contaria que ele está executando a hipoteca por despeito. – Ângela riu.

- Por que você faria isso?

- Rosalie anos atrás ligou para este mesmo programa dizendo que queria terminar com ele, mesmo não revelando nomes Edward ficou uma ferra.

- E ele se sentiu ameaçado? - Ela perguntou cética.

- Não. - Franzi o cenho ao lembrar a ameaça tola, mas não conseguira interromper as palavras que saíam da minha boca.

- Imaginei, aquele homem não parecia nada acuado.

- Eu sei. – Confirmei. - Ele só passou aqui para me avisar que não reconsideraria a sua posição. - Conclui de mau humor. - Eu não sei o que fazer... Não há outra solução para reerguer o estúdio.

- Bem... Se ele não quiser negociar, você esta perdida.

- Não posso desistir. Ele tem de me dar outra chance. Não vou aceitar o fracasso.

- Bom, eu gosto da sua determinação e para comemorar porque não vamos beber um pouco?

- Estou precisando mesmo me distrair.

- Vou chamar o Benn, ligue para o Jacob. Vamos! Precisamos de uma reanimação. - Ela insistiu quando não sai do lugar.

- Claro. - Sorri.

À noite saímos os quatro para um bar, bebemos e conversamos. Jacob e Benn estavam conversando sobre jogos, eu e Âng falávamos sobre roupas. Aquilo estava mesmo me animando, uma simples conversa. Mas em determinado momento, um plano surgiu em minha mente e fiz logo o favor de contar para todos, pois precisaria da ajuda deles. Quis ir embora depois do combinado, não podia demorar, tinha um plano para ser executado e queria dormir um pouco.

- Vamos meu bem? - Perguntei para o Jacob.

- Sim, podemos ir. - Ele virou para mim e sorriu.

Despedimos-nos dos nossos amigos e então subi na garupa da moto de Jake e ele me levou para casa. Ao chegarmos lá, nos beijamos e nos acariciamos no sofá.  Até que ele tentou tirar a minha blusa e eu segurei a sua mão.

- Acho melhor pararmos por aqui.

- Acha? - Ele disse divertido.

- Acho sim. Tenho um plano e quero estar perfeita para executá-lo.

- É impressão minha ou esta ficando obsessiva? - Ele riu.

- Só um pouquinho, mas tenho motivos.

- OK meu bem, vou deixá-la dormir. - Ele me deu um selinho e levantou. - Eu queria muito poder te ajudar nisso, não gosto que fique se humilhando para esse Cullen, não gosto nada dele.

- Ele só esta magoado com a minha família. - Ri por Jake dizer que o odeia.

- E ainda o defende?

- Não é bem defender... Mas ele dever ter.... Sofrido com o que a Rose fez e logo com o irmão dele. - Disse um pouco chateada pelo que a minha irmã tinha feito.

- Talvez ele tenha merecido. - Com essa declaração, eu sentei no sofá não acreditando no que ele disse. - Ora essa meu amor! O cara é completamente mesquinho e amargo. Nenhuma garota aguentaria ficar com ele por muito tempo. - Talvez a personalidade dele tenha enfadado a minha irmãzinha. O que a fez não gostar dele de verdade e ter se apaixonado pelo irmão que era completamente diferente dele.

- Isso não justifica a desonestidade dela. Agora quem paga as consequências é o estúdio do meu avô.

- Venha aqui. - Jake me pegou pela mão e me levantou me abraçando. - Tenho certeza de que tudo vai acabar bem.

- Obrigada.

- Tem certeza de que não quer que eu durma aqui? - Ri disso.

- Tenho sim, vou acordar bem cedinho e você já me animou bastante hoje. Vai dar tudo certo amanhã. - Nos despedimos com alguns beijinhos e eu fui tomar um banho para relaxar, vesti minha camisola e dormi logo que deitei na cama.


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