Confiança escrita por Camila J Pereira
Notas iniciais do capítulo
Bella esta determinada não só a reaver o estúdio de seu avô, mas também em fazer Edward Cullen precisar dela.
Quais serão os planos desta garota?
Isabella
- Olá! Bella? Você está aí? - Uma voz chamou da recepção, nós viramos quando Ângela, uma mulher pequena de cabelos escuros que usava óculos, amiga de muitos anos, entrou no aposento.
- Ângela! - A recebi com entusiasmo e um sorriso.
- Bella! - Ela atravessou rapidamente a distância que nos separava e me abraçou.
- Chegou com facilidade?
- Claro que sim, você deu instruções perfeitas. – Ângela agora analisava o lugar. – O que aconteceu aqui? Esta terrível.
- Felizmente alguém com juízo aqui. – Edward sorriu e em seus olhos via-se satisfação. – Isabella, tenho que voltar para os meus afazeres, mas sugiro que escute a sua amiga. De longe percebe-se o seu bom senso.
- Obrigada. - Ângela agradeceu e o fitou com interesse. – Com a boca arregalada o vi saindo da nossa presença.
- Quem é esse deus grego?
- É mesmo lindo, não é? Mas é muito arisco. Não vale a pena. Não sei o que vou fazer com ele. Está muito ressentido e preciso dele para recuperar este lugar.
- Não me falou que namorou com um cara desses.
- Não namorei. Ele foi noivo da minha irmã, mas ela o abandonou um pouco antes do casamento.
- Nossa. Abandonado? Como alguém abandona este homem?
- Passe cinco minutos com ele e entenderá.
- Seja como for, esta pensando mesmo em reabrir o estúdio? - Ângela indagou dando mais uma olhada ao redor.
- Claro que sim. Fotografar é o que sou o que faço de melhor. Foi meu avô quem me ensinou com toda a dedicação e poesia. Eu sei que consigo fazer com que este lugar seja como antes ou até melhor. Penso em fazer um bicos tirando fotos de senhoras casadas para agradar seus maridos.
- Isso é uma boa ideia. Com certeza ajudaria a colocar tempero no casamento.
- É mais do que isso. – Falei. – Os homens são mais estimulados visualmente. Algumas mulheres preferem ser elas mesmas este estímulo do que ver os maridos espiando certas revistas.
- Quem sabe eu contrate seus serviços para estimular com as minhas fotos o meu benzinho. - Ela riu maliciosa.
- Ai Âng, sabemos que você e o Benn não precisam de estímulos mais do que já têm naturalmente. - Eu ri.
- Mas é sempre bom colocar mais fogo. Mas voltando ao assunto: Como foi a reunião ontem?
- Péssima. - Respondi séria.
- Não entendi. E porque ele esteve aqui?
- Não quero falar disso.
- Sinto cheiro de segredo? Vamos lá, conte para a sua amiga. Juro que não conto para ninguém.
- Desde quando você é tão curiosa?
- Desde o momento que você começou a contar essa história.
- Não é bem um segredo. - Comecei evasiva, mas sabia que ela era a pessoa que eu poderia contar os meus segredos sem problemas. - É que as coisas... Não aconteceram como o planejado.
- Elas nunca acontecem, Bella. - Âng declarou com sabedoria. Eu me deixei cair em uma cadeira forrada de cetim manchado. Como Edward podia ser tão frio e indiferente?
- Então, o que houve na reunião? - Âng quis saber sentando-se num banquinho ao meu lado.
- Edward foi muito hostil e eu perdi a cabeça. - Admiti.
- O que você fez? Deu-lhe um tapa na cara?
- Não! Eu só mencionei um programa de rádio. Ai como fui idiota! Ameacei ligar para lá disse que contaria que ele está executando a hipoteca por despeito. – Ângela riu.
- Por que você faria isso?
- Rosalie anos atrás ligou para este mesmo programa dizendo que queria terminar com ele, mesmo não revelando nomes Edward ficou uma ferra.
- E ele se sentiu ameaçado? - Ela perguntou cética.
- Não. - Franzi o cenho ao lembrar a ameaça tola, mas não conseguira interromper as palavras que saíam da minha boca.
- Imaginei, aquele homem não parecia nada acuado.
- Eu sei. – Confirmei. - Ele só passou aqui para me avisar que não reconsideraria a sua posição. - Conclui de mau humor. - Eu não sei o que fazer... Não há outra solução para reerguer o estúdio.
- Bem... Se ele não quiser negociar, você esta perdida.
- Não posso desistir. Ele tem de me dar outra chance. Não vou aceitar o fracasso.
- Bom, eu gosto da sua determinação e para comemorar porque não vamos beber um pouco?
- Estou precisando mesmo me distrair.
- Vou chamar o Benn, ligue para o Jacob. Vamos! Precisamos de uma reanimação. - Ela insistiu quando não sai do lugar.
- Claro. - Sorri.
À noite saímos os quatro para um bar, bebemos e conversamos. Jacob e Benn estavam conversando sobre jogos, eu e Âng falávamos sobre roupas. Aquilo estava mesmo me animando, uma simples conversa. Mas em determinado momento, um plano surgiu em minha mente e fiz logo o favor de contar para todos, pois precisaria da ajuda deles. Quis ir embora depois do combinado, não podia demorar, tinha um plano para ser executado e queria dormir um pouco.
- Vamos meu bem? - Perguntei para o Jacob.
- Sim, podemos ir. - Ele virou para mim e sorriu.
Despedimos-nos dos nossos amigos e então subi na garupa da moto de Jake e ele me levou para casa. Ao chegarmos lá, nos beijamos e nos acariciamos no sofá. Até que ele tentou tirar a minha blusa e eu segurei a sua mão.
- Acho melhor pararmos por aqui.
- Acha? - Ele disse divertido.
- Acho sim. Tenho um plano e quero estar perfeita para executá-lo.
- É impressão minha ou esta ficando obsessiva? - Ele riu.
- Só um pouquinho, mas tenho motivos.
- OK meu bem, vou deixá-la dormir. - Ele me deu um selinho e levantou. - Eu queria muito poder te ajudar nisso, não gosto que fique se humilhando para esse Cullen, não gosto nada dele.
- Ele só esta magoado com a minha família. - Ri por Jake dizer que o odeia.
- E ainda o defende?
- Não é bem defender... Mas ele dever ter.... Sofrido com o que a Rose fez e logo com o irmão dele. - Disse um pouco chateada pelo que a minha irmã tinha feito.
- Talvez ele tenha merecido. - Com essa declaração, eu sentei no sofá não acreditando no que ele disse. - Ora essa meu amor! O cara é completamente mesquinho e amargo. Nenhuma garota aguentaria ficar com ele por muito tempo. - Talvez a personalidade dele tenha enfadado a minha irmãzinha. O que a fez não gostar dele de verdade e ter se apaixonado pelo irmão que era completamente diferente dele.
- Isso não justifica a desonestidade dela. Agora quem paga as consequências é o estúdio do meu avô.
- Venha aqui. - Jake me pegou pela mão e me levantou me abraçando. - Tenho certeza de que tudo vai acabar bem.
- Obrigada.
- Tem certeza de que não quer que eu durma aqui? - Ri disso.
- Tenho sim, vou acordar bem cedinho e você já me animou bastante hoje. Vai dar tudo certo amanhã. - Nos despedimos com alguns beijinhos e eu fui tomar um banho para relaxar, vesti minha camisola e dormi logo que deitei na cama.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!