Heart Half-blood. escrita por Anieper
Apesar de não gosta muito da ideia Percy pediu para a Sra. O’Leary leva-los em uma viagem pelas sombras. Ele sabia que ela ficaria cansada, se com um semideus a viagem era desgastante, dois então nem se fala. Mais eles não tinham muito tempo, nem escolha. Clarisse gritou e agarrou a cintura de Percy quando a Sra. O’Leary pulou nas sombras. Percy apenas riu. Quando eles saíram a Sra. O’Leary desabou no chão. Percy desceu, tirou a mochila das costas e pegou um saco de carne moída de dentro da bolsa. Clarisse o olhou espantada. Eram vinte quilos. E também uma bacia de água e colocou na frente dela.
- Como você consegue tirar tudo isso daí?
- Essa mochila é mágica. Você pode colocar um tanque de guerra aqui e não vai pesar nem uma grama. E se não quiser por alguma coisa ou não tiver, é só pedi que ela te dá.
Eles descansaram, pois já estava amanhecendo. Percy pegou comida e eles comeram. Eles dormiram um pouco escutando os roncos da Sra. O’Leary. Quando anoiteceu eles voltaram para sua missão. Percy mandou a Sra. O’Leary encontra o caminho de casa.
Eles não demoraram muito para encontra as portas do submundo. Afinal eles estavam com um cão infernal. A Sra. O’Leary farejou e parou na frente da porta pulando e latindo alegre. Percy abriu a porta e eles entraram. Caronte estava parado anotando alguma coisa na recepção.
- Queremos que o senhor nos leve até o castelo de Hades, por favor. – ele disse quando o barqueiro olhou para ele.
- Vocês já morreram?
- Não. – Percy respondeu calmo.
- Então morram e depois voltem. – ele abaixou a cabeça novamente.
- Sou Percy Jackson. – falou. Nessa hora Caronte ele para ele novamente com os olhos arregalados.
- Por que não me disse antes?
- Porque você não perguntou. – Percy respondeu revirando os olhos.
Caronte começou a anda e eles o seguiram.
- Por que toda vez que você fala o nome para essas criaturas elas fazem tudo o que você quer? – Clarisse perguntou.
- Porque ele é Percy Jackson. – Caronte respondeu como se o fato dela não saber quem Percy era fosse realmente espantoso. O que para ele era – Ele é o maior herói que vemos em muito tempo. Ele matou o minotauro com apenas três anos. Matou a Medusa com quatro anos em quando atravessa o país para provar que era inocente, quando Zeus o culpou de ter roubado o raio. Depois enfrentou vários monstros. Percy, entre todos os herói que já vimos é o mais corajoso e maluco. Ele também é o líder do acampamento. O mais novo de todos os tempos.
- Nossa, você tem um currículo e tanto.
Percy apenas deu de ombros.
Os três foram em direção ao barco e foram navegando pelos rios do mundo inferior. Percy já tinha estado no mundo dos mortos antes e não estava nada impressionado. Tudo bem que ele tinha entrado de outro modo, mas mesmo assim, sabia o que esperar. Ele passou a mão pela água e tirou uma carta de amor do século vinte. Depois a colocou de volta ao seu lugar.
- O que são isso? – Clarisse perguntou apontando para as coisas que flutuavam no rio.
- Lembranças, sonhos perdidos, desejos e realizações de quem já morreram. – Percy respondeu olhando para uma boneca que flutuava ali perto. – São coisas que muitos queriam e não conseguiram ou conseguiram a um preço maior do que valia.
Quando eles chegaram à margem do rio Percy desceu do barco. Clarisse o seguiu. Percy foi até Caronte tirou um dracma do bolso e colocou na mão dele.
- Obrigado.
- De nada. Boa sorte, herói.
Os dois começaram a anda, quando do nada um cão infernal pulou na frente deles. A Sra. O’Leary. Ela tinha chegado primeiro, já que ela viajou nas sombras. E esperava o dono ansiosa.
- Pode ir garota. Só não der muita bola para ele. – Percy disse passando a mão no rosto dela. – E também não deixe ele chegar muito perto.
- Para onde ela vai? – Clarisse perguntou vendo a cachorra se afasta correndo.
- Brinca com Cérbero.
- Você esta falando daquele cão de três cabeças que vemos em filmes e histórias?
- Sim. Ele é afim dela. Todas as vezes que ela vem aqui, passa um tampão com ele. – Percy começou a anda em direção ao castelo do tio.
- Você já esteve aqui?
- Sim. Acho que três vezes, mas eu sempre vim com meu pai. Essa é a primeira vez que venho sozinho. Quer dizer, sem um deus.
- Agora eu sei o que aquela criatura quis dizer, quando o chamou o favorito dos deuses. – Clarisse disse andando ao lado dele.
- Só para costa, seu pai me odeia. – Percy parou e olhou para cima. – Sra. Dodds. – gritou o mais auto que pode.
Durante um tempo nada aconteceu, mas de repente duas figuras vieram voando na direção deles. Clarisse reconheceu uma delas. Era a fúria que a tinha atacado.
- Olá jovens heróis. – ela disse. – Estão prontos para viajar? – ela abaixou e pegou Percy pelos ombros, sem espera uma resposta. A outra fez a mesma coisa com Clarisse.
- Me solta, seu monte de nada misturado com estrume de cavalo. – resmungou ela.
- Está tudo bem Clarisse. Elas vão nos levar para o castelo. – Percy falou rindo.
- Tem certeza?
- Sim. Meu tio não deixaria elas nos matar. Ele precisa de nós.
Eles foram o resto do caminho em silêncio, Clarisse não estava muito feliz com isso, mas se Percy disse que era seguro. O que ela podia fazer? Além disso, eles estavam muito altos para ela tenta alguma coisa contra a fúria.
- A carona acaba aqui. – Sra. Dodds falou colocando Percy no chão na frente da porta do castelo. A outra fez o mesmo com Clarisse. – Até mais.
Percy começou a anda para a porta. Quando eles entraram, Clarisse não sabia o que fazer nem por aonde ir. Então apenas seguiu Percy.
- Vão para lá e os mantenham os culpados. – eles escutaram uma voz gélida e sombria.
- Sim meu senhor. – escutaram oura voz, dessa vez ela era distante e baixa.
- Oi tio. – Percy disse quando eles chegaram aonde vinham às vozes. Parado perto deles tinha um fantasma, que já estava saindo. E na frente, um homem sentado. Ele era branco, pálido. Tinha olhos escuros e frios. Cabelos negros. Clarisse nunca pensou que o primeiro deus que ia conhecer era o deus dos mortos.
- Percy. – ela falou pegando a mão dele. Percy apenas sorriu, com quem falava que estava tudo bem.
- Olá Percy. – Hades disse sorrindo e olhando para eles. – Como vão as coisas no acampamento?
- Está tudo bem. – Percy falou fazendo uma reverência. Clarisse o imitou – Com estão as coisas aqui tio?
- Estão bem. Ainda tenho tudo sobre controle. Apenas tenho que manter a calma. Ele acordará amanhã à noite se vocês falharem.
- Certo. – Percy colocou a mochila no chão e tirou um mapa de lá. – Bom, estamos indo agora para lá. O senhor pode manda alguém ir com a gente?
- O Cérbero vai. Sua cachorra já deve estar com ele, não é? – respondeu rindo.
- Mas que ótimo. Tudo o que a gente precisa é de um cão pulguento. – resmungou Percy saindo. Clarisse foi atrás dele.
- O que foi isso? Você não gosta do cachorro mesmo.
- Claro que não. Ele é um tarado que tenta pega a Sra. O’Leary desde que a viu pela primeira vez.
- Você esta com ciúmes Percy?
- Não. – respondeu sincero. – Apenas acho que ela merece coisa melhor.
Os dois andaram em silêncio até onde os cachorros estavam. Percy olhou feio para o cão que estava com uma das cabeças encostada na da sua cachorra e depois passou a mão na Sra. O’Leary que latiu e o lambeu. Ele olhou para Cérbero com quem falasse: Está vendo? Ela prefere a mim.
- Temos que ir garota. – ela olhou para ele e depois para Cérbero. – Ele vai também.
Percy subiu em cima de sua cachorra e Clarisse em cima do Cérbero. Os dois cães infernais, saíram correndo em direção as montanhas da morte.
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