A Procura Do Felizes Para Sempre escrita por V5Crazy


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, o próximo, provavelmente terá a Mel ensinando o Maison feitiçaria.



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Jackson:

Passei a tarde inteira com a Mel, algo que foi bom, porque fiquei muito desesperado quando ela foi embora. Quando a mesma saio de casa pensei que a tinha perdido para sempre, mas ela voltou, claro que não veio para os meus braços falando que me amava, mas pelo menos ela voltou, e posso conquistar seu coração aos poucos.

Ao anoitecer falei para Mel que podíamos ir para casa do seu filho que eu convenceria os seus pais adotivos a deixarem o Maison com ela por algumas horas. Dirigi ate a Rua Lincoln Court, caminhei para a porta com a Melaine ao meu lado e toquei a campainha.

Os pais do menino demoraram tanto para atendar a porta que pensei que eles não estavam, mas quando considerava a ideia de ir embora a porta se abre e aparece um casal que deve ter uns 30 ou 35 anos.

– Como podemos ajuda-los? - pergunta-nos.

– Prazer, sou Jackson, psicólogo da escola e essa é Melaine, minha secretaria, seu filho tem andado meio triste e achamos que seria melhor ele ter encontros com a gente, poderíamos conversar?

– Claro, entrem.

Seguimos o casal para dentro da casa, que nos levam ate uma sala de jantar.

–Soubemos que o Maison foi adotado e temos notado certa tristeza nele, achamos que ele tem um trauma com o abandono dos pais e por isso gostaríamos de poder ajuda-lo, claro, se os senhores nos permitimos.

–Claro, como marcaram os encontros?

–Temos o costume de levar o aluno para lugares fora da sala, para que assim ele não se sintam em um encontro com um profissional, mas sim com um amigo.

–Entendemos....

– Estávamos pensando em buscar seu filho todos os dias da semana as 17h e devolve-lo as 19h, claro que informaremos aonde iremos e deixaremos meu numero de celular com vocês. Estão de acordo?

–Claro. Pode anotar seu numero aqui. - dizem entregando-me um papel para anotar meu numero de celular.

–Gostaríamos de falar com seu filho, podemos? - Melaine finalmente fala.

– Claro. - diz a moça - Ele esta na sala, podem vir.

Entramos e caminhamos ate a sala com o casal nos guiando. Quando o encontramos o menino estava sentado no chão do cômodo brincando com seus soldadinhos.

– Maison? - Melaine chama-o.

– Melaine! - o menino se levanta e corre pros braços da mãe - Pensei que você não viria. - diz fazendo carinha de cachorro molhado.

– Claro que eu viria - diz olhando para mim com preocupação.

Sabia o que ela estava pensando, estava com medo de os pais do Maison descobrissem que a gente já tinha falado com ele.

– Vocês poderiam nos deixar sozinhos? - pergunto.

–Sim, estaremos na sala de jantar, quando terminarem queremos tirar umas duvidas com vocês.

– Esta bem.

Melaine espera os pais do menino saírem para poder começar a falar com o Maison.

– Oh filho, claro que eu vinha, conversamos com seus pais adotivos. Fingimos que somos psicólogos da sua escola, por isso você não pode falar para eles que você esta aprendendo feitiçarias. Amanhã eu venho te buscar as 17h, ta ok?

– Ta ok. Ta ok. Venha ver meus soldados, faz eles se mexerem de novo Mel, por favor - diz Maison a puxando para se sentar com ele no chão da sala.

Fico na porta assistindo a minha bruxinha sentada ao lado do se filho vendo os soldados de brinquedos tomarem vida e começarem a marchar e atirar uns nos outro. Maison olha para mim e bate no chão ao seu lado indicando para eu sentar ao seu lado. Caminho ate eles e sento-me aonde ele indicou.

–Quem é você? - pergunta-me.

– Sou Jackson.

– Você é meu papai?

– Não, não, sou só um amigo da sua mãe. - digo após hesitar um momento. Bem que eu gostaria de ser seu pai.

– Você também é um bruxo? - pelo jeito ele se esqueceu completamente dos brinquedos.

– Não, eu sou um vampiro.

–Vam-vampiro? - diz engatinhando para trás e encostando em Melaine.

– Relaxa Maison, ele é um amigo meu, não precisa ter medo - ela diz em seu ouvido.

– Você tem presas? - diz fazendo a curiosidade vencer o medo de mim.

Mostro minhas presas com um pouco de hesitação, também, ele ficou com medo só por saber que eu era um vampiro, então como ele ficara se visse minhas presas. Abro a boca e mostro meus caninos.

Ele se aproxima e encara minha boca.

–Uau!

–Já terminaram ? - ouvimos os pais adotivos de Maison se aproximando.

Melaine se apressa em fazer os brinquedos voltarem ao normal enquanto eu fecho a boca e retraio as presas.

– Sim, podemos conversar - digo me levantando.

Viro para ver se Melaine esta me acompanhando e vejo ela sussurrando no ouvido do Maison.

– Amanhã te ensino a fazer seus brinquedos se mexerem.

Ele abraça ela e fazendo isso tira um lindo sorriso da bruxinha. Ela se levanta e juntos acompanhamos o casal de volta para sala. Sentamo-nos na mesa em frente aos pais adotivos do menino.

– O que vocês gostariam de perguntar?

– Primeiro, como sua secretaria conhece o meu filho? - pergunta a mãe.

– Eu vi seu filho triste e eu fui conversar com ele. Ele começou a gostar de mim e eu perguntei se ele gostaria de ter encontros com Jackson e comigo, ele concordou e eu disse que viria falar com vocês - diz Melaine.

– Entendi, e vocês não tem nenhum comunicado da escola ou algo do tipo ? - agora é o pai que pergunta.

Melaine me olha como se perguntasse o que fazer, viro-me para o casal a minha frente e digo hipnotizando-os.

– Vocês não precisam de nenhum comunicado e nunca iram ligar para a escola ou falar sobre nos com qualquer funcionário do instituto. Entenderam?

–Sim, entendemos - dizem juntos.

–Esta bem, iremos embora e amanhã minha secretaria ira busca-lo - Nos dispidimos dos pais e do Maison e eu começo a dirigir para casa. Quando paro em um farol Melaine toca no meu braço tentando chamar minha atenção.

–Jackson, eu precisarei levar o Maison para minha casa amanhã.

–Como?

–Minha casa esta preparada para fazer feitiços e é mais seguro para aprender feitiçaria.

–Então você vai embora?

– Não, quer dizer, não sei. Eu preciso voltar para minha casa. Lá é o melhor lugar para aprender feitiçaria.

– Você pode ensina-lo a minha casa, monta uma sala lá.

– Você tem uma sala que eu possa destruir sem que seja destruída?

–Sim, essa casa é antiga, tem um quarto antibomba no porão.

– Ta ok, me leva para minha casa que vou pegar minhas coisas.

– Esta bem, vamos.

Melaine indica aonde fica sua casa e dirijo seguindo suas coordenações.

Chegamos em uma em uma pequena casa branca de madeira, entramos e caminhamos ate uma porta antiga que ficava atrás da escada. Abrimos a porta e lá dentro havia, literalmente, uma sala de bruxa, com vassoura, ingredientes esquisitos, um caldeirão, muitos livros e outras coisas que não reconheci.

Melaine caminha ate o meio do comodo e se vira quando percebe que eu estou entrando também.

–Seria melhor se você me esperasse fora da sala, pode ser ai na porta mesmo.

–Ta ok.

Melaine começa falar umas frases em latim e mexe as mãos em pequenos movimentos. Quando termina de falar o quarto se encolhe em um tamanho minúsculo ate virar uma pequena caixa e deixar o cômodo vazio. Ela pega a caixa e se vira para mim.

–Vamos.

–Nossa! Acho que tenho que me acostumar com isso. - digo enquanto sigo ela.

–Jack, acho que vou pegar meu carro, eu te sigo ate sua casa, esta bem?

– Sim. - me aproximo, dou-lhe um selinho -Te encontro em casa.

Entro no carro, espero Melaine sair da garagem e dirijo ate em casa observando uma vez ou outra para ver se ela não se perdeu. Chegamos na minha casa e a levo ate o quarto antibomba, acho que ela faz o mesmo feitiço e a caixinha se transforma no mesmo quarto de antes.

–Que tal a gente ver um filme? - pergunto enquanto ela sai do quarto.

– Ótimo, ate já sei que filme a gente vai ver - fala e da um sorriso safado para mim.

Estou encrencado.


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Notas finais do capítulo

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