Passionné escrita por Anitha Tunner


Capítulo 34
Edward Cullen


Notas iniciais do capítulo

Sophie/: Quase cometi o maior erro da minha vida... Mas corrigindo, aqui está o capítulo! Pessoal que chegou a ler o erro... Ignore! Beijos e obrigada!



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Edward Cullen

Pobre Cora.

Cora não merecia aquilo, talvez Cora tivesse um problema envolvendo uma dupla personalidade, mas aquilo não explicava o ato de Judith, na verdade, nada parecer explicar os atos loucos de Judith e se havia alguém que merecia perder Poderes, essa pessoa com certeza é Judith...

Mas, quando cheguei em casa mais problemas me aguardavam: um pai furioso e preocupado, exigindo respostas e prometendo-me um castigo eterno por passar a noite fora sem avisar; acabei dando a desculpa de que havia dormido na casa de uma amiga, Charlie no começo não havia acreditado, mas insisti tanto naquela história que ele acabou acreditando.

O banho foi longo e gelado. Tentei por todos os últimos fatos em ordem em minha cabeça... Judith, Cora... Jack... Lana... Tudo que acontecera nas ultimas vinte e quatro horas postas em ordem em questão de vinte e quatro minutos.

Aproveitei o fato de que estava bem em todas as matérias e matei aula, ficando casa. De vez em quando olhava um pouco de TV, beliscava algum alimento altamente calórico em outros momentos ou arrumava algo em casa que estivesse fora de seu lugar.

Mas, agora eu estava afogada no tédio.

O relógio batia alto e eu olhava ansiosamente para ele, mexendo com a colher no meu prato de cereal de morango. 15h20min; torcia a cada segundo para o tempo voasse e logo chegasse à noite.

Puxando de minha monotonia constante, a campainha gritou em meus ouvidos. Encolhi-me levemente com o barulho alto em minhas orelhas, Jack havia me contado que com as semanas minha audição ficaria mais apurada, mas quando ele disse isso, não imaginava que iria ficar tanto.

Suspirei e com uma mão agarrei minha pequena tigela com cereal, caminhei até a porta com calma, mas quando minha mão chegar perto da porta, eu arrepie-me por inteira... Seria a tal visita que Kelly havia falado? E fosse quem seria?

Neguei aquilo a mim mesma e abri a porta.

― Cora? ― ergui uma sobrancelha e Cora sorriu sem graça. Olhei atentamente para Cora que estava com as bochechas vermelhas e levemente suada, ofegante.

― Mamãe estava me enlouquecendo com esse negócio de não ser humana... ― ri e abri espaço para Cora entrar.

― Correu até aqui? ― Cora assentiu.

― No começo planejei ir até uma lanchonete, tomar um copo de água e me acalmar, mas lembrei-me que sua casa ficava a uns três quilômetros... ― Cora respirou profundamente e eu fechei e a porta.

― Que uma água Cora? Suco? Leite? Parece com sede. ― Cora concordou e me seguiu até a cozinha. Sentei-me na mesma cadeira de antes e indiquei para Cora servir-se no que quisesse. Cora sorriu agradecida e encheu um copo de água, tomando tudo em um gole só.

Cora largou o copo na pia e gemeu baixo, colocando as mãos nos quadris.

― Está ficando velha, Cora. ― Cora suspirou e sentou-se em minha frente.

― Sou humana a menos de vinte e quatro horas e não suporto mais. ― lamuriou Cora.

― Espero que se não se ofenda Cora, mas você me disse uma vez que queria ser humana. ― Cora secou com as mãos o suor da testa.

― Queria, mas parei para analisar que agora, eu vou ficar velha e enrugada, que vou morrer, que eu canso quando corro e que suarei toda vez que correr mais de meio quilometro... ― Cora suspirou. ― Sabe, isso é muito injusto com nós Bella. Quer dizer, somos tão jovens e cheias de problemas.

― A vida nunca foi justa Cora.

― Eu não tinha problemas, não um tipo de problema como esse ― explicou Cora enquanto batia com os dedos na mesa. ― Era só uma patricinha diferenciada que nasceu em Paris e cresceu um tempo na Inglaterra.

― É difícil lhe imaginar patricinha, Cora... ― Cora riu.

― Isso porque não viu meu closet... ― Cora me lançou um olhar tristonho, e de repente, explodimos em uma risada totalmente sem sentido, mas extremamente prazerosa.

― Sabe do que você está precisando Cora? ― Cora ainda sorria quando nego, secando com as mãos os olhos umedecidos de tanto rir. ― Uma boa dose de chocolate, o melhor antidepressivo humano, depois do sorvete. ― Cora concordou.

[...]

Uma hora depois estava eu e Cora sentada no sofá, atacando a segunda barra de chocolate, totalmente dopadas de tanto açúcar.

― Odeio Judith. ― afirmou Cora.

― Humm... Somos duas. ― Cora riu e enlaçou o dedo mindinho no meu, ri junto.

― Cinco ― disse Cora enquanto passava a língua pelos dentes. ― Tio Jack, tia Kelly e mamãe odeiam ela mais que tudo.

― A lista de Judith está ficando extensa... ― comentei e Cora gargalhou e então, olhou para o chão, pensativa. ― O que?

― Acha que realmente tem chances de meus Poderes voltarem? ― sorri.

― Tenho certeza que voltarão Cora. ― afaguei sua mão. ― E se não voltarem, posso lhe dar uma mordida para ver se vira um Transmorfo também. ― brinquei e Cora sorriu docemente, me abraçando pelos ombros.

― É contar com alguém como você, Bella. ― ri e abracei Cora pelos ombros, quis falar algo do tipo para a amiga abraçada em mim, mas antes que pudesse abrir a boca, a campainha gritou novamente. Cora estalou os lábios e tirou os braços de meus ombros.

Levantei-me e Cora levantou-se junto.

― Posso levar para a cozinha? Isso realmente ficou um chiqueiro. ― Cora apontou para a bagunça na mesinha da sala.

― Fique a vontade, e se quiser, tem meu quarto para limpar também. ― brinquei e Cora revirou os olhos. Ainda estava rindo quando abri a porta, mas no momento em que abri a porta, meu sorriso e risada, sumiram, esgotando-se.

― ―

― Edward? ― engoli a seco sentindo meu coração acelerar-se. Edward sorriu torto e tirou a mão dos bolsos jeans.

― Oi, Bella. ― discretamente, minha mão que ainda segurava a maçaneta da porta, tremeu. ― Posso entrar? ― eu estava sem palavras, perplexa demais para responder... Edward... Mas o que estava fazendo ali? Edward havia prometido nunca mais voltar... E agora aparece do nada? Isso não era nada bom...

E eu estava nervosa, o que piorava tudo.

Minhas mãos tremiam levemente e suava, meu coração acelerou-se mais ainda e eu sentia meu pulmão cansado.

Percebendo minha falta de ação, Edward deslizou para dentro da minha casa com leveza, passando a centímetros de mim. Fechei a porta e parei de tremer.

― O que você quer Edward? ― guinchei irritadamente.

― Falar com você, Bella... ― então, Edward franziu o cenho e deu um passo para frente, fungando. ― Está com visitas?

― Sim. ― eu sentia-me mais que agradecida de Cora estar aqui agora; um sorrisinho surgiu em minha boca. ― Então, acho que não é bom momento para conversarmos... ― abri a porta e empurrei Edward para trás, só que dessa vez, eu tinha força suficiente para empurra-lo para fora.

― Mas, Bella... ― segurei a maçaneta de trás da porta e encarei o vampiro a minha frente. ― Eu preciso falar com você... ― os olhos de Edward pesaram sobre mim.

― Fale. ― ordenei e Edward inclinou-se em minha direção, dei um passo para trás e ele suspirou.

― Eu vi uma visão de Alice... ― sussurrou ele como se contasse um segredo, e então, prosseguiu: ― Eu vi você... Arrancando sua própria pele.

― Ah... Claro. ― concordei lembrando-me de minha Transformação.

― Claro? Bella, algo assim não é normal... ― rosnei e olhei irritadamente para Edward.

― Tchau, Edward. ― e então, eu fechei a porta na cara dele, seguindo a dica de Kelly.


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Notas finais do capítulo

Bom??
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