A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 50
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao capítulo 50 ! ( 27 da 2ª temporada u.u) E eu só tenho a agradecer a vocês minhas leitoras lindas de bonitas, se não fosse o incentivo de vocês não tinha passado da 1 temporada!
Eu faço com muito amor e carinho ,porque vocês merecem.
E sem muito blá blá blá né? Bora pra leitura?



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O atelier era bem luxuoso e aconchegante. Caroline reservou o andar apenas pra nós, mas os homens ficaram do outro lado. Klaus estava com o humor bom naquele momento, a presença de Caroline amenizava muita coisa.

Estava muito divertido, Caroline fez minha mãe provar alguns vestidos mesmo não querendo teve que provar, me sentei e fiquei vendo ela que parecia uma rainha linda.

 —Ei! Você pode ir provar o seu também! —Car me disse entregando o meu.

 —Sim senhora. — Bati continência pra ela, e ela riu.

Estávamos todas  com nossos vestidos olhando no espelho, fazendo poses e Car tirava fotos.

 —Hayley! Elijah vai pirar quando ver você totalmente sexy nesse vestido! E o Klaus então quando me ver toda diva!  — Ela disse enquanto mexia no seu decote olhando para o grande espelho em nossa frente.

 —Você é linda Car, não precisa de vestido algum.

 —Mas e eu? —Fiz beicinho —Ninguém vai me achar linda e sexy?

As duas vieram me encontrar e deram um beijo na minha bochecha juntas.

 —Você é a mais linda! —Caroline gritou.

 —Mas não vai ser sexy pra ninguém, vai ser a minha filhinha por um longo tempo!

Nós rimos.

 —Devo concordar que não vai ser sexy para absolutamente ninguém. — Klaus apareceu na porta, usando um belo smooking.

 —KLAUS. — Caroline gritou. —Que invasão é essa? Sai daqui Agora.

 —Calma love, só vim me certificar de que estavam bem.

Car cruzou seus braços.

 —Como se alguém aqui fosse capaz de mexer com nós três juntas e vocês ali do lado.

Klaus deu uma pequena risadinha e olhou pra mim. Sorri e vi que ele estava segurando nas mãos duas gravatas, uma roxo claro e a outra escura.

Meu vestido era um tomara que caia em um tom roxo clarinho.

Fui até ele e peguei as gravatas de suas mãos, ele ficou me olhando, entreguei pra ele a que tinha o mesmo tom do meu vestido. O Tom roxo clarinho.

 —É essa daqui que vai combinar. —Sorri.

 —Obrigado  — Ele piscou — Vou deixa-las a sós. —Ele sorriu pra mim.

 —Isso foi fofo, mas já pode ir love. — Caroline disse empurrando ele pra fora. Me virei e olhei minha mãe, nos encarando. Ela me olhava analisando, mas com sorriso no rosto.

 —Você e ele já tem uma química.É pelo fato de ter conhecido ele primeiro?

 —Mãe, eu te conheço há um dia e olha como estamos, não fique com ciumes. —Dei um beijo no rosto dela.

 —Você sabe que não é isso que eu quero dizer…Eu achei que ele seria...

 —O Pai monstro. —Car disse voltando.

Hayley olhou pra ela.

 —Car, eu não quero falar sobre isso com você nesse momento.

 —Tudo bem Hay, eu te entendo Klaus não é mesmo uma flor que se cheire, mas cá entre nós, ele está se esforçando pra ser um bom pai, ele aceitou você e vai dar uma grande festa e vai pagar por toda ela sem pestanejar!

 —Ele me aceitou? Eu estou aqui pela minha filha, se ela não tivesse me pedido eu estaria bem longe daqui com ela.

 —Por favor não briguem. — Eu disse.

 —Não estamos brigando, estamos impondo nossas opiniões. —Hayley respondeu ríspida.

 —E não vamos chegar a lugar algum. —Car disse se sentando no poof.

 —Não mesmo, mas olha eu quero conhecer o melhor dos dois, vocês são meus pais e eu quero viver com os dois, do jeito que está assim, juntos. Não tão juntos eu quero dizer.

Elas se entreolharam e riram, Car se levantou e me deu um abraço.

 —Você tem toda a razão Lina, não é Hayley?

 —Tem sim  — Ela ri  — Nos desculpe.

Por fim provamos, acertamos os últimos detalhes e saímos, eles estavam impacientes. Elijah olhando pro relógio  e Klaus no celular com uma cara não muito boa, Seth conversava com a recepcionista e Stefan estava encostado na parede com as mãos no bolso olhando pro teto.

 —Podemos ir agora! —Caroline disse enquanto descíamos as escadas.

Olhei pro Seth e ele me encarou de volta, ele parou de falar com a garota e vinha ao meu encontro quando eu o ignorei e olhei para Stefan, mas ele nem sequer olhou pra mim. 

Ignore hoje e será ignorado amanhã.

Ou questão de segundos.

Revirei os olhos, e resolvi ir pro carro que estava parado em frente.

 —Eu espero vocês no carro —Disse.

Tinha uns vampiros parados conversando em frente a ele, mal precisei falar quando eles abriram a porta pra mim. Quando eu ia entrar no carro vi um rosto que me parecia conhecido.

Era aquela garota que eu salvei, ela estava com uma amiga do lado mas pareceu me reconhecer também. Seus olhos se arregalaram e ela abriu um sorriso, ela não estava com medo, eu ia entrar no carro quando ela me chamou.

 —Ei! —Ela gritou acenando e sua amiga ficou parada olhando para a vitrine.

Elijah e o resto estavam saindo, eu olhei pros lados e apontei pra mim mesma.

 —Eu?

Ela veio me encontrando desviei da porta aberta,  devo ter esquecido de apagar a memoria dela.

Olhei para Elijah como se pedindo permissão e ele acenou que sim.

Fui até ela e me surpreendi com um abraço que ela plantou em mim, minhas mãos ficaram paradas, mas aos poucos eu a abracei. Ela me soltou e sorria.

 —Eu não tive tempo de dizer obrigada.

Eu tentei falar alguma coisa, mas não saia voz.

 —É..hãn...de nada. Você está bem? — Respondi

A outra amiga dela me olhou de cima a baixo, mas não foi muito simpática e continuou olhando a vitrine.

 —Graças a você eu estou.

Ela só podia estar louca, ela não viu a forma que eu fiquei? Por que ela não teria medo de mim?

 —Que bom, fico feliz mas eu preciso ir….

 —Espera, eu nem posso saber o nome da minha salvadora, você é nova na cidade né?

Eu estava perdida com essa situação e Elijah percebeu isso. Ele veio em meu favor. Ele disse colocando as mãos sobre meus ombros.

 —Está tudo bem?

 —Sim tio, está.

 —Elijah Mikaelson é o seu tio? Então você é...

Ótimo, ela me conhecia assim como talvez todos, mas não ia deixar ela me chamar de aberração.

 —Eu sou Lina Mikaelson. —A cortei e Elijah logo olhou para mim incrédulo ou feliz.

 —Eu percebi, eu sou Larissa Parker, acho que não pude me apresentar pra você corretamente né — Ela deu alguns risos e estendeu sua mão. Ela não parecia que iria me xingar ou alguma coisa.

Eu apertei sua mão, devagar claro.

 —Muito prazer Larissa. —Sorri.

 —Você deve achar que eu sou louca né?

 —Na verdade não. —Elijah disse com as mãos nos bolsos —A filha do prefeito sabe sobre o lugar que vive, obviamente.

Ela olhou pra ele e sorriu.

 —Claro que sei e tenho verbena o suficiente no meu sangue pra saber disso minha vida inteira. Mas eu só queria agradecer mesmo, eu não sabia que você era você. Então obrigada, não quero atrapalhar.

Ela disse pra mim e olhou por cima, Klaus saiu e ficou olhando para ela.

Ela sabe sobre nós. Isso foi estranhamente estranho.

 —Não precisa me agradecer, eu não ia deixar nada de mal acontecer com você.

 —Eu sei, garotas ajudam garotas, certo? — Ela deu uma pequena risada e eu não pude negar um riso.

 —Te vejo sábado então.

Ela franziu a testa e Elijah me olhou.

 —Na festa, você é a filha do prefeito, tenho certeza que ele foi convidado.

 —Ah é verdade! — Ela riu  — Agora que eu conheço a garota da festa vai ser mais divertido.

 —Espero que sim.

 —Vamos, querida?  —Elijah disse.

Eu acenei.

 —Até mais Larissa.

 —Até Lina.

Ela foi até a amiga dela, que a esperava.

Elijah me moveu até o carro, onde Car me olhava.

 —Henrik...agora Larissa, está se socializando muito bem Srta Mikaelson. — Caroline disse com sua ironia alegre.

 —Eu preciso fazer amigos novos… —Dei uma fuzilada em Seth que me olhava.

Entrei no carro e seguimos para casa.

**************************************

Quando chegamos eu quis ficar dentro do meu quarto, minha mãe não brigou já que tio Elijah a chamou para um passeio no jardim.  Talvez como nos velhos tempos,mas sem a barriga enorme.

Eu estava deitada na cama e queria tirar um cochilo, mas só me virava de um lado para o outro, estava incomodada.

Briguei com meu melhor amigo, Stefan estava chateado comigo, talvez por causa de Henrik, o que me deixa mais confusa. A garota que eu salvei sabe o que nós somos e não tem medo de mim, o que é bom. Minha mãe está em casa e não sei por quanto tempo, Jacob está de volta, a minha cabeça estava cheia e só tem um lugar onde eu posso esvaziar isso.

Bati na porta do estúdio de Klaus.

Sabia que ele iria estar lá, ele não respondeu, mas mesmo assim eu entrei, ele estava pintando, mas não era o meu quadro, ele estava no canto dele de sempre. Olhei ao lado de Klaus e tinha uma tela branca e do lado algumas tintas semi abertas e alguns pincéis, pronta para ser usada.

—Você demorou. — Ele disse olhando por cima, mas sem parar de pintar. Eu sorri e fui ao seu lado.

 —Como sabe que eu viria aqui?

 —Sua cabeça está cheia e você precisa espairecer, esvazia-la. — Ele me disse me entregando um pincel. —Nada melhor do que expressar todos os sentimentos aqui.

 —Tem razão. —Sorri e peguei o pincel de suas mãos.

Ficamos ali em silêncio por um tempo. Eu o observava e tentava fazer exatamente do jeito que ele fazia, percebei que no pincel tinhas as inicias do meu nome L.M.

O desenho dele era algo obscuro, nada com que eu entendesse uma mistura de cores escuras, mas era possível entender o que ela dizia. Eu parei de desenhar e olhei para ele  que estava muito concentrado e sua feição era caída. Mas de alguma forma eu consegui ler sua expressão facil

 —Você está com medo de eu ir embora. — Eu disse baixinho.

Ele parou de desenhar e descansou o seu pincel na mesa. Ficou olhando pra tela, depois seus olhos encontraram o meu.

 —Por que diz isso?

 —Você que está dizendo, mas de uma outra maneira.

Apontei pra tela e ele deu um pequeno riso de canto, encostou na mesa perto de mim. Acabei me encostando também. Ele cruzou seus braços e olhou para baixo.

 —Eu não posso competir com ela.

 —Isso não é uma competição e você não precisa. É diferente ela é minha mãe...e...

Ele olhou pra mim ansiando pra eu terminar a frase. Eu engoli seco. Ele se distanciou e pegou seu pincel e começou a ajeitar as coisas, eu me senti mal.

 —Lina, eu tenho que ir pra cidade novamente acertar uns últimos detalhes da segurança pra sábado, pode ficar aqui se quiser, vou avisar que não estarei no jantar.

Eu não sabia como reagir ou o que falar.

 —Tudo bem, acho que vou ficar no meu quarto. —Eu respirei fundo — Me desculpa, eu preciso de tempo, mas eu já disse que não vou a lugar algum, confia em mim.

Ele me olhou com um pequeno sorriso.

 —Eu confio.

Ele veio em minha direção, mas hesitou. Foi caminhando até a porta. Não posso deixar ele ir assim.

 —Klaus! — Ele se virou  — Eu posso ir com você? Prometo que eu não vou arrumar confusão.

Cruzei os dedos em forma de figuinhas e mostrei pra ele rindo.

 —Sabe que não.

 —Por favor, eu não quero ficar aqui, não vou sair do seu lado! —Fiz carinha de choro.

Ele semicerrou as sobrancelhas, e riu.

 —Vem logo  — Ele mexeu com a cabeça  e eu sai correndo atrás dele.


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Notas finais do capítulo

Posso ouvir um coro de owwn ? hahaha'
Minhas meninas (o) espero que tenham gostando, me desculpem por postar atrasado. Mereço comentários?

Xo'