Fechei meus olhos para que as lembranças boas viessem como um jato, ah, como eu era feliz, meu menininho de olhos chocolates e cabelos em um tom estranho bagunçado, sorrindo torto, o sorriso mais lindo que eu já vira na vida. Onde será que ele estava? Quantas saudades eu sentia de ti tocar, sentir seu cheiro, apertar suas grandes e rosadas bochecha, então as lagrimas grossa vieram, como isso pode acontecer? Eu deveria ter lutado, eu tinha direito sobre ele, não tinha? Abri meus olhos molhados pelas grossas lagrimas que insistiam em cair, e olhei em volta, sua cama em formato de carro, ao lado no centro seu berço que nunca sairá dali, seu armário branco com desenhos de carro, sua cortina azul. O que mais me doía era não te-lo ali comigo

Toc toc

– Filha? – Olhei para minha mãe Renée que imediatamente veio ao meu encontro me abraçando – Oh minha filha, eu sei o quanto é difícil pra você. Não se entregue dessa maneira, sua filha precisa de você

– Dói tanto mãe, dói muito perceber que já faz quatro anos que não o vejo. Aquele homem roubou meu filhinho de mim, meu bebê mamãe

– Você sabe que também não é assim Isabella, eu acho que você deveria se mudar daqui, sei lá, mudar de cidade ...

– Não mãe – a cortei – não vou desfazer das únicas lembranças que eu tenho

– Não estou pedindo pra se desfazer, a casa continua aqui, a única que se muda é você e Sophia. Esta decidido, e assim será. Você ira para Nova York, lá temos a empresa, poderá trabalhar e sustentar de cabeça erguida como sempre aconteceu

Eu não tinha nada a perder, então tomei minha decisão final

– Eu mudarei daqui uma semana