Amor Imperfeito escrita por Kia Warrior


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Estarei sempre postando um capitulo... Espero que gostem desse. Boa leitura



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-Olá! Você é o novo hospede da casa?- perguntei mais simpática dessa vez.

-Hospede?- deu uma risada sarcástica - Traga minhas malas para meu quarto. - ordenou.

E então só quando ele falou “meu quarto” eu senti os pesos das palavras.

-Ah, você era a criancinha que dormia aqui?- Ele apenas me olhou, suspirou e ignorou.

Ele se movimentou sem calma alguma, o barulho de seus tênis era pesado pela violência com a qual ele andava, segui-o até a sala onde ele se virou pra mim, se jogou no sofá e só após um longo suspiro abafado eu voltei a ouvir sua voz - Traga um lanche. A viagem foi longa, to com fome!

O barulho da sua voz era o único que adentrava meus ouvidos, a casa estava até que silenciosa demais. Não sei se vocês sabem, mas eu não sou nem angelical e nerd, nem uma menina rebelde e rude daquelas que grita com todos e é revoltada com o mundo. Assenti a seu pedido e andei lentamente até a cozinha. Preparei algo rápido, a cozinha estava limpa e na geladeira faltava muita coisa, motivo pelo qual Maria foi às compras obviamente. Voltei à sala com o lanche em mãos sobre uma bandeja eu coloquei-a calmamente sobre a mesa que ficava no centro da sala. -Aqui está o seu lanche. Como devo chamar-lhe?- depois do dito recebi um olhar de desprezo e ele revirou os olhos, pegou o lanche e começou a comer me ignorando por completo.

Coloquei-me no meu lugar e sai da sala. Ele estava vendo televisão, ainda jogado de qualquer jeito no sofá, seus pés estavam livres dos tênis e hora ou outra eu escutava sua risada, certamente de algo engraçado que passava no programa em que assistia. Eu estava sentada na cozinha, tomando um suco o qual não consegui identificar a fruta. Estava completamente entediada e qualquer inseto que passasse na minha frente era motivo de distração. Alguns minutos passados, algo próximo dos quarenta minutos, Maria chegou cheia de sacolas. Ajudei ela e o motorista com as compras e ele logo saiu correndo para buscar o Teodoro no emprego. Maria me disse que ele voltaria mais cedo hoje por causa do menino que chegou. Eu ainda não sabia nada dele. Enquanto eu e Maria guardávamos as compras íamos conversando. -Quem é aquele garoto Maria?- perguntei tentando não parecer curiosa, por mais que eu estivesse e muito.

- O nome dele é Natan, ele é o filho único do senhor Teodoro. - Ela disse me encarando, obviamente esperando para ver como eu reagiria, tentei agir o mais normal possível embora meus pensamentos estivessem a mil uma hora dessas. Então ele tinha um filho? E porque ele estava fora? Será que morava com a mãe? E porque ele não deixava agente arrumar o quarto do tal Natan? Confuso. Fiz uma careta pra dona Maria e proclamei - Ele é chato - ela apenas riu e não disse mais nada.

Quando terminávamos com as compras fui logo ajeitando a mesa para o jantar já que a hora já se aproximava das sete da noite. Adiantei-me em ajeitar a sala que aquele “pivete” fez o favor – sim, amo ser irônica – de bagunçar. Depois de tudo pronto fui ajudar Maria com o jantar. Perto das sete e meia o senhor Teodoro já havia chegado e como sempre se trancou no quarto, acho que pra um banho de rotina e para se preparar para o jantar com o filho. Quando tudo estava realmente pronto e o relógio já marcava oito horas o senhor Teodoro desceu e sentou-se a mesa enquanto aguardava toda a comida ser devidamente servida, sua expressão era de um homem irritado, mas que pelo visto estava prestes a se irritar mais. Detive-me a não falar nada com medo até de uma suposta perda de emprego. Depois de dez minutos esperando ele se pronunciou - Vá chamar o Natan no quarto, agora - ordenou e eu apenas obedeci. Aquilo de “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, sabe?

Saí da sala de jantar e subi as escadas correndo com pressa de chama-lo logo para que não demorasse muito a voltar e ele não se queixasse de minha lerdeza, não que ele seja tão chato, mas ele é exigente e digamos que não é nada fora do comum um patrão ser exigente com uma empregada, não é mesmo? Parei em frente a porta com medo de levar uma bronca também do atrevido do filho dele, desacelerei a respiração e bati três vezes na porta, abri a porta e o encontrei deitado encarando o teto assim que entrei ele se virou e me encarou com os olhos negros e severos, encolhi-me já esperando pelos bombardeios. Antes que ele viesse a reclamar falei logo de uma vez

- Não vai descer para jantar Natan?- ele me encarou e sorriu cínico.

Franzi o cenho o continuei a encara-lo


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Notas finais do capítulo

E ai???????? Vão me dizendo o que acham por favor... BEIJOS!