Luz Dos Olhos escrita por Mi Freire


Capítulo 60
Héroi


Notas iniciais do capítulo

Algumas coisas surpreendentes vão acontecer aqui. Ainda não é o fim. Há mais dois capítulos ainda e mais algumas surpresas. Não levem a escolha de Melina tão a sério, mas também não digo que ela vá escolher o contrário. Ainda é surpresa haha ♥



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Os dois estão deitados sobre a cama de mãos dadas um ao lado do outro e já se passa das onze da noite. Nenhuns dos dois falam, estão calados, cada qual com seus pensamentos.

Naquele mesmo dia, os dois aproveitaram para passar o maior tempo possível juntos. Foram até a praia e aproveitaram o dia de sol junto ao mar. Brincaram, conversaram e se amaram. Era como estar em uma viajem de lua-de-mel repleta de amor, carinhos e momentos que trariam boas lembranças. Mas nenhum dos dois tocou no assunto principal: estar juntos muito mais que dois amigos. E o que isso representava? Apesar de terem se divertido até estarem cansados, no fundo, cada um dos dois, sabiam que faltava algo. Algo estava incompleto e isso os perturbava mesmo que pudessem disfarçar.

— Agora eu sei o verdadeiro significado da felicidade – Nicolas quebra o silêncio. É hora da verdade. — Estar com você é como estar no céu entre as nuvens. – ele suspira. — Mesmo assim, não posso evitar de pensar na verdadeira situação em que nos encontramos. Devemos ser sinceros um com o outro e admitir que isso, por mais bonito e bom que seja, não está correndo. E Henrique? Como fica nessa história? – ele se senta, Melina faz o mesmo tentando acompanha-lo. — Pode parecer que às vezes eu não me importo, mas gosto muito dele e sei o quanto ele é significativo na sua vida. Não quero ter que destruir isso...

— Não se preocupe. – Melina o interrompe, aconchegando sua cabeça no peito de Nicolas. Ele leva as mãos até os cabelos dela e desliza seus dedos bem ali. — Você não destruiu nada. A vida é feita de escolhas. E eu, no momento em que decidi que queria ficar com você, fiz a minha escolha. Estando ela certa ou não. E por mais confuso que isso tudo possa parecer, eu não me arrependo. Pelo contrário, agora sim consigo enxergas as coisas que todo esse tempo passou despercebidas diante dos nossos olhos. Eu gosto de você. Eu amo você e quero ficar com você. É você quem eu escolho.

— Não Melina, você não entende – ele se afasta, chocada. — Eu não vim até aqui para que você pudesse deixa-lo e me escolher. Eu vim até aqui porque... porque eu...

— Você me ama. E eu te amo. Foi por isso que você veio até aqui, Nick. Você sabia que eu precisava de você. Precisava de alguém. Não sabe o quanto estava sendo difícil pra mim... Mas agora tudo é muito claro. E para me decidir, eu só precisava dar um passo. E foi o que fizemos. Isso não é errado. Era necessário.

— Não, não, não – ele se levantou, sentindo as lágrimas encherem seus olhos e a visão ficar embaçada. — Eu amo você. E é você quem eu quero. Mas não dá. Eu me sinto muito culpado estando aqui. Afinal, você e Hme enrique ainda são namorados. Me sinto um traidor, sujo. Não me sinto bem, me sinto injusto e infiel. Não era assim que eu queria que acontecesse. Vocês precisam conversar. Eu estou atrapalhando essa história! Eu sou uma barreira entre vocês dois.

Nicolas começou a chorar, mas não se importava. Estava ocupado a procura de sua camisa. Queria sair dali por mais doloroso que essa ideia pudesse soar. Ter estado com a Melina foi a melhor coisa de sua vida, até mais do que reencontrar sua mãe que até então era uma morta pra ele. Mas ela precisava ficar sozinha, o que foi justamente o proposito dela vir parar ali, longe de tudo e todos. Melina precisa colocar a cabeça no lugar e pensar.

— Você vai embora? – ela estava incrédula, observando tudo de longe. Nicolas não a olhava nos olhos.

— Eu vou, Melina. Eu sinto muito. Eu tenho que ir. – ele foi até a porta da suíte sentindo o peito se desmoronar em pedaços.

— Você não pode ir e me deixar aqui sozinha, Nicolas. – Melina já estava chorando também. Não podia aceitar que ele estivesse agindo de cabeça quente.

Nicolas não queria ouvi-la, queria tapar seus ouvidos e fingir que aquilo não passava de um pesadelo. Ouvir Melina chorar era a pior sensação que poderia existir. Pior ainda, era não poder fazer nada.

— Ninguém sai daqui! – Analu berrou, entrando no quarto como um bandido. Antes que Nicolas pudesse sair, ela o impediu e ele se afastou surpreso. Ela apontava em sua direção uma faca afiada.

— Analu? O que é isso? O que está fazendo aqui? – Nicolas estava paralisado diante dela. Olhando para ela, irreconhecível e olhando para a faca tremendo em sua mão. A faca apontava para o seu peito.

— Cala a boca! – lágrimas de ódio brotavam em seus olhos enquanto ela gritava. — E senta lá. Vamos! Não está me escutando? Senta lá agora ao lado daquela traidora. – ela riu, monstruosamente. — Na verdade, ela não é a única traidora aqui. Você também é!

Nicolas deu um pulo para trás, quase acreditou que Analu lhe esfaquearia. Mas isso não aconteceu, não ainda. Apavorado ele não sabia como agir e se deveria fazer alguma coisa. Qualquer passo em falso e ele arruinaria ainda mais a situação.

Sem alternativas ele voltou a se sentar com Melina sobre a cama. E ela também muito apavorada se encolheu em seu peito, ainda chorando e agora por motivos ainda mais reais. Analu estava enlouquecida. Completamente fora de si.

— Sai de perto dele sua desgraçada!

Melina fez o que ela pediu, e mesmo sem conseguir soltar a mão de Nicolas, ela se afastou o mínimo possível para não irritar ainda mais a outra.

— Eu odeio vocês dois! – Analu ria e chorava ao mesmo tempo. Louca. Ainda com a faca apontada. Tremia. — Como podem fazer isso comigo? E pior, com Henrique também. Ele está lá, feliz da vida, acreditando que um dia Melina ainda vai voltar para os braços dele para que possam continuar suas vidas em paz. Enquanto vocês dois, estão aqui, rolando sobre essa cama, fazendo amor e juras para o futuro que planejam juntos. Percebem o quanto isso é ridículo?

~*~

Como ela chegou até ali, ele não sabe dizer. Agora mais que antes, ele precisa ser cuidadoso para que ela não perceba que ele esteve todo o tempo a trás, seguindo-a e planejando como agiria assim que chegasse. Em mente, além dos planos, Henrique só conseguia pensar na proteção de Melina e Nicolas. Não permitiria que nada de ruim lhes acontecesse enquanto ele pudesse evitar.

A porta da grande casa de luxo está escancarada. No pavimento inferior está tudo muito calmo e tranquilo. As luzes estão apagadas e não há nenhuma movimentação. Henrique decide entrar. Já com os pés nos primeiros degraus da escada, ele consegue ouvir a gritaria vinda lá de cima, do pavimento superior. Eles brigam. Na verdade, ele só consegue ouvir os berros enlouquecidos de Analu.

O que será que ela tem em mente?

Ele sobe cada degrau muito cuidadamente evitando fazer barulho com as madeiras do chão. Está ficando cada vez mais próximo de onde vêm as vozes. Seu coração bate tão alto e apertado dentro do peito que ele mal consegue decifrar as palavras.

~*~

— Ai – Daniele dá um berro, no meio da noite. Ela já estava finalmente conseguindo pegar no sono quando sentiu uma dor insuportável. Não conteve o gemido.

Ariela que estava aos beijos calorosos com seu namorado em um dos sofás da sala ajeitou a blusa e o shorts de dormir no corpo e saiu correndo em direção ao quarto da loirinha.

— O que foi Dani? – Ariela ligou a luz e correu até a cama onde a outra se contorcia de dor.

— Ariela, por favor, faça alguma coisa! – seus olhos deixavam explícitos o quão insuportável estava sendo em suportar a dor um pouco abaixo da sua barriga. — Acho que chegou a hora.

— Mas Daniele, está previsto para...

— Ariela, por favor, faça alguma coisa! – Daniele começou a gritar desesperadamente sentindo as lágrimas queimarem em seus olhos.

Ela sentiu um liquido escorrer entre as pernas. O que era um sinal de que não estava enganada. Manuela queria sair dali. E o seu médico se enganou em relação à previsão para o parto.

— A bolsa estourou!

— Ai. Meu. Deus. Do. Céu. – a morena andava de um lado para o outro ainda sem acreditar. — O que eu faço? Marcos! – ela o gritou, chamando-o. — Eu ligo pra Melina? Não, espera. Cadê a Melina quando se mais precisa dela? Meu Deus!

Marcos entrou como uma furacão dentro do quarto. Aparentava mais tranquilidade e era sensato. Pegou Daniele nos braços e já ia a levando em direção à porta ciente do que estava por fazer.

— Ariela, pega as coisas dela e do bebê. Vamos para o hospital agora mesmo! Ligue para todos. Avise quem puder. Não esqueça dos documentos! Vamos, depressa.

Rafael estava subindo as escadas, sorridente, ao ter chegado finalmente. Agora estava de volta ao lar. Iria dar um novo rumo a sua vida, procuraria um trabalho e ficaria ao lado de Daniele para o que fosse preciso. Ele só queria ser mais responsável, mais maduro, um bom pai e um bom companheiro. Faria qualquer coisa para dar o melhor para o bebê que estava a caminho.

O bebê estava sendo uma luz em sua vida para que ele continuasse motivado a prosseguir, sempre a diante, fazendo o melhor.

— O que está acontecendo? – ele perguntou ao avistar um rapaz moreno alto, forte com Daniele nos braços.

Um desespero assombrador tomou conta de si.

— Rafael? Oh, Rafael – ela conseguiu dizer. O som da voz dele vindo em sua direção foi como poder desperta-la de um sono profundo que estava prestes a cair. — Me ajude, por favor. O bebê!

~*~

— Nicolas, eu teria de dado o mundo se você quisesse. Qualquer coisa que você me pedisse, por mais impossível que fosse, eu te daria se fosse preciso. Eu sempre fui louca por você! Desde a primeira vez em que te vi sabia que você foi feito pra mim. – ela chorava, frágil. — Eu sempre soube que você a amava. Sempre soube mesmo você negando. Era ela quem você amava todo esse tempo! – ela olhou para Melina repleta de ódio. — E mesmo assim eu estava disposta a recebe-lo em minha vida de braços abertos. Mesmo sabendo que você amava outra. E veja só, aqui estão vocês, mentindo para todo o mundo o quanto se amam. Eu disse pra você Nicolas! E você mentiu pra mim. Quantas vezes eu perguntei se você a amava? E você disse que não. Eu tentei de todo modo tira-la de você. Mas você estava sempre à procura dela. Mesmo que negasse. Eu sempre soube! Você nunca olhou pra mim como olha pra ela. Nem mesmo quando estávamos namorando. Eu só aceitei namorar com você, porque estava disposta a passar por cima de qualquer coisa para ficar ao seu lado. Mas você nunca compreendeu a intensidade das minhas palavras.

Henrique ouvia a tudo por trás da porta.

— E hoje, eu vim até aqui, pra te provar eu não estava de brincadeira. Querendo ou não, hoje, você vai me ouvir, vai perceber que eu não estava mentindo. Eu falava sério quando dizia que faria tudo por você. E faria mesmo! Ainda faço mesmo depois de ver com os meus próprios olhos essa traição – ela fez cara de nojo. — Vou te mostrar que é de mim que você precisa. E não dela! Só de mim.

Henrique percebeu, que por mais que Nicolas ou Melina não acreditam em Analu, ela falava sério. Apesar de chorar, suas palavras eram intensas e fortes. Ela estava repleta de ódio e ele nem precisava vê-la falando, pois mesmo de longe podia sentir o quanto ela estava enraivada com aquela situação.

Se ela ama Nicolas de verdade ou não, isso não importa. Henrique só pensa em protegê-lo. Não quer que ninguém saia ferido dali. Analu não é louca, ela só está doente e precisa de ajuda.

— Analu, me escuta. – Henrique finalmente ouviu a voz de Nicolas agindo. Ele parecia amedrontado. — Vamos conversar? Mas antes, por favor, eu preciso que você solte essa faca. Pode acabar machucando um de nós e se arrepender depois...

— Eu pedi pra você falar alguma coisa? – ela gritou tão alto que Henrique teve a impressão que as paredes vibraram. — Cala essa boca e senta ai. Fica quietinho e se afasta dessa desgraçada. Quero cada um de um lado. Vocês tem que me escutar! Eu ainda não acabei o que tenho pra dizer. Todas as verdades que vocês precisam ouvir.

Henrique se afastou, mais não muito, pegou o celular no bolso do jeans e discou o numero que sabia de cor.

— Eu quero fazer uma denuncia – ele falou baixinho e passou todas as informações precisas. Certo de que ninguém o ouviria dali. Analu gritava e nem perceberia. — Sim. Isso. A suspeita está fora de si, acredito que irão precisar de reforço médico.

E ele desligou, antes que fosse pego no flagra.

— Analu, olha – Melina a interrompeu. Estava com muito medo, mas precisava agir. Sentia-se culpada por tudo aquilo. Analu de certa forma tinha razão. Ela estava sendo injusta e traiu a todos. — eu sei que você nunca gostou de mim. Talvez por ciúmes, medo de perder o Nicolas. Mas quero que você saiba que o tempo em que passaram juntos, eu nunca tive a intensão de interferir. Pelo contrário, eu uni vocês dois e eu me mantive afastada o máximo que pude para deixa-los viverem em paz. O que você precisa entender, é que muito antes de você aparecer, eu e ele já tínhamos uma história...

— Fracamente – Analu gargalhou, interrompendo. — Acha mesmo que eu vou acreditar em você sua mentirosa? Você é a pior pessoa que existe entre nós. Você é ridícula. Já parou pra olhar pra si mesma? Você me enoja. É estupida! Uma traidora.

— Analu, você não entende – Melina começou a chorar outra vez. Jamais admitiu que dissessem coisas a seu respeito que não sabem. — eu não fiz por mal. Eu apenas agi como meu coração mandou.

— Ah é? – Analu resolveu se aproximar. A faca ainda estendida, tremendo em sua mão. — Deixa eu escutar o que meu coração está me pedindo pra fazer nesse momento – ela ironizou. — Ele pediu pra eu acabar com você. Antes que você faça mal a mais pessoas...

— Analu! Não! – Nicolas não poderia aceitar. — Olha pra mim – ela se virou pra ele. — Eu prometo, que se você largar essa faca eu posso ir com você pra onde for. Vamos conversar e nos acertar.

— Eu não acredito em você. E isso dói em mim. Porque eu sempre acreditei em você. Mas você sempre mentiu pra mim. – fraca, ela caiu de joelhos no chão. Chorando feito uma criança.

Melina e Nicolas trocaram olhares. Melina assentiu como se lesse os pensamentos de Nicolas.

Ele, arriscou, levantou-se da cama e foi lentamente até ela. Aquele momento de fragilidade seria perfeito para convencê-la do contrário.

— Me escuta – ele falou baixinho, pousou uma das mãos no ombro dela. Ela nem ergueu os olhos para olha-lo. Precisava daquele momento para chorar e por tudo pra fora.

Nicolas olhou pra Melina, paralisada, como o olhar suplicou que ela aproveitasse a deixa para fugir dali.

— Posso te abraçar? – ele forçou um sorriso. Pelo canto do olho viu que Melina saiu da cama e ia em direção à porta. Mas para sair dali ela precisaria passar por eles. Nicolas tomaria cuidado para Analu não perceber a fuga. — Posso? – ele insistiu.

Ela não respondeu. Soluçava. Melina a passos lentos andava vagarosamente em direção à porta. Estava cada vez mais próxima de sair dali antes que fosse tarde demais. Mas quando colocou a mão na maçaneta, a porta a traiu, rangendo.

Bruscamente Analu voltou-se para trás, como se esquecesse das próprias lágrimas, ela se levantou como uma fera a procura da presa e resolveu agir antes que a caça fosse em vão.

~*~

O silêncio do lado de dentro era apavorante. Ele não poderia saber o que acontecia lá dentro. Henrique rezava baixinho pedindo para que tudo estivesse bem. Que Nicolas ou Melina tivessem sido capazes de segurar Analu. E que a policia chegasse o quanto antes.

Mas então uma movimentação um quanto estranha lhe chamou a atenção. Tudo estava muito quieto, mas tinha algo de errado. Em sua cabeça uma voz pediu que ele fizesse algo.

Faça alguma coisa. Agora.

E por mais louco que aquilo lhe soasse, a voz poderia ter algum um tipo de razão. Nunca se deve duvidar de si mesmo.

Henrique agiu rapidamente, como no dia em que salvou Melina do skate antes que ela caísse no chão. Tudo aconteceu depressa. Seus batimentos cardíacos estavam acelerados. Adrenalina pulsava em suas veias. E ele saltou para dentro da suíte a tempo de bater na mão de Analu, fazendo com que a faca que ela segurava deslizasse para o chão, longe de Melina ou longe de qualquer outro tipo ameaça que pudesse prejudicar a qualquer outra pessoa.

Todos estavam atônitos, olhando para ele. Nem o próprio Henrique conseguiria se conhecer. Foi um ato heroico em um momento desesperador. Quando ele dizia que seria capaz de ultrapassar qualquer barreira só para ver Melina bem, ele falava sério. Agora, mais que nunca, tinha certeza da intensidade de suas palavras.

Agora tudo estava bem.

Todos estavam salvos.

A polícia chegou alguns minutos depois. Fizeram algumas perguntas e agiram tão rapidamente quando Henrique agiu. O parabenizaram pela atitude. Ele poderia ter se machucado. A faca poderia ter o acertado em qualquer passo em falso. Mas ocorreu tudo bem, apesar de Analu relutar em ser ajudada. Os médicos especialistas que vieram com a polícia tiveram que ceda-la para ela manter a calma.

Analu gritava e se debatia. Como uma louca.

Os médicos a levaram embora e a policia se fora sem fazer questão de levar os outros três para depor em uma delegacia. O caso ali presente precisava ser analisado com calma pelo médico. O estado mental de Analu não é dos bons. Ela precisa ser tratar. O que ela sente por Nicolas não é amor, e sim obsessão, doença.

— Obrigada, Henrique. – Melina o abraçou. — Você salvou a minha vida!


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Estamos mais próximos do final agora.

Queria aproveitar o espaço, mais uma vez, para recomendar uma história de uma das minhas leitoras mais fieis. Para quem gosta de aventura, ficção e fantasia, dá uma olhadinha lá e confere de perto: http://fanfiction.com.br/historia/429162/Lyners_A_raca_desconhecida/

Beijos! Até o próximo capítulo. Postarei assim que houverem comentários ♥



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