Luz Dos Olhos escrita por Mi Freire


Capítulo 28
O astro do futebol


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de compartilhar uma alegria com vocês: Hoje fui fazer minha primeira entrevista sobre o meu primeiro livro lançado (o Antes Que Seja Tarde) para o jornal aqui da minha cidade. Espero que dê tudo certo.



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Verônica e Jonathan chegaram de viajem no final daquele sábado, antes de ir para a casa de Verônica eles pararam em um dos restaurantes preferidos dela, que por coincidência, era o mesmo restaurante onde Melina jantava com seu pai e Leila.

— Veja só querido – Verônica se aproxima com Jonathan. — Que surpresa! Olha só quem está aqui... Boa noite Alberto. Oi filha, que saudades! – por fim, Verônica virou-se para Leila. — Ah, oi.

Leila estava intimidada.

— Podemos nos juntar a vocês? – Verônica não perde tempo. — A mesa é grande e espaçosa. Teria algum problema, Alberto?

— Não, pelo contrário. – Alberto força um sorriso. — Sentem-se, jantem conosco essa noite.

Verônica e o noivo se acomodam e o garçom volta a se aproximar para fazer os pedidos.

Durante jantar, Verônica era a única que falava o tempo todo, falando sobre sua viajem, sobre as compras, sobre as noites românticas com o noivo e tudo que ela sentia no direito de expor.

Alberto e Leila não estavam oficialmente namorando, aquele jantar, antes de Verênica chegar, teria servido para eles dizerem a Melina que estava pensando em oficializar a relação, mas deu tudo errado.

Verônica bem que tentou disfarçar sua empatia por Leila, que é um pouco mais jovem do que ela. Leila é muito calada e isso irrita Verônica de todas as formas.

Ao contrário do que Alberto teria imaginado, ele se deu muito bem com Jonathan, um rapaz que sabe conduzir uma boa conversa e tem um excelente sendo de humor. Alberto se pergunta o porque daquele jovem promissor ter se apaixonado por sua ex-mulher.

Melina, por sua vez, observa a todos. Sente-se um tanto deslocada e teme por Leila. Melina sabe que sua mãe é capaz de muitas coisas e isso a assusta.

— Eu preciso ir – Melina se levanta. — Marquei de me encontrar com Thomaz. – dessa vez ela não mentia. — Boa noite a todos. Agradeço pelo jantar.

Thomaz esperava por Melina em seu apartamento. Ela não se demorou e chegou lá mais cedo do que o esperado.

— Melina? Que surpresa! – ela entrou no quarto, ele abotoava os primeiros botões da sua camisa. — Chegou cedo.

— Sinto muito. Mas eu tive que sair daquele jantar – ela sorriu desajeitada, se aproximando para cumprimenta-lo.

Melina ergueu a ponta dos pés para alcançar os lábios do namorado. Seus lábios se demoraram dele. A principio Thomaz não lhe correspondeu com mesma paixão. Ela pensou em não forçar, até o momento em que foi pega de surpresa. Thomaz a envolveu pela cintura e a derrubou sobre sua cama ainda a beijando.

Nesse momento Tina passava pelo corredor dos quartos e viu aquela linda cena. Eles parecem tão apaixonados! Ela pensou em esquecer o que ouvira Thomaz dizer a alguns dias atrás. Tudo não passava de um grande desentendimento.

Thomaz pausou o beijou e olhou nos olhos de sua namorada, contemplando por ela estar ali, junto dele. Thomaz levou a ponta dos dedos até o rosto macio de Melina, e lhe acariciou. Ela suspirou sentindo seu corpo se arrepiar ao toque dele.

— Eu amo você. – ele sussurrou, antes de voltar a beija-la.


~*~


Os alunos da faculdade foram surpreendidos com os cartazes que anunciavam o inicio dos jogos do campeonato esportivo da faculdade. Houve uma palestra no auditório antes de tudo. Formou-se um alvoroço dos muitos alunos agitados com a pretensão de participar das muitas opções de jogos.

— Vamos ao ginásio? – Daniele se encontrou com Melina diante a movimentação. — Por incrível que pareça já há times formados.

Elas seguiram até o ginásio do prédio da faculdade. Muitos alunos iam para lá ao mesmo tempo formando uma fila diante dos grandes portões do ginásio. Outros alunos preferiram retornarem as suas respectivas salas de aula para tirem as duvidas das provas.

Daniele e Melina sentaram-se na arquibancada mais alta, ao lado de Ariela que estava acompanhada de algumas amigas.

O diretor deu algumas palavrinhas a todos aqueles presentes e depois iniciou a abertura dos jogos, onde algumas meninas, mais ousadas dançaram uma musica coreografada. Os meninos aplaudiram euforicamente. Enlouquecidos.

O primeiro jogo seria futebol masculino.

Os dois times, um de uniforme branco e outro verde com preto foram apresentados e todos aplaudiram. Os juízes, todos eles professores, se puserem em seus lugares, um deles posicionou a bola no centro da quadra. Os jogados se colocaram em suas posições e um apito soou iniciando o jogo.

— Ei, meninas – Ariela gritou. O barulho da agitação dos alunos torcedores era constante. — Aquele ali, o ruivinho, não é o Nick?

Tanto Melina quanto Daniele apertaram os olhos para poder ver melhor. Imediatamente elas reconheceram-no. Era Nicolas, jogando futebol de uniforme branco. O cabelo ruivo suado colando na testa, a expressão no rosto de concentração, os músculos das pernas e dos braços se contraindo aos seus movimentos ágeis e flexíveis.

Melina ficou admirada. Ele estava tão mais bonito que o normal, ela nunca poderia imaginar que Nicolas jogasse.

— Você sabia que ele iria participar dos jogos? – Daniele virou-se para Melina. — Eu não podia imaginar que Nicolas sabia jogar.

Elas riram.

— Nem eu, eu não sabia. – de repente o sorriso no rosto de Melina desapareceu. Ela viu Analu grudada às grades da quadra que separam a torcida dos jogadores, ao lado de algumas amigas, gritando euforicamente o nome de Nicolas. Ela torcia animadoramente por ele.

Melina sentiu uma raiva tremenda daquela garota.

— Onde você vai? – Daniele perguntou intrigada, ao ver Melina se levantar para ir embora dali.

Nesse momento, todos gritaram alto, feito um bando de loucos, pois um dos times havia feito o primeiro gol. Melina parou para olhar e viu que Nicolas quem havia marcado o primeiro gol no placar. Ele corria pela quadra com um sorriso encantador estampado no rosto, alguns colegas dele o abraçavam, pareciam agradecidos.

Melina sentiu-se orgulho do melhor amigo. Sentia falta dele, daria tudo para tê-lo por perto outra vez. Sem que Analu interferisse. Melina voltou a se sentar e voltou a observar o jogo, ignorando Analu.

O time de Nicolas ganhou de cinco a três. Dois gols foi o amigo quem fez. A torcida gritava seu nome, como se ele fosse o aluno mais popular da escola. A sensação do momento.

As coisas tinham medo mudado para ele.

Melina segurou a mão de Daniele para ajuda-la a descer, as duas iriam comer algo depois de conseguirem sair daquela bagunça.

O próximo jogo era futsal feminino.

— Melina! – alguém gritou. A voz vinha de trás, distante e perdida entre muitos alunos que seguiam em direção à saída do ginásio.

Melina virou-se para trás ainda agarrada à mão de Daniele. Ela viu Nicolas passar pelas tantas pessoas a sua frente com facilidade, ignorando aos chamados, os comentário e elogios pelo jogo.

Ele sorria, maravilhado.

Melina foi surpreendida por um abraço caloroso. Sentiu-se acolhida nos braços de Nicolas, que a apertava forte de encontro ao seu corpo recoberto de suor. Apesar de ele estar suado e seu cheiro de perfume estar levemente misturado com o cheiro da transpiração, ela achou que aquele era o melhor lugar para estar. Não conseguia imaginar algo melhor. Como se não se vissem há muito tempo.

Ao abrir os olhos, ela viu os de Analu.

— Melina, eu sinto tanta sua falta. – ele segurava as mão dela de encontro ao seu perto. — O que foi aconteceu com a gente?

— Eu não sei dizer. – Melina tirou os olhos de Analu de um azul assustador. — Não sei.

Nicolas segurou o rosto de Melina.

— Estou tão feliz de ter ver aqui. - ele sorria, parecia emocionado como se não se vissem há muito tempo. — Podemos conversar? Mais tarde, talvez.

— Claro que podemos, afinal, vamos nos encontrar mais tarde, na loja. Lembra-se? – Melina riu descontraída.

Nicolas passou a mão pelo cabelo.

— Mas hoje é o seu dia de folga, esqueceu-se? – as mãos dele caíram ao lado do corpo. — À noite eu passo no seu apartamento.

Melina assentiu.

— Vem cara! O time que falar com você – um moreno baixinho chamou por Nicolas que se foi tão rápido quanto apareceu.


~*~


Daniele e Melina vão de carro até um restaurante de comida japonesa no centro depois de saírem da faculdade, é a primeira vez em que Daniele experimenta algo tão exótico.

O próximo jogo do time de Nicolas estava marcado para o dia seguinte, às dez da manhã.

— Isso é ótimo! Não pensei que fosse tão bom – Daniele estava surpresa com o sabor do peixe cru coberto de molho shoyo.

— Eu sempre gostei de comida japonesa. – Melina leva mais um pedaço a boca. Seu celular vibra sobre a mesa. — Desculpe, eu preciso atender. – ela diz a Daniele, limpando a boca com guardanapo. — Alô?

— Melina? Oi. Sou eu, Henrique. – e mais uma vez ele. Sempre a pegando de surpresa com suas ligações inesperadas e seus passeios surpreendentes. Henrique levou mesmo a sério o pedido que Melina fez a ele, quando disse para surpreendê-la.

— Oi Henrique. Como vai? – Melina lançou um sorriso para Daniele, que ainda saboreava sua comida.

— Diz a ele que mandei um beijo. – Daniele sussurra.

— Daniele mandou um beijo. – ela o ouve dizer que manda outro beijo a ela. — Ele mandou outro. – Daniele sorri satisfeita.

— Quer vir aqui em casa hoje? Sei que é seu dia de folga. Teria alguma coisa mais importante para fazer?

— Oh, não. Claro que eu vou. – Melina sorri satisfeita. — Estou almoçando com Daniele. Daqui uma hora chego ai.

— Não demore, à noite vou pra faculdade.

Eles desligam.


~*~


Melina deixa Daniele em casa, ela precisa ir ao mercadinho trabalhar. Depois de deixar sua bolsa no quarto e pegar sua jaqueta jeans branca que combine com sua roupa, ela sai de casa em direção ao apartamento de Henrique. Um tanto longe dali.

Henrique dá um beijo apertado na bochecha lisa de Melina, ela enrubesce. O apartamento não está muito diferente da primeira vez em que ela pisou os pés ali. Mas diferentemente da primeira vez, o ambiente cheira a comida. Henrique está de bermuda jeans e uma camiseta verde, os cabelos estão bagunçados e os dedos das mãos sujos.

— Como você já almoçou, pelo o que me disse – ele sorria, indo até sua cozinha. Melina sentou-se na bancada. — eu estou preparando algo para eu comer.

— O que você saber fazer? – Melina perguntou com um sorriso desafiador. Henrique gostou, mas não disse. Virou-se para sua panela no fogo acesso.

— Estou fazendo macarronada. – ele mexeu a concha dentro da panela. — Gosto de macarrão com queijo.

Enquanto Henrique comia seu macarrão que Melina dispensou por estar de estomago cheio, ela o observava comer. Ao mesmo tempo em que ele era desastrado tentando sugar o macarrão, ele era sedutor com suas caras e bocas de impaciência.

— Sabe jogar baralho? – ele terminou de comer, colocando o prato e os talheres de lado.

— Depende do jogo. – Melina desviou os olhos soltando um risinho descontraído.

— Qualquer um – ele se levantou, também sorria. — Vamos jogar? Eu duvido que você consiga me vencer!

— Não duvide. – ela o acompanhou até a sala. Ele pegou as cartas de baralho sobre a mesa de centro. — Mas o que eu ganho em troca se caso eu ganhar?

— Ainda vou pensar. – ele sorrio torto. Melina sentou-se de um lado e ele enfrente. Henrique deu as cartas.


~*~


Melina retomou a leitura do seu livro, o que qual teve que abandonar alguns dias para poder estudar. Ela está sentada na varanda de frente para o céu já escuro.

— Incomodo? – Nicolas senta-se ao seu lado vestido com um moletom preto. Ele sorria lindamente.

— Não. – ela deixou o livro de lado. — Então, você disse que queria conversar?

Melina cruzou as pernas, depositando suas mãos sobre o colo.

— Sim. Eu queria dizer... – Nicolas desviou o olhar, sustendo-os em um ponto fixo no céu. Melina o observava, dando o tempo que ele precisava para se expor as palavras certas. — Senti muito a sua falta Melina – ele volta a olhar para ela. — Analu ficou em casa para jantar com seus pais e eu aproveitei essa deixa para dizer que sinto muita a sua falta. Todo o tempo.

— Eu também senti a sua. – eles se entreolham por um momento, com meios sorrisos.

Melina não resisti a vontade de abraça-lo. Como quem lê seus pensamentos Nicola entende os braços. Ela o abraço suspirando, se reconfortando em seus braços.

— Então me fala, de onde surgiu a ideia de que você iria jogar no campeonato da escola? – os dois voltaram a se sentar um de frente para o outro.

— Analu sugeriu quando eu comentei a ela que sabia jogar desde muito pequeno, mas tinha vergonha que os outros rissem de mim por eu estar enganado quanto ao meu desempenho. Pensei nisso por uma noite inteira, então me lembrei de que você ficaria orgulhosa de mim se eu vencesse meus medos. Falei com os garotos da escola e entrei para o time. Faltava justamente um jogador, eu. – ele sorriu aberto. — Fiz amizade com boa parte do time. Os caras são legais!

— Você é ótimo jogador! – Melina também sorri. — Amanhã mais uma vez, eu faço questão de ir te assistir. Estou muito orgulhosa Nicolas!

— Obrigado. – ele cora. Mas logo volta a olhar para ela. — Fica mais perto do ginásio? Eu gostaria de poder ouvir sua voz.

— É mesmo o que você quer?

Ele assente, acanhado.


~*~


O jogo foi um sucesso. Nicolas fez um gol e dedicou esse a Melina que acompanhou todo o jogo grudada das grades perto da quadra junto de Ariela e Daniele. Do outro lado, por diversas vezes, Melina cruzou com os olhos azuis de Analu, também torcendo por Nicolas. Melina se segurou ao máximo evitando sentir ódio daquela garota. Uma farsa com seus bilhetinhos anônimos.

Melina não queria ter a ideia errada de Analu, afinal, elas mal se conhecem.

Nicolas comemorou a vitória do seu time, cada vez mais próximo das semifinais, ao lado de suas amigas, na cantina. Ele estava radiante, arrancando suspiro de qualquer uma que passava vendo seus cabelos ruivos desalinhados por causa do suor. Muita garotas que antes não sabiam da existência dele até Nicolas se tornar um astro do futebol.

Um volta por cima e tanto!

— Eu vou me trocar no vestiário e depois dá uma palavrinha com Analu. Te encontro na loja. – Nicolas saiu correndo.

Melina saiu da faculdade sentindo-se estranhamente satisfeita. O que será que eles conversariam? Parecia sério pela expressão do amigo.

— Surpresa! – alguém pulou da frente de Melina, quase fazendo-a cair para trás de susto. Andava distraída.

Era Henrique, que tirou da frente do rosto um buque de rosas azuis estampando um sorriso cativante.

— Esta é sua recompensa por ter ganhado ontem de mim no baralho. – eles riram.

— Obrigada Henrique. Não precisava – ela pegou o buquê. — Eu nem levei tão a sério a recompensa.

— Você foi ótima! Mas ainda estou muito chateado por ter perdido pra você. Logo pra você!

— Porque em? – ela sorriu divertida, cheirando as rosas perfumadas. — Só porque sou uma garota?

— Não! – ele riu. — Porque nunca ninguém me venceu. Daí aparece você e acaba com todo o meu reinado!

Os dois continuaram a rir.

— Muito obrigada pelas flores! São lindas! Mas eu preciso ir mesmo trabalhar. Agora.

— Tudo bem. Eu já sabia! – ele sorriu. — Que bom que você gostou. Acho que finalmente estamos nos dando bem.

Henrique beijou o rosto de Melina.

— Tchau Melina. Até a próxima.


~*~


— Nick, eu não posso falar com você agora. – Analu metia os livros na mochila com rispidez. — Marquei com a minha mãe de...

— É importante Analu! – Nicolas se colocou diante dela, evitando que ela passasse por ele sem antes ouvi-lo.

— Importante o que Nick? – ela ergueu os olhos e o encarou. — Você quer me dizer que se cansou de mim e quer voltar a ter olhos só para Melina? – ela riu, sarcástica. — Você acha que não sei que você é apaixonado por ela?

Nicolas engoliu em seco.

— Do que você tá falando? – ele balançou a cabeça negativamente. — Tá maluca? Eu não sou apaixonado por Melina. É diferente! Somos amigos desde o inicio! Apenas amigos, praticamente irmãos. – foi a vez dele de encara-la com frieza. — Não me trate como se você realmente me conhecesse melhor do que qualquer um.

Analu sentiu-se ofendida. Tirou os óculos e os limpou na manga de sua blusa de malha fina.

— Eu te conheço sim! Melhor do que ninguém. – ela protestou, colocando os óculos de volta sem tirar os olhos dele. — Você quem não me conhece Nicolas. – ela jogou a mochila no ombro. — Eu gosto de você! Quando é que você vai entender?

Ela saiu, deixando-o atordoado.

Nicolas já não sabia mais em que pensar, só iria pedir para ela que o deixasse mais a vontade. Ele estava se sentindo muito preso, quase sem ar. Sufocado. Mas acabou que a conversa se transformou em uma pequena discursão mal resolvida.

Nicolas correu para fora da faculdade, na tentativa de se encontrar com Melina pelo caminho.

— Te encontrei. – ele respirava ofegante. — Não consegui conversar com Analu. Brigamos. – ele forçou um sorriso. — Nossa! Quem te deu essas rosas? Algum admirador secreto?

— Não. – Melina riu, desviado o olhar. — Henrique quem me deu. Jogamos baralho ontem e eu ganhei. – ela sorria satisfeita.

— Eu pensei que... Vocês tivessem “brigados”. – Henrique confessou, um tanto confuso. Não sabia que Melina estava se encontrando com Henrique depois da festa do noivado de sua mãe.

A verdade, é que com a aproximação dele e Analu, Nicolas chegou a conclusão que ficou muito tempo desligado da vida de sua melhor amiga e perdeu muitos acontecimentos.



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Notas finais do capítulo

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