Elementary escrita por Ceci


Capítulo 2
II – A Rainha


Notas iniciais do capítulo

Oii, sou eu novamente :)
Fiquei muito feliz porque vocês gostaram mesmo do meu bebe ♥
Fiz esse capitulo ontem, e olha, eu NEM DEMOREI PARA POSTAR!


Boa leitura!

Beijinhos *---*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384572/chapter/2

–O que exatamente é Elementary? – Perguntei.

Os três se olharam confusos, mas logo desviaram o olhar para o Scarge que se soltara das cordas que o prendia. Depois ele saiu correndo.

–Ah não! – Disse Sigman – Que droga Lunix!

E assim que ele disse isso saiu correndo atrás do Scarge. O acompanhei com o olhar e vi quando ele jogou uma bola pedra do Scarge, que escapou não sei como. Mas, a pergunta que me intrigava era de onde ele conseguiu retirar aquela bola de terra? Ela não estava com ele quando saiu de perto de mim...

–Qual o seu nome? – Perguntou Edgor.

–Max... Max Rodrigues. Como...

–Desculpe, o seu nome é Rosriges? – Perguntou Lunix nervosa.

–Rodrigues – Corrigi – Como ele...

–Traidor! Como é capaz de voltar aqui? – Perguntou-me Edgor com raiva.

Tudo bem, por que ele me chamou de traidor?

–Traidor? Por que eu?

–Venha conosco – Disse Lunix severa – Você esta preso em nome da Rainha!

Nesse momento Edgor segurou meus braços e os prendou numa algema. Nessa hora Sigman voltou e olhou-me confuso.

–O Scarge fugiu – Ele disse olhando-me desconfiado– Por que estão prendendo ele?

–Simples – Respondeu Lunix – Ele é Rodrigues.

Sigman empalideceu. Seus olhos me falavam algo: Medo. Como alguém como Sigman poderia ter medo de mim? Eu nem sou forte! E como eu sou capaz de ler as emoções dessas pessoas que eu nem conheço? Tudo em minha mente esta confuso nesse momento.

Sigman depois do choque pegou meu outro braço e apertou algum botão. Parecia ser o controle de algum tipo de transporte.

–Ei! – Disse – Vocês não podem me prender! Eu sou nem desse lugar! Na verdade, nem sei se vocês são reais!

Eles simplesmente me ignoraram. Então tentei me soltar, o que não deu certo porque Sigman era bem mais forte que eu.

Depois de alguns minutos, uma nave de uns quatro metros de altura desceu do céu e parou na minha frente. Era uma nave totalmente cinza, com uma porta frontal prateada. Nela existiam símbolos estranhos que eu não entendia. Era com certeza fenomenal.

Sigman me carregou para dentro dela e me colocou em um banco qualquer. Foi para onde se controla aquela nave e ao seu lado, Lunix se sentou. Edgor mexeu em alguns botões da mesa de controles, esperou um minuto e falou para a mesa:

–Aqui é o agente 34, equipe seis. Precisamos de uma audiência urgente com a rainha... Sim, precisamos de TODA guarda real... Tudo bem, mas saiba que é um prisioneiro importante... Estamos chegando.

Depois de varias tentativas de explicar que eu, na verdade, não sabia onde estava, Edgor amarrou um pano em minha boca para que eu me calasse. Isso foi bom porque, naquele momento eu parei para pensar em tudo o que estava acontecendo. Primeiro, eu encontro uma criatura que não existe, pelo menos não no MEU mundo. Depois, eu caí numa armadilha, tudo graças aquele Scarge idiota. E agora, para melhorar o meu dia, eu fui preso!

Ainda bem que isso é só um sonho, pensei.

Um sonho? Isso é mesmo um sonho? Eu não tenho certeza disso. Infelizmente, sou uma pessoa racional demais, e se eu consigo senti o peso do Scarge sobra mim, isso significa que isso com certeza NÃO é um sonho. Mas, não sendo um sonho, como podem acontecer as coisas que acontecem aqui? Como o Scarge pode existir? Como o Sigman conseguiu tirar aquela bola da terra sem nem toca-la? E se for um sonho, uma hora minha mãe vai me acordar. Por um momento desejei que Edgor me desse um soco para eu ter certeza de que ele existe, e que não é algo da minha imaginação.

Para tirar a duvida, me concentrei e fechei os olhos. Tentei pensar em uma coisa: Acordar. Isso era tudo o que eu queria naquele momento. Não consegui. Abri os olhos e ainda estava preso naquela nave estranha, com aquelas pessoas que me odeiam.

Após uns 20min a nave parou.

–Ar, odeio essas naves modernas – Resmungou Edgor – Por que não usamos mais os Tieres hoje em dia?

Sigman o respondeu apertando em alguns botões da nave.

–Porque as naves são bem mais rápidas Tio.

–Levante-se – Disse Lunix para mim – Aja com muito cuidado. Qualquer movimento duvidoso, eu mato você.

Não sei o que ela quis dizer com “movimento duvidoso”, mas mesmo assim, me levantei da poltrona em que estava. Ela saiu da nave primeiro e eu a segui. Atrás de mim estavam Edgor e Sigman.

Eles me conduziram ate o palácio que vi na floresta. Ele parece ainda maior visto de perto. Entramos pela enorme porta de madeira cheia de mais símbolos que eu nunca vi na vida, e que tinha uma aparência de “idade media no mundo das fadas”.

Quando entramos pela porta, me deparei com o maior pátio de entrada que já estive. O chão do pátio era coberto por quadrados que pareciam cerâmica opaca, onde se achavam sempre os mesmo símbolos: Uma gota de água, algo que me lembrava um tornado, uma bola de fogo e uma rocha. Eu não sabia o que aquilo significava, mas eram os mesmo símbolos que estavam nas roupas de Lunix, Edgor e Sigman e os mesmo que estavam na nave. No final do pátio havia uma enorme escada que, para mim, foi esculpida muito bem, pois seus corrimões eram feitos de marfim, eu acho. A escada levava a outros andares, alguns para esquerda e outros para a direita, pois a escada se dividia ao meio mais na frente.

– Bem, - Disse Sigman agarrando meu braço (como se eu pudesse fugir) – Vamos subir.

Ele me puxou para a escada. Subimos todos os degraus da primeira parte da escada. Viramos para a direita e seguimos um corredor. Depois, paramos na frente de uma porta branca com símbolos diferentes que me pareciam um tipo de linguagem estranha. Três pessoas guardavam a porta, um garoto e duas garotas, todos loiros de olhos escuros e peles bronzeadas. O garoto franziu o cenho a me ver.

–Quem é esse? – Perguntou o garoto.

– Um prisioneiro importante – Respondeu Sigman revirando os olhos.

–Se ele é importante – Disse uma das garotas – Ele é perigoso, se é perigoso... Pode ser uma ameaça para a rainha...

– Olhe aqui garota – Disse Edgor com raiva – Eu sou um guarda da rainha há mais tempo que seus próprios pais já foram! Eu saberia se ele fosse capaz de fazer mal a rainha!

–Tudo bem então – Falou o garoto – Verni, abra a porta.

Dizendo isso ele se retirou de nossa frente e a outra garota, Verni, repousou suas mãos na porta e falou algo que não compreendi. Depois de alguns segundo as portas se abriram.

Entramos na sala do trono. A sala era pintada de branco e o chão possuía a mesma cor. Na parede esquerda, se via vários quadros de pessoas e lugares diferentes. A direita, se encontravam duas janelas enormes que deixavam o sol penetrar e, consequentemente, deixar a sala bem iluminada.

Alem dessa parte bonita, a cada centímetro havia alguém da guarda real da rainha me encarando. Eu já estava acostumado com isso, mas aquelas pessoas estavam com arco e flechas e adagas, isso me deixou nervoso. As pessoas devem amar muito essa rainha.

–Não vai andar? – Perguntou Lunix atrapalhando meu raciocínio.

Depois disso, eu segui em frente sendo escoltado por Sigman a por Edgor. No final da sala, se encontravam dois tronos de prata e , sentada em um deles, estava a rainha. Seus cabelos castanhos batiam em sua cintura, onde se encontravam leves cachos, seus olhos tinham a cor de mel e lhe proporcionavam uma calma enorme. O trono a seu lado estava vazio. Abaixo dos degraus que levavam aos tronos, estava o trio mais estranho que já conheci. Os três vestiam preto, a garota a esquerda era ruiva e , por alguma razão, me dava medo; o gorducho do meio era loiro e tinha as bochechas coradas; O garoto da direita, que me pareceu ser o mais velho, tinha cabelos castanhos e me parecia muito severo.

–Minha doce rainha Ceix – Disse Edgor calmamente – Hoje eu lhe trouxe um prisioneiro especial.

Edgor apontou para mim e a rainha me olhou assustada.

–Quem é ele? – Perguntou o garoto de cabelos castanhos.

Sigman respondeu:

– Ele é...

–Acho que ele mesmo pode me dizer quem é – Disse docemente a rainha – Tirem o pano de sua boca, deixem que ele fale.

–Mas – Começou Lunix – Minha rainha, não é seguro.

A rainha sorriu e olhou para seus guardas.

–Claro que é – Ela falou – Por favor, Lunix.

Então Edgor cortou o pano deixando minha boca livre. Todos olharam para mim aguardando uma resposta.

–Eu sou Max Rodrigues...

Eles com certeza tinham algo contra meu sobrenome. Logo após ouvirem meu nome o garoto de cabelo castanho fez uma bola de fofo aparecer em sua mão. As janelas se abriram e um vento forte entrou na sala. Todos os guardas apontaram suas armas para mim e eu me preparei para morrer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem,
foi isso :)
Espero que gostem *--*