Cursed escrita por NessCN


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi povinho lindo Vou pedi um favor, leiam as notas finais. Algo de importante esperam você lá. Beijos.



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Desci para masmorras e fiquei ali em frente à porta do Salão Comunal. Não estava a fim de entrar e acaba dando de cara com alguém, que perguntaria onde eu estava. Na verdade eu estava era a fim de fugir, para o lugar mais longe possível.  A cada segundo, o Teddy vinha a minha mente, a invadia sem a menor educação e a tomava por inteiro. E esse pensamento, que me fazia pergunta: por que não me deixei levar? Por que não me permiti beijar? Mas eu não tinha respostas, só a risada do Teddy, ecoando na minha mente.

Que ódio! Chutei a parede na minha frente, o que fez eu  gemer de dor. Ótimo agora tinha um dedão quebrado.

Olhei ara meu relógio de pulso. Já estava na hora de eu ir tomar café. Entrei no Salão Comunal, e corri para meu dormitório. Algumas meninas já haviam levantados, mas eu ignorei isso. Peguei minha mochila, jogada ao lado da cama e sair novamente.

Quando adentrei o Salão Principal, dei de cara com o Teddy. Ele estava andando em direção à saída, e sem querer eu esbarrei nele. Eu não olhava muito por onde andava, e o pensamento do que havia acontecido, estava ocupando demais minha mente.

- Desculpa. – Disse Teddy, me olhando nos olhos.

Dei de ombros e ignorei aquela olhada profunda que ele me deu.

- Maninha! – Scorpius me chamou. Eu corri para o lado dele.

- Querida Amy, o que foi aquilo? É coisa da minha cabeça, ou a senhorita deu uma olhada a mais para o professor Lupin. – Comentou Albus.

E naquele momento eu dei com minha mochila na cabeça dele.

- Anda vendo coisas demais. – Quando eu ia me sentar, alguém tocou meu ombro.

Por um momento, eu pensei que o Teddy havia ficado louco e resolvido toca meu ombro. Mas quando virei, era apenas a professora McGonagall.

- Olá srta. Malfoy, sr. Malfoy e Potter. – Ela forçou um sorriso. – Senhorita, gostaria de informa-la, que o Baile de Inverno, está chegando. E como a senhorita, é uma das participantes do Torneio Tribruxo, precisara de um par. Você e outros participantes começaram a dançar no salão. Então precisa de um acompanhante. – Ela me lançou um sorriso afetuoso e se retirou.

OK. Minha vida não poderia está pior.

Expulsei uma primeiranista que sentava perto de Albus, e me deitei no banco, pondo a cabeça no colo de Albus.

- Nem é folgada, a minha querida Amy. – Ela me olhou espantado.

- Então, querido Al. – Falei com olhinhos brilhando.

- Peça logo!

- Não gostaria de ir ao baile comigo?

- Desculpa querida Amy. Eu já tenho uma acompanhante. – Ele fez um muxoxo falso.

- Claro! A linda veela , Annemarie. – Caçou Scorpius.

- Você vai me troca por uma veela? – Perguntei incrédula.

- Fazer o que, ela me encantou. – Ele ficou com uma cara de sonhador.

Puxei um pedaço de pão da mão dele e comi.

- Hey!

- Isso é por me abandonar. - Falei fazendo cara feia.

- Espera ai. - Ele chamou um garoto ao longe e o menino veio ao nosso encontro. – Esse é Max Baden, essa é Amélia Malfoy.

Era um cara corpulento, de tamanho médio. Tinha o cabelo preto em um corte militar e lindos olhos azuis escuros.

Ambos sorrimos um para outro.

- Max, você gostaria de ir ao baile com a Amy? – Al perguntou na maior cara de pau. E eu ainda estava naquela posição, com a cabeça deitada no colo de Albus.

Levantei-me apressadamente e fiquei olhando para cara do menino. No mínimo eu deveria dizer:  “ignore” mas eu estava esperando uma resposta.

- Sim. Por que não? – Ele sorriu e pegou minha mão e a beijou delicadamente.

Que cavalheiro.

- Me encontre em frente ao Salão Comunal da Sonserina, no dia do baile. – Sorri e ele concordou com a cabeça.

- Albus Potter, eu te odeio. Mas ao mesmo tempo te amo. – Eu lancei meus braços em volta do pescoço dele.

- Eu sei. – Ele deu um sorriso triunfante.

- Al. – Alguém o chamou.

E logo a nossa frente, apareceu uma menina de cabelos vermelho e um sorriso tímido. Rose Weasley, ela era uma menina baixa, com os olhos castanhos e algumas sarnas pelo rosto.

- Malfoy. – Ela deu um sorriso forçado para mim e Scorpius.

Scorpius não disse nada. O cara havia ficado morrendo de raiva, quando descobriu que teria que patrulhar de manhã os corredores com a Weasley.

- Weasley. – Sorri e me levantei da cadeira.

Peguei minha mochila e sair do Salão Principal. Primeira aula, Defesa Contra Artes das Trevas. Sim, uma coisa na minha vida já havia se resolvido. Mas eu não podia contar com o Al, para me ajudar a resolve a outras.

Entrei na sala. Não havia quase ninguém ali, apenas eu e o professor. Minha vida pode ser pior? É melhor eu calar a boca, antes que alguém jogue uma azaração em mim, e ai sim minha vida será pior.

Sentei-me o mais longe possível do professor, mas isso não adiantou muito, ainda estava apenas e eu e Teddy, na sala.

- Srta. Malfoy se aproxime. – Teddy falou.

Eu demorei um momento para entender. Não que eu fosse lerda, mas que eu precisava absorve aquelas palavras. Levantei-me e me aproximei de Teddy, mantive um distancia razoável.

- Eu sinto muito, por ontem à noite. – Ele falou por fim.

- Não sente. Você queria me beijar, sabia o que estava fazendo. Então você não sente muito. – Sorri falsamente.

- Ok. – Ele soltou um suspiro pesado. – Só espero que você mantenha isso, apenas para nos dois.

- Não se preocupe, ainda tenho bom senso. – Fui me sentar no meu lugar.

Logo depois o resto da turma chegou e Teddy deu a aula dele.

***

As aulas já haviam acabado eu olhava para meu relógio de pulso impacientemente. Eu ficava com um pé à frente e outro atrás, elevando meu corpo para frente e para trás. Com a duvida se iria ou não a biblioteca. Eu não sabia se o Teddy estaria lá. Mas eu precisava tira a informações sobre as coisas estranhas que acontecem comigo.  Ergui meu corpo mais uma vez para frente e tomei coragem. Que mal faria?

Fui esbarrando em quem estivesse na minha frente. Quando cheguei à biblioteca, ela estava vazia. Não havia muitas pessoas, só puder avista três alunos da Corvinal e ao longe o Teddy. Ele estava em pé, se encostando à mesa, com um livro na mão e aquele ar tão despojado.

Concentra-se, Amélia!

- Oi. – Falei puxando uma cadeira e me sentando.

- Pensei que não viria. – Ele também puxou uma cadeira e se sentou a minha frente.

- Por um momento também pensei que não. – Não olhei para o rosto dele, apenas peguei um livro e o abri em qualquer pagina. – Mas são as respostas da minha vida, preciso delas.

Eu pensei que ele ia falar algo, como: “você é bastante fria”, “como eu puder pensa que gostava de você”. Algo do tipo. Mas ele não disse nada, apenas ficou calado e mesmo sem olhar para ele, puder vê os olhos dele me encarando.

- Vamos?

- Claro. – Ele fechou o livro que havia na mão dele e fez com que eu erguesse a cabeça e olhasse para ele.

Eu não encarei aqueles olhos com de âmbar, fiquei fugindo deles.

- Eu não encontrei muita coisa. Os livros não dizem nada sobre alguém com olhos totalmente negros. Perguntei-me se era algum espirito, os trouxas acreditam que o demônio pode possuir seus corpo. Mas logo descartei a ideia. – Ele começou a folhear alguns outros livros.

- Por que descartou a ideia?

- Por que é algo que poucas trouxas acreditam, acho que não poderia ser.

- Ok. Mas não irei descarta totalmente.

- Temos uma pista. Você ficou assim quando viu a Marca Negra, será que eles não têm alguma ligação.

- Claro que não, eles estavam todos presos a minha vida inteira. – Falei.

- Bem seu pai não esteve.

- Está culpado meu pai? – Falei um pouco alto de mais e dessa vez encarando Teddy, nos olhos.

- Não é isso, Amy. É que você mesma percebeu que temos que agarrar qualquer pista. – Ele argumentou, me olhando.

- Mas não é meu pai. Ele jamais teria coragem de fazer isso. Pode ate haver com os Comensais da Morte, mas não é meu pai. – Falei novamente.

- Ok. – Ele desviou o olhar de mim e voltou a olhar para o livro. – Sendo assim, não temos nada concreto. Nada diz o que você tem.

Então vim aqui à toa.

Algumas risadas foram ouvidas ao longe e logo eu vi Catherine Parkinson e suas amigas. As meninas me avistaram e se aproximaram de mim. Provavelmente não era para dizer um “olá” amigável, elas haviam encontrado uma deixa para atazanar minha vida.

- Olá Malfoy e professor Lupin. – Catherine olhou para mim e logo para Teddy, com um olhar malicioso. – O que os dois fazem juntos?

- Uma coisa que você não sabe fazer, estudando. Algum problema, eu estudar com o professor? – A fuzilei com os olhos.

- A não ser que estudar ganhou outro significado. – Ela sorriu maliciosamente e suas amigas riram.

- Não, estudar ainda continua sendo estudar. Não sou igual a você, vadia. – Sorri falso.

- Vadia é você! – Ela sacou a varinha e agora apontava para mim.

- As duas se comportem! – Teddy havia se levantando e agora abaixava a varinha da Parkinson. – E você srta. Parkinson, mas respeito com sua colega e seu professor. E a srta. Malfoy, mas respeito com sua colega.

Teddy me fuzilou com olhos e se retirou da biblioteca.

Eu juro que naquele momento eu quis abri um buraco no chão, ou pelo menos lança um Avada Kedrava, em Parkinson.

Retirei-me da biblioteca e fui para o Salão Principal. Assim que cheguei ao grande Salão, havia murmúrios por todos os lados. Sentei-me a mesa da Sonserina.

- Do que tanto falam? – Perguntei para qualquer pessoa. E Alissa que estava do meu lado respondeu.

- Estão dizendo que vão retirar o Torneio Tribuxo.

- Por qual motivo?

- Por causa dos Comensais da Morte, eles fugiram. E a Minerva, está com medo que eles acabem dando um jeito de por alunos da escola em perigo. – Quem respondeu foi Albus.

Naquela noite ninguém ficou sabendo, se iriam ou não cancelar o Torneio. O jantar foi como todos os outros, logo eu me retirei da mesa e fui para Saguão de Entrada. As portas de carvalho, ainda estavam abertas, o que fez eu ir lá para fora.

O céu estava escuro, e sem nuvens. Eu fiquei ali, olhando para aquele céu sem graças, na esperança de não vê nada que fizesse gritar de dor. Na esperança de que todos os meus problemas fossem embora, e que os pensamentos aparatassem.  Mas era pedi demais, Teddy não saia da minha cabeça, ele havia tomado a para si, isso sim. Os meus olhos totalmente negros também não saiam, aquele homem dos meus sonhos e havia outra coisa também, que talvez meu pai pudesse saber o que era isso. Eu não queria pensar nele assim, mas...

Olhei para meu relógio de pulso, já era a Hora de Recolhe, entrei e fui andando em direção as Masmorras.


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Notas finais do capítulo

Ooooolá! Então povinho lindo que lê minha fic, eu gostaria de pedi um favor pra vocês.
Como todos sabem comentários deixam qualquer pessoa feliz, principalmente quando é comentários construtivos ou ate um "gostei". E então, eu tenho oito leitores e nenhum de vocês comentam. Não quero cobra nada, mas sei que já estou cobrando. Mas é que comentários deixam qualquer pessoa feliz mesmo e motiva ainda mais a escreve a fic. Então estou pedido para vocês que comentem pelo menos um "gostei", me deixaria muito feliz e me motivaria a escrever melhor e mais rápido.
Então espero vocês nos comentários e espero conhece vocês também, pro que lá e um ótimo lugar para se conhecer.
Beijos :3



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