Eu não conseguia dormir. Teddy Lupin voltava a ocupa meus pensamentos, aquilo não acontecia a tanto tempo, que estava tão bom, mas tudo muda. Agora eu ficava me perguntando o que ele queria comigo. Manipular-me a acaba com o casamento dele? Quere larga tudo e fica comigo? Ou apenas brinca comigo? Perguntas que insistem em fica na minha cabeça e não sair.

Levantei da cama e olhei para o rosto da Sky, ela dormia com um beicinho nos lábios. Sorri e sair da cama. Abri a porta cuidadosamente e atravessei o corredor descendo as escadas, consegui encontra o interruptor e liguei a luz. A única coisa que queria era um copo de água, me dirigi ate a cozinha e peguei o copo de água. Quando estava preste a ir embora, dei de cara com Teddy.

– O que se faz aqui? – Perguntei entre dentes.

– Vim beber um copo de água. Proibido agora? – Ele me olhou estupefato.

– Não. – Balancei a cabeça, eu não iria ficar ali bancando a idiota.

– Você ainda não respondeu a minha pergunta. Quem era o pai da sua filha? – Teddy soltou enquanto eu estava no meio da escada.

O certo a se fazer e continuar a subir, ir pro quarto e fecha a porta. Mas não, eu parei no meio da escada, me virei e fiquei encarando aquele rosto.

– Pra que você quer sabe quem era o pai da minha filha? Pra que depois de tanto tempo, você quer saber tudo ao meu respeito? – Desci o resto da escada. – E você ainda não respondeu a minha: porque você está fazendo isso?

– Por que tem algo de muito estranho nisso. – Ele respondeu.

– Se tem, não é seu problema, sr. Lupin. – Respondi friamente.

– É você está certa. Não tenho nada com isso, sra...- O sorriso nasceu no rosto dele. Por que ele queria tanto descobri com “quem me casei”? – Você ainda usar o nome de casada, não? Qual é?

– Engraçado seu interesse, você realmente quer resolve algo que não existe. – Me segurei para falar normalmente, eu não podia dá quesito de que estava arrumando uma desculpa.

– Você só está arrumando desculpas. – Falhei.

– E você sabe como manipular. – Falei sarcasticamente.

Subi a escada, mas antes que pudesse subir ela toda e chegar ao meu destino, fui interrompida. Teddy segurou meu braço, eu tive o intuito de olhar, e lá estava ele, agora no mesmo degrau que o meu e me olhando serio. Querendo alguma coisa, fazendo com que eu encarasse aqueles olhos com de âmbar, fazendo com que a manipulação dele tivesse dando certo. Eu não pude me segurar, eu queria aquilo e queria mesmo, não poderia mentir para mim mesma. Eu cair no jogo dele.

Beijei Teddy Lupin, um homem casado. Mas essa ideia nem sequer passou pela minha cabeça, enquanto eu beijava aquele homem, enquanto minha mão apertava ainda mais os cabelos da nuca dele e fazia com que ele chegasse mais perto de mim. Ele pelo visto também não pensou muito na ideia, ele só respondia ao beijo com a mesma euforia.

– Pelas barbas de Merlin! – A voz pode se ouvida em alto bom som.

Eu e Teddy nos separamos bruscamente um do outro. Quando olhamos para cima, demos de cara com Albus.

– O que você dois estavam pensando? – Perguntou Albus como se fosse nosso pai.

– Não faça perguntas constrangedoras, Al. – Sorri e subi as escadas. E finalmente consegui subi elas sem ser interrompida.

Atravessei o corredor e fechei a porta atrás de mim. Eu deslizei ate o chão, encostei minhas costas na porta de madeira e fiquei pensando no que havia feito. Eu queria naquele momento saber onde estava meu princípios, aqueles que fizeram eu brigar com o cara que acabei de beija e deixa ele se casar, e que agora esses princípios somem e fazem eu beija um cara casado. Mas havia uma coisa que eu não podia negar, eu havia amado aquilo, amado ter o Teddy, mais uma vez, nos meus braços e ter aqueles lábios nos meus.

Agora eu só precisava ir embora.

Amanheceu. O Sol lá fora bateu no meu rosto e no rosto de Sky, o que acabou causando ela acorda chorando. Peguei Sky no colo e dei de mama para ela. Depois disso deixei Sky em cima da cama, ela estava sentada, puxado de todas as formas a boneca dela. Enquanto isso eu peguei algumas das minhas coisas que estavam espalhadas pelo quarto e joguei dentro da mochila, tirei de dentro da mochila um vestido preto com detalhes cinza. Era o único para Sky, a vestir.

Deixei Sky no quarto e fui ate o quarto do Al, bati na porta umas três vezes, ninguém atendeu. Abri a porta e encontrei um Al dormindo todo esparramado na cama. Fui ate ele e o cutuquei.

– Hã...que?- Ele abriu os olhos aos poucos. – Ah Amy.

– Oi. – Sorrir. – Desculpa ter acordado você, é que eu já vou embora.

– Mas já?! – Ele se levantou e ficou sentado em cima da cama. Eu me sentei ao lado.

– Depois do que aconteceu é melhor eu ir embora o quanto antes. – Forcei um sorriso.

– Não entendo você, ainda ama o Teddy, mas deixou-o se casar.

– Vamos dizer que tem algo que impede, eu de ficar com ele. – Sorri. – Agora eu já vou.

Sair do quarto e voltei para qual eu estava. Assim que entrei no quarto, Sky não estava mais em cima da cama, procurei por ela atrás da porta e nada. Todo canto do quarto e nada da minha filha, o desespero bateu. Parei e respirei fundo, quando ia sair do quarto para procura-la, dei de cara com o Teddy. Com o Teddy segurando Sky no colo, segurando nossa filha. Balancei a cabeça, para afasta aquele pensamento.

– Ela estava no corredor. – Ele disse com a voz fraca.

– Obrigado. – Falei rapidamente e tratei logo de tira minha filha nos braços dele.

Dei de costa e o Teddy também, mas assim que virei para porta ele virou junto.

– Por que disse que me odiava. Por que se gosta tanto de mim, deixou eu me casar? – Ele perguntou entrando no quarto e fechando a porta atrás de si.

– Eu não deixei você se casar, você se casou porque quis. Teria feito diferença se eu dissesse não se case, eu ainda te amo? Talvez tivesse. Mas você nunca demostrou. – Encarei o chão.

– Está dizendo que a culpa é minha?

– Talvez. Você nunca terminou realmente com a Victorie. Eu fiquei me perguntando se você teria terminado.

– Eu poderia ter terminado com ela, se você tivesse deixado claro que valia apena. - Murmurou.

– E vale? Olhe para mim, Teddy e veja, vale a pena termina com ela por mim? Por que se vale, você ainda pode fazer. – Eu estava preste a chorar. – Mas não se preocupe. Eu nunca lutei muito por você, porque no fundo eu sabia que lhe deixaria só e não suportaria.

– Como assim? – Ele segurou meu braço assim que passei ao lado dele.

– Nada. – Forcei um sorriso e fechei os olhos.

Ele soltou o meu braço. Eu peguei a mochila em cima da cama, abri a porta e atravessei aquele corredor correndo. Atrevendo a olhar uma ultima vez para aquela porta e vê lá no fundo daquele quarto o cara que eu amava.

Passei pela sala, soltei um obrigado e sair correndo.

***

Me encontrava agora em hotel péssimo, trouxa e de beira de estrada. Era a única coisa que eu havia conseguido naquele instante. Eu lembrei por qual motivo não havia ido para casa da Ivy, ela estava de Lua-de-Mel com o marido dela. Sky brincava com a boneca em cima da cama, cama na qual eu tive que joga um feitiço de tão suja que ela estava.

Eu precisava naquele momento encontra uma resposta para parar com os ataques dos Comensais da Morte. Aquilo estava colocando minha filha em perigo. Folheava o livro a minha frente, mas nada, prendi muito minha atenção, eu não conseguia ler uma pagina inteira. E o motivo nem era por não encontra o que queria e sim por algo mais está ocupando minha cabeça.

A boneca de Sky caiu no chão, ela se esticou a beirada da cama para ir pega a boneca.

– Nem pensa mocinha. – Me levantei da cadeira no pulo e peguei a boneca no chão. Entreguei.

Me joguei em cima da cama, pensando no que fazer. Sky brincava com a boneca agora em cima da minha barriga, rindo e puxando ainda mais os membros da boneca. Vê minha filha ali tão feliz, foi o que deu forças, foi o que fez eu pensar no que estava evitando a pensar a bastante tempo.

Havia encontrado uma solução para os ataques.