The Way Castle Looks Beckett escrita por Morgana


Capítulo 3
Memories of the past


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ! (:



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O homem que sequestrou Beckett a trancafiou em um motel de beira de estrada. Um lugar pobre, onde os empregados do motel não se davam nem ao trabalho de verificar se havia algo de errado caso ouvissem algum barulho suspeito. As janelas estavam todas cobertas para que Beckett não pudesse ver a rua. O homem havia tampado sua boca, a amarrou a uma cadeira e a colocou no centro do quarto, como se ela fosse um tipo de prêmio para ele.

― Isso será tão divertido. Eu vou mexer tanto com a cabeça de seus amiguinhos que eles vão começar a ficar loucos. ― O homem destampa a boca da Beckett.

― Não se atreva a machucar nenhum dos meus amigos! ― Disse Beckett furiosa, tentando se soltar da cadeira.

― O que você vai fazer meu amor? Você nunca conseguiu me vencer e nem é agora que vai.

― Não? Então, por que você fugiu, em?!

― Eu não fugi, eu só quis deixar você em paz por um tempo. Sabe, o que a gente vê sempre acaba enjoando.

― Por que você voltou? ― Disse Beckett cansada e irritada.

― Eu senti saudades, amor. Vai dizer que você não sentiu nem um pouco a minha falta?

― Os momentos que eu vivi com você foram os piores da minha vida.

― Você era tão inconsequente, feliz, livre... E ai quando a mamãezinha resolveu partir dessa...

― Não ouse falar da minha mãe. ― Disse ela, o ódio estava estampado em seu rosto.

― Foi por causa dela que você virou essa certinha, politicamente correta. Ela morre e você vira policial, você ficou...

― Eu queria prender o desgraçado que a matou e você acha isso pouco! Você não... ― O homem tampa sua boca de novo.

― Cansei da sua voz. Que tal a gente relembrar o passado? ― Disse ele sorrindo e chegou seu rosto perto do dela, antes que ele conseguisse beijá-la ela deu uma cabeçada nele.

― Quanta agressividade, amor. Pelo menos alguma coisa você guardou do passado. ― Ele sorriu enquanto passava a mão na cabeça onde ela o machucou. ― Já que você não quis o meu beijo, eu vou contar uma historinha, do nosso passado. A minha preferida de todas as nossas aventuras. ― Disse ele, e passou a mão no rosto dela, como se fizesse carinho, ela tentou se afastar. ― A gente estava andando na rua quando uma mulher nos abordou, falando para nós tomarmos cuidado que ali por perto tinha um vampiro que estava nos observando.

Beckett fechou os olhos firmemente como se quisesse que aquela lembrança não aparecesse em sua cabeça.

― Aquela mulher louca! E a gente entrou na dela, estávamos tão chapados. ― Ele sorriu. ― Ai, ela nos levou até um beco ali perto dizendo que lá o vampiro não poderia nos pegar. ― Disse ele fazendo aspas com a mão. ― A mulher sacou uma arma e tentou nos assaltar e você a derrubou num só movimento e pegou a arma. Ela tentou se levantar e dessa vez fui eu que a derrubei, eu peguei a arma da sua mão, apontei para a cabeça dela e atirei. Você ficou um pouco chocada, porque não tinha visto ninguém morrer, mas logo se acostumou. A gente a deixou ali jogada e fomos voltando para casa, então nós passamos em frente a uma loja de fantasias e você quis deixar a nossa morta mais “decorada”. Você queria homenagear ela de um jeito muito épico e estranho. Você alegou que tínhamos que vesti-la como uma verdadeira vampira, pois nós a conhecemos por causa da invenção de um. Nós entramos na loja e compramos uma capa e um dente de plástico de vampiro. Eu nem me lembro de onde tiramos o dinheiro. Então voltamos até ela e a enfeitamos. Lembra o que você disse para ela, amor? ― Ele esperou Beckett fazer algum sinal como resposta.

Ela balançou a cabeça dizendo que sim, ela estava horrorizada por lembrar daquilo. Ela não queria pensar no seu passado, pelo menos não nessa parte de seu passado.

― “Sua própria mentira pode acabar te matando. Foi uma mentira tão idiota, que os únicos que ‘cairiam’ nela seriam aqueles que possuíam segundas intenções.” Você disse. ― Disse ele. ― E minha parte favorita: “Espero que você vá para o céu, porque se você for para o inferno, quando eu encontrar contigo lá eu acabo com você de novo.” ― Ele deu uma gargalhada. ― Não sei porque você disse isso, mas eu sei que eu adorei.

Enquanto para o homem aquela era uma lembrança maravilhosa, para ela era horrível. Beckett queria poder voltar no tempo e não deixar que ele a matasse. Mesmo aquela mulher sendo uma ladra, ela não merecia morrer daquele jeito. E ser tão ridicularizada depois.

― Gostou da história, meu amor? Agora vamos para a parte divertida onde eu falo com aquele seu namoradinho. Acho que eu vou me encontrar com ele, quero ver a cara desse idiota que está com a minha mulher. ― Beckett tentou gritar que não, mas o pano em sua boca a impedia. Ele foi até ela e pegou o celular do bolso dela. ― É Castle, não é?! ―Ela olhou para ele furiosa. Ele pega o número do Castle na agenda de contatos do celular dela e liga do seu celular. O homem sai do quarto para telefonar. Ele liga e Castle atende:

― Alô? ―Atende Castle com uma voz angustiada.

― Castle, aqui é um amigo. Eu sei para onde a Beckett foi levada.

― Sabe? Quem está falando? ― Pergunta Castle ansioso.

― Gostou do meu último presentinho? ― Disse ele ironicamente.

― Desculpa, eu não sei do que você está falando. Quem é você?

― Como não sabe. Primeiro foi a falsa Lanie e depois a falsa Gates. Ou vai dizer que vocês ainda não encontraram a falsa Gates?

― Você sequestrou a Beckett! OMG! Se você encostar um dedo nela, eu juro que eu...

― Não esquece também das “cópias” de vocês. Eu vou “fabricar” mais pessoas iguais a vocês até eu conseguir o que eu quero.

― E o que você quer?

― Eu quero a sua cabeça num prato e o amor da Beckett. ― Disse ele e desligou o telefone.


Na delegacia


― Inacreditável. Primeiro foi uma Lanie e agora uma Gates. Alguém está realmente querendo nos atingir. ― Diz Esposito.

― E com certeza alguém muito rico, porque essas cirurgias plásticas são muito caras. ― Diz Ryan.

Castle chega correndo.

― O homem que sequestrou a Beckett é o mesmo que matou essas pessoas parecidas com a Lanie e com a Gates. Precisamos encontrar a Beckett agora! ― Diz Castle desesperadamente, o medo transparece em seus olhos.


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