Whatcha Say escrita por Lady
Notas iniciais do capítulo
Poxa, eu tenho sete leitores e apenas dois comentaram? Eu quero reviews gente, e apenas farei mais capts se comentarem... De qualquer jeito, enjoy!
Já se fazia mais de quatro meses que Chris Rodriguez fora salvo do labirinto de Dédalo, mas infelizmente havia um problema – ele enlouquecera.
Clarisse estava assustada e com medo. Já havia sido lhe informado que assim que Dionísio, o deus do vinho, chegaria em breve no acampamento Meio-Sangue, e assim ele poderia curá-lo de sua loucura. Mesmo com a felicidade de poder ver Chris Rodriguez bem novamente , o que fazia Clarisse ficar muito alegre, também havia todo o medo de não saber o que Chris pensaria a respeito dela depois da operação. Será que ele sequer lembrar-se-ia dela?
Enquanto pensava, Clarisse olhava o filho de Hermes deitado em sua cama. Seus olhos estavam fechados e sua respiração estava acelerada, o que preocupava a menina. Lentamente, ela se aproximou e tocou a testa dele, logo percebendo que Chris queimava de febre.
O copo de plástico com néctar estava em uma mesinha de cabeceira ao lado da cama onde o menino dormia. Assim que Clarisse tocou no copo, Chris Rodriguez abriu os olhos e levantou- se em um pulo.
– Quem é você? – arfou ele, mantendo-se distante de Clarisse.
– Fique calmo, Chris – pediu ela, pacientemente – Por favor, fique calmo. Eu não farei nada de ruim com você, apenas tome um pouco de néctar para...
– Onde está Mary? Onde está ela? – Chris olhou em volta assustado, procurando Mary – Você é Mary?
Clarisse negou com a cabeça um pouco chateada. Quem seria essa Mary que Chris tanto falava? Por que ele não se lembrava dela?
– Eu sou Clarisse, sua... Amiga. Agora beba um pouco de néctar – ela lhe estendeu o copo, mas Chris o jogou longe.
– MARY! MARY! – Chris começou a gritar, fazendo Clarisse recuar.
Quíron abriu a porta do quarto e entrou, e junto com ele, o Sr. D vina carregando uma latinha de Diet Coke.
– Clarisse, eu agradeço sua ajuda até o momento, mas agora precisamos que saia para que Dionísio possa curar Chris Rodriguez.
Clarisse assentiu com a cabeça e olhou para Dionísio.
– Tente curá-lo, Sr. D. – pediu a menina olhando para o deus do vinho.
– Não pense que pode mandar em mim, Clara – falou o deus meio rabugento – mas farei o possível.
– Meu nome é Clarisse...
– Da na mesma, Cassandra.
Antes de deixar o lugar, Clarisse olhou Chris. Seu rosto estava contorcido de dor e em vez de aparentar ter dezoito anos, que era sua atual idade, ele aparentava ter trinta.
Clarisse deixou o cômodo, e diferente do que muitos campistas que esperavam na sala as Casa Grande, ela correu para a floresta.
Não importava se lá monstros poderiam matá-la ou algo do tipo, Clarisse apenas queria acreditar que tudo daria certo. Ela precisava acreditar.
***
Depois de um longo procedimento, Chris voltou ao normal. Claro que em sua memória estariam gravadas todas as batalhas, guerras e crueldades que passou enquanto estava ao lado de Cronos, porém ele ainda estava vivo, e bastante por sinal.
Todos do acampamento cumprimentaram Chris, que apesar de um pequeno mal estar, estava bem mentalmente.
Mas faltava uma coisa. Onde estaria ela, a menina que o ajudou? Onde estaria a menina que ele sempre implicou, mas ainda assim a menina que ele sempre amou?
Chris perambulou o acampamento em busca da menina, porém não achou nem sinal dela. Decidiu perguntar, e depois de muito tempo finalmente falou com um campista de Apolo que disse tê-la visto correr em direção à floresta.
Mesmo sabendo dos riscos de entrar na floresta a noite, não se importou, e correu pelas árvores, até avistá-la de pé, apoiada em uma árvore com os braços cruzados sobre o peito.
Assim que Clarisse viu Chris Rodriguez ali, a cerca de dois metros de distância dela, sentiu o sangue congelar. Ela sabia pelo olhar dele que ele voltara ao normal.
– Posso saber por que minha princesa não estava naquela sala de espera junto dos outros campistas? – perguntou ele. Seu tom era sério.
A menina levantou a cabeça, e lançou-lhe seu natural olhar penetrante.
– Achei eu que você preferiria passar seus primeiros momentos ao lado de Mary, já que ela é tão especial – ela falou. Por fora ela parecia indiferente, mas na realidade o que ela mais queria era correr e abraçar Chris.
Chris sorriu e caminhou até Clarisse, que olhava o mesmo com um misto de felicidade e nervosismo. Suas bochechas estavam coradas, e mesmo aparentando não se importar com Chris, ele a conhecia bem demais para dizer o contrário. E além do mais ela teria que ser louca para cuidar dele por todo este tempo se não se preocupasse com ele.
– Pena que isso não é verdade, não é Honey? – o menino sorriu. Seu rosto estava a centímetros do de Clarisse – Minha princesa é sempre a mais especial.
Suas testas se tocavam.
– Eu não sou nenhuma princesa, Rodriguez, e muito menos sua – falou ela com os braços cruzados.
– Você pode até não ser uma princesa, mas você ainda é minha.
Ele beijou a testa de Clarisse, e depois voltou a colar sua testa na dela. Eles ficaram assim por muitos minutos, mas o que importava? Eles tinham tempo, muito tempo.
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