POV`s Selena

Quando se esta brava o dia passa em um piscar de olhos, e eu fiquei pensando se sinceramente o Dean e Abby não estivessem certos, se não era melhor zelar pela minha vida, afinal teríamos dois encontros com Emma, segundo Chuck.

Sam e Bobby tentaram falar comigo, tentaram me convencer, Abby e Dean também.

Fui até o lado de fora da casa, sentei no capô do meu carro lustrei -o com uma das mangas da minha blusa que ficava um pouco mais grande pra mim. ``Bebê você precisa de uma banho!`` Falei baixinho olhando pro seu vidro um pouco sujo.

– Você não vai ceder né - Me virei pra Dean, ele me parecia um pouco sério e preocupado ao mesmo tempo,

– Não, e nem adianta tentar - Desci do capô do camaro.

– Qual o seu problema? Você não consegue entender que depende da sua vida, ela que esta em jogo Selena.

– Eu sei Dean, mais eu quero participar, quero mesmo - Dean chegou mais perto de mim e colocou as mãos no meu rosto, isso me fez lembrar da nossa briga, não sei o que aconteceu Dean parecia totalmente retraído da briga, parecia que eu tinha sido desculpada.

– Eu sinto muito....Mais você não vai - Tirei as mãos dele do meu rosto com indelicadeza e comecei andar em direção á casa - Sel, espera!- Dean gritou, entrei na casa, ouvi Sam perguntando o que havia acontecido mais preferi não responder, peguei o copo de Whisky nas mãos de minha irmã e bebi um gole só, subi todas as escadas, não preciso dizer o quanto eu estava puta com toda aquela situação.

– SELENA, ESPERA! - Dean gritou e pude ouvir seus pés subindo as escadas.

Haviam três portas á minha frente, a primeira era a dispensa, a segunda o banheiro e a última meu quarto, abri a porta pra me direcionar ao banheiro mais senti Dean puxar meu braço.

– Dean, me solta! - Disse me debatendo.

– Fica quieta - ele disse, me colocando no chão assim que chegamos no quarto,
Dean se virou e trancou a porta.
– Que diabos esta fazendo? - eu perguntei em voz alta, estava quase gritando, eu estava histérica.
– Se acalma, vamos conversar. - ele disse guardando a chave no bolso.

– Não vamos conversar enquanto você achar que pode mandar em mim.

– Não acho isso, só estou tentando fazer o melhor pra você. - ele disse em um tom mais alto que o normal. Ok, eu que estava sendo tratada como criança e ele que fica nervoso. Eu mereço.

– Você não sabe o que é melhor pra mim. - Eu disse indo em direção à porta, ia chutá-la, socá-la até quebrar ou sei lá. Dean me puxou pelo braço para perto de si antes de eu pudesse chegar até a maldita porta.

– Para de agir assim. - ele disse quase num sussurro.

– Para você de me tratar assim. - eu disse entredentes, podia sentir todos os músculos do meu corpo rígidos.

Então Dean me puxou e selou nossos lábios. Eu tentava me soltar, mas ele me segurava com força. Se em um momento eu estava com raiva, ela já havia passado. Ele soltou meus braços e começou a subir a mão pela extensão das minhas costas até chegar a minha nuca. Meu ponto fraco. A língua dele pedia passagem por entre meus lábios e eu dei, enquanto ele acariciava minha nuca e me fazia derreter mais a cada segundo.

Dean praticamente me jogou contra a parede e continuou a me beijar, ele apertou minha cintura com uma das mãos e a outra ele alisava minha barriga por debaixo da blusa. Ele tirou sua jaqueta, enquanto eu desabotoava sua camiseta, eu estava irritada e impaciente, ele também. Dean puxou sua camiseta, arrancado alguns botões.Parecia loucura, mas eu estava gostando. Onde foi parar a minha raiva? Boa pergunta, eu não sei.
Dean tirou a sua camiseta e em seguida a camisa, deixando exposto seu "tanquinho", então ele voltou a colocar as mãos em mim, tirando minha jaqueta e em seguida minha blusa. Eu pressionei meu corpo contra o dele e ele deu uma leve mordida no meu pescoço e começou a se dedicar a abrir minha calça.
Eu estava mesmo prestes a fazer sexo com Dean? Eu só podia estar doida... Mas eu estava mesmo. Eu sentia uma sensação estranha, como se estivesse bebido muito. Como se eu estivesse drogada. Não que eu soubesse como é estar drogada, mas eu imaginava que era mais ou menos do jeito que eu me sentia no momento, mas era bom.

Eu me dediquei a abrir a calça de Dean, o que não foi muito difícil. Dean e eu terminamos de tirar nossas calças, agora estávamos só de roupas intimas, eu estava tão ofegante como alguém que tivesse acabado de correr uma maratona. Aquele quarto estava quente demais ou era só nós dois?
Enquanto eu viajava em pensamentos, ele terminava de nos despir. Dean olhou pra mim com uma intensidade sem tamanho, ele havia parado com tudo, estava só perto de mim, me olhando. Não sei onde foi parar toda minha dignidade e todo meu orgulho.
– Você quer mesmo isso? - ele perguntou enquanto encostava nossas testas.
Eu respirei fundo. Eu queria, mas não tinha certeza. Ou tinha? Eu deveria estar com raiva dele, mas não estava. Tinha algo diferente comigo, me deixando confusa e pensativa demais.

– Quero - eu disse ao abrir os olhos.

Quando terminamos eu sentia meu corpo tão cansado e me sentia tão sonolenta. Dean se deitou do meu lado, me abraçando por trás.

– Não sei se foi só eu que senti, mas... foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Eu sorri com mais sono a cada segundo, tentava me manter acordada, mas era quase impossível.
– Comigo também - eu sussurrei de forma lenta antes de apagar.

~~

Abri os meus olhos, ainda um pouco sonolenta, olhei pro lado e Dean não estava lá eu estava vestida e as roupas de Dean haviam sumido. Ok, isso parece um pouco estranho. Eu lembrava perfeitamente do que havia acontecido na noite anterior.

Ouvi a porta da Sala ser fechada e também pude escutar Abby dizendo algo como ''Tem certeza que ela não vai conseguir sair?'' Mas de quem ela estava falando?

Pensei por um tempo, não isso não podia estar acontecendo, ouvi o roncar do Impala do Dean e o carro de Abby, sim eles haviam me deixado, percebi que havia um pouco de sal na porta e janelas. Senti uma raiva subir pela minha espinha, me sentia queimando, chutei a porta algumas vezes, sem sucesso.

Não acredito que eles me deixaram, não acredito que fui tão burra e imbecil, que me deixar levar pelos encantos de um Winchester. Mais isso não ia ficar assim, não mesmo.

Continua...