Selena Narrando

O caso estava quase completo, ao que me parecia foram os próprios moradores que ‘’convocaram’’ esse tipo de ser, o espantalho sacrificava um casal em troca de alguma coisa que me desculpem ainda não descobri.

Neste momento estou checando um tipo de tatuagem no ombro do nosso amiguinho, parece algo para convocar, como se ele periciasse dessa tatuagem pra se manter vivo.

- Interessante né? – Ouvi um homem – julgo pela voz – falar atrás de mim

- Pois é – Me virei sorrindo, realmente encarei o personagem de amiga de uma das vitimas

- Meu nome é Joe, sou primo de Nicoly – ( Nicoly, uma das vitimas) estendeu a mão, e eu a segurei

- Meu nome é Allice, também sou amigo de umas das vítimas

- Achou algo de interessante? – Perguntou olhando ao redor, podia jurar que ele sabia mais do que aparentava

- Não – claro que não ia contar sobre minhas descobertas

Percebi que estava ficando noite, a qualquer momento o espantalho poderia ‘’acordar’’, era melhor tirar o Joe logo dali antes que vire comida de espantalho

Se bem que não tinha muita cara de quem se chamava Joe, mais enfim voltando

- Bom, que tal tomarmos um café na lanchonete? – Inventei qualquer coisa, ele distraído, possivelmente observando o espantalho comilão apenas  respondeu um ‘’ uhum’’ – Ok então vamos

Sai andando e torci que ele viesse atrás de mim. Saímos do pomar e me deparei com o Impala chevy 67, se não me engano, sou fascinada por carros antigos, acho que era coisa do meu pai, não sei.

- Esse é o seu carro? – Perguntei

- É sim, bonitão né? – Respondeu sorrindo com cara de quem estava orgulhoso de ter um caro tão bonito assim

- É, incrível – Sorri – Então nos vemos na lanchonete – Entrei no meu carro, e segui caminho, com Joe atrás de mim

Dean Narrando

Peguei meu carro e sai dirigindo atrás de algo suspeito

- Isso aqui me parece bem suspeito – Falei pra mim mesmo, quando vi um Camaro preto estacionado perto de um pomar – O que um camaro faz aqui?

Desci do carro e dei uma analisada no camaro, era bem bonito, mais não chegava perto do meu bebê, é claro. Resolvi entrar no pomar atrás do possível dono do carro, ou dona. Sim, dona, após entrar ‘’dentro’’ do pomar vi uma mulher- garota sei la, só sei que era gatinha- observando um espantalho, resolvi falar com ela, inventei um nome qualquer e disse que era parente de uma das vitimas, ela não me parecia suspeita, até me convidou pra tomar um café.