POV’s Selena

– Meg, você ta diferente – Sam analisou o fantasma, que piscava um pouco, pra mim,ela parecia uma típica estudante

– Era assim que eu era antes daquela noite quando a tal fumaça preta entrou dentro de mim, e eu tive que assistir acordada enquanto ela matava pessoas

– Meg, eu sinto muito – Sam disse calmo

– Sente? Sente muito ter me jogado do prédio?- Disse se aproximando de Sam

– É que nos pensamos qu – Sam ia dizendo mais foi interrompido

– NÃO, VOCES NÃO PENSARAM, EU FIQUEI REZANDO E ESPERANDO APRISIONADA LA GRITANDO POR VOCES – Sam, não se movia estavamos totalmente paralisados – Vocês sempre ajudam as pessoas, por que não me ajudaram?

– Eu sinto muito – Sam respondeu

– PARA DE FALAR QUE... - Dean não a deixou terminar, agarrou uma barra de ferro e apunhalou o fantasma nas costas, fazendo o sumir. Bobby abriu os armários da cozinha e pegou todo o sal que tinha pra fazer um circulo no seu ‘’escritório’’.

– Precisamos de mais sal – Dean disse, vendo que o sal que Bobby pegou na cozinha não seria suficiente

– Tudo bem, onde tem mais? Eu pego – Falei disposta a ajudar

– Na dispensa la em cima – Bobby respondeu concentrado enquanto fazia o circulo

Subi as escadas o mais rápido possível, cheguei no corredor e comecei abrir todas as portas que existiam, havia uma que estava emperrada e com toda a sorte que eu tenho, provavelmente, é a porta da dispensa .

– Droga! – Falei, puxei a porta com toda minha força ate ela abrir, peguei alguns sacos de sal, e quando me virei, as coisas aconteceram muito rápido.

Senti um chute no meu estomago, que foi tão forte que me jogou pro outro lado do corredor, eu cai no chão e bati a cabeça, a mulher a minha frente era Jenny, eu a reconhecia apesar do seu cabelo ter mudado e ela parecer mais magra, eu havia deixado ela morrer a alguns anos atrás, em um caso com demônios.

– Se lembra de mim Selena? – Vociferou enquanto andava pra perto de mim – Você me deixou pra morrer no seu lugar – Deu um chute nas minhas costelas

– Jenny, eu sinto muito, eu não sabia que o demonio voltaria – Disse enquanto cuspia um pouco de sangue

– Agora não importa mais! Você sabia que eu tinha uma família? Eu tinha uma irmã, um pai e uma mãe e eu era amada, mais ai um dia você chegou na minha casa e uma semana depois EU FUI MORTA, NO SEU LUGAR – Deu mais alguns chutes na minha barriga

– Jenny me desculpa, eu queria te ajudar – Falei tentando chegar mais perto do pacote de sal, que eu havia visto

– VOCE NÃO QUERIA SELENA –Me agarrou pela gola e me jogou pro outro lado do corredor– VOCE NÃO SE IMPORTAVA COMIGO, NÃO SE IMPORTA COM NINGUEM!

– Jenny, me escuta, eu não sabia – Disse com dificuldade, avistei uma arma na porta de um dos quartos – Eu tentei te ajudar – Falei, tentando distrair ela

– Não, você não tentou, você nem se preocupou – Jenny andava calma ate mim – Voce se acha alguma heroína?

– Não – Disse com raiva

–Porque você não é – Se ajoelhou ao meu lado e segurou meu braço, pude ver em sua mão um símbolo, quase como um pentagrama, apenas com alguns detalhes diferentes – Não sabe como é sentir que você deveria estar viva, e não esta apenas pelo egoísmo de alguns.

Jenny falava olhando bem dentro dos meus olhos e não percebeu quando eu alcancei a arma atirei contra sua perna, no mesmo instante ela desapareceu, agarrei todo o sal que podia e desci novamente as escadas. Dean, Sam e Bobby pareciam muito ocupados, espíritos apareciam de todos os lados, eles não iam agüentar por muito tempo.

– Demorou um pouco – Dean falou, percebendo que eu havia chegado com o sal

– Desculpe, as coisas não estavam muito seguras la em cima também – Coloquei o sal em cima da mesa com a arma que usei pra atirar no espírito da Jenny, Dean finalmente olhou pra mim e viu todos meu cortes e o sangue que escorria da minha boca

– Sam, tem um símbolo no pulso dos fantasmas, é como um pentagrama, talvez seja a chave pra parar com tudo isso – falei me referindo aos fantasmas

Sam logo pegou alguns livros e começou folheá-los, carreguei minha arma, e fui ajudar Bobby e Dean a combater os espíritos.

Nós atirávamos, apunhalávamos, lutávamos e nada parecia conte –los, logo o círculo se romperia.

– Sam, você pode tentar ser mais rápido, só hoje – Falei olhando pra Sam, que lia um texto de um livro antigo

– Me desculpe eu não sou muito bom em latim – Olhou pra mim e sorriu de canto – É um feitiço, não sei se temos todos os ingredientes

– Voce pode ir na cozinha procurar, nos damos cobertura – Dean disse, sem ao menos olhar o irmão, Sam assentiu, pegou uma arma e saiu do circulo

Dean o seguiu com os olhos, pra ver se nenhum fantasma o atacaria. Apareceram duas meninas, gêmeas, vestiam vestidos brancos e sedosos, porém com o tempo, estavam sujos de terra e rasgados, Dean não parecia as conhecer, pude ver seus olhares caírem sobre o Bobby que imediatamente abaixou a arma, elas falavam alguma coisa pra ele, que não pude ouvir decorrente dos tiros dados por Dean.

Sam voltou da cozinha com algumas coisas em mãos, colocou tudo sobre a mesa e dizia algumas palavras em latim. Com toda minha distração um fantasma me atacou, era de Luke, um garoto que eu também deixei morrer, no mesmo instante as duas garotas puxaram Bobby e ele foi nocauteado, pensei em ajudar, mais estava muito ocupada apanhando de um garoto de 9 anos.

– SAM! MAIS RAPIDO! –Gritei, e ele acelerou o ritmo das palavras, levei um soco e alguns chutes, e minha visão começou a embasar, Luke pegou um bastão de madeira, estava pronto pra atacar, fechei meu olhos e pus as mãos no rosto.

Quando abri os olhos novamente, tudo havia sumido, Bobby e eu estávamos jogados no chão, como se fossemos bebes.