P.s. escrita por Margot


Capítulo 3
Um novo amigo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora pra postar viu rsrs
Queria agradecer á: JuhBriao e Renata Santos 1D, Obrigada por comentarem :DDD
Mais um capítulo pra vocês ^^
Beijos


29/06/2013



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Eu estava voltando pra casa, quando, eu passei por um beco escuro.


Eu já tinha passado por ali, quando eu fui para o colégio com Lysandre e Castiel, mas dessa vez, foi diferente.


Ao chegar perto dele, ouvi ruídos, preferi deixa-los pra lá, afinal, o que deve ter em um beco? Mas deixei esses pensamentos de lado quando ouvi um gemido muito alto de dor.


Corri logo pra chegar, e, a cena me chocou. Um rapaz com o cabelo loiro escuro, musculoso, estava espancando um garoto um tanto magro de cabelo azul, o loiro estava o segurando pela camisa, e o de cabelo azul estava com o rosto cheio de hematomas. Nenhum dos dois notaram minha presença.


– ISSO É POR VOCÊ SER UM GAY!!! - Então, o loiro ia soca-lo mais uma vez. Eu tinha que impedir.


– PARE!! - Gritei, e os dois olharam pra mim.


O loiro, soltou o garoto de cabelo azul, que caiu no chão, e o loiro foi se aproximando...


– Olha só que gracinha... - Ele sorriu, não um sorriso bonito, puro, mais sim maquiavélico - Por que eu vou bater em um idiota, quando posso me divertir com uma mina gostosa... - Ele segurou meu braço


Fiquei em choque, o quê ele iria fazer?!


– M-me solte - Pedi, colocando minha outra mão sobre a mão dele que estava no meu braço pra faze-lo me soltar


– Que isso gostosa vai ser divertido e prazeroso - Arregalei os olhos.


Ele, então, começou a me puxar para o fundo do beco. Eu me debatia, mais ele é muito forte.


Ao tentar gritar, ele me bateu no rosto. Gemi de dor.


No fundo do beco, havia uma caçamba de lixo, e ele me jogou atras dela, com força, e começou a tirar o seu cinto.


– SOCORRO!!! - Gritei, e ele me chutou.


– CALA A BOCA!!! - Ele pegou o seu cinto, e bateu com ele em minhas pernas com muita força, assim como Gerald fazia comigo, gritei pela ardência criada em minha pele.


Ele começou a abrir os botões de sua calça, e a abaixou, ficando somente de cueca, com a calça presa em seus tornozelos.


–Aí gata, não tá certo isso - Quase suspirei de alívio, achando que ele ia me deixar ir embora, terrível engano - Você também precisa tirar sua calça, e, sua blusa, quero devora-la - Sorriu, e tentou puxar minha calça.


Eu estava desesperada, ele iria me estuprar.


Quando ele estava quase conseguindo tirar minha calça, uma cabeleira ruiva apareceu, socando-o, e então, percebi que era Castiel.


Fiquei imensamente agradecida a ele, porem, com vergonha, devido a situação.


Castiel estava socando o garoto loiro até não querer mais, mais parou assim que o loiro havia desmaiado.


Acho que pelo choque que passei, comecei a chorar, um choro silêncioso.


Castiel olhou para mim, e se abaixou e me abraçou forte, tentando me consolar.


– Você está tremendo... - Ele disse, e eu, realmente estava tremendo.


– Como você me achou? - Falei entre lágrimas


– Eu sempre faço esse caminho de ida e volta do colégio, e quando eu e o Lysandre estávamos passando, ouvi os seus gritos - Ele fez carinho no meu cabelo.


– Castiel... - Disse, e ele murmurou um "sim" - ... Eu estava com medo, obrigada por me achar - o abracei forte.


Ele então, se separou de mim, e ele me olhou nos olhos, e acariciou a minha face.


– Castiel, temos que ir, antes que ele acorde - Lysandre apareceu, com o garoto de cabelo azul apoiado nele.


–É - Castiel pegou na minha mão, e saímos daquele lugar.


O garoto de cabelo azul não parecia muito bem, parece que ele apanhou muito.


Minha perna, estava ardendo. Mais preferi omitir isso de todos. Já estava acostumada, afinal, Gerald adorava me bater de sinto.


Quando chegamos ao edifício que eu e Castiel moramos, ele sugeril que levássemos o garoto até seu apartamento, para cuidar de seus ferimentos, e foi o que fizemos.


Ao chegar na porta do apartamento do Castiel, um friozinho percorreu na minha barriga. Lysandre e o garoto entraram, e Castiel ficou me olhando.


– Garota, vai ficar ai parada ou vai entrar?! - Perguntou irritado


– Quando você vai entendeu que meu nome é Mayu? - Perguntei entrando no seu apartamento, e, ual, era lindo.


Na sala, havia um sofá enorme preto, uma Tv, um tapete felpudo, entre outros móveis, mais na questão de espaço, é igual ao meu.


– Eu te chamo do jeito que eu quiser - Disse, e bagunçou meu cabelo.


Que? Quando criamos tamanha intimidade?


Preferi deixar isso de lado.


Lysandre colocou o garoto no sofá, e Castiel foi procurar o quite que 1° socorros.


Eu decidi que faria os curativos, pois sabia faze-los muito bem, depois de anos aprendendo.

Castiel voltou com a caixa, e eu a peguei de sua mão, e ele ficou me

olhando confuso. Somente revirei os olhos.


Sentei na beirinha do sofá, ao lado do garoto, que estava com o rosto machucado, e me deu raiva, qual o problema dele ser homossexual?


Comecei a fazer o curativo em seu rosto, e o garoto pareceu estar acordando, ele olhou pra mim com seus olhos rosa.


– Você é garota do beco, a garota que me ajudou... - Sorriu


– Sim, você está bem? Qual é o seu nome? - Perguntei


– Eu estou melhor... meu nome é Alexy, e o seu? - Sorriu novamente


– Mayu - Sorri


– Olha, detesto estragar climas, mais temos que cuidar de seus ferimentos - Castiel disse bravo, cruzando os braços.


Eu olhei para Alexy, e ele olhou pra mim, e começamos a rir.


– Qual a graça? - Castiel perguntou cerrando o punho


– Nada não - Sorri para Castiel.


Castiel, Castiel...


– Mayu, você tá bem? - Alexy trocou sua expressão de alegre, para preocupado


– Por que diz isso Alexy? - Lysandre perguntou


– Porque o cara que estava me batendo, machucou a Mayu, eu queria ajuda-la, mais eu não conseguia... - Ele ficou triste


Castiel olhou pra mim, e eu desviei o olhar do dele. Mais afinal, ele não deveria se preocupar. Deveria?


– Garota, por quê você não me contou?! - Ele disse irritado.


– Porque não havia necessidade... - disse baixinho.


Lysandre percebendo que o amigo está nervoso, colocou a mão sobre seu ombro.


– Castiel, você não pode intervir na vida de Mayu assim - Lysandre disse - Deve haver algum motivo pra ela não querer falar - Lysandre estava certo.


Castiel aparentemente preferiu deixar o assunto de lado. Mais então, percebi que ele notou algo...


– Só um minuto... - Castiel disse - Por que todos estão sem casaco ou qualquer outra coisaa relacionada ao frio, e a garota ali está de cachecol? - Castiel levantou uma suspeita.


Eu arregalei os olhos, meu pescoço ainda estava com marcas roxas, não poderia deixar que eles a vissem. Bem, eu até poderia, eles não ligariam, mais o problema seria a vergonha que eu passaria.


Olhei para o relógio na parede e na tentativa de dar uma desculpa, resolvi mentir...


– Ér... eu tenho que ir embora... - Disse me levantando do sofá - Alexy, melhoras tá - Disse e passei por Castiel e Lysandre, e fui até a porta, a qual eu abri e sai em direção ao meu apartamento.


Ao adentra-lo, deixei que minhas costas escoregassem pela porta. Por que minha vida não podia ser normal? Por que minha mãe não poderia estar viva e cuidar de mim? Por que Gerald não podia me amar? Por que um cara quase me estuprou?! São perguntas que eu nunca vou ter respostas.


A unica coisa que me consola, é saber que Alexy está bem, e quem sabe, não poderíamos ser amigos...


Percebi que Castiel está sempre me ajudando quando preciso, o que é muito estranho, ninguém, além de minha avó, tentou ou conseguiu verdadeiramente me ajudar.


Como já era noite, decidi ir tomar um banho. Me despi (já no banheiro) e notei que minha perna estava machucada, devido a cintada que aquele monstro deu.


Por que as pessoas são tão ruins? Por que elas sentem a necessidade de machucar umas as outras? Ah, tantas perguntas...


Entrei de baixo da água morna, estava tão bom... que por um momento me esqueci de tudo e todos... Mary, Gerald, Roberta, Julliet, Lysandre, Alexy, Nathaniel... menos Castiel.


Não sei por que ele não sai da minha cabeça, ele tem a aparencia de um bad-boy, mais eu espirito de criança, e ao mesmo tempo, ele me protege...


Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e...


*ding dong*


A campainha do meu apartamento tocava sem parar, não ia dar tempo de eu me trocar... e agora??


Eu fui de toalha mesmo abrir a porta, e abrir só uma brecha.


– Oi? - Perguntei, não conseguia ver ninguém


– Por quê você saiu daquele jeito? Fala sério garota, o que há com você?! - Castiel colocou o rosto na brecha da porta.


O que eu diria?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ;)

Ai ai Castiel... ♥