Power & Control escrita por More Dreams


Capítulo 28
Conversas & Decisões


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo (:

Obs.: Eu mudei as características da mãe do Dez. No episódio onde os pais dele apareceram as características de seus pais são diferentes, então é só para avisar qualquer coisa ok? :3

Obs².: Amei os comentários do capítulo anterior! Um super obrigada ♥

Espero que gostam ;)



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POV Ally


Eu não estava assustada nem nada, mas é que a mãe do Dez era uma daquelas mulheres que só com o olhar conseguia fazer a outra pessoa ficar com medo.

Ela tinha compridos cabelos ruivos (foi dai que o Dez conseguiu a cor de seus cabelos) e olhos bem pretos onde não conseguia se determinar onde começava e terminava a pupila (já os olhos ele conseguiu com o pai, que são meio esverdeados). Sua aparência era de total elegância. Estava usando uma saia lápide preta, uma blusa com um decote em V também cor preta e sapatos em verniz de salto 15, que conseguiam a deixar mais esbelta do que já era, além de destacar ainda mais suas curvas. Ela aparentava ter no máximo seus trinta anos, sendo que na verdade já tinha seus quarenta.

– Seja bem vinda mamãe! - O Dez tentou ficar menos tenso sorrindo, mas o seu "mamãe" já deixava bem claro que ele ainda estava surtando.

– Querido - sua mãe largou a bolsa em cima do sofá e abriu os braços devagar o chamando - venha cá. - Ele a abraçou e eu sorri com aquela cena mãe e filho. Eu a considero um tipo de segunda mãe para mim também (ou uma tia como a chamava), mas não acho que ela vá me abraçar ou algo do tipo...

– Ally? - Ela me encarou sorrindo. - Como você está linda! Quero um abraço também. - Sorri e a abracei sentindo-me totalmente confortável.

– O que lhe traz aqui mamãe? - O Dez perguntou enquanto os dois sentavam no sofá e eu, não querendo me meter no assunto ou estragar a conversa que teriam, sentei-me em uma cadeira de frente para eles.

– Bem, eu sei que já estamos próximos de sua formatura, então eu vim para saber o que você decidiu em relação a sua futura carreira profissional.

– Então, sobre isso...

– Sim?

– Eu... - Ele olhou para mim e eu apenas acenei e sorri tentando lhe passar toda a força que ele precisava. - Não quero seguir direito.

– O QUE? VOCÊ FICOU LOUCO? SABE QUANTO ME CUSTOU TUDO ISTO PARA VOCÊ NÃO QUERER SEGUIR A PROFISSÃO EM QUE TANTO DESEJAMOS PARA VOCÊ? - Ela jogou os vasos e a televisão de plasma no chão, quebrando tudo. - MUITO!

Era isso o que eu e Dez esperávamos que ela dissesse e fizesse, mas a mesma apenas sorriu e mandou ele prosseguir.

– E o que você quer fazer realmente querido?

– Filmografia e design gráfico.

– Você tem certeza do que quer, não tem?

– Tenho toda a certeza do mundo.

– Ótimo. - E ela o abraçou novamente. Ele ficou surpreso no início que nem correspondeu, mas depois a abraçou fortemente.

– Você aprova isso mesmo mãe?

– Claro que sim. Seu pai que vai ficar um pouco chateado, talvez até mesmo decepcionado já que sua irmã seguiu esta carreira e você não...

– Espera, você tem uma irmã? - Eu interrompi a conversa. - Você nunca me disse que tinha uma irmã. Obrigada por ser um ótimo amigo.

– Você nunca perguntou. - Ele apenas deu de ombros.

– Prosseguindo - a mãe do Dez sorriu para mim e eu assenti me sentindo envergonhada por tê-la interrompido - eu já sabia mais ou menos que você iria seguir uma destas carreiras. Lembro-me de você quando pequeno correndo de um lado para outro com sua câmera na mão tirando fotos de tudo, e você quando cresceu um pouco mais dizendo que adoraria fazer um cursinho de computação e robótica. Por que acha que eu te coloquei neles?

– Por que queria se ver longe de mim?

– Claro que não filho, por que pensa isso?

– Eu lembro que quando era menor a maior parte do tempo você ficava em seu escritório, não dava muita atenção para mim e nem se fala o meu pai. A Didi foi para um internato por que papai queria, mas eu fiquei aqui já que era menor, mas nunca com vocês. Sempre tive babás que cuidavam de mim, e quando fiquei maior conheci este ser que eu chamo de amiga e eu sempre vivia na casa dela.

– Eu sempre trabalhei para poder lhe dar o melhor. Além do mais querido, eu não queria que você fosse totalmente controlado por seu pai como a Didi foi. Ela é uma ótima garota, mas é exatamente igual ao seu pai. Você é exatamente a mim, por isso sei que em qualquer profissão que você quiser seguir se sairá bem. - Ela é humilde igual ao Dez (lê-se isso com sarcasmo ok?).

– Eu te amo mãe.

– Eu te amo mais filho, bem mais. - Eu sorri para aquela cena fofa lembrando-me de minha mãe. Quanto tempo eu não falava com ela mesmo? Muito tempo...

O celular do Dez tocou e ele foi olhar quem era, depois, quando desligou, não ficou com uma cara muito feliz.

– E ai querido, eram as namoradas?

– Não mãe, era um cara lá que eu acabei esbarrando e ele vive no meu pé. Não sei por que fui dar meu número a ele. - A mãe dele olhou seriamente para ele.

– Não me diga que você é gay. Você não é gay né? - Eu tentei segurar minhas risadas e vi de meu lugar que a Miranda também estava fazendo o mesmo.

– MÃE! Claro que não! Estou até namorando.

– Uma garota?

– Sim né! O nome dela é Trish e eu a convidei para jantar conosco se tudo bem por você.

– Claro que sim. Nunca tinha conhecido nenhuma garota tão próxima a você que não fosse a Ally, fico até feliz. Sabia que eu achei que você estava namorando a Ally?

– Por que todo mundo que nos vê pensa isso? - Eu perguntei a ela e o Dez se aproximou de mim, já me deixando saber que ele ia fazer um tipo de brincadeirinha.

– É que nós temos química Ally. Eu sou gostoso, você até que dá pro gasto, eu sou perfeito, você é bonitinha, eu sou maravilhoso...

– Já deu né? Eu sei que a humildade faltou em você, mas não precisa demonstrar isto a todos.

– Vem cá bobona. - Ele me abraçou e nós todos começamos a rir. Por mais que ele seja um idiota, sempre será um grande amigo, meu grande amigo idiota.

– Ah querido, e você decidiu a faculdade em que quer ir? - Ele me soltou e encarou sua mãe.

– Em uma que fica na cidade de Nova York. É perfeito, além de que, a Trish e minha melhor amiga vão estar a uns dois quilômetros de distância de mim. - Sorri para ele, sabendo que a melhor amiga em questão era eu.

– Ainda bem que você me informou, senão já te daria o carro agora. - Ele arregalou os olhos e sorriu como uma criança quando recebe a sobremesa.

– CARRO? Sério mãe? Eu vou ganhar um carro?

– Como presente de formatura sim.

– Uhuuuuuuuuuuuu! - Ele começou a saltar de felicidade e eu fiquei pensando, ele ganha um carro de presente de formatura e eu vou ganhar no máximo um abraço... Nossa, como nossas vidas são diferentes...

– Almoço pronto. - A Miranda informou acabando de colocar o último copo a mesa.

– Ainda bem, não aguentava mais de tanta fome! - Exclamei sendo totalmente apoiada pela minha "tia" emprestada.

Seis letras, uma palavra e uma enorme felicidade: COMIDA.



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Notas finais do capítulo

Tediante? Chato? Interessante? Divertido? Sem graça? Legal? Fofo? Mandem reviews do que acharam (: Amo comentários jhgjflkjgkflkfjgkfldkjf

XOXO



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