A Fuga escrita por Summer


Capítulo 2
Bem Vindos ao meu mundo... Oops, temos uma bomba!


Notas iniciais do capítulo

Gente, foram 21 reviews, no prólogo!
Cara, estou tão feliz, agora eu quero recomendações, mas se não quiserem me dar ok =
Esse foi um capítulo de introdução, para conhecer o pessoal, mas prestem muita atenção, é um mistério e tudo pode ser uma pista ;)
Espero que gostem!



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Atiro o despertador longe assim que ele toca, agradeço a mim mesma mentalmente por ter me lembrado na noite anterior de fechar as cortinas, fico deitada por mais alguns minutos.
É claro que minha mãe não me deixaria dormir um pouco mais, ela tem que vir e abrir as cortinas com toda velocidade possível.
Que utilidade minha mãe teria se não tivesse que me acordar todas as manhãs? Além de fazer minhas refeições, arrumar minha casa, me amar e fazer outras coisas que mães fazem como tricotar e ler livros da Jane Austen.
- Mãe! Exclamo Hoje é sábado.
Ela me dá um beijo na testa, e olha nos meus olhos com aquela cara de mãe que ela adora usar.
- Combinou de sair daqui a 40 minutos. Responde ainda com sua expressão de mãe superpoderosa que sabe tudo.
Jogo o cobertor no rosto, havia me esquecido disso, e se eu havia esquecido, é claro que ela lembraria.
Saio da cama extremamente mal humorada, tomo banho, escovo os dentes, escolho uma roupa, e arrumo o cabelo. Me olho no espelho, uso um short detonado jeans, uma regata branca, meu cabelo preto esta preso em um rabo de cavalo, solto ele vai até o bumbum, eu gosto do meu cabelo longo, desço para a cozinha e pego meu sanduiche de queijo quente, meu irmão mais novo devora seu misto quente como se fosse um animal.
- Daniel, pare de ser nojento. Eu digo olhando-o com repreensão.
Para me provocar ele começa a comer de boca cheia, que maduro da parte dele.
- Espera, deixa eu pegar meu celular. Eu digo mexendo nos bolsos.
- Pra que? Ele me pergunta com a boca ainda cheia.
- Para filmar você, - eu respondo já com o celular na mão e mostrar para sua namorada.
Meu irmão de 12 anos tinha uma namorada, bem feia na minha opinião, mas tinha, ele estava melhor do que eu, embora um encontro pra ele se baseasse em assistir Harry Potter tomando sorvete e no final, com sorte, ganhar um beijo na bochecha, mas ele era feliz, e Zeus sabe que é só isso que importa,
Subo para escovar meus dentes novamente e pegar minha bolsa, desço o mais rápido que posso, pela janela já vejo meus amigos na esquina, saio de casa e chego bem a tempo de ver o carro estacionando em frente a minha casa, entro imediatamente.
- Bom dia gente! Digo já no banco da frente, Michael ou simplesmente Mike, o único de nós que tem idade para dirigir, e beber legalmente, está no volante, no banco de trás, Kath, Frank e Hazel se espremem de qualquer jeito, meu lugar de direito é ao lado dele, Não que tenhamos algo, mas na minha cabeça ele é apaixonado por mim, e é tímido demais para admitir.
Estamos indo para a casa da minha prima em uma colina próxima à um riacho, ela é o tipo de pessoa que aprecia uma boa paisagem rural, não posso culpa-la, talvez ela goste de cheirar árvores.
Estacionamos na frente de sua casa, desde que se casou ela mora nesse chalé, não me entenda mal, eu até gosto de plantas e coisas do tipo, mas não acho confortável ter que morar no meio do mato.
Kath bate na porta com força, ela é uma asiática que encolheu em algum momento da evolução, mas tinha uma força extrema e um bom humor incrível, é o tipo de pessoa que apenas por existir faz você sorrir.
Hazel toca no braço dela levemente, para impedi-la de fazer mais estardalhaço, Hazel, era o que você pode chamar de mediadora do grupo, e nós sendo quem somos, realmente precisamos dela, ela tem cabelos loiros e bem longos, seus olhos são tão verdes que você pode pensar que foram pintados com tinta, ela era extremamente tímida, ela quase nunca falava e se comunicava por gestos, isso até ela começar a namorar com o Frank, um cara loiro, bem atlético e muito gato, eles eram um casal romântico e babão, não tenho muito o que falar deles juntos.
Michael ou Mike, é simplesmente o ruivo mais gato que você vai ter o prazer de conhecer na vida, ele é forte, alto, bonito, e super educado, mas não é de falar muito.
Kath bate novamente na porta, com mais força dessa vez, como se isso fosse possível, dessa vez Ana, minha prima, abriu a porta, ela estava sorrindo, algo inédito vindo dela, mentira, ela sorria o tempo todo, lembro que na minha formatura, eu tive que sorrir o tempo todo, para tirar fotos, e no final da noite minhas bochechas simplesmente não paravam de doer, não sei como ela fazia isso, talvez tenha sido uma plástica que deu errado, e agora seu rosto era duro e sem movimentos.
- Oi gente. Ela diz sem tirar o sorriso do rosto.
- Olá. Eu digo já entrando na casa, como ela é minha prime, me sinto no direito de fazer isso, mas apenas eu, e talvez a mãe dela.
- Oi. Meus amigos dizem em uníssono.
- Podem entrar. Ela diz indicando o caminho para o corredor com a mão Onde esta o Matt?
- Estamos falando do Matt, então provavelmente ela deve ter acordado tarde ou se esquecido completamente de tudo. Kath responde se encaminhando à sala, todo mundo sabe que ela é apaixonada por ele desde a sétima série, menos é claro o Matt.
Matthew, para quem não sabe, é meu melhor amigo no mundo, e é simplesmente o cara mais legal que já pisou na face da terra, ele tem cabelos bem escuros e olhos quase do mesmo tom, é bem magricela, embora conserve alguns músculos, ele diz que não liga muito pra isso, dirige uma moto embora ele legalmente ele não tenha idade para isso, mas ele nunca dirigiu bêbado, ou atropelou alguém, então acredito que ele seja um motorista melhor que muitos outros com carteira.
- Bem, que seja, eu digo dando de ombros Alguma hora ele chega.
- Como estão? Ana pergunta enquanto seu marido feio nos trás biscoitos caseiros.
- Bem Kath diz dando uma risada escandalosa, ela fazia isso demais, sem razão nenhuma, por isso ninguém se dispôs a perguntar qual o motivo dessa vez.
- O que fazem de novo? Nesse exato momento o inconfundível som da moto de Matt chega aos nossos ouvidos.
Ana sai para atender a porta nos deixando com seu marido, não gosto muito daquele cara, ele é chato e sem graça demais para a minha prima, é por essas e outras que provavelmente nunca vou entender o amor e suas dimensões infinitas.
Ana chega, balançando seu cabelo extremamente liso e preto para todos os lados, e traz Matt em seu encalço, ele se senta ao meu lado no grande sofá de seis lugares, e Ana se acomoda na poltrona em frente ao sofá.
- Temos uma surpresa para vocês! Ela diz toda animada segurando as mãos de seu marido.
- Vocês vão se mudar para Dubai? Eu pergunto cheia de esperança.
- Não, e nós não vamos falar agora. Ela diz sorrindo Jantar. Hoje. Restaurante novo. Eu pago.
- Me ganhou na parte do eu pago. Matt comenta.
- Tudo bem. Eu digo dando de ombros.
- Okay Hazel e Frank respondem juntos.
- Eu estava louca para ir lá Kath diz dando um gritinho.
- Que restaurante é esse? Pergunto olhando para Kath.
- Aquele que foi construído onde era o campo de futebol que nós brincávamos quando éramos crianças. Ela responde, faço uma expressão confusa e ela complementa O qual nós fomos expulsos quando você fez um buraco no meio do campo.
- Ah, nossa, ele fechou? Eu pergunto com a sobrancelha franzida.
- Faz um cinco anos. Kath responde fazendo uma careta.
- Me poupou de muitas atividades físicas. Eu digo me virando para Ana.
- Mudando de assunto, como vai o QG? QG era nosso Quartel General, era basicamente uma caverna que nós encontramos quando éramos crianças e explorávamos a região, não havia nada demais lá, além de algumas roupas que nós trocávamos todo ano ,e notebooks velhos, mas que ainda funcionavam. Nós mantínhamos o lugar por pura diversão e tratávamos dele como se realmente fosse algo especial.
- As roupas foram atualizadas ainda essa semana, e os computadores tem um novo sistema de internet sem fio que funciona até em Cuba, e que não podem ser rastreadas nem pela CIA. Ela responde com uma pose séria, nos olhamos como se guardássemos um segredo imenso e alguns segundos depois todos nós começamos a rir, aquela brincadeira nunca perdia a graça.

Meu cabelo esta perfeitamente liso e solto, arrumo meu vestido azul marinho, ele é um pouco acima do joelho, e tem um ombro só, valoriza minha pele extremamente clara, coloco um peep toe preto, não sou uma grande fã de salto alto, mas não recuso um de vez em quando.
Desço as escadas e espero no sofá da sala. Estou cansada de andar, depois de sairmos da casa da Ana, nós fomos visitar o tal restaurante, ele era bem grande e servia comida indiana, nada muito especial na minha opinião, fecho os olhos na esperança de dormir um pouco, mas cinco minutos depois ouço a buzina do carro, arrumo meu vestido e saio de casa, o tempo promete chuva, brilhante.
Entro imediatamente no carro e partimos para encontrar Ana e João, até o nome do individuo é sem graça.
Chegamos ao restaurante e somos recebidos por uma imensidão de policiais e detectores de metal, que tipo de lugar era aquele? Fomos revistados três vezes antes de sermos dispensados para nossa mesa.
- Chegaram! Ana sorri ao nos ver chegando à mesa.
- Com muito esforço. Kath reclama arrumando seu vestido preto e longo.
- Qual a razão de tudo isso? Mike pergunta arrumando os cabelos.
- Aparentemente alguns políticos importantes estão jantando aqui essa noite. Ana responde olhando sugestivamente para o lado onde uma mesa era encoberta por mais uma imensidão de guardas.
- Eles não são tipo... Importantes? Eu pergunto para mim mesma me sentando Pessoas importantes não comem no mesmo lugar que gente banal como nós.
- Não somos banais, Ana responde e talvez ele queira parecer um político do povo e tal.
- Está fazendo um péssimo trabalho. Eu digo também olhando naquela direção.
- Vamos esquecer isso. Frank se intromete Qual é a novidade?
Ana sorri e olha para seu marido, estava bem na cara que ela queria muito contar o segredo.
- Eu... Ela começa sem conter sua empolgação Estou grávida!
Um segundo antes eu bebia um copo de água, agora o conteúdo jaz na cara de Matt.
- Parabéns! Todos na mesa gritam. Eu permaneço em estado de choque.
Um garçom vem a nossa mesa anotar os pedidos, e eu permaneço em choque. Ele chega com os pratos de comida e eu saio do meu transe.
- Parabéns! Eu grito como se o momento de dar os parabéns não houvesse passado, todos na mesa dão risada, e eu os acompanho, embora não tenha certeza sobre qual foi a piada.
Um estrondo ensurdecedor ataca meus ouvidos, as luzes são apagadas, o salão fica em silêncio, um segundo depois um estrondo ainda maior corta o silêncio, o teto começa a despencar, o desespero reina no ambiente, todos correm para as saídas, largo meus sapatos e corro atrás da multidão, dou uma última olhada para trás, tarde demais para os políticos.


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Notas finais do capítulo

Gente, tá tudo meio torto, mas não é culpa minha, deixem reviews sobre suas opiniões, Esperem o próximo, falem também que dias da semana vocês preferem que eu publique (tipo:Quinta e sábado; Sexta e segunda)
Adoro vocês!
Amo reviews!



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