About Sirius Black escrita por Ster


Capítulo 21
Durante - 5º


Notas iniciais do capítulo

Olá pitelzinhos.Primeiramente obrigada pelos 100 comentários, eu fico lisonjeada que tantas pessoas gostem das minhas singelas palavras sobre o nosso querido e velho Padfoot.Eu não ia postar hoje, mas diante de tantos comentário, não pude evitar!Sem mais delongas, vamos ao capítulo?



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THE WRONG THING WITH SIRIUS

JANEIRO

HOGWARTS





Estudos dos Trouxas foi a primeira aula desde minha volta a Hogwarts.

Eu me inscrevi naquela matéria só pra contrariar minha mãe, pois eu não tinha o mínimo interesse, porém, até que era legal ouvir as engenhocas e histórias que os Trouxas tem. Estávamos na época de estudar a literatura deles. A professora parecia apaixonada ao falar de Willian Shakespeare, igualmente Charity Burbage, sentada ao lado de James que parecia em outra galáxia, entediado.

Não mais do que eu. Vi Remo anotar o que a professora dizia e não hesitei em riscar o caderno dele, risonho. Ele olhou-me de forma homicida e continuou escrevendo. Chato!



GABRIELLE APLIN - START AGAIN



– Bem, Hamlet, sobre o que é exatamente. – suspirou a professora. – Através da neblina de seu sofrimento, Hamlet está lutando para escolher entre a ação ou inação, e através de sua luta ele encontra forças existenciais o iluminando em direção da morte, que é, em si, a vida!

A porta abriu-se e revelou Marlene, com os cachos todos bagunçados, segurando sua mochila e uma carta. Pediu licença para a professora e observou Emmeline apontar um lugar ao seu lado, mas ela sentou-se ao meu lado. Guardou sua carta na bolsa e pegou o livro, colocando na mesa.

– Ah meu Deus, vocês leram o livro pelo menos? – estrilou a professora Geller.

– Eu li, e foi muito divertido. – sorriu Pandora Moon. – Só não entendi direito porque o Aslan não deixou a Lúcia ficar. Mas eles voltam, não é?

– Acho que você confundiu os livros de novo, Pandora. – lamentou-se a professora. Mas eu não pude prestar atenção no que a professora começou a dizer, pois meu corpo pegava fogo naquele momento. Eu estava bêbado com o aroma de jasmin. O magro e branco braço de Marlene sob a mesa entrava em contato com o meu, bem ao lado do seu, indefeso. Minha mão branca era três vezes maior que a delicada e pequena de Marlene, tão pálida e macia. Olhei-a, lentamente, um pouco assustado pela confusão na boca do meu estomago. Mas ela parecia estar imersa no que a professora dizia, com seus lindos olhos verdes e os cachos louros cobrindo seu pescoço magro. Eu parecia flutuar quando senti cada fio em meu braço arrepiar-se em contato com o de Marlene, que também parecia estar sentindo a eletricidade entre nós. Fechei meus olhos quando os dedos magros de Marlene acariciaram lentamente a minha mão, e parecia mentira quando eu virei lentamente a palma da minha mão, desejando mais do que qualquer coisa que ela entrelaçasse seus dedos no meu. Senti o olhar perfurante de Lílian Evans sob nós dois. A mãos de Marlene afastou-se rapidamente, parecendo perceber Lily nos olhando. E quando atrevi-me olhar para a ruiva, ela deu-me um sorrisinho malicioso e uma piscadela, erguendo a mão.

– Hamlet é quase uma adolescente. – sorriu Lily ao dar sua opinião para a professora. – Ele tem um desejo ardente em seu coração, mas é um babaca imbecil e não percebe o mais óbvio. Acaba por deixar passar e nem tem coragem de ir mais a fundo nessa dúvida incessante em sua mente.

Quando Lílian Evans apoiou seu rosto sardento na palma da mão e sorriu para mim para dizer as seguintes palavras, eu pensei que ia morrer:

– Então tudo que ele faz é ficar louco, batendo uma pra Ofélia. Acaba ficando tão entediado que alguém tem que mata-lo.

– Não sei bem se isso está certo... – disse a professora. – Não tem masturbação em Hamlet.

Mas Lilian sorriu apenas.

– Tem, e muuuuuitas. Só que eles usam a palavra soliloquiar. – a gargalhada de James preencheu a sala de aula. Ele ajeitou os óculos e continuou desenhando em seu caderno, ainda rindo:

– Mandou bem, princesa. – deu uma risadinha e disse para si mesmo. – Ela é engraçada.









– Six! – só pela voz, eu já senti uma vontade incontrolável de sair correndo. Se eu tive um arrependimento nessa vida, foi ter beijado Emma Vanity. Lindamente bonita, com aqueles grandes olhos castanhos e um sorriso sexy, eu nunca vou esquecer que fora ela quem me ensinou o feitiço Wingardium Leviosa. E é justamente por isso que eu não queria mais falar com ela, por não querer quebrar seu coraçãozinho sonserino. Virei-me, forçando um sorriso. Ela estava muito bonita hoje, na verdade todos os dias.

– Boa tarde, em que posso ajuda-la? – ela riu da minha gracinha.

– Talvez com um beijo? – sorri para ela, dando um passo para trás.

– Acho que não. – a decepção no seu rosto realmente me deixou desesperado. Eu gosto dela, coitadinha.

– Por que?

– Nós nos pegamos pra valer ontem à noite. Mas, eu não estou procurando nada mais do que isso.

Emma olhou-me, mortificada. Clássico, quantas vezes já não vi esse olhar em milhares de rostos de garotas?

– Por que não?

– Eu não quero um relacionamento.

– Por que não? – revirei os olhos e olhei-a, farto de tentar ser delicado.

– Porque ninguém chega ao meu nível. – respondi. Emma tentou esconder seus olhos marejados com um sorrisinho falso.

– Você é só um canalha arrogante, não é?

– Desculpe. – sorri.

– Vai se foder. – e me deu as costas. Bem, pelo menos dessa vez não teve tapa na cara. Dei as costas para ela também, indo na direção contrária de Emma, caminhando pelo jardim, aproveitando minha aula vaga. Eu detestava quando tinha que dar foras tão diretos assim nas garotas, eu realmente detestava. Por que as vezes, mas só as vezes, eu queria ser igual a Remo, que consegue se apaixonar por alguém. Ou James, que toda semana estava apaixonado por uma garota diferente e se comprometia com elas, por mais curto que fosse o prazo de validade do namoro, e ainda assim, ele largaria todas por Lílian Evans. Eu queria saber qual era o maldito segredo de Pedro conseguir ser apaixonado por Pandora Moon por tanto tempo, eu realmente ficava intrigado.

Eu não conseguia me ver casado daqui há seis ou cinco anos, ou fugindo de casa por um amor, assim como Andrômeda fez. Imagine só, eu, carregando um bebê no colo. Jamais! Com uma aliança presa ao dedo, com uma casa cheirosa e cheia de flores para ir após um exaustivo dia de trabalho e ainda ter que pegar no colo e dar atenção há várias crianças enquanto escutava minha suposta esposa falando sobre o barulhento vizinho do lado.

Esse não era eu, definitivamente.

Talvez eu tenha um parafuso a menos, talvez tenha algo errado comigo.

Não que eu quisesse isso para mim, de forma alguma. Eu gostava de não ter compromisso, de ser livre para gostar e deixar de gostar de quem eu bem entendesse. Antes sozinho do que amargurado como Marlene, que só sabia ficar fitando o portão que dava para Hogsmeade, como se Amos Diggory fosse simplesmente voar sob o portão até ela. Eu não tinha muita noção do que era esse tal de paixão arrebatadora que estava dando em grande parte dos meus amigos. Eu perdi muito tempo da minha vida pensado ser apaixonado por Emmeline, o que me cegava diante de toda a variedade em Hogwarts. Então tudo que aconteceu foi eu simplesmente abrir os olhos e notar minha potência.

– Naoms, como eu posso dizer isso... – era uma dimensão de variedades, desde as louras de olhos azuis até as morenas de olhos escuros como a deliciosíssima... – Sabe Yasmin, eu sou uma alma livre... – Tempo ia e voltava e minha lista só aumentava. As oferecidas eu só pegava se fossem muito, muito, mas muito bonitas mesmo – Pense em mim como um pássaro, Hannah, eu preciso voar... – Figurinha repetida também não colava no meu álbum, digo, só se fosse muito bonita, aí eu abria uma exceção. Eu era quase um imã de mulheres, ela amavam meus cachos, ficavam hipnotizadas com meus olhos e meu sorriso, e eu, claro, não as decepcionava, dando tudo que lhes é direito apenas por algumas horas. – O que eu quero dizer, Effy, é que você é muito bonita... – Eu gostava das coxas macias, dos seios pequenos, médios, grandes e extra-grandes. Gostava das magrelas, das magras, das com corpo de violão e das cheinhas. Gostava das cacheadas, das onduladas e as japinhas. Sempre havia espaço para loura, ruiva, castanha, e eu nunca dispensava uma linda morena. – Mas eu sou um homem que não consegue ter compromissos. Espero que consiga entender, Chelle. – Não havia uma garota em Hogwarts que eu não desse meu olhar mortal e ela simplesmente caísse aos meus pés, determinada a fazer o que eu quisesse. James tinha um gosto especial por garotas do quinto, quarto e às vezes do terceiro ano. Mas eu não, eu pensava grande. Quando eu simplesmente notei que tinha beijado todo o sexto ano, minha meta tornou-se o sétimo ano. – Mas, Liv, se não for um problema para você... – Eu simplesmente amava as garotas bobinhas e burrinhas que pensavam que eu iria pedi-las em casamento no dia seguinte, não tanto quanto adorava as que se faziam de difícil, sempre me empurrando quando eu tocava algum lugar indevido. Mas as especiais mesmo eram as safadas. As que mordiam meu pescoço, me deixavam marcado, puxavam meu cabelo e me tocavam tão bem quanto eu nelas. – Temos certeza que podemos continuar essa noite especial, não é, Cassie?

Mas a melhor parte disso, e talvez a pior, era que eu não conseguia sentir absolutamente nada. Eu não sentia uma infestação de diabretes em meu estômago enquanto a leveza dos meus pés me levava a acreditar que estava flutuando. Eu nunca senti essas descrições de Remo, e nem suspirava como James, que a cada semana estava com uma diferente.

Eu sentia um fogo percorrer pelo meu corpo, mas não era nada além de desejo de tocá-las mais e mais, de explorar, descobrir, experimentar. Às vezes eu me pegava pensando no porquê disso, no porquê de eu não conseguir sentir nada com todas essas garotas (E olha que foram muitas).

Mas então eu simplesmente me sentia em uma bela tarde de sol ao sentar-me com Marlene. Eu gostava de ouvir o som de seus risos e simplesmente me encantava quando ela dava petelecos em minha testa, ao ouvir minhas experiências sujas com as garotas. Eu gostava de senti-la por perto, de olhar cada sarda em seu rosto, a pele escamosa sob os olhos cor verde-piscina. Eu adorava seus dedos curtos e delicados, sua boca grossa e sempre avermelhada, como se ela tivesse acabado de comer uma maçã do amor.

Eu tinha medo de assumir, mas quando era Marlene McKinnon a garota em questão, eu gostava de sentir aquele frio em minha barriga.

Talvez tenha algo errado comigo.


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Notas finais do capítulo

Então, eu queria dizer aqui rapidinho, uma coisa que todo mundo já acostumou, tem em todas as fanfic sobre os Marotos SEM EXCEÇÃO, é que o Sirius é O cara né, pega todo mundo MESMO. Eu gosto desse cara que descrito como galinha, o cara que jurou nunca se apaixonar e tão, tanto que eu acabei descrever esse SiriusBUTEsse não é meu foco.Eu não vou me estender nisso em todos os capítulos, deve ter mais dois ou três capítulos que mostra ele pegando garotas diferentes e tal, mas não vai ser em todos até porque é cansativo e eu não vejo necessidade, sinceramente, a gente sabe que ele é gostoso e pronto velho hahahahahaha Eu vou me focar das garotas mais importantes da vida dele no meu conceito, tipo, uma namoradinha, outra ali, as que acrescentam algo na vida dele.Espero que tenham gostado e keep calm porque....PRÓXIMO CAPÍTULO É DA MARLENE!Beijos ♥