Iridescent escrita por Miwa Mazur


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie arteirosss o/
Então, cá estou eu com mais um capítulo ♥ E nesse teremos um momento romitri à lá de polêmico! Enfim, esperem e lerão!
Agora... Queria agradecer por todos os reviews, pessoas fofas ♥ eu e Miwas somos pessoas saltitantes por causa de vocês :P
E dizer que só não respondi ainda (eu, Juliet) porque na segunda fiquei confinada a estudar para biologia, e ontem e hoje estou estudando pras futuras (e finais) provas, e devorando o livro abaixo ↓
Agora, algo totalmente off: Alguém aqui já leu "A Vida Em Tons De Cinza"? É um romance que se passa durante a guerra da União Soviética. Lituânicos são "exportados" para a Sibéria, e lá são obrigados a trabalhar. Na mesma época, há a guerra da Rússia e da Alemanha, Stalim contra Hitler.
Já aprendi muitas palavras em russo, e também expandi muito mais meus conhecimentos. Mais do que adorando o livro. E super recomendo tbm! ♥
Mass vamos ao capítulo :)
J.



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–- Como assim vocês dois não vão? – Eu estava parada no meio da recepção, com Eddie e Mia em frente a mim. Ambos com cara de culpados. Logo após a minha chegada com Dimitri, notei que faltavam malas, assim como pessoas. Foi quando procurei saber sobre aquilo e, diabos, se eu não tivesse reparado, só saberia quando já estivéssemos a alguns metros de distância. – Nós organizamos uma viagem de férias! Baia é parte do pacote, meus coleguinhas.

–- É algo mais íntimo, Rose. – Eddie tentou se explicar. – Vocês ficarão lá por alguns dias, e na volta estaremos aqui, prontos para continuar com o passeio. – Seus olhos suplicavam para que eu entendesse. Eu realmente queria Eddie e Mia conosco, mas... Essa era a escolha deles.

–- Gostamos daqui. – Mia continuou. Alternei olhares entre um e outro. Eu só esperava que não estivessem tendo algo entre eles. De qualquer forma, o que eu poderia fazer? A decisão havia sido tomada, eles já haviam se instalado. E realmente, a casa de dona Olena não era tão grande a ponto de conseguir abrigar a todos. Eu já estava torcendo para que Christian ficasse com o chão da sala ou o sofá.

–- Vejo vocês em alguns dias, então. – disse. Eddie sorriu para mim, me dando um último abraço. – Cuide-se. – murmurei para ele. Abracei Mia por um milésimo de segundos, e então parti para o carro. Como eles não estavam indo, havia lugares vazios. Mas era a porta do carona que estava aberta.

Lissa havia reunido minhas coisas e colocado-as de volta na mochila enquanto eu estava fora, de modo que só precisei observar enquanto Dimitri colocava as malas no carro.

Bati a porta ao entrar, lançando um olhar para Dimitri: -- Você poderia ter pegado outro carro, camarada. Teríamos um espaço vago, ainda.

Dimitri balançou a cabeça: -- Mais alguma objeção?

–- Sim. – Ele pareceu aturdido ao ouvir a minha resposta. Esperava que fosse uma pergunta retórica, então me deu total atenção. – Mantenha o rádio desligado, camarada. Ou ouça algo que tenha sido composto após a queda do Muro de Berlim.

No banco de trás, Christian gemeu: -- Graças a Deus que eu trouxe o meu ipod.

Dei o meu melhor sorriso a Dimitri, que revirou os olhos: -- Radio desligado, então.

–- Então sem nenhuma outra objeção. – Respondi o que ele esperava. Encostei a cabeça no banco, encarando, em parte a janela, e em parte o painel. Minha mente se teletransportou para outro lugar, mesmo que eu não precisasse entrar na cabeça de Liss como na última vez em que percorri esse caminho, ou um pensamento fixo. Eu simplesmente me deixei levar.

A verdade era que, mesmo que eu estivesse certa sobre a excelente recepção que Dimitri teria, não tinha certeza sobre a minha. Eu me sentia como se estivesse prestes a explodir. Afinal, eu saí sem me despedir daquela que me tratou como uma filha.

E Viktoria. Ela tinha um gênio similar ao meu. Eu não sabia o que esperar dela, porque não era algo que eu podia julgar. Ela era doce, mas eu havia me metido em sua vida – e sei que eu mesma não suportaria que alguém fizesse isso com a minha.

Diabos, eu realmente não havia saído com o pé direito daquela casa.

Pensara que nunca voltaria lá após a rejeição de Dimitri – quero dizer, quais são as chances? No entanto, estava num carro alugado, percorrendo a mesma estrada que meses atrás, com Dimitri ao meu lado. Dimitri.

–- Não acho que você deva se preocupar, -- Dimitri disse – uma vez que minha mãe quase saltitou quando ouviu que você estava indo conosco. Eles gostam de você, Rose.

–- Até mesmo sua avó? – Tentei erguer uma sobrancelha. Eu não estava muito convicta da “aprovação” de Yeva.

–- Principalmente. – Ele disse com um ar divertido.

Você não tem com o que se preocupar, Lissa sussurrou em minha mente. Não há como não gostar de você, Rose. E acho que a família de Dimitri já deixou claro que participam desse grupo.

Olhei para trás, vendo o sorriso da minha melhor amiga.

–- Ah, nada de momento “melhores amigas”, por favor. – Christian resmungou. – Ou eu acho que vou vomitar aqui atrás.

–- Você tem sorte por eu não estar dirigindo, tocha. – Alertei. – Ou pararia o carro agora mesmo e te colocaria pra correr.

–- Não sei como te deixaram tirar carteira, Hathaway. – Christian provocou de volta. – Você deveria ter reprovado no exame psicológico.

–- Em compensação passei em primeiro lugar. – Olhei para ele. – Enquanto nem pra isso você serviu.

–- Céus, vamos ter que mantê-los ocupados e afastados durante a viagem toda! – Lissa exclamou, exasperada. Dimitri balançou a cabeça, como que concordando. Mesmo assim, tinha um sorriso. Não um meio-sorriso. Um sorriso mesmo.

–- Não seja por isso – Christian respondeu – tenho ideia de muitas coisas para me manter ocupado. – Ele disse, colocando a mão na perna de Lissa. Minha melhor amiga corou, desviando o olhar para a janela.

Fingi estar vomitando: -- Ah. Essa foi demais. Merda, Christian. Guarde sua perversão para si mesmo. – Ele me lançou um olhar ameaçador, como se eu tivesse arruinado o clima que ele havia construído.

Ah-a. Se ele pensava que poderia ficar “confortável” só porque estava na parte de trás, estava muito enganado.

–- Eu entendi, Hathaway. – Ele resmungou, se afastando de Lissa. – Por Deus, você precisa de um namorado.

–- E você de bons modos. – Retruquei. – E vergonha na cara.

–- Mas um namorado seria algo bom. – Lissa comentou, refletindo as palavras do namorado. Cerrei os punhos no meu colo.

–- Não. Não vamos começar com isso, Liss. Já disse que não. – Respondi. Lissa havia me tentado a conhecer várias pessoas, mas eu nunca quis. De verdade? Eu não queria simplesmente dormir com qualquer cara por causa dos meus instintos primitivos.

–- Mas estamos na Rússia, Rose! – Ela insistiu. – Além do mais, não tem como você ficar solteira. Ouvi falar que em Baia há muitos caras bonitos.

–- Comprometidos. – A cortei.

–-...e disponíveis. O que custa tentar? – Ela insistiu ainda mais. Céus. – Além do mais, você...

Ela parou de falar. Do nada. Abruptamente. Virei-me para trás, e ela deu de ombros: -- Ah, deixa pra lá. – Acrescentou com um sorriso.

Entrei na mente dela para entender o que havia feito-a mudar de ideia. A resposta foi um Dimitri desconfortável. Sorri para ela, como se dissesse Bingo!

O carro voltou a ficar em silêncio, e assim se prosseguiu. Mesmo quando Dimitri parou para reabastecê-lo, todos permanecemos quietos, distantes. Christian estava imerso na música, e Lissa havia dormido após algum tempo. Eu e Dimitri parecíamos os únicos alertas ali, não que isso fizesse diferença.

Olhei para trás mais uma vez. Christian assentiu, como se soubesse das minhas intenções. Tirei o cinto de segurança e saí do carro, caminhando até Dimitri.

–- Cansada de ficar sentada? – Dimitri perguntou. Assenti, olhando em volta. O lugar era deserto, mas dali tínhamos visão de tudo ao nosso redor.

–- Consegue tirar uma foto que abrigue toda a vista? – Dimitri ergueu uma sobrancelha para mim. – Lissa vai me matar se eu simplesmente deixar passar.

–- Consigo colocar você na fotografia também. – Ele sugeriu. “Por que não?” pensei, caminhando para o ponto que Dimitri havia sugerido.

Segundos depois, havia uma foto incluindo a mim, e a tudo aquilo que eu havia admirado em silêncio.

Peguei meu celular de volta na mesma hora em que o funcionário chamou por Dimitri. Voltei para o carro, vendo-o me seguir em seguida. Estávamos a poucos quilômetros de Baia.

Horas essas que passaram rapidamente, de modo que quando eu pudesse pensar em qualquer parada, estávamos na porta da casa de Dimitri.

Christian cutucou Liss, que se animou rapidamente. Ela queria conhecer a família de Dimitri, porque havia desenvolvido uma ligação com ele ao trazê-lo de volta à vida. E também porque essa era Liss. Ela gostava das pessoas, se doava a elas.

Dimitri parecia hesitante, no entanto. Mesmo após estacionar, passou algum tempo olhando para frente. Cutuquei seu braço com o meu, fazendo com que seus olhos se voltassem para mim:

–- Vamos lá, camarada. – Incentivei, dando o primeiro passo para fora do carro. Caminhei pela calçada, batendo na porta enquanto Dimitri ainda saia do veículo. Segundos depois, Lissa, Christian e Dimitri estavam ao meu lado. E a porta foi aberta por Olena, que se jogou nos braços do filho.

–- Graças a Deus! – ela murmurou. – Graças a Deus você está bem.

Como quando Dimitri e Nadya se reencontraram, dei dois passos para trás, deixando que eles se reencontrassem sem interrupções. Chris e Lissa já estavam afastados, de modo que ficamos lado a lado, observando a cena.

Viktoria, Sonya e Karolina se juntaram ao abraço, enquanto Yeva observava a cena na soleira da porta, um sorriso tão raro quanto o do neto em seus lábios. Mais alguns instantes, e Yeva bateu com sua bengala no chão. Logo Olena se distanciou do filho, para então olhar para os outros “convidados”. Assim que seus olhos pousaram em mim, ela gritou algo em russo que fez Dimitri me encarar.

–- Você veio! – Ela disse para mim, abrindo os braços. – Céus, venha aqui, Rosemarie! Você não sabe como sentimos sua falta.

Dei dois passos para frente, sendo engolfada por aqueles braços maternais, que logo me aconchegaram. Olena era como uma mãe para mim, e eu até mesmo chegara a cogitar permanecer com sua família no passado. Mas mesmo assim, saí para encontrar Dimitri.

–- Sua menina levada e teimosa – ela murmurou enquanto passava uma mão pelos meus cabelos --, nunca mais saia daqui sem se despedir. Ou melhor, nunca mais sequer cogite a ideia de sair dessa casa.

Afastei-me dela, mesmo que seus braços continuassem em mim: -- Você tem ideia do quanto me deixou preocupada, Rose?

–- Eu tinha que ir. – soprei.

–- Sim, você tinha. – Ela concordou. – Isso não significa que eu tenha sentido menos a sua falta, minha filha. – Passou mais uma vez a mão por uma mecha do meu cabelo, então me soltando para olhar Christian e Lissa.

–- Você deve ser a Lissa, então. E você seu namorado, Christian. – Olena disse. Enquanto isso, Yeva e Dimitri conversavam em russo ao meu lado. – Sejam bem vindos, queridos.

–- Rose! – Viktoria me chamou. Em seguida, ela estava no meu pescoço, me sufocando. – Ah. Meu. Deus. Desculpe-me. – Ela então abaixou o tom de voz – E obrigada por trazer meu irmão de volta. E por voltar, também. – E então me soltou, de forma que Karolina e Sonya se aproximassem para me cumprimentar.

–- Entrem, entrem! – Olena nos apressou. – Escurecerá daqui a pouco, e temos muito que conversar. – E o lanche está na mesa.

–- Ouviu isso, Hathaway? – Christian debochou, fazendo com que todos rissem. Esperei que passassem, e belisquei seu braço.

–- Isso me é familiar a uma grande amizade, isso sim. – Sonya disse. – Eu costumava ter muitas assim.

–- Ah, não. – Contradisse. – Isso é familiar à vontade de acabar com o outro. – Corrigi, beliscando Christian após ele revidar. – Odeio esse garoto.

Christian fungou: -- Você partiu meu coração. Eu te amava, sua ingrata.

–- Ah, droga. – Liss reclamou. – Perdi o namorado! – brincou, fazendo com que os Belikov rissem.

Arrastei uma cadeira, sentando entre Olena e Lissa na mesa de jantar. Ela realmente estava farta, principalmente com pães pretos. No entanto também havia um bolo de sorvete e a tradicional torta de maçã.

Olena lançou um olhar curioso pra mim. Em seguida para Dimitri.

–- Vocês estão em casa, gente. – Essa foi a minha vez de lançar um olhar curioso a ela. – A não ser que... Vocês estão juntos, não estão?

Engasguei na mesma hora com o pedaço de pão que havia pegado.

Diabos.

Viktoria lançou um olhar indagador sobre o irmão, que suspirou e balançou a cabeça para ela, como em sinal de exasperação. Em contrapartida, respondeu calmamente para sua mãe que não.

Dessa vez, foi Vik quem engasgou: -- Você perdeu o seu juízo? – ela rosnou para o irmão.

Nunca fui uma fã obcecada por Harry Potter, mas se teve um momento em que quis ser uma bruxa e desaparatar, foi naquele.

–- Você viu o que ela fez por você? – Viktoria continuou.

–- Viktoria... – adverti.

–- De verdade, ela foi ao inferno e voltou por você!

–- Viktoria. – Gritei. Ela finalmente olhou para mim. No entanto, Yeva assentiu, continuando.

–- Mas sua irmã está certa, e você sabe, Dimitri. Rose te trouxe de volta.

–- Lissa me trouxe de volta. – Ele contrapôs.

–- O espírito o trouxe de volta. – Lissa corrigiu.

–- Chega. – Gritei novamente, e então teve um absoluto silêncio. No entanto, todos olharam para mim. – Ele não deve ficar comigo por gratidão, sendo que nem isso há. Se fosse para estarmos juntos, seria porque ele gosta de mim. Mas amor acaba, e o dele acabou. – Repeti as palavras que acabaram comigo. Dessa vez, não foi uma lamúria ou um choramingo. Foi algo amargo.

Yeva lançou um olhar afiado sobre Dimitri. Ele não devolveu o olhar à avó. Por respeito. Porque eu duvidava que, se outro alguém lançasse esse olhar sobre ele, sairia com os olhos no lugar.

Viktoria se levantou na mesma hora.

–- Você tá certa. – Ela disse. – Ele não deve ficar com você por gratidão, mas amor não acaba. E eu tenho certeza que o dele não acabou. – E então atravessou a cozinha como um raio, para em seguida o som da porta sendo batida ecoar pela casa. Fechei os olhos. Ah, inferno.

–- Eu falo com ela. – Avisei, me levantando também. Caminhei com mais paciência do que Viktoria, e não bati a porta, mesmo que minha vontade fosse essa.

Cerrei os punhos, virando na esquina e parando ali. Como eu poderia acalmar Viktoria, sendo que eu não estava?

Eu queria matar alguém. Arrancar o coração da pessoa com minhas próprias mãos, e vê-la agonizar o tanto que eu estava naquele momento. Eu odiava aquela situação, eu odiava como o antigo Dimitri havia sido tirado de mim, eu odiava a mim mesma por ele não me amar... E eu queria, mais do que tudo, descontar isso em alguém.

Mas em que diabos eu estava pensando?

Respirei fundo, como se o ar que entrasse tivesse o poder de me acalmar. Respirei novamente, fechando os olhos e encarando o asfalto. Eu teria que aguentar.

Mas... E se eu não quisesse aguentar? A estaca estava no meu bolso. Seria muito fácil se eu simplesmente a puxasse e... a usasse contra mim.

Estacas não me atingiam como atingiriam a um Strigoi, mas se eu perfurasse – como uma faca, ou uma gilete – ela faria o mesmo estrago. Eu poderia fazer isso, não poderia? Eu era um monstr-

–- Rose? – Uma voz conhecida me chamou. A que eu deveria estar procurando. Virei-me para Viktoria.

–- Por Deus, você não deveria ter saído daquele jeito! – Gritei. Em seguida, cobri minha boca. Inferno. Eu não tinha o direito de descontar minha raiva nela. – Desculpe.

–- Você tem o direito de se revoltar, está tudo sobre você. Mas realmente, eu não deveria. É você quem está sendo atingida, não eu... E acabei te colocando numa situação pior. – Então ela voltou a me observar. – Você está bem?

–- Só precisava de um ar antes de tentar te acalmar.

–- Você só precisava se acalmar para isso. – Ela disse como se lesse minha mente. Viktoria era muito parecida com Dimitri, tanto na personalidade quanto na aparência. E foi essa semelhança que me fez respirar fundo por uma última vez, sentindo que o ar que saía levava toda a minha revolta. Todos os pensamentos maldosos, toda a minha raiva.

–- Eu só... Não quero voltar pra lá. – Ela continuou. – Não acredito que meu irmão fez isso com você.

–- Às vezes foi melhor, Vik. – Eu disse. Ela ergueu uma sobrancelha. – Para ele.

Ela me deu um sorriso triste: -- Acho melhor a gente esfriar a cabeça antes.

–- Vamos só andar, então. – Eu disse a ela. – E enquanto isso, você me atualiza.

Ela abriu um largo sorriso: -- Ah, sim... E há uma coisa que eu quero muito que você saiba. E olha que é a primeira. – Ela fez uma pausa, mexendo em um anel que tinha no dedo. – Escondi isso durante uma semana da minha mãe, porque sabia que você estava vindo.

Cutuquei Viktoria.

–- Lembra-se do Nikolai? – Ela perguntou. Assenti. Era um amigo de Viktoria (que tinha um abismo por ela) que havia conhecido meses atrás. – Então... Estamos namorando.

Parei de andar na mesma hora: -- Isso é sério? – Ela assentiu. – Ah meu deus! – Comemorei, abraçando-a.

–- E... Eu preciso que você me ajude a contar isso pro meu irmão. – Ela fechou os olhos. – Ele vai me matar. – gemeu.

–- Não vai, não. – Eu disse. – Se ele falar algo, tenho argumentos. – Em resposta, ela me abraçou.

Caminhamos mais um pouco antes de pararmos em frente à casa dos Belikov. E então entramos.

Aquilo parecia uma reunião de família.

Todos estavam na sala, porém Dimitri era o único sentado. Seus ombros estavam tensos e, quando me viu, o alívio cruzou suas feições.

–- Graças a Deus! – Olena disse. – Eu já estava pensando que algo havia acontecido.

Dimitri começou a se levantar, no entanto eu me aproximei e o empurrei: -- Você vai ficar sentado e ouvir o que sua irmã tem a dizer, camarada.

Olena me lançou um olhar confuso. Eu balancei a cabeça, como que para acalmá-la.

–- Então, Dimitri... Você... Hum... Se lembra do Nikolai? – Dimitri assentiu, inocente. Olena arfou, um sorriso cruzando suas feições. – Ele me pediu em namoro.

–- E...? – Ele cerrou o cenho.

–- E estamos namorando. – Ela mostrou o anel. – Há uma semana.

–- Mas você é muito jovem! – Ele se levantou, perturbado. Se Dimitri tivesse recebido a notícia de que a Corte havia sido bombardeada, agiria com calma e disciplina. Mas sua irmã namorando um velho amigo? Catástrofe!

–- Dimitri. – Chamei. Ele olhou para mim. – Ela é um ano mais jovem do que eu.

–- E daí? – Ele cruzou os braços.

–- E daí que quando nós nos envolvemos, eu tinha 17 anos. – Respondi. Ele me encarou em dúvida, como se não acreditasse que eu fosse dizer aquilo. – E você não parecia me achar criança naquela cabana.



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Notas finais do capítulo

BOM DIA MINHA GENTE LINDA ~sim bom dia, Juliet acabou de me acordar '-' fui dormir tarde.... tipo 5 da manha... mas foi por um bom motivo U.u EU ESTAVA TERMINANDO DE LER THE INDIGO SPELL quem aqui já leu????? OMG~
Bom, voltando ao capitulo...
QUE VOCÊS ACHARAM DO REENCONTRO????
Eu pessoalmente sou xonada por esse cap porque né.... esse fim de capitulo não foi foda??? ~ MUAHAHAHAHAAH PALMAS PRA ROSE HATHAWAY~
Eu sei u.u eu tbm estaria querem me matar a autora se ela parasse nessa parte '-' perdão '-' só lembrem se que a Danis é munha protegida linda e que eu sou casada com IBRAHIM MAZUR U.U
Bjos bjos
SRTA. LO LI TA