A Melhor Amiga Da Noiva escrita por Maju


Capítulo 24
Our Happy Ending


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem com vocês? Finalmente chegamos ao último capítulo! Tenho que confessar que eu realmente tive dificuldades em escrevê-lo. Acho que fiz uns dez finais diferentes, mas não gostava de nenhum e no final sempre apagava. Esse foi um dos principais motivos da demora de praticamente três meses, além da escola, que me consome mais do que o normal. Peço desculpas por isso. Mas em compensação, fiz um capítulo bem grandinho pra vocês! Hahaha. Boa leitura! :D



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Assim que o reverendo terminou de dizer essa frase, Emma entrou na igreja, ou melhor, seu cavalo a arremessou porta adentro, fazendo-a cair no chão e bater fortemente a cabeça em um tombo horrível. Na mesma hora, a igreja toda olhou para trás e viu a loira jogada no chão. Quando Regina percebeu que era Emma ali, saiu correndo exasperada até onde ela estava.

– Emma. Emma.

Regina a chamava continuamente, mas ao ver que não obtinha uma resposta, começou a ficar desesperada.

– Emma, acorda! Emma!

A morena chacoalhou o corpo da amiga.

– Por favor, não me deixa.

Regina sussurrou docemente no ouvido de Emma e fez um carinho em seu rosto.

– Ai, minha cabeça!

A loira finalmente deu um sinal de vida, aliviando o coração de Regina.

– Emma, você está bem?

– Acho que sim.

Emma respondeu ainda com certa dificuldade.

– Eu posso saber o que a senhorita está fazendo aqui?

Regina logo assumiu uma postura durona e se levantou da onde estava, ajudando a loira a fazer o mesmo.

– É que eu preciso te dizer uma coisa.

– Meu Deus! Você está sangrando!

A morena exclamou assustada, ao ver um pequeno corte na testa da amiga.

– Deixa, o que eu tenho pra te falar é mais importante.

Emma sorriu.

– E o que é?

– Seu cabelo está horrível.

– Está?

Regina perguntou confusa.

– Está. Parece mais um ninho de periquitos.

– Sério?

– Aham.

– Era isso que você tinha de tão importante?

A morena questionou incrédula.

– Claro que não, mas isso que eu falei é verdade.

– Emma!

Regina deu um soquinho no braço da loira, fazendo-a rir.

– Olha, Gina, agora é sério.

Emma pegou as mãos da mulher a sua frente e as segurou bem forte.

– Eu sempre me orgulhei por ser sincera com todo mundo, mas há muito tempo eu venho mentindo para uma pessoa. Para mim mesma. Porque a verdade é...assustadora. Há dez anos eu me deitei com a garota errada e ela acabou sendo a certa.

Regina já podia sentir seus olhos lagrimejarem diante daquela declaração.

– Eu te amo Regina Mills. Eu sempre te amei. E sempre vou amar.

A loira sorriu e Regina poderia jurar que aquele sorriso era o mais lindo do mundo.

– Emma Swan, você é a pior madrinha de casamento do mundo.

Regina riu e se aproximou de Emma, fechando a distância que havia entre elas com um beijo verdadeiro e completamente apaixonado, o que fez as pessoas da igreja, que assistiam toda a interação das duas, ficarem surpresas e ao mesmo tempo espantadas, tirando Cora, que comemorava e estava torcendo para que ninguém percebesse. Quando se separaram, notaram os olhares que recaíam sobre elas e um deles era o de Ruby, que olhava para aquela cena arrasada.

– Ruby, eu...

Regina tentou começar a se explicar, conforme chegava mais perto da garota.

– ...eu sinto muito, de verdade.

A morena pegou a mão de Ruby e colocou a aliança que a mesma havia lhe dado.

– Eu espero que um dia você me perdoe.

Ruby abaixou sua cabeça, mas Regina colocou a mão em seu queixo e fez seus olhares se encontrarem novamente.

– Mas eu quero que saiba, que você é uma mulher perfeita...só não é perfeita pra mim.

– Tudo bem.

A garota de mechas vermelhas deu um meio sorriso e se aproximou de Regina, lhe dando um beijo na bochecha. De repente, a tia de Ruby se pronunciou em escocês.

– O que ela disse?

Emma perguntou sem entender nada.

– Que eu devia te bater.

– É, eu acho justo e...

Antes que a loira pudesse completar a frase, sentiu uma enorme dor na bochecha direita, devido ao soco que tinha levado de Ruby, que após o feito, saiu andando sem falar mais nada, seguida de sua família e convidados, deixando na igreja apenas Regina, Cora, Kathryn, Tamara, Belle e vovó Pearl, que amparavam Emma.

– Vamos Swan, você tem que passar por um médico para ver esses machucados.

Regina estendeu a mão para sua amada.

– Sem problemas, desde que você vá comigo.

– Claro que eu vou.

– Então vamos.

Emma pegou a mão de Regina e as duas caminharam para fora da igreja, indo em direção ao carro mais próximo.

***

Um dia depois de voltarem para Nova York, Emma convidou Regina para ir jantar em seu apartamento. A morena estava extremamente nervosa, pois a última vez que tinham se visto havia sido no aeroporto e até então, ela não fazia a mínima ideia de como seria a relação delas daqui para frente. Regina demorou mais do que normal para se arrumar aquela noite, optando no final por um lindo e justo vestido preto, que ela sabia que Emma adorava. No horário combinado, a morena chegou ao apartamento, que tinha na porta uma pequena placa pendurada, com os dizeres: Entre, está aberta. Regina sorriu diante daquilo.

“- Emma, o que você está aprontando?”

Era um dos pensamentos que rodeavam sua mente enquanto girava a maçaneta, entrando e encontrando todo o ambiente iluminado apenas por velas.

– Emma?

A morena perguntou andando até a sala e não encontrando ninguém. Foi quando de repente, ela sentiu dois braços a abraçarem por trás, seguido de um demorado beijo no pescoço.

– Você está linda. Como sempre.

Emma sussurrou no ouvido de Regina, que ficou toda arrepiada e abriu um sorriso enorme, se virando de frente para a loira e encontrando também um sorriso em seus lábios e uma produção impecável. Emma trajava um vestido vermelho curto, com um blazer branco por cima, sua maquiagem era leve e seus cachos caiam graciosamente sobre seus ombros.

– Você também está linda.

– Obrigada.

A loira continuou sorrindo e estendeu sua mão para Regina.

– Será que você me concede a honra dessa dança?

– Claro.

Regina aceitou a mão de Emma e logo se pronunciou novamente.

– Mas não tem...

Antes que pudesse concluir a frase, a loira a interrompeu.

– Quem disse que não?

Assim que terminou de falar isso, Emma tirou um pequeno controle de seu blazer e logo A Drop In The Ocean começou a preencher o apartamento. Ela pôde ver o semblante de Regina ficar emocionado e sorriu para aquilo, puxando sua amada para mais perto de si e colocando suas mãos na cintura da mesma, que posou os braços carinhosamente em seu pescoço.

– Você se lembra de quando dançamos essa música? Aqui mesmo.

– Lembro como se fosse ontem, Emma.

– Preciso te confessar que foi a primeira vez que eu dancei com você depois de descobrir o que eu sentia.

Emma falou olhando diretamente nos olhos de Regina.

– Sério?

– Sério. Eu estava tão perdida na época, que até cheguei a pensar que você sentia algo de volta.

A loira deu uma pequena risada, como se aquilo que tinha dito fosse impossível de ter acontecido.

– E você estava certa.

Regina sorriu.

– Como assim?

– Eu estava confusa. Tudo começou na dança do casamento do seu pai. Eu achava que podia estar gostando de você, só que aí eu fui para Escócia e conheci a Ruby.

– Então como você disse que eu estava certa?

– Calma, apressadinha.

As duas riram.

– Você não parecia a mesma quando dançamos no seu apartamento. Mas eu já estava com a Ruby e achava que esse sentimento só podia ser coisa da minha cabeça.

– E ainda é?

Emma perguntou um pouco aflita.

– Claro que não, boba.

A morena deu uma risada diante do adorável nervosismo da mulher a sua frente.

Elas ficaram se encarando e sorrindo uma para a outra. Quando Emma percebeu que a música estava prestes a acabar, se aproximou do ouvido de Regina e cantou a parte final junto com a música, assim como havia acontecido na outra vez. A diferença foi o efeito desse ato em ambas, que agora tinham certeza do que sentiam.

– Eu quero você pra mim, Regina.

Emma deu uma mordidinha no lóbulo da orelha da morena.

– Mas eu já sou sua, Emma.

– Então casa comigo.

Regina quase não acreditou nas palavras que tinha acabado de ouvir, se distanciando o suficiente para poder olhar a loira nos olhos.

– Você está falando sério?

– Mais sério do que nunca.

Emma sorriu, pegou a mão de Regina e se ajoelhou na frente dela, tirando uma pequena e bonita caixinha preta de veludo de seu blazer.

– Regina Mills, você aceita se casar comigo?

– Emma, eu...eu...

Regina deixou uma lágrima escorrer.

– Aceito!

Na mesma hora, Emma tirou o anel da caixinha e o colocou no dedo de sua amada, para em seguida se levantar do chão e beijar Regina com todas as suas forças.

***

Praticamente um mês depois do pedido, o dia tão esperado chegou. As duas haviam conseguido uma data na igreja facilmente, com a ajuda do Reverendo Marcelo, que ficou mais do que contente com a notícia daquela união.

– Ai Emma, você está tão linda!

Mary Margaret exclamou emocionada ao se aproximar da loira, que observava sua imagem no espelho de uma salinha que ficava ao lado do altar.

– Obrigada amiga.

Emma deu um sorriso preocupado, o que não passou despercebido.

– O que foi?

– Mary, e se ela desistir?

A loira perguntou agoniada.

– Ela não vai desistir, Emma.

Aurora disse tentando confortá-la.

– Noivas sempre atrasam.

Ashley falou se aproximando, acompanhada de Mulan, que também se pronunciou.

– Quem te viu quem te vê, dona Emma Swan. Quem diria que a senhorita iria se casar e ainda mais que estaria quase morrendo de nervoso antes de ir para o altar?

A chinesa conseguiu arrancar uma risada de todas, inclusive de Emma, que lhe deu um soco de leve.

– Besta! Gente, agora eu preciso falar uma coisa séria.

Emma deu uma breve pausa.

– Com essa correria toda que foi esse último mês, eu nem tive tempo de agradecer direito vocês por tudo que fizeram. Por terem aguentado a minha insegurança e ainda me ajudado a conseguir ficar com a Regina. Sem vocês, eu com certeza não estaria aqui. Eu amo vocês. Obrigada.

Assim que a loira terminou de dizer isso, as meninas se aproximaram dela e lhe deram um abraço coletivo. As cinco estavam quase chorando, mas se seguravam.

– Droga Emma, não me faz borrar a maquiagem!

Ashley exclamou com falsa raiva, fazendo todas começarem a rir de novo. Foi quando de repente, a porta da salinha se abriu, era Robert.

– Olá meninas.

O senhor, que estava extremamente elegante, disse com um sorriso.

– Desculpe interromper, mas será que eu posso falar um minutinho com a minha filha?

– Claro.

As mulheres responderam em uníssono e se afastaram de Emma, saindo da sala e logo em seguida indo para o altar, já que eram as madrinhas.

– Emma, eu estou tão orgulhoso.

Robert exclamou alcançando as mãos da loira.

– Você não desistiu e foi atrás do que realmente queria. Eu sei que eu não sou a melhor pessoa para falar sobre amor ou casamento, devido às cinco vezes que já me casei, mas...

– Seis, pai.

– Isso, seis.

Os dois riram.

– Mas eu quero que você saiba que eu te desejo toda a felicidade do mundo. Só de olhar para você e para a Regina, eu já soube que era verdadeiro. Então aproveite, porque não é todo mundo que tem a chance de se casar com uma pessoa, que além de se tornar sua companheira, será sua eterna melhor amiga.

Emma deixou uma lágrima solitária escorrer por seu rosto, que foi logo limpada por Robert.

– Não chora filha, não quero você borrando a maquiagem.

– Ai pai, eu te amo tanto.

A loira falou com um sorriso emocionado, abraçando seu pai o mais forte que conseguia.

– Eu também te amo, Emma.

– Obrigada por tudo.

– Não precisa agradecer, filha. Agora vamos! Pelo menos uma noiva tem que chegar no horário.

O senhor disse em um tom brincalhão e guiou Emma até o altar, indo em seguida para a entrada da igreja, já que entraria com Regina, que no momento, estava em seu apartamento arrumando os últimos detalhes de sua produção.

– Mãe, a Emma já está lá?

– Querida, você me perguntou isso umas cinco vezes em menos de dez minutos.

Cora soltou uma pequena risada.

– Está sim.

– Eu estou nervosa e se alguma coisa der errado?

– Filha, não vai dar nada errado. Vocês se amam e vão ser muito felizes, eu tenho certeza.

– Obrigada mãe.

Regina se levantou da onde estava sentando e abraçou Cora.

– Eu te amo, Regina.

– Eu também te amo. Muito.

– Agora a senhorita trate de voltar para sua cadeira e ficar quietinha para a Sílvia conseguir terminar sua maquiagem.

– Tudo bem.

Depois de uma quantidade mínima de tempo, a morena estava pronta. Foi então que ela, Cora, vovó Pearl e suas, antes damas de honra, agora madrinhas, partiram em direção à igreja.

– Emma, calma! Daqui a pouco você vai ter um ataque cardíaco!

Mary Margaret falou enquanto abanava a amiga com seu leque.

– Mary, ela não chega! Está demorando muito.

– Fica tranquila.

Assim que disse isso, Mary viu Cora, vovó Pearl, Kathryn, Belle e Tamara entrarem na igreja pela porta lateral e se posicionarem. Emma estava tão alheia às pessoas em geral, que não percebeu o fato. A morena de cabelos curtos sorriu para aquilo e antes de voltar para o seu lugar no altar junto com as meninas, sussurrou um “boa sorte” no ouvido de Emma, que quando se deu conta, as grandes portas da igreja foram abertas e a marcha nupcial começou a tocar. Regina estava deslumbrante e seu enorme sorriso não escondia toda a alegria que sentia naquele momento. A loira também não conseguia parar de sorrir e de admirar sua mulher, que vinha caminhando graciosamente pela igreja de braço dado com Robert. Assim que os dois chegaram ao altar, o senhor entregou Regina à Emma e deu um beijo na testa da filha.

– Você está tão linda!

Emma sussurrou assim que segurou a mão de Regina.

– Não mais que você!

A morena falou apertando a mão de Emma e se aproximando do Reverendo Marcelo, que deu início a cerimônia com um lindo discurso sobre amor e amizade, provocando o choro nos mais sensíveis. Após mais algumas palavras, o reverendo se dirigiu à loira e perguntou:

– Emma Swan, você aceita Regina Mills em casamento, prometendo amá-la, respeitá-la e ser fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte as separe?

– Aceito.

– Regina Mills, você aceita Emma Swan em casamento, prometendo amá-la, respeitá-la e ser fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte as separe?

– Aceito.

As duas sorriram uma para a outra.

– As alianças, por favor.

Mary Margaret pegou a alfomada que continha as jóias e levou até as noivas.

– Regina, receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade.

Emma colocou o anel no dedo da morena delicadamente, para em seguida dar um beijo em sua mão. O mesmo foi feito por Regina.

– Então, pelos poderes concedidos a mim, eu vos declaro casadas, Senhora e Senhora Swan-Mills.

Assim que ouviram isso, abriram um sorriso gigantesco e uma lágrima escorreu pelo belo rosto de Regina. Emma a limpou com o polegar, aproveitando para fazer um carinho no rosto da esposa, em seguindo a puxando para si e lhe dando um beijo de tirar o fôlego, que foi aplaudido e ovacionado por todos que estavam na cerimônia.

***

A festa pós-casamento durou até tarde e definitivamente não poderia ter sido melhor. Quando chegaram ao apartamento de Emma, que agora era delas, trataram de tirar seus saltos, deixando-os na sala mesmo e subiram a escada correndo. Quase no topo, Emma surpreendeu Regina a pegando no colo e terminando de subir os degraus que faltavam.

– Emma, você está louca?! Nós vamos cair!

– Louca é você de pensar que eu vou te deixar cair.

Emma falou com um sorriso arteiro, o que fez Regina rir.

– Pronto! Sã e salva.

A loira exclamou assim que colocou a esposa no chão, já dentro do quarto, que se encontrava todo decorado e iluminado apenas por velas. Emma então se aproximou dela e lhe roubou um beijo longo. Beijo esse que fez suas mãos subirem até o zíper do vestido de Regina.

– Posso?

– Pode.

Emma cuidadosamente abriu o vestido da morena, precisando de um pouco de ajuda da mesma para conseguir tirá-lo por completo e quase caindo para trás ao ver a lingerie que ela mais tinha gostado no lindo e sexy corpo de Regina.

– Eu não acredito que você está usando a lingerie!

– Você gostou?

– Eu adorei.

A loira mordeu seu lábio inferior de um modo extremamente sensual, deixando Regina hipnotizada e levando-a a também abrir seu vestido, se deparando com um corpo superdefinido e bonito. Emma começou a se aproximar novamente da morena, que sentiu uma pontada de insegurança atingir seu corpo e hesitou, o que logo foi percebido por sua amada.

– Você está nervosa?

Emma perguntou olhando-a diretamente nos olhos.

– Um pouco.

Regina desviou seu olhar.

– Ei amor, está tudo bem. Nós não precisamos fazer nada que você não queira.

A loira falou com um sorriso, puxando Regina para cama e envolvendo-a com seu braço.

– Se você preferir, hoje eu fico aqui só cuidando de você. Pra que ter pressa? Temos todo o tempo do mundo.

Emma plantou um beijo na cabeça da esposa.

– Eu tenho muita sorte de te ter, Emma.

Regina soltou um suspiro apaixonado.

– Mas eu preciso confessar que estou insegura.

– Insegura? Por quê?

– Sabe, você conheceu tantas mulheres, tantas bonitas e diferentes mulheres. E se eu não for boa o suficiente para você?

– Regina, você é mais do que perfeita pra mim.

Emma falou deitando de lado na cama, apoiando seu braço na mesma, para ficar um pouco mais alta e conseguir olhar a morena de cima, começando a passear com seus dedos pelo rosto dela, com um carinho suave.

– Nenhuma delas chega aos seus pés.

– Mas...

– Gina, eu não quero só fazer sexo com você, eu quero fazer amor com você, como eu nunca fiz com ninguém. Elas não tinham importância, mas você...você é a mulher da minha vida.

Como se aquela declaração tivesse tirado todo o nervosismo que sentia, Regina se aproximou de Emma e lhe beijou demoradamente os lábios, fazendo-a voltar a deitar e ficar por baixo de seu corpo.

– Espera, só que antes eu preciso confirmar uma coisa.

A loira falou parando o beijo e se afastando um pouco.

– Hã? Confirmar o quê?

Regina perguntou confusa ao ver Emma acendendo o abajur e a olhando com ternura.

– O que você está fazendo?

– Vendo se dessa vez eu peguei a garota certa.

– Besta!

A morena deu um tapinha no braço de Emma, que logo tratou de apagar a luz do abajur e começar um novo beijo.

– Eu te amo Regina.

– Eu também te amo Emma.

FIM


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Notas finais do capítulo

Meu Deus! Eu não acredito! A fic acabou mesmo! Ai, como dói! :(
Bom, primeiramente, eu queria agradecer de coração à todas as pessoas que leram, acompanharam, comentaram e favoritaram a fic, sério! Vocês são incríveis e esse incentivo foi realmente essencial durante o desenvolvimento da coisa toda. Também queria pedir desculpas pelas diversas demoras e ausências. Muito obrigada pela gigantesca compreensão e paciência que vocês tiveram. Sim, estou triste com o término da fic, mas também feliz ao ver o resultado que consegui, que só foi possível devido à presença de vocês aqui comigo. Eu espero que o final tenha sido realmente à altura e que vocês tenham gostado. Obrigada, obrigada e obrigada...por tudo! s2