Amor E Odio 2ª Temporada - HIATUS escrita por Karen CS
Notas iniciais do capítulo
Heeeeey, fantasmas! Fantasmas sim, porque a maioria de vocês me deixaram no vácuo no capítulo anterior. :(
Gostaram do título? Autora Bonjoviando aqui! E por falar em Bon Jovi, vou aproveitar para agradecer a Tia Lu (que vocês conhecem por Liz Bongiovi) por me apresentar essas músicas – na verdade ela me obrigou a ouvir, mandou vários caras armados aqui e eu fui obrigada a ouvir, mas gostei :) E agora ela mandou os mesmos caras para me obrigar a dar spoilers :O Mas eu fiquei com um deles hahaha Assim surge o Evers! Te amo, sua bitch!
— Eu vim atrás de uma gangue e pelo que parece, um dos integrantes mora nesse prédio. E acho que você pode me ajudar.
— Eu? Por que eu te ajudaria em alguma coisa?
Ele deu de ombros.
— É, você tem razão. Esqueça isso.
— Não. Eu quero saber por que você tá aqui.
— Eu já disse. Eu estou atrás de algumas pessoas.
— Que tipo de pessoas e por quê?
— Acho que você está querendo saber demais.
— E eu acho que não. — falei imitando o tom de voz dele.
Ele riu.
— Troque de roupa primeiro, depois a gente conversa.
— Que garantia eu tenho de que você não vai sumir assim que eu entrar no banheiro?
— Nenhuma. — ele disse e eu bufei — Troca de roupa aí mesmo se não confia em mim. Não precisa ter vergonha. Já te vi em situações piores. Ou melhores, como preferir. — ele sorriu malicioso.
Revirei os olhos e peguei a primeira roupa que eu achei no armário. Infelizmente eu peguei a ultima coisa que eu queria usar naquele momento... Um macaquinho preto. Eu detesto essas roupas. http://www.ideiajovem.com/wp-content/uploads/2012/04/macaquinho-preto-com-gola.jpg )
— Tá difícil aí? — Evers perguntou
— Cala a boca.
— Por que as mulheres demoram tanto pra escolher uma simples roupa? Imagine se fossem escolher uma arma então.
— Eu escolheria a que te matasse mais rápido. — falei ríspida.
Peguei aquela roupa mesmo e vesti de uma vez só.
— Pronto. Já me vesti.
— Você ficou bem sexy com essa roupa, sabia? — sim, eu já tinha ouvido isso de um certo alguém.
— Não mude de assunto.
— É um assunto delicado pra mim isso.
— Você sabe de várias coisas “delicadas” que aconteceram comigo. Pode falando.
— Eu vim atrás das pessoas que invadiram sua gravadora essa noite.
— Você sabe quem foi?
— Tenho certeza.
— Quem?
— Eu quase consegui pegar um deles ontem.
— Tá, mas quem são essas pessoas?
— Eu quero que você tome cuidado com pessoas que estejam agindo de forma estranha ultimamente, ok? Tem alguém que se encaixe?
Beck.
Ridículo. O Beck nunca entraria numa gangue. Certo?
— A... acho que não. — droga, por que eu fui gaguejar?
— Você está mentindo.
— Não. — falei
— Eu não entendo. Quem você quer proteger? — ele disse se levantando pensativo
— Ninguém, Evers. Que saco!
— Tudo bem. Acho que eu já vou.
— Você não me disse nada!
— Você também não. — ele sorriu e saiu do meu quarto.
Será que todo mundo resolveu querer me tirar do sério hoje? Mas isso não vai ficar assim.
— Evers. — corri atrás dele.
— Jadelyn. — ele já estava quase na porta
— Você não vai embora sem me explicar essa história. — parei na frente dele
— Você vai me impedir?
— Vou. — tranquei a porta e peguei a chave.
Ele riu.
— Sabia que isso é muito infantil?
— Eu não me importo. — falei
— E você também sabe que eu posso tirar essa chave da sua mão sem dificuldade nenhuma?
— Tenho minhas dúvidas. — falei enquanto guardava a chave no sutiã.
— Você agora está praticamente me obrigando a pegar essa chave. — ele disse se aproximando de mim. E nós já estávamos bem próximos.
— Evers, para. — falei o empurrando
— Por que eu pararia? — ele perguntou sem sair do lugar
— Porque eu quero que você me explique essa história.
Ele revirou os olhos.
— São coisas pessoais e não são da sua conta.
— O que você quer pra me contar?
Ele sorriu malicioso.
— Eu não vou fazer isso com você! — protestei
— Não seria nenhuma novidade para nós.
Sim, eu e o Evers já tivemos... relações. Mas não foi nada sério. Era tudo uma questão de interesse... de ambas as partes.
— Nós éramos muito novos na época. Não sabíamos o que estávamos fazendo.
— VOCÊ era muito nova na época. — Já mencionei que ele é cinco anos mais velho que eu? — Mas fique tranquila, Jadelyn. Não tenho tempo pra fazer isso agora. Então pare de ser infantil e me de logo essa chave.
— Não. Você é que está sendo infantil. Com certeza esse deve ser só mais uns dos seus “trabalhinhos”, mas você não quer falar.
Ele bufou. Segurou minha cintura e me prensou contra a porta. Foi um movimento tão rápido que fiquei sem reação.
— Eles mataram meu pai.
— O... o quê?
— É isso mesmo, foram essas pessoas.
Não consegui falar. Evers nunca demonstra sentimentos, nunca mesmo. Exceto por uma vez. O dia em que ele descobriu sobre a morte do pai. Eu estava junto quando ele recebeu a notícia. Aquela foi a única vez em que eu o vi demonstrando sentimentos. Ele ficou tão arrasado que eu até tive o impulso de consola-lo, mas ele tinha dito que se eu fizesse isso ele me mataria. Literalmente.
— Como você pode ter certeza?
— Fiz minhas investigações. Eu sei que são essas mesmas pessoas. E eu não vou deixar barato, você sabe disso. — sim, eu sei — Pronto, já disse o que você queria saber, sua vez.
Fiquei em silêncio. Será possível que o Beck...? Não.
— Jadelyn, responda! — suas mãos apertaram minha cintura com mais força
— A única pessoa... A única pessoa que está agindo diferente é o...
— O...?
— Beck.
— Quem é esse?
— Meu ex... Mas ele não seria capaz disso.
— Será que não? Por que vocês terminaram?
— Ele me trocou por outra.
— Por quê?
— Não sei.
— Muito estranho, né? Ele te largar sem motivos aparentes.
— A gente nunca se deu bem.
— Você ainda gosta dele?
— O que?
— Você está defendendo muito esse cara. Você ainda gosta dele?
— Isso não importa.
— Importa sim. Porque se esse cara estiver mesmo envolvido com a morte do meu pai, é melhor que você não tente proteger ele. Eu gosto de você, mas não me atrapalhe.
— Pelo contrário. Eu quero te ajudar.
— Por quê?
— Cansei de nunca saber nada. E essa historia do Beck já tá me irritando.
— É, você ainda gosta dele. — ele soltou um longo suspiro.
— Eu nã...
— Não discuta. — ele me interrompeu — Se você quer mesmo ajudar... Então tudo bem. Talvez você precise de uma arma. E terá que aprender a usa-la também.
— Legal. — sorri
Ele arqueou uma sobrancelha.
— Primeiro me responda uma coisa. Se eu disser pra você atirar nesse tal de Beck, você vai?
Não respondi.
— Estou esperando. — ele disse
— Se ele for mesmo culpado, quem fará isso será você e não eu.
— Ótimo. — ele me soltou. Quase tinha me esquecido na nossa proximidade — Agora eu preciso ir.
— Por quê?
— Tenho algumas coisas pra resolver. Agora me dê logo essa chave antes que eu pegue ela a força.
Revirei os olhos e lhe entreguei a chave.
— Tchau, Jadelyn. Fique com o seu celular. — ele disse saindo.
Ok. O que eu faço agora? É óbvio que eu não teria coragem de atirar no Beck. Mas e se ele fosse culpado? Mesmo assim, eu tenho certeza que o Beck não tem nada haver com isso. Impossível.
Peguei o celular e liguei para Cat.
— Hey, Jade. — ela atendeu
— Onde vocês estão.
— A gente tá indo almoçar agora. No restaurante que nós duas sempre vamos.
— Tá, to indo aí então.
— Eeeeeeba!
Desliguei o telefone e saí.
Quando estava passando pelo portão principal, vi Beck indo na mesma direção. Era só o que me faltava.
— Jade. — ele chamou
Continuei andando.
— Jade, por favor. — ele disse me alcançando — Não faz isso comigo.
— Não fazer isso com você? Sério Beck, às vezes não dá pra te entender.
— Um dia eu te explico tudo.
— Acho que eu já tenho minhas suspeitas. — murmurei pensando alto demais.
— Hã?
— Esquece. Vai encontrar com o pessoal?
— Sim.
— Quer carona?
— Acho melhor não.
— Ah, qual é? Considere-se perdoado por hoje cedo.
— Sério? — ele pareceu surpreso
— Sim. Mas só se você vier.
Ele hesitou um pouco.
— Ok, vamos então.
Quero só ver a cara da Rachel quando eu chegar com o namoradinho dela. O caminho foi meio desconfortável. O Beck quase não falava nada e toda vez que eu falava alguma coisa ele dava respostas curtas e não prolongava o assunto. Parecia até com medo de falar comigo.
— A Rachel vai me matar. — ouvi Beck murmurando quando estacionei na frente do restaurante, onde todos estavam esperando.
— Deixa de ser frouxo, Beck! — não aguentei — Você não está fazendo nada de errado. Eu você traiu sem nem pensar duas vezes, agora com ela você fica todo preocupado?
— E... Eu não te traí! — ele disse ainda em choque com o que eu disse — E... Não é bem assim, Jade.
— Não quero saber.
— Eu só...
— Sai do carro. — pedi/mandei
— Jade... — ele tentou
— Sai. Do. Meu. Carro. — falei pausadamente.
Ele suspirou, derrotado, sussurrou um “Me desculpa” e saiu.
Vi ele indo falar com outros e esperei um pouco. Por quê? Por que ele faz isso comigo?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? Comentem.
Gostaram do Evers? Interessadas olhem a capa do meu perfil. É ele. E eu acho que já disse isso antes...
Ahh, mais uma coisa. Viram que eu mudei a sinopse? E o título da fic? Não viram? Então vejam, e falem o que acharam no review.
Não me deixem no vácuo... :O