Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 29
Damaged Soul - Part 8 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia!!!
Gente, essa foi a história "original" mais longa que eu já escrevi e eu estou muito feliz com isso... kkkkkkkkkkkkkkkkk.. Espero de coração que vocês tenham gostado.
A partir de amanhã, sairei de folga do Nyah (aparecerei apenas para responder os comentários) já que a história "All Hell Breaks Loose, Part One" será escrita para Isa (que não aguenta mais de saudades).... ;D

Espero que curtam o desfecho da história!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379621/chapter/29

– O que vocês queriam que eu fizesse? – gritou Dean.

– Impedisse que ela fosse embora. – falou Annie nervosa. Estava chorosa demais.

– Ela já ligou? – perguntou Sam tentando passar calma.

– Não e o telefone dela está desligado. – Annie deu uma tapa no abajur que ele se espatifou no chão. Ao se virar, Sam a observou seriamente.

– Annie, seus olhos. – falou ele. A mulher olhou para si pelo espelho do banheiro e percebeu que eles estavam negros.

– Não estou sentindo nada diferente. – falou ela. – Deve ser a raiva que eu... – antes que pudesse concluir, caiu no chão, ajoelhada e segurando na cabeça. Em sua mente teve a visão do que ocorreria com Abela, desde a paulada até o momento em que o homem a colocou no carro e seguiu para a floresta. Viu a irmã ser amarrada em uma cabana, viu o grupo se reunir para o ritual de sacrifício e viu quando a mulher sugou a sua vida.

– Annie, está tudo bem? – perguntou Sam.

– Abela está em perigo. Eu tive uma visão do que vai acontecer.

– Você sabe onde?

– Acho que sim. – respondeu ela se levantando.

[...]

Os cinco caçadores entraram no Impala e na 4x4 e seguiram em direção a floresta Black Hills, chegando lá cerca de vinte minutos depois.

– Procurem por pedras empilhadas. – falou Annie. – Quando encontrarem, basta imaginar que essas pedras são a ponta de uma pirâmide e seguir para o centro. Lá encontrarão o ritual.

– A divisão será assim: Connor, Dean e Lucy no primeiro grupo. – começou Sam a falar. – Eu e Annie no segundo.

– Okay. – respondeu Connor e Dean quis quebrar a cara dele. Ainda estava morrendo de ciúmes e raiva por ele ter pegado a sua garota, mas ele sabia que Sam havia feito isso porque Lucy agora era um peso morto. Ninguém confiava mais nela. Então, a real divisão era Sam e Annie, Dean e Connor.

– Quem encontrar a Abela, liga imediatamente para o outro grupo. – falou Annie.

– Aqui não tem área. – falou Lucy.

– Faz sinal de fumaça ou qualquer merda parecida, mas avisa. – concluiu a loira e todos assentiram.

Os grupos se separaram e seguiram em direções opostas, na busca pelas pedras empilhadas. Dean, Connor e Lucy seguiram para o leste, enquanto que Sam e Annie seguiram para o oeste. Cada um dos integrantes carregava uma lanterna para iluminar o caminho e a cada barulho noturno que a floresta fazia, os pelos dos pescoços de todos se eriçavam.

Sam e Annie seguiram por uma trilha de caminhos tortuosos e então, encontraram uma pilha de pedras.

– Sam, aqui. – falou a mulher e clareou o lugar com a lanterna. – Agora é só seguir em direção ao centro e... – Antes que ela pudesse concluir, foi acertada por um dardo com alguma substancia que a fez dormir imediatamente.

– Annie? – gritou Sam e correu até a jovem, abaixou ao lado dela e então sentiu um sono forte. Levou a mão ao pescoço e só ai percebeu que nele havia o mesmo dardo que havia em Annie. O moreno caiu ao lado de sua namorada, desmaiado.

[...]

– Eu não agüento mais andar. – falou Lucy reclamando.

– Você sabia que viríamos para a floresta e mesmo assim veio de salto. – falou Connor – Agora agüente o que você procurou.

– Deixa eu descansar, por favor. – falou ela e se encostou em uma pedra.

– Abela está em perigo. – falou Dean.

– Graças a você. – falou Connor chateado.

– Repete. – falou Dean se aproximando do outro caçador e ficando bem perto. Desafiando-o

– Você a colocou para fora, fez aquela cena. – falou o homem também o encarando seriamente. – Se alguém tem culpa disso, é você, irmão.

– Eu não sou seu irmão. – falou o loiro e deu um murro no rosto de Connor que se jogou em cima de Dean e os dois caíram no chão trocando murros e chutes, mas não continuaram assim, pois ouviram o grito de Lucy e quando se viraram, ela havia sumido.

– Lucy. – gritou Connor.

– Lucy. – gritou Dean.

– Está vendo o que você fez seu imbecil? – falou o outro loiro.

– Isso não acaba aqui. – falou o Winchester com bastante raiva e seguiu na frente, iluminando o caminho. Connor respirou fundo e seguiu logo atrás. Tinham que encontrar Lucy e Abela e para isso, precisavam de Sam e Annie.

Andaram rapidamente fazendo sentido contrário ao que vieram e cerca de dez minutos depois encontraram Sam caído no meio da mata, ao lado de uma pilha de pedras.

– Sam. – gritou Dean e correu até o irmão e o ergueu sacudindo-o.

O moreno acordou atordoado, mas depois que percebeu do que se tratava, ficou em alerta.

– Onde está Annie? – perguntou Connor.

– Eu acho que a levaram. – falou Sam preocupado.

– Ótimo, agora levaram Annie, Lucy e Abela.

– Lucy também? – falou o moreno.

– É, graças ao idiota ai. – falou Connor e Dean o olhou de soslaio. Faltava pouco para ele puxar a arma da cintura e descarregar no outro loiro.

– Não interessa de quem é a culpa. – falou Sam se levantando. – Temos que encontrar as garotas e rápido.

[...]

Abela abriu os olhos bem devagar e sentiu a cabeça latejando por causa da paulada. Seus braços estavam erguidos, presos por uma corrente e algemas ao teto. Suas vistas ainda permaneceram embaçadas por alguns segundos, antes que ela pudesse perceber onde estava.

Era uma cabana de madeira velha, com algumas prateleiras contendo aparatos de caçadores, de monstros e de animais. Sacolas com algumas coisas que Abela apenas sabia ser de alguma coisa que sangrava, pois a poça, onde o saco estava em cima, era extremamente grande. Um pouco mais ao fundo havia o mesmo altar que a mulher havia visto na casa de Carly.

Ela olhou para o lado e só então percebeu que não estava sozinha. Annie estava presa do mesmo jeito ao teto e mais distante um pouco, estava Lucy, também presa.

– Annie, acorde. – falou a caçadora. – Annie?

A única loira do lugar começou a recobrar a consciência aos poucos e encarou a irmã.

– Bela, Você está bem? – falou ela olhando a irmã.

– Eu estou. – falou ela. – E você?

– Tudo bem.

– Lucy? – chamou Abela.

– Eu estou bem também. – falou a morena de olhos azuis. – Onde estamos?

– Eu não faço a mínima idéia. – respondeu Abela.

– Estão na cabana de Rustin Parr. – respondeu o homem da porta.

– Você? – falou Annie quando o legista se aproximou. – Mentiu para a gente.

– Me processem. – falou ele sorrindo. – e da mesma forma vocês também mentiram para mim. Apenas entrei na brincadeira.

– O que você acha que está fazendo aqui? Fazendo um altar de conjuração e chamando uma das bruxas mais comentadas de todos os tempos? – falou Abela.

– É assim desde sempre. – começou o homem a falar. – Tudo começou em 1785 quando Elly Kedward foi expulsa da ilha. Ela não era o que todos diziam que era, mas quando se viu sozinha e difamada, tratou de aprender tudo sobre a bruxaria para que houvesse a sua vingança.

– Eu li sobre isso, pode pular, por favor? – falou Abela e o homem se aproximou.

– A verdade é que quatro das sete famílias que condenaram Elly, teve descendentes sobreviventes a aquele ataque. Quando ela descobriu, foi até eles para matá-los. – o homem puxou uma cadeira e se sentou. – Como eles já sabiam que a bruxa viria atrás deles, propuseram a ela um acordo: Todo ano, na semana que antecedesse o inverno, quatro mulheres seriam sacrificadas e o espírito conjurado de Elly, se alimentaria da virtude e da beleza dessas mulheres. Nós somos os descendentes dessas quatro famílias e temos que fazer cumprir o acordo hoje, a qualquer custo, já que amanhã começa o inverno, oficialmente.

– Vick foi a primeira. – falou Annie.

– Exatamente e adivinhem só quem serão as próximas? – Ele sorriu e se levantou. – Nunca tivemos a oportunidade de entregar gêmeas a Elly. Ela está super curiosa para saber se os espíritos de vocês têm o mesmo gosto e a mesma jovialidade.

– Que gentileza a dela. – falou a loira.

– Não se preocupem, vamos acabar com isso rapidamente, está bem? – O homem se virou e saiu da casa, retornando com mais duas mulheres e outros dois homens.

Pararam, em meia lua ao redor do altar e começaram a dizer algo em latim, como se fosse um mantra.

Assim que completaram o ritual, eles deixaram a cabana e trancaram a porta.

– Bela. – falou Annie.

– Não se preocupe, vai dar tudo certo. – falou a morena tentando acalmar a irmã.

– Ah, mas é claro que vai. – falou Lucy. – A menos que os rapazes entrem por essa porta nesse exato momento, estaremos mortas antes da meia noite. – as três olharam para a porta, como se esperassem mesmo que quando Lucy se calasse, a porta fosse arrombada por Dean, Sam e Connor.

– Esperem, eu tive uma ideia. – falou Abela.

– O que você vai fazer? – perguntou Lucy e olhou para a caçadora.

– Você já ouviu dizer que a forma mais rápida de escapar de uma algema é... – ela forçou e sentiu um estalo. Uma dor aguda se estendeu e conseguiu fazer com que suas mãos passassem pelos buracos da algema. Quando se viu livre, puxou o dedo polegar e o encaixou no lugar novamente. -... Deslocando o osso do polegar ou quebrando o punho?

– Maninha, quando eu crescer, quero ser igual a você. – falou Annie e sorriu.

– Eu não vou quebrar nada aqui. Está bom do jeito que está. – falou Lucy.

– Prefere ficar presa?

– Sob essas circunstâncias.

– Sabe, eu deveria soltar somente a Annie e te deixar ai.

– Você não vai fazer isso, vai?

– Seria a minha vingança. – Abela sorriu e ficou de frente para Lucy. – Mas eu não sou como você e eu nunca serei. – Ela encarou a mulher de olhos azuis.

– Desculpa, Abela. O que eu fiz foi realmente uma sacanagem e eu me arrependo de ter feito.

– Tudo bem, Lucy, mas isso não exclui você da minha listra negra.

– Quem sabe com o tempo? – falou a morena e sorriu.

– Eu não contaria com isso. – respondeu Abela e se virou. - Eu vou procurar alguma coisa para libertar vocês duas. – Ela começou a olhar a prateleira com os aparatos de metal. Achou uma ferramenta bem fina, feita especialmente para abrir cadeados, e sorriu.

Quando se virou, deu de cara com o espírito de Elly que a arremessou contra uma das vigas da cabana. Abela ficou atordoada.

– Você será a primeira. – falou a mulher e se aproximou de Annie, abriu a boca e começou a sugar-lhe a vida. Abela entrou em desespero, não podia simplesmente deixar que aquela mulher matasse a sua irmã.

– Ei. – falou ela e se pôs na frente do espírito, entre ele e eu. – Eu sou muito mais gostosa.

– Veremos. – falou Elly, deixando Annie de lado e segurando Abela pelos ombros. Começou a sugar sua alma e a cada segundo que passava, a jovem ia ficando cada vez mais velha até estar completamente com os cabelos brancos.

Antes que o coração da caçadora parasse, a porta de madeira foi ao chão e por ela entrou os três rapazes. Sam atirou com a arma de sal grosso na direção do espírito e ele sumiu. Abela, com a aparência velha, caiu no chão desmaiada e Connor correu até ela, para ampará-la.

– Deixa isso comigo. – falou Dean enciumado.

– Se preocupe em destruir a droga do altar, antes que ela volte. – falou Scotfield.

Sam correu até Annie e Lucy, tentando retirar as algemas, mas o espírito voltou outra vez e o prendeu na parede.

– Você foi um menino muito mal. – falou ela e passou a mão no rosto do moreno. Dean foi tentar salvá-lo e acabou preso também. – Sua beleza não fará diferença para mim, mas eu faço questão de ter a sua alma em minha coleção. – ela se virou e olhou os loiros. – as de vocês também. Ela se virou para Sam novamente e começou a sugá-lo, mas parou alguns segundos depois de ter começado. – Engraçado, a sua alma e a dela têm o mesmo sabor. – ela apontou para Annie e por causa disso, se distraiu. – porque?

– Porque você não sabe apreciar os diferentes pratos. – falou Dean e ateou fogo no altar e o derrubou no chão.

O espírito da mulher desapareceu no ar e os caçadores se virão livres daquele mal. Aos poucos, Abela foi rejuvenescendo novamente, até que voltou a sua aparência normal e acordou nos braços de Connor. Sam liberou Annie e Lucy, um pouco antes deles ouvirem alguns gritos. Os winchesters correram até o lado de fora com armas em mãos e viram as cinco pessoas que conjuraram o espírito, serem mortas por ele. Ao terminar, o espírito se tornou luminoso e desapareceu por completo.

– Agora acabou? – falou Sam.

– É, acho que sim. – falou Dean e voltou para a cabana. Ao chegar, desejou não ter voltado, porque Connor beijava Abela que ainda estava deitada em seu colo. – Eu salvo a garota e ele que leva os louros?

– Eu sinto muito, irmão. – falou Sam e Dean respirou fundo.

– Que se dane. – ele deu a meia volta e foi respirar do lado de fora do lugar. Lucy se aproximou dele, passou a mão em sua nuca e começou a fazer uma massagem em seu pescoço.

– Você está bem?

– Sim. – falou ele seriamente.

– Está tão tenso. – falou ela e apertou os ombros dele. Deu a volta e ficou olhando ele de frente. – Eu sei um modo de acabar com essa tensão. – Ela mordeu os lábios e Dean levantou a sobrancelha.

– Então me mostre.

[...]

Era cerca de nove horas da manhã e dois casais se beijavam encostados na 4x4. Abela e Connor estavam do lado do motorista enquanto que Lucy estava sentada na frente do carro, tendo Dean entre as pernas.

– Me liga? – falou Connor quando soltou os lábios da caçadora.

– Eu ligo. – falou ela sorrindo.

– Está na hora Lucy. – falou o irmão Scotfield e a garota pulou do capô. Deu outro beijinho em Dean e entrou no carro. Os dois caçadores que ficaram em terra se aproximaram dos irmãos que estava um pouco mais atrás e acenaram quando o carro arrancou.

– Eu não acredito que você dormiu com a Lucy, mesmo depois de tudo. – falou Sam.

– Sabe como eu sou, irmão. – falou ele sorrindo. Disse alto o suficiente para que Abela ouvisse.

– E me conte, Bela, como foi com o Connor? – perguntou Annie.

– É um segredo, mas acredite... – ela olhou para Dean que a observava curioso. -... foi inesquecível.

Ela sorriu e seguiu para o seu quarto que havia novamente alugado. Como ela disse uma vez quando criança que “Faça chuva ou sol, era obrigação dela proteger a sua família" e essa família agora se resumia a Sam, Annie e o cabeça dura do Dean Winchester.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso meus anjos, inté a terceira temporada e o resultado de quem ganhou o nosso QUIZ, Isa coloca no capítulo de amanhã...

Beijinhos e os vejo nos comentários!
E.W.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Livin' on a Supernatural - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.