The Reason - Você é Meu Sentido escrita por Bruna Oliveira


Capítulo 11
Entre Pais e Filhos




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Capítulo 11 - Entre pais e filhos.


       - Entra. – falei caminhando até a cama.

       - Bella, eu gostaria muito de te pedir perdão pelo que aconteceu ontem de noite. – falou com a voz baixa e arrastada, como se tivesse sendo torturado. – Eu me descontrolei e não deveria ter te tratado daquele jeito... – soluçou forte. – E mesmo que você tivesse feito aquilo por querer, não merecia ser tratada como te tratei. – me olhou e seu rosto estava encharcado pelas grossas lágrimas que saiam de seus olhos verdes. – Me perdoa? - pediu  abaixando o rosto como se esperasse uma resposta negativa.  

       - Tudo bem pai, esqueça que aquilo aconteceu. – falei sentindo meu coração ser esmagado de dor, pois ele esqueceria e eu com certeza não.

       - Bella não faz isso! – falou me puxando da cama e me abraçando.

       - Fazer o quê? – perguntei confusa.

       - Me pedir para esquecer uma coisa que eu sei que você não vai esquecer. – falou soluçando devido ao choro. Ficamos em silêncio por um tempo, pois eu estava em choque pelo fato dele saber o que eu estava tentando esconder, e ele por estar tentando controlar seu choro descontrolado. – Você acha que eu não te conheço por ter ficado tanto tempo longe de mim? Eu conheço...  – soluçou forte e apertou ainda mais o abraço como se estivesse tentando me passar todo seu amor pelo abraço. – E o pior de tudo isso é que eu sei que você me esconde algo desde que saiu daqui, há cinco anos atrás, e eu deixei você ir. – como assim ele sabe? Se ele sabia, por quê ele deixou que eu tentasse me livrar dos meus traumas sozinha?

        - Me desculpe por ter te deixado sozinha quando você mais precisava de mim, quando você tinha acabado de completar apenas 12 anos. – falou chorando copiosamente, enquanto eu apenas estava em choque, assimilando tudo aquilo. Eu me sentia perdida, todo esse tempo pensando que eu era a única que sabia do que aconteceu anos atrás, mas meu pai sabia e me deixou passar por aquilo tudo sozinha.

       - Você sabe o que aconteceu anos atrás? – perguntei incrédula no que meus ouvidos insistiam em me dizer. Afastei-me dele o encarando com um misto de tristeza e raiva nos olhos, tristeza porque se eu tivesse falado tudo que aconteceu para ele nada disso teria acontecido e raiva porque ele sabia que tinha algo errado acontecendo comigo e ainda assim me deixou só.   

       - Não, mas eu sei que aconteceu algo muito grave, porque você me pedia tão desesperada para te mandar para qualquer lugar do mundo que fosse o mais longe possível de Forks. – falou perdido em pensamentos. – Eu ainda consigo ver você chegando mais cedo do colégio aos prantos me implorando para te afastar e eu como um idiota, fiz o que você me pediu achando ser melhor pra você. – deu uma pausa e eu sentia meu rosto já banhado pelas lágrimas que eu sempre tento esconder. – E depois de tudo isso eu ainda te trato daquela maneira. Eu queria poder voltar no tempo e nunca ter deixado você ir para Londres.  

       - É, mas o tempo não volta pai, se voltasse... – eu não consegui terminar, pois eu não faria tanta coisa que seria mais fácil e não ter nascido.

       - Eu sei e é por isso que te peço para perdoar meus erros, meu bem. – falou se aproximando de mim. – Eu não vou esquecer o que fiz e muito menos você, mas eu gostaria de poder ter outra chance e fazer as coisas serem diferentes entre nós. Eu gostaria de ter a chance de ser o pai que deveria ter sido, antes de você ir para Londres. Não que eu vá te tratar como uma criança, mas nunca é tarde para tentar consertar os nossos erros. – falou me oferecendo sua mão.

       - Me perdoa meu bem. – pediu ainda oferecendo sua mão, mas eu não poderia perdoá-lo sem antes saber por quê ele me deixou sozinha num lugar tão grande e desconhecido para mim, como Londres era.

       – Por quê você deixou que eu fosse se sabia que algo tinha acontecido comigo? Eu era tão rebelde assim a ponto do senhor não poder se dar ao trabalho de ao menos me perguntar o que havia acontecido comigo? Eu era tão irritante a ponto do senhor querer se livrar de mim na primeira oportunidade que teve? – perguntei me afastando deixando-o com as mãos estendidas para mim. Eu já não tinha mais forças para tentar impedir as lágrimas. Chorava copiosamente, enquanto o encarava esperando pelas minhas respostas.

       - Me desculpe meu bem, eu achei que se você fosse, não se envolveria com drogas e ficaria bem longe de tudo o que aconteceu. – falou recolhendo suas mãos e abaixando o rosto de forma depressiva. – E eu juro que nunca tive a intenção de me livrar de você, pois você nunca foi um problema.

       - Mas ontem o senhor me disse que eu era um problema. – falei chorando e o encarei. – Mas o que é que eu podia esperar, depois de estragar seu casamento? Pai me desculpe eu juro que não fiz aquilo porque quis.

       - Bella, por favor, não faça isso. – senti seus braços me abraçarem. – Não martirize por algo que você não teve culpa, não seja um mártir porque você é muito melhor do que qualquer pessoa que eu conheço e merece todos os sentimentos bons possíveis.

       - Obrigada pai. – falei abraçando-o.

       - Me perdoa por tudo, minha filha. – falou Carlisle, fungando nos meus cabelos.  

       - Eu perdôo sim.

       - Obrigado Bella, eu prometo que de hoje em diante tudo será diferente. – falou puxando meu rosto que estava enterrado em seu peito para encará-lo. – Algum dia você irá me contar o que aconteceu? – perguntou limpando algumas lágrimas que escapavam de meu rosto.  Abaixei minha cabeça tentando esconder meu rosto. Eu não queria falar ou pensar naquilo. 

        – Não precisa me dizer se não quiser. – falou alisando meus cabelos. – Que tal se nós formos congelar o cérebro e de quebra termos nosso momento pai e filha que a tanto tempo não temos, hein? – aquela era realmente uma boa idéia, mas eu sabia que aquilo era só para que o clima mórbido que se instalou entre nós quebrasse dando lugar a um clima bom e agradável. 

       - Por mim tudo bem. – suspendi meu rosto e o olhei encontrando seu olhar sereno e preocupado.

       - Então vamos. – pegou na minha mão e foi me arrastando para fora do quarto.           

Edward P.D.V


       Encontrar a Bella naquele estado com cortes no pulso e nas coxas, me fez sentir o estômago embrulhar só pensando na possibilidade de eu não ser intruso e invadir o quarto da garota.    

       Ela estava tão perdida em pensamentos que só percebeu minha presença quando tirei a gilete de suas mãos. Os cortes não foram muito fundos, mas ainda assim estava sangrando bastante. 

        Bella envolveu meu pescoço como se tivesse aliviada, por eu estar ali.  Peguei-a no colo e levei para o chuveiro a fim de estancar o sangue e tirá-la do efeito da droga que ela consumira. Ela reclamou do frio, e eu tive vontade de sair e envolve-la num casulo e nunca mais soltar.

       Eu perguntei a ela o por quê dela fazer aquilo, mas ela disse que era para esquecer. Eu não entendi. Esquecer o quê? – eu a indaguei, mas ela apenas implorou para que eu não a fizesse lembrar do que havia acontecido. Ficamos um tempo em baixo do chuveiro e cada vez que a água fria batia na pele de Bella, ela grudava mais em mim. Se essa situação não fosse tão trágica, seria o paraíso.    

       Saí do chuveiro quando ela começou a tremer. Peguei uma toalha que estava por perto e comecei a enxugar seus cabelos, levei-a para o quarto e ela trocou de roupa. Perguntei novamente o por quê dela ter feito aquilo, mas ela apenas falou para não pedir por explicação de um modo tão sofrido que me fez esquecer aquela pergunta curiosa.

       Levantei da cama e fui em direção a porta a fim de ir até meu quarto para pegar o lanche para comermos. Ela é tão magra que não deve pesar mais que 40 kg. Mas fui impedido por Bella que me implorava para não deixá-la sozinha enquanto olhava o quarto em pânico, então a levei comigo para meu quarto.

       Adentramos o meu quarto e pedi para que ela sentasse em minha cama e comesse, enquanto eu ia para o banheiro me trocar. Voltei para o quarto e me senti satisfeito por ver Bella comendo. Peguei um sanduíche e comemos em silêncio, depois comi a metade do sanduíche da Bella vendo desenho, eu sempre adorei.

       Bella ainda tremia de frio e quando terminei de comer e desliguei a televisão, ela ficou com uma cara de pânico, provavelmente pensando que eu a faria voltar para seu quarto. Apenas perguntei se teria problema dividirmos a cama, me deitando ao seu lado e puxando para deitar em meu peito. Esta foi a melhor noite de sono que já tive na vida.

       Acordei de manhã cedo devido ao hábito, sempre acordava cedo por causa da faculdade. Fiquei observando Bella dormir, e ela é tão linda que me faz respirar com dificuldade. Ela estava dormindo com o rosto bem próximo ao meu e seus lábios rosados já estavam me enlouquecendo. Levantei a mão, que não percebi que estava em sua cintura puxando-a para mim, e levei até seu rosto delicado. Passei os dedos delicadamente até seus lábios e uma vontade desumana de beijá-la me atingiu, aproximei ainda mais meu rosto do dela e nossos lábios quase se tocavam, aproximei ainda mais meu rosto do dela e selei nossos lábios num beijo cálido.

       Afastei-me insatisfeito, eu queria que ela acordasse e retribuísse o beijo com uma urgência desesperadora, ela apenas suspirou e ajeitou-se mais  para perto de mim me torturando ainda mais de desejo. Seu rosto ficou bem mais próximo do meu e agora seu braço envolviam minha cintura e sua perna subiu envolvendo meu quadril. Não resisti e com desejo novamente beijei seus lábios de leve, tracejei ao lábios quentes e macios com a língua e não estava mais agüentando me segurar. Eu estava prestes a acordar Bella e pedir um beijo avassalador, quando escuto Carlisle chamar Bella e bater freneticamente na porta do quarto.

       Suspirei a contra gosto e me desvencilhei de Bella, mas ela não acordou apenas ficou deitada deixando todo seu corpo a mostra para mim. Suspirei novamente irritado por Carlisle chegar numa hora tão imprópria, antes de acordá-la, pois não seria nada legal se minha mãe e Carlisle soubessem que ela dormiu comigo, beijei novamente os lábios que me levaria a perdição e comecei a acordar a minha Bella.      

       Bella acordou sorrindo graciosamente para mim e me perguntei se Carlisle invadiria o quarto dela caso ela demorasse para atender por que estava me beijando, acho que sim. Expliquei a ela que Carlisle estava chamando-a a quase cinco minutos e a louca já ia sair do meu quarto pela porta principal. Puxei-a a tempo de evitar o escândalo que minha mãe faria se soubesse que eu dormi agarradinho na Bella. (N/A: agarradinho é tão gay, rsrs)

       Quando Bella já estava a caminho do seu quarto, escutamos minha mãe batendo em minha porta enquanto me chamava, então praticamente expulsei Bella do quarto e fui abrir a porta. Eu abri a porta do quarto e Bella ainda não havia atendido Carlisle que estava com uma cara de pânico, provavelmente adivinhando os planos dela de ontem a noite.

       Enquanto Esme adentrava o quarto eu fechava a porta, preocupado se teria alguma coisa que denunciasse que Bella dormiu comigo, mas minha mãe nada percebeu. Ela falou que teria uma surpresa no café da manhã. Reclamou um pouco por eu não ter aparecido na festa do casamento e pediu por explicações, falou também que Bella não teve culpa e que tudo não passou de um acidente, mas que se ela tivesse sido mais atenciosa nada daquilo teria acontecido. Aquilo me irritou profundamente mas não pude falar absolutamente nada.

       Quando estávamos saindo do quarto, encontramos Bella e Carlisle conversando e minha mãe deu um falso bom dia a Bella, que ficou visivelmente envergonhada, provavelmente pensando no que havia acontecido. Eu iria descer com Carlisle e minha mãe, mas algo me dizia que Bella estava mais que envergonha, parecia que ela estava triste também. Voltei para o quarto com uma desculpa esfarrapada e fui ver como estava minha Bella.

       Quando cheguei ao seu quarto, ela ficou visivelmente feliz e me abraçou dizendo estar muito feliz por eu ter aparecido na vida dela. Ela não sabe que eu que fico muito feliz por ela ter arrebatado meu coração e ter dado um sentido a minha vida monótona. Fui para a sala de jantar e Alice me olhava interrogativamente, provavelmente se perguntando onde eu me enfiei ontem a noite.

       Assim que Bella chegou na sala, seu celular tocou e ela ficou conversando com alguém muito animada pois ficou dando pulinhos de alegria, o que foi observado por todos. Eu fiquei muito feliz de vê-la alegre e parece que Carlisle também, porém minha mãe e meus irmãos olhavam para ela como se ela fosse um ET.

       Depois que Bella sentou-se ao meu lado, Carlisle e minha mãe anunciaram a surpresa e depois jogaram a bomba de criar laços familiares com Bella. Parece que essa idéia só desagradou a mim e a ela. Não teria jeito de eu ver a garota como minha irmã se toda vez que eu a olhava eu sentia uma súbita vontade de beijar-lhe nos lábios até que eles não fossem suficientes e nossos desejos falassem mais alto.      

       Terminamos de tomar o café e subimos para nossos quartos, eu e Bella fiamos conversando na varanda sobre como o fato de termos que criar laços familiares não daria certo, e ela me falou que jamais me veria como um irmão. Eu fiquei muito feliz, pois parecia que a minha paixonite por ela estava sendo correspondida. Fomos interrompidos quando alguém começou a bater na porta do quarto de Bella. 

       Assim que a Bella entrou para atender a porta eu fui para meu quarto imaginando como minha mãe reagiria se soubesse da minha paixão por Isabella. Ela não é a garota que minha mãe escolheria para mim, muito pelo contrário, minha mãe afastaria ela de todos seus filhos dizendo que a garota é uma péssima influência. Esse é o lado ruim de minha mãe: sempre protetora demais a ponto de fazer loucuras pelos seus filhos. Fui tirado de meus devaneios quando escutei alguém batendo na porta, atendi sem a mínima vontade.

       - Edward eu gostaria de ter uma conversa com você. – falou minha mãe adentrando meu quarto sem pedir. Outro defeito terrível na Esme, ela acha que entre pais e filhos não existe privacidade, segredos ou nada do gênero.  

       - Pode falar. – falei fechando a porta e  caminhando para me sentar na cama, mas Esme, que já esta acomodada no sofá, bateu no espaço vago ao seu lado  me chamando como se eu fosse um bebê. Outro defeito da Esme: sempre tratando os filhos como se fossem eternas crianças. Deve ser por isso que a Alice não aceita não como resposta e Emmett é mais bobo que uma criança de cinco anos, porém uma criança que só pensa em sexo.

       - Bem, pra começar eu gostaria de saber se você tem alguma coisa contra meu casamento com Carlisle. – falou me encarando com uma cara de interrogação. Na verdade, eu tenho só que você se importaria muito se eu namorasse a garota que você quer que eu trate como irmã? Bem acho que sim, então é melhor eu ficar calado.

       - Não. – falei confuso. – Por quê?

       - Por que você sumiu depois que a Isabella derramou vinho em mim? – falou com semblante triste.

       - Desculpa mãe, eu estava apenas ajudando a Bella. – falei sem pensar.

       - Bella? – perguntou arqueando a sobrancelha. – Desde quando vocês são tão íntimos? - falou me fitando com os olhos cerrados. Desde ontem à noite quando o idiota do pai dela lhe bateu e ela tentou se matar, mas tudo acabou bem e ela dormiu comigo, pois eu não seria doido de deixá-la ficar sozinha depois de seu quase suicídio.

       - Nós não somos íntimos mãe, é só a maneira como ela prefere ser chamada. – falei num tom monótono, anos com minha mãe faz qualquer um ser exímio mentiroso.

       - Se você diz. – falou sorrindo. – Eu só quero te avisar que não é para você manter nenhum relacionamento sentimental com a Bella. Ela não é uma boa influência para ser amiga de vocês e muito menos namorada, estamos entendidos? – eu entendi o que você falou, mas é tarde demais para esse aviso, já que estou completamente apaixonado por ela, e parece que esse sentimento me surgiu quando nem a conhecia.

       - Sim mãe, não precisa me dar esse aviso, eu não sou o Emmett. – falei revirando os olhos, pra lhe mostrar toda a minha impaciência com aquela ridícula conversa.

       - Só estou avisando, já que você vai ficar uma semana aqui sozinho com ela. – falou e se levantou do sofá, mas como nada no mundo é perfeito ela viu a bandeja que tinha as louças do lanche que eu e a Bella fizemos ontem a noite.

       - Comendo no quarto Edward?! – falou me encarando incrédula. – Você sabe que isso atrai baratas e outros insetos! – me repreendeu. Outro lado estranho dela é maníaca por limpeza. Pegou a bandeja e foi caminhando para a porta.    

       - Vou procurar seus irmãos. – falou e saiu do quarto.

       Caí na cama e fiquei pensando em como eu faria para fazer minha mãe aceitar a Bella como minha namorada/noiva/esposa. Eu acho que estou louco, eu nem beijei a garota ainda e já estou pensando no casamento. Bella, eu mal te conheci e você já está fazendo a minha vida ter um sentido.

       Saí de meus devaneios e fui procurar Bella em seu quarto, mas ela não estava então decidi ir procurá-la pela casa. Procurei  por toda a casa e não a encontrei então fui para a cozinha, que era o único lugar que faltava. Encontrei a minha Bella sentada num banco se debruçando sobre o balcão e em sua frente tinha uma taça cheia de sorvete, ela sorria graciosamente para Carlisle que estava com uma estranha cara de dor e com os olhos fechados.  

       - Oi Edward. – falou ela quando me viu e sorriu abertamente.

       -Oi. – sorrindo que nem um bobo de volta.

       - Oi Edward. – falou Carlisle agora sorrindo e me encarando.

       - Olá. – retribui ao sorriso.

       - Se junta à nós? – perguntou Bella levantando a taça de sorvete e oferecendo para mim. 

       - É de que? – perguntei já pegando a colher de sua mão.

       - Flocos. – falou fazendo uma careta. – Eu prefiro de chocolate, mas não tinha. – falou fazendo beicinh. Poderia alguém ser tão adorável? Acho que só Bella é desse jeito. 

       - Eu também, chocolate é meu preferido. – falei sorrindo e provando do sorvete na colher que a Bella havia usado e tomar sorvete numa colher usada nunca foi tão gostoso.

       - Eu prefiro de pistache, mas sua mãe adora flocos. – falou Carlisle perdido em algum pensamento com um sorriso bobo no rosto. – Em falar nisso, vou procurar por ela. – falou se retirando da cozinha.

       - Me dá meu sorvete de volta. – falou a Bella tentando puxar a taça para si. Levantei a taça e balancei a cabeça negativamente e sorri maliciosamente para a Bella.

       - Não é assim que se pede Bella. – falei repreendendo-a falsamente. – Se quiser vai ter que pedir direito. – Ela sorriu para mim e logo depois mordeu os lábios inferiores. OMG! Me segura que eu estou louco para roubar um beijo de Isabella, eu não posso fazer isso agora, só quando todos que querem criar um “laço fraternal” não estiverem aqui para atrapalhar meu futuro laço conjugal com Isabella.   

       - Edward, por favor, me devolve meu sorvete. – falou e mordeu novamente o lábio inferior. Bella não faz isso que eu perco a cabeça, pensei e afundei a colher no sorvete e levei até a sua boca. Ela entreabriu a boca e eu fiquei completamente fora mim e roubei o melhor beijo da minha vida. 

 

 


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Notas finais do capítulo

N/B: AIII QUE PERFEITOOOOO! *____________________*

" Ela entreabriu a boca e eu fiquei completamente fora mim e roubei o melhor beijo da minha vida."

NHOOOOIN MUTIIO PERFEITOO! *___________*

EHUEHEUHEUEHEUHEUH

N/A: E AÍ GALERINHA DO MAL!!! COMO VOCÊS ESTÃO HOJE? ESPERO QUE BEM. GOSTARAM DO CAPÍTULO? DEIXEM UM REVIEW. NÃO GOSTARAM? DEIXEM TAMBÉM.
ME FAÇAM FELIZ E ME CRIRIQUEM. É EU SOU LOUCA, MAS NÃO LIGUEM.BJS!!!