A Seleção - A Um escrita por LiaAlmeida, Nina


Capítulo 5
Desculpas


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos :D
Sorry por deixar vcs tanto tempo esperando :(
Bem, obrigada a todos pelos comentários! Vocês são otimos... Tiveram algumas pessoas chateadas com Maxon, mas calma, tudo tem seu tempo e sua hora!
Espero que gostem desse capitulo, e aproveitem bem os tempos de paz na história...kkkk
Eu estou muito animada com o enredo!
Ah, se quiserem fazer perguntas para mim, eu respondo sim! ok!
Boa leitura
Lia



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Corri para o meu quarto e dispensei as minhas criadas, que sem reclamar saíram; achei que elas tivessem visto tudo pela sacada. Eu queria chorar em paz e tentar entender o que se passava com Maxon. Só parecia uma grande loucura essa briga.

Ele não poderia achar mesmo que eu havia contado tudo para a mãe dele... Eu sabia que Maxon poderia ter seus motivos para desconfiar de mim, mas apesar dele dizer que eu fazia tudo errado, precisava de um pouco de credito, afinal, se cada coisinha ele já achasse que a culpa era mim, toda essa história nunca daria mesmo certo.

Eu também estava muito abatida pelo jeito que ela me tratou. Ele nunca tinha se exaltado comigo... O pensamento de estar sendo usada voltou a minha cabeça, mais uma vez como se eu fosse algo que ele estivesse obsecado; um brinquedinho, que ele poderia impor as regras e eu apenas teria que obedecer... Mas se eu era tão ruim assim, se não merecia nem um voto de confiança, porque ele não me mandava logo embora?

Eu não desci para o almoço e nem deixei que me trouxessem nada. Também não desci para as aulas... Eu estava furiosa demais, cansada demais, eu tinha chorado demais. Mas me proibi de passar o restante da tarde pensando em Maxon e sim, fiquei pensando em minha família, desejando do fundo do meu coração que eles estivessem bem!

Meus olhos já tinham fechado há alguns instantes quando ouço alguém entrar em meu quarto. Me sentei rápido e vi Maxon.

Nós nos olhamos por alguns instantes e depois ele disse:

— Espero que não pense que irá embora – ele disse em um tom serio.

— Oh, claro que não! Eu não sou tolo, já entendi que só irei embora quando você quiser! – disse duramente; e eu estava mesmo tentando afetá-lo.

No começo achei mesmo que tinha conseguido o meu objetivo, Maxon olhou um pouco irritado para mim, mas depois sua expressão amoleceu um pouco.

— America, por favor, não fale de mim como um ditador – ele pediu. – Alguém que não liga para os sentimentos dos outros e só se importa com sua própria vontade.

— Eu só não entendo! – disse querendo realmente descobrir. – Se você me julga tão mal assim, tão sem valor...

— Para mim você vale qualquer coisa! – ele disse me cortando. Eu continuei:

— Por que me manter aqui? – insisti. – Eu sei que você tem certeza que isso não dará certo, mesmo assim, você insisti. Você sabe que no final eu não vou conseguir e que não vamos ter um feliz para sempre – terminei tentando ler a expressão dele a cada palavra minha.

Ele refletiu um minuto as minhas palavras e depois, como se estivesse vencido, falou:

— Por que eu te amo! – ele confessou com todas as palavras para a minha surpresa. – E eu não consigo achar nada que me faça deixá-la ir. E eu tenho que confessar que para as coisas se tornarem mais fáceis, eu queria realmente achar uma desculpa que me fizesse desistir, mas eu não tenho! – ele contou visivelmente deprimido.

Eu o deixei continuar, com a cabeça muito zonza para falar alguma coisa:

— America, por mais que parece ao contrario, eu sofreria muito mais tendo você longe de mim – e isso agora parecia ser o final de sua declaração.

Eu estava paralisada, com a garganta apertada e nem sabia se poderia respirar. Talvez eu fosse mesmo a mais tola das tolas, mas apesar de tudo suas palavras tiveram tanta influencia sobre mim que eu não conseguia estar mais com raiva, como se eu voltasse a acreditar que no final tudo realmente daria certo, por que nós dois realmente queríamos isso.

— Deixar de acreditar também seria a pior das minhas dores! – eu murmurei. – E eu só sei... Bem, eu só sei que eu também te amo! – foi a única coisa lógica que eu consegui pensar para falar naquele momento.

Maxon sorriu timidamente e tomando coragem se aproximou da minha cama se ajoelhando na beira dela. Ele segurou as minhas mãos apertando e olhou dentro dos meus olhos.

— Acho que essa é a única coisa que tenho pela confiança em você! – ele afirmou beijando as minhas mãos. – Me desculpe por ter gritando com você e ter sido um estúpido – ele pediu com sinceridade. – Eu realmente nunca agi assim com ninguém e estou tão mais envergonhado por ter agi dessa maneira com você.

Eu me aproximei e o puxei para que ele se sentasse em minha cama.

— Eu sinto muito também! – disse lhe abraçando. – Eu não deveria ter sido tão descontrolada e saído de camisola e histérica por ai... Eu normalmente não faço isso – disse rindo lembrando do primeiro dia que eu estava aqui. Ele rio também.

— Para falar a verdade, não é tanto pela falta de comportamento, por isso eu não me importaria muito – ele me contou. – O que me incomoda mais é todos os guardas te verem assim...

Eu revirei os olhos desdenhando.

— É serio, você não tem noção de como fica linda – afirmou ele e minhas bochechas queimaram.

— Tudo bem, prometo me comportar – disse sonelimente.

Ele me deu um beijo na testa. E acariciou o meu rosto.

— Tudo bem – ele concordou -, mas agora me conte porque estava chorando – ele me pediu. – Me senti horrível quando percebi que não fiz nada para consolá-la...

Eu fiz cara de quem realmente ficou chateada com isso, por que eu tinha mesmo.

— Sim, você pareceu ter se esquecido da regra da mão no ombro – brinquei com cara de pena.

Ele fez cara de culpado.

— Pois é! – ele concordou penitente. – Eu só gostaria de ter a chance de me retratar. Se você me contar o que aconteceu, prometo agir diferente dessa vez.

— Eu tive um pesadelo – contei vendo que essa era a parte mais boba, mas ele pareceu levar a serio. Maxon segurou meu rosto.

— Agora você fez eu me sentir um monstro – ele disse surpreso com o que eu tinha dito. – Por favor! Diga que me perdoa. Você estava assustada e eu fui tão grotesco...

— Tudo bem – eu afirmei. – A parte do pesadelo não é a parte mais importante – Eu não entendia como um pesadelo poderia fazê-lo se sentir tão mal assim. – A pior parte é que isso pode realmente acontecer – disse sem medo de esconder a minha preocupação.

— Oh America, só foi um sonho ruim! – ele me abraçou.

— Mas como eu te falei – eu tentei fazê-lo me escutar. – A minha família pode não estar bem....

— Claro que não, America! – ele descordou, mas estava fazendo de tudo para ser paciente. – Nada vai acontecer, eu mesmo dei ordem para que todas as famílias sejam bem protegidas. Nada vai acontecer, eu prometo! – Ele estava ficando bom com esse negocio de consolo, tentando fazer minha preocupação parecer boba...

— Mas... – tentei argumentar, mas Maxon segurou o meu rosto me fazendo olhar para ele.

— Você confia em mim, não é?- ele indagou firme.

— Sim – eu murmurei não tendo saída. Qualquer outra coisa que eu dissesse faria isso se tornar uma briga.

— Então não tem realmente o que se preocupar – ele disse voltando a me abraçar. – Só foi um sonho ruim.

Eu confiava realmente em Maxon e tinha certeza que ele nunca deixaria nada de mal acontecer a minha família, mas era o pai dele que me preocupava.

Eu teria que arrumar isso sozinha!


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Notas finais do capítulo

"- Não se preocupe, America, é só o soldado Leger!"

"- Seu pai está furioso,Senhor."

" Eu encarei Aspen, sem expressão.
— Agora você é a querida dele? - ele me perguntou."

"Fiquei sentida por ver Kriss sair de braços dados com Maxon..."