A Seleção - A Um escrita por LiaAlmeida, Nina


Capítulo 21
Meu Noivado - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oiie, que vergonha, voces sempre se mostrando fiel a nós e deixamos voces na mão. Pedimos sinceras desculpas, e esperamos que possam nos perdoar e aproveitar a história.
Bom, aqui esta mais um capitulo, e esperamos sinceramente que gostem ;P

Beijos, Nina ;*



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Com tantos sentimentos fortes que passaram por mim, agora eu estava bem. Era como se tivesse tomado uma anestesia pra emoções e não conseguisse sentir mais nada. Era claro que existia um vazio, ninguém sem sentimentos pode ser feliz, mas pelo menos eu não precisava chorar mais.

A tarde foi longa e tumultuada para todos, menos pra mim. Observei tudo de forma imparcial. Minhas criadas trabalhavam em meu vestido de noiva, arrumavam meus cabelos, minha pele e maquiagem, dizendo que tudo tinha que estar perfeito.

Minha mãe mandou um recado dizendo que gostaria de estar aqui comigo, mas que não a deixaram sair de sua própria sessão de beleza, o que eu não achei tão ruim, já que não queria ter que fingir felicidade.

“Eu estava indo ter uma festa de noivado - que irônico.”

Viajei por minhas lembranças, tentando entender como não vi que tudo estava se encaminhando para esse meu fim.

– Vocês acharam mesmo que eu seria a escolhida? - perguntei as minhas criadas.

– Sempre vimos que a senhorita era a preferida do Príncipe! - disse Lucy enquanto transava meus cabelos. - Acho que de todas, você era a que tinha uma melhor conecção.

– Você era cativante e esperta, era claro que iria conseguir vencer! - Mary concordou.

– As outras meninas não tiveram nem chance! - esnobou Anne com uma risada.

Eu me lembrei das outras participantes. Nem tive tempo de falar com elas. Não que na verdade eu quisesse, Kriss e Celeste não estavam nem perto de ser pessoas que eu gostaria de manter contato, mas as coisas aconteceram tão rapidamente que nem tive tempo de dizer adeus.

– Elas se foram quando? - perguntei.

– Elas ainda estão aqui! - disse Anne com cara de que não gostava disso.

– Como assim? - perguntei gostando menos disso do que elas.

– Bem, acho que elas vão ficar pra a festa de noivado, eu não sei.

Eu queria protestar, mas eu realmente não deveria me importar com isso. Maxon e eu não eramos um casal realmente e até seria interessante, mesmo que de brincadeira, esnobar a Celeste que eu tinha ganho, a cara dela valeria a pena ver… Já Kriss, sabia que Maxon gostava realmente dela, não tinha nenhuma vantagem sobre ela… Muito pelo contrario.

Senti um ciumes sobre isso, mas tive raiva de mim mesma por esse ciumes. Por mim ele podia ter escolhido Kriss e ela estaria aqui agora, sentindo puxadas de cabelo para todo lado, um monte de pincéis no rosto e fita medindo ela para todo o lado. Isso estava me enchendo e comecei a passar mal, parecia que havia muita gente no quarto e tudo me deixava angustiada, sabia que tudo isso era pressão que eu mesma estava colocando em mim, mas não conseguia parar, comecei a suar frio e sentir tontura, e tudo ficou embaçado, tentei me segurar na mesa a minha frente, mas ja estava escuro.

– Senhorita - não sabia dizer quem era, forçava meus olhos a se abrirem - rápido Lucy, ela esta acordando.

– Deve de ser o nervosismo, acha bom chamar o medico? - eu precisava acordar rápido antes que chamassem medico.

– Não, deve ter sido só nervosismo, e também ela já esta acordando, Obrigada Lucy, vamos ver como ela esta primeiro.

Quando consegui abrir os olhos ainda estava meio embaçado, mas aos poucos foi voltando e quando vi era Anne que estava ao meu lado, com um copo d’agua na mão.

– Esta tudo bem senhorita? - Mary estava ao seu lado - se quiser podermos chamar um medico.

– Deixa ela respirar - Lucy olhava para mim.

– Estou melhor, só fiquei meio tonta - peguei o copo de agua e o bebi, me sentia bem melhor. - Não precisa chamar médico, mesmo! - reafirmei quando vi que elas vacilavam em acreditar.

Me levantei e fui ao banheiro molhar o rosto e quando vi a maquiagem já estava tudo borrada, olhei para elas pensando que iriam ficar bravas, mas era riram da minha cara. Eu tive de sorrir.

– Preciso de um banho, - olhei para elas - meu cabelo ja esta uma bagunça e já borrei a maquiagem.

– Claro senhorita, isso era só um teste para ver como ficava, caso não gostasse do cabelo e da maquiagem iriamos fazer outra - Lucy veio até mim, eu estava de roupão, para provar o vestido - tome um banho e relaxe, não se preocupe com nada.

– Isso mesmo, vamos terminar seu vestido e nos preparar para te arrumar - Anne estava animada novamente.

Ao entrar no banho deixei a agua escorrer, deixei a mente limpa para que não passasse mal novamente.

Pow Pow

– Senhorita, a senhora esta bem? - Pow Pow - Responda senhorita.

– Sim estou bem - as batidas eram fortes - o que houve?

– A senhorita esta quase uma hora ai dentro, ficamos preocupadas. - Tudo parecia segundos.

– Já estou saindo - não queria sair, tudo parecia calmo ali dentro.

Me lavei rapidamente para sair o mais breve possível. Ao sair elas já estavam prontas para poder me arrumar.

– Senhorita tem agua aqui quando quiser só pedir - Lucy colocou no canto da penteadeira.

– Me desculpem atrapalhar vocês - disse a elas, sabendo que aquela historia de teste era mentira.

– Magina senhorita, só temos que correr um pouco agora - Anne veio arrumar meu cabelo.

Enquanto Anne arrumava meu cabelo, Lucy me maquiava e Mary disse que ia só ajeitar o vestido. O tempo todo mantive a calma, o banho havia me ajudado muito. Estava mais calma, não queria pensar em nada até o momento, e decidi que o tempo que estivesse la iria me concentrar em Celeste, pois não passaria mal novamente com tanta gente.

Logo estava pronta e meu vestido era fantástico, era um rosa bebe. parecia ser rendado na parte que cobria meu colo e as costas, depois era um tecido leve, e na parte rodada era lindo. Pena que eu não desfrutaria muito disso tudo.

Eu estava linda mas faltava uma meia hora para eu poder descer, já que eu seria o centro das atenções. Elas precisaram sair e me deixaram no quarto, mas disseram que qualquer coisa teria um guarda do lado de fora se eu passasse mal. Assim que elas saíram passara uns 5 minutos, escutei baterem na porta e abrirem. Quando olhei era meu pai, ele estava de terno lindo e trazia no seu rosto uma fisionomia estranha, que não me agradava.

– Filha você esta bem? - ele veio até mim mas acho que teve medo de me desarrumar e preferiu não me tocar - me disseram que você passou mal.

– Nossa mas elas mal saíram daqui e você já soube? - estava abismada como noticia corria aqui dentro - Estou bem pai, foi só nervosismo, fiquei muito apreensiva.

– Que bom minha filha - meu pai estava mexendo nas coisas em cima da penteadeira como se quisesse me dizer algo, mas eu tinha medo do que ele fosse dizer. Preferi não saber.

– Como mamãe esta? Deve estar bem feliz - perguntei olhando para ele, tentando distrair ele

– Esta linda, alias você esta maravilhosa … mas - meu pai parou, sabia que o que ele iria dizer não me pareceria muito bom.

– E May pai? Deve ta comendo um monte de tortas e bolos - sorri para ele, mas ele continuava o mesmo.

– Sim sim, conhece sua irmã - ele parou e olhou para mim - Filha, é isso que você quer para si?

Sabia que ele desconfiaria de algo, que ele me perguntaria algo, ele não sabia fingir, eu precisava mentir para meu pai, na pessoa que sempre confiei, que sempre confiou em mim.

– Sim pai, eu estou aqui para isso - não podia ter falado isso - quero dizer…

– América, você esta sendo forçada a algo? - meu pai sabia que algo estava acontecendo

– Claro que não pai, eu...bom eu… - não queria mentir para ele, mas as palavras do conselheiro veio na minha cabeça - Eu amo Maxon pai. O senhor sempre soube disso desde da outra vez que veio até aqui.

Tudo estava diferente agora, mas se meu pai descobrisse algo ele poderia estar em perigo, não só ele mas toda minha família. Se tudo estivesse as mil maravilhas que estava desde da ultima vez que viera.

– Pode até a ser América, mas acredito que muita coisa aconteceu depois que Maxon veio falar comigo - meu pai me olhava com uma certeza que eu não podia discordar.

– Sim pai, mas nem tudo é perfeição. O importante é hoje. Vou noivar e me casar. - Tentava não olhar para ele, mas isso o deixaria mais desconfiado.

– Eu sei e estou muito feliz por você, mas é isso que você escolheu para você ou escolheram por você filha? Caso não queira tudo isso eu posso falar com eles e pronto, acaba aqui.

Meu pai não fazia ideia do que estava em jogo, não sabia como isso não era simples, eu havia tentado mas nada era fácil. Me lembrei de algo que me deixou feliz, vou por minha ideia em pratica assim que me casar e tornar rainha, vou tirar as casas.

– Não pai, eu quero estar aqui, eu quero... - sumi daqui. - Ta tudo bem, mesmo pai. To nervosa só isso.

Nada disso convencia ele e eu sabia disso, sabia que ele não acreditaria em mim. Teria que fazer mais, mas não agora.

– Bom filha não quero te deixar mais apreensiva - meu pai olhou com um olhar triste - Vou esperar você la onde deveria estar.

Meu pai veio até mim e beijou minha testa, escutei ele cochichar ‘Te amo filha’, mas acho que ele estava triste demais para dizer isso alto. Vi meu pai se retirar e precisei me controlar muito para não contar a ele. Senti meus olhos começarem a encher de lagrimas, mas precisava me controlar mais ainda, pois não podia borrar a maquiagem novamente.

Devia ter se passado uns 5 minutos, pois logo vieram falar que estava na hora. Ao sair dois guardas me esperavam, acho que estavam com medo de que me perdesse novamente, eles foram a frente e eu os acompanhava.

Eu poderia andar pro resto da vida, essa caminhada foi longa, eu me perdi em meus pensamentos, deixando ser levada. Sabia que agora não teria volta, e só perguntas sem resposta vinham a minha mente.

Ele me escolhera só para se vingar ou por medo de que me tornasse diplomata? Nada se encaixava. Aspen me dissera que ele me amava, mas porque fazia tudo isso? Talvez realmente Maxon não tivera escolha, mas ele poderia ter vindo falar comigo assim que soube de tudo.

Mas eu duvidava que ele não tinha escolha, ele estava furioso demais e parece que esse lado ele puxara o pai dele, agora que penso os olhos dele em nossa briga parecia que ia sair fogo, era de raiva, mas no fundo eu via que ele estava mal.

Não. Maxon estava me fazendo mal, não podia perdoar ele agora , antes eu vou exigir muitas explicações e nem assim ira me convencer.

Olhei para frente e decidi descobrir o que estava havendo. Quando olhei levei um susto estava de pé na escada, com todos me olhando, os guardas estavam se posicionando um em cada canto, pelo menos eu não havia ficado igual boba ali. Antes de começar a descer olhei e vi que havia muitas pessoas ali, pessoas que não conhecia e pessoas que conhecia.

A musica começou a tocar e e comecei a descer as escadas, havia muitos olhos vidrados em mim e alguns em outra pessoa, segui os olhos dessas pessoas e vi Maxon, estava ao pé da escada, olhava para mim, seus olhos brilhavam e eu não gostava daquilo, apesar de tudo ele estava lindo de terno como sempre. Ele mantinha um sorriso no rosto. Sua mãe e seu pai estava atrás dele ao lado de meus pais.

Ao chegar aos pés das escadas Maxon estendeu a mão para mim a qual eu estendi e ele a beijou.

– Você esta magnifica - ele me olhava de tal forma que me dava medo - Vamos.

Eu fiquei pasma com tudo, conforme íamos até o salão todos nos olhavam, ele parecia meio desajeitado também. Passei por Kriss e sorri para ela que parecia feliz também, logo passei por Celeste que parecia que ia pular em mim a qualquer momento, dei um sorriso de vitória para ela, queria que ela sentisse no fundo a minha vitória. Olhei para o outro lado e percebi que Maxon mantinha os olhos em mim, radiante. Sorri de volta para ele.

Ao entrar no salão,eu me forcei a sorrir quando vieram as câmeras e os flash.

“ Ande de vagar; sorria; seja simpática; você é uma princesa; não tropeçar na escada; não olhar pra baixo... Ops!”

Eu dei uma leve tropeçada quando cheguei ao pé da escada, mas Maxon que estava à minha espera me deu apoio... Eu devia agradece-lo, mas segurei a minha língua e fingi que isso não tinha acontecido.

Eu olhei pra ele com presunção e me voltei para as câmeras que começaram a disparar sem parar.

Fingi um sorriso enorme!

– Por favor, lhe de um abraço! – um câmera disse.

– Nova pose!

– Mas pra o lado!

– Vire pra vermos o vestido na parte de trás...

Todos estavam falando ao mesmo tempo. Eu não queria ficar perto de Maxon então me afastei um pouco com a desculpa de mostrar meu vestido. Me fotografaram de todos os lados e ângulos possíveis... Minhas bochechas estavam doendo quando pediram pra que minha família viesse tirar fotos comigo.

– Está linda, America! – May falou como se estivesse segurando isso a séculos.

– Você também está! – disse a ela, que vestia um lindo vestido rodado, num rosa mais escuro.

Na verdade toda a minha família estava linda. Todos eles vestiam roupas da melhor qualidade e gosto. Tinham feito uma trans formação em minha mãe, estava com uns 10 anos menos. Fiquei feliz por ela e pela auto estima que pude ver em seus olhos.

Eu e minha família fomos fotografados por mais uns segundos até que a família de Maxon se juntasse a nós e de repente éramos uma grande família feliz.

– Mas algumas do Príncipe e da Princesa! – pediram os fotógrafos.

– Parece que não fomos muito convincentes da primeira vez! – observei com desprezo quando Maxon passou a mão por minha cintura e me aproximou dele.

– Não parece ser tão ruim assim – ele disse ao meu ouvido com uma risada irônica. – Olha como é bom ser uma grande família feliz!

– Queria poder estar mesmo feliz! – disse me virando pra ele. – Vamos acabar logo com isso!

Eu lhe dei um beijo na bochecha e deixei os flash baterem freneticamente.

– Perfeito! – disse a ele com um sorriso satisfeito, e já me afastando.

– Ainda não! – Maxon me disse me puxando e me dando um beijo nos lábios.

Eu fiquei sem reação. Não foi exatamente um beijo, mas sentir os lábios dele no meu depois de tudo o que tinha aconteceu… Eu amava os beijos de Maxon, eles faziam eu me sentir especial… Mas apesar da saudade disso, estava com ódio e não queria ter de beijá-lo.

Eu me afastei um tanto assustada e as câmeras protestaram.

Ele me olhava nos olhos, como se quisesse testar a minha reação. E eu encarei aquilo como uma provocação da parte dele. Meus joelhos estavam fracos, mas me forcei ser forte.

Eu sorri pra Maxon.

Consegui me distrair com os convidados. Todos me tratavam como uma princesa - bem, eu era uma princesa. Pude conhecer muitas pessoas diferentes e apesar de não fazer questão de lembrar o nome de nenhuma delas.

Depois de ter passado por quase todas as mesas, ainda faltava algumas que eu estava evitando de todas as maneiras passar. Encarar Kriss e Celeste junto com suas respectivas era algo que eu estava querendo evitar, no final das contas.

Também tinha a impressão que Maxon - que estava me acompanhando nessa caminhada -, não estava muito afim de ter de encara-los. Ele parecia evitar passar perto da mesa deles, mas tanto eu quanto ele sabíamos que não teríamos como evitar isso pra sempre.

– Vamos lá Maxon! - disse a ele enquanto demos uma afastada dos convidados. - Kriss e Celeste não podem ficar esperando pra sempre! - Eu sorri um pouco forçada, querendo provoca-lo. Afinal, nós estávamos nos saindo muito bem com essa farça.

Ele deu uma pequena suspirada.

– Talvez eu não devesse pedir isso... - ele disse parando e me encarando. - Mas seria pedir muito se você não as provocasse? - ele perguntou enquanto meu sorriso se tornava ironico.

– Você está falando serio? - eu disse pra ele como se aquilo fosse um triunfo.

– Estou! - ele falou mostrando realmente seriedade. - Kriss não merece ser humilhada por você…

– Humilhada por mim? - eu repeti olhando pra a mesa de Kriss. Ela nos encarava.

– Eu sei que não seria do seu perfil fazer isso se não tivesse com raiva de mim - tentou se explicar Maxon. - Então, se puder descontar sua raiva em mim e deixar as outras pessoas em paz…

– E como é que eu faria isso? - perguntei pra ele, minha mente quente tentando de todas as forças achar a melhor maneira de frusta-lo. - Se não for através das pessoas que você estima, como acha que eu poderia machuca-lo? - eu de repente estava com lagrimas nos olhos.

Ele era louco por me fazer tal pedido, ele que estava usando todas as pessoas que eu amava pra me deixar presa aqui…

– América… - ele me chamou pra que eu me recomposse.

– Vamos lá Maxon! - eu disse engolindo as lagrimas e indo diretamente a mesa de Kriss.

– Olá! - eu disse sorridente. - Como estão? Espero que estejam gostando da festa! - disse o mais alegre que eu poderia me mostrar.

Toda a família me olhou com espanto.

– Muito bonita - ouvi a mãe de Kriss sibilar, como se estivesse com medo.

– Sim! O melhor! - disse olhando pra Kriss. - E o que você acha Kriss?

– Eu acho… - ela gaguejou em dizer, enquanto olhava pra Maxon que estava um pouco atrás de mim.

– Maxon! - eu o puxei pra meu lado me aproximando dele. - Oh querido, diga a ela como está feliz! Como tudo isso está sendo um sonho! - pedi a ele com a voz apaixonável.

– Eu estou…- as palavras dele saíram quase da mesma forma que a dela.

– Sim, claro que está, meu amor! - disse pra ele. - Ele está tão apaixonado desde sempre! E tenho que te agradecer Kriss, Maxon me disse que você seria a próxima escolha, mas como ele iria ficar com alguém que ele nem sabia o sabor do beijo… Tudo o que você fez me ajudou tanto que eu nem sei como agradece-la… - eu dei um estalos com os dedos como se acabasse de ter uma ideia genial.

Todos que eu estava falando me olharam com espanto.

– É claro! - eu sorriso quase doentiamente com a maravilhosa ideia que tinha acabado de ter. - Gostaria que todos me escutassem! - disse alto.

– O que está fazendo? - Maxon disse apreensivo.

– Gente, eu sou tão feliz de todos estarem aqui! - disse pra que todos pudessem me ouvir ignorando totalmente Maxon.

As pessoas murmuraram como se estivessem felizes com o meu pronunciamento.

– Eu estou tão feliz por tudo e gostaria muito de fazer um convite a duas das minhas melhores amigas! - disse dando alguns passos pra perto de Kriss. - Kriss e Celeste foram realmente minhas rivais até agora… E não poderia ser diferente, não é? - perguntei a todos e todos riram. - Mas hoje eu vejo o quanto lutamos pra estarmos até aqui e apesar de lutarmos pelo mesmo homem, acabamos criando uma especie de irmandade, não é Kriss? - perguntei a ela que estava tão tímida que mal se movia.

Ela não conseguiu soltar nenhuma palavra.

– Bem, eu gostaria de chama-las pra serem as minhas madrinhas de casamento! - comuniquei a todos e consegui ver Celeste se levantar da cadeira como se fosse ir embora, mas foi segurada por seu pai. - Não me deixariam mais felizes se aceitassem isso!

Todos pareceram surpresos com o meu convite. Bateram palmas e pareciam estar satisfeitos com o meu ato. Eu sorri como se tivesse realmente sendo uma vencedora.

– É claro que elas vão aceitar! - disse a mãe de Celeste de longe.

– Obrigada Celeste! - eu disse acenando pra ela. Estava aliviada de poder ver a cara dela de raiva sem ter que chegar perto.

– E você Kriss? - perguntei.

– Sim! - ela disse como se estivesse prestes a chorar.

– Obrigada! - disse a ela. - Obrigada gente! - disse a todos que estavam no salão. - Acho que podemos dançar agora! - e eu mal tinha terminado de falar e todos já estavam levantando de suas mesas como se estivessem loucos pra começar essa parte da festa.

Sim, agora a festa iria começar!









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