No Amor E Na Guerra escrita por Juliana


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

-> Espero que gostem e não deixem de comentar, é muito importante.



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Isabella Swan estava deitada na cama do hospital com uma mão segurando o celular e a outra enxugando as lágrimas ardentes, no centro de Nova York. Ela tinha que ligar para ele. Não tinha outra escolha. Era mais que sua obrigação.

Mais como Edward reagiria? Ao menos se importaria?

Só havia uma maneira de descobrir. Pressionou o botão de chamada, mas quase imediatamente, desligou. Isabella estava tremula com medo.

— Como está hoje, senhorita Swan ? —seus pensamentos foram interrompidos pela enfermeira, entrando na sala.

— Bem — murmurou baixinho.

— Já organizou tudo?

Isabella engoliu em seco, mas não respondeu.

— Sabe muito bem que o doutor não a deixará sair até que tenha alguém que cuide da senhora enquanto estiver de repouso no leito — a enfermeira olhou para ela com desaprovação.

— Estava prestes a fazer uma ligação, mais...  — um suspiro escapou dos lábios da jovem.

— Bem — assentiu a enfermeira. — Assim que terminar deixarei você sozinha.

Depois de respirar fundo, Isabella olhou para o visor do celular e voltou a apertar a tecla de chamada, no numero dele.

— Edward.

Ela sentiu suas forças fugirem.

—Quem é? —insistiu a voz grossa do outro lado da linha.

E ela desligou. Não podia. Tinha que encontrar outro modo que não incluísse Edward Masen.

Antes de poder refletir sobre isso, o telefone que ainda estava em sua mão começou a vibrar. Atendeu automaticamente, sem perceber que era ele que devolvia sua ligação.

— Sei que está aí — rugiu ele. — Quem diabos é, e por que tem meu número?

— Desculpe — sussurrou ela. — Não deveria ter incomodado você.

— Um momento — disse ele antes de uma longa pausa. — Isabella, é você?

Tinham passado cinco meses desde o acontecimento entre eles. Jamais pensou que ele a reconheceria. Como era possível ?

— Bem… sim — balbuciou ela enfim.

— Graças a Deus — murmurou ele. — Tenho procurado você por toda parte. Só uma maldita mulher desapareceria assim da face da terra.

— O quê?

— Onde está?

Ambas as perguntas foram feitas simultaneamente.

— Eu primeiro — ordenou ele. — Onde está? Está bem?

— Estou no hospital — disse ela depois de recuperar-se do choque.

—Theos — disse ele junto com umas palavras em grego que ela não compreendeu. — Onde? Em que hospital? Diga-me.

Completamente atordoada ante o giro que a conversa tinha dado, deu o nome do hospital a ele.

—Chegarei assim que puder — disse ele sem lhe dar tempo para responder antes de desligar.

Com mãos as trêmulas. Isabella deixou o telefone de lado antes de abraçar a barriga com as mãos. De repente percebeu que não tinha dado a ele a notícia mais importante. O motivo da ligação. Não havia dito a ele que estava grávida.


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