Angel Rebel escrita por Jenny Sarfati


Capítulo 23
Vai dar tudo certo!


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores aqui esta mais um capitulo para voces
Eu espero que gostem sz



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***RACHEL***

–Pode soltar o meu braço?!-. Pedi tentando me soltar.

–Não diz nada e se me bater, saiba que isso causará um acidente-. Quinn disse séria, ainda com os olhos na estrada.

–Eu já estou dentro da droga do seu carro, pode me soltar?.

Puxei o braço quando ela aliviou o aperto, mas as portas estavam travadas porque não consegui abri-las.

–Abre essa porcaria!

–Você não é o anjo? Então, faz magica-. A ironia pingava em sua voz.

A soquei com todas as minhas forças.

–Pare já com isso! Eu é que devia estar irritada aqui-. Falou nervosa.

–Você deveria estra brava?? Você estava com ela. Em uma porcaria de boate. Você não tem que estar irritada aqui-. Agora eu me indignei.

Me encarou.

–Você terminou comigo!

–Você é uma idiota mesmo. Eu pedi um tempo e nem por isso falei: Vai lá Quinn se divertir com sua ex que eu odeio e quero arrastar para o inferno e amarra-la de cabeça para baixo para começar queimando o cérebro que não funciona.

–Você.. por deus Rachel-. Acho que a assustei com essa afirmativa de querer queimar a vadia.

–Não diga o nome dele em vão-. A encarei. -Eu quero voltar lá e tortura-la ate me sentir bem.

Ela não disse mais nada e eu não vi o tempo passar. Ela estacionou me puxando para fora.

–Mas não vai fazer isso-. Voltou a me puxar.

–Me solte. Estou sendo educada e te pedindo-. Tentei falar o mais calma possível.

Me jogou em suas costas, seguindo para entrada do prédio. Quase tacou a minha cara na parede do elevador.

–Quinn me coloca no chão! Agora!-. Puxei seu cabelo, ouvindo seu grito, mas ela não me desceu.

Algumas pessoas nos encararam quando saímos A soquei, bati, arranhei, puxei o cabelo e nada dela me soltar e sim, eu estava furiosa. Me colocou no chão quando entramos em seu apartamento trancando a porta e me encarando.

–Agora pode destruir o que você quiser.

Frase errada, momento certo. Atirei tudo o que vi na minha frente, quando vi um casaco rosa no sofá e não. Não era meu.

–Por que me trouxe pra cá?-. Perguntei ainda olhando para o sofá.

–Por que eu te amo.

Lhe atirei o casaco.

–Vocês tem algo, chamado amor comunitário?

Encarou o casaco.

–Isso aqui não diz nada.

–Diz tudo. Você estava em uma boate com ela, o casaco dela esta aqui. Ela disse que vocês voltaram, eu sei, pode ser mentira. Mas é uma coisa valida pra mim.

Sorriu.

–Que inferno, você esta rindo?-. Gritei.

–Esta com ciúmes?

–Não

Deu um passo.

–Não chega perto. Ainda quero matá-la-. Dei um passo para trás.

–Não devia, você terminou comigo.

Contei mentalmente ate dez, me segurando para não bater nela. Eu não podia contar a ela o motivo do termino, mas ele não colaborava.

–Não terminei com você.

–E o que foi aquilo, hoje à tarde?-. Levantou uma sobrancelha.

–Tempo. Não faça perguntas, apenas aceite a resposta-. Respirei fundo e algo me chamou atenção

Saltei o sofá chegando a uma mala parada ao lado da escada.

–Vai viajar?-. Perguntei confusa.

–Não. Bom, isso é o que ia devolver a Harmony e...

Não esperei que terminasse. Arrastei a maldita mala ate a janela.

–Não Rachel. Não!-. Gritou quando entendeu o que eu pretendia.

Virei a mala janela a fora, deixando as pequenas peças caírem como chuva.

–O que? Estou fazendo o serviço por você-. Puxei o casaco da sua mão o atirando também. -Tem mais alguma coisa que precise ser entregue?

Cobriu o rosto com as mãos abafando um grito.

–Por que fez isso?

–Você quer mesmo que eu responda? Acredite, minha raiva desceu um nível agora.

–E o quanto é esse nível?-. levantou a cabeça para me olhar.

–Sei lá. Só sei que estava caindo-. Sorri.

 O interfone tocou segundos depois. E o celular dela também

–Senhora Fabray, o senhor Sam esta aqui em baixo e as roupas que segundo ele, foi jogada do seu apartamento-. Ouvi um grito.

-Quinn!-. Harmony. -O que fez com as minhas roupas?

–Harmony eu...-Puxei o telefone de sua mão.

–Não foi ela, foi eu que as joguei, provando que você realmente esta jogando o jogo errado.

Quinn pegou as chaves e desliguei o celualr.

–Se você descer ate lá, eu juro que irá se arrepender-. Lhe avisei.

Respirou fundo. Discou um numero pegando o celular de minhas mãos

–Sam, leve-a pra casa. Não posso descer.

Desligou.

–A raiva passou?-. Perguntou.

–Pelo menos não quero mais rachar sua cabeça ao meio-. Dei de ombros.

–E o que fazemos agora?-. Perguntou. dando passos indecisos em minha direção.

A puxei pela camisa, uma necessidade me tomou.

–Paramos de falar e começamos a agir.

Com um impulso ela me pegou no colo. Mas não consegui segurar o riso. Era estranho ama-la. Tudo o que eu achava conhecer, era totalmente diferente do que eu achava. Puxei sua camisa quando os degraus da escada acabaram. Que se dane as vigilâncias dos anjos, eu não me importaria de ir para o inferno se nos pegassem.

Segurei seu rosto bem perto do meu quando seu peso foi controlado sobre mim.

–O que foi?-. Perguntou ofegante.

–Eu acho que te amo-. Falei olhando em seus olhos.

Sorriu.

–Apenas acha?-. Um pequeno sorriso aparecia em seu rosto.

–Não exija muito-. Lhe dei um leve tapa no ombro.

–Também acho que te amo.

–Mentira. Você não acha, tem certeza-. Meu sorriso era enorme.

Gargalhei com a cara que ela fez.

–Ta legal, eu te amo. E sei que você também me ama, só esta com raiva e não quer admitir.

A puxei.

–Eu não estava. ate você me lembrar do motivo pelo qual eu estava.

Mudei a posição Eu queria mata-la por ser tão...Nem me lembro mais que comparação faria depois de me olhar daquele jeito.

–Só quero que saiba que se ela chegar a um milímetro perto de você, eu juro que a mato.

–Ok, pode parar de me machucar com suas unhas?

Encarei minhas unhas cravadas em seu pescoço.

–Eu...

–Esta com pensamentos perigosos hoje.

Mordi seu lábio inferior. Ela estava me deixando louca e eu não podia surtar. Eu não posso surtar.

–Sim, eu estou. -Sussurrei. -Não quero nem pensar no que pod...

Apertou minha cintura, cocando os nossos quadris.

–Não pense.

–Maldita-. Acho que a fiz perder alguns muitos fios de cabelo com o puxão que eu dei. –Espera um pouco-. Me afastei dela, correndo em direção a seu guarda roupa.

Escondi minha pena ali noite passada, mesmo não tendo certeza disso. A peguei. Quinn me encarava apoiada nos cotovelos.

–O que é isso?

Me sentei em cima dela de novo, seus braços cederam e ela caiu deitado.

–Isso aqui é a prova que você tem, de que deve confiar em mim.

–E o que seria?

–Minha morte para todos os efeitos. Essa é minha pena, eu a roubei para mantê-la em um lugar seguro, ela esteve com Leroy por muito tempo. Agora acho que ficaria melhor com você

Tirou a caixa de minhas mãos a colocando em algum lugar, seus lábios me tiraram qualquer fio de pensamento.

–Eu prometo protege-la. Pra sempre-. Sussurrou contra meus lábios.

Por um segundo, nada mais importava, além de estar ali e saber que não era um sonho. Antes que eu pudesse pensar no ato, ela já havia abrido o zíper que atrapalhava meu vestido de ser liberto. Gostava de sentir a sensação de sua pele quente. Sua respiração ofegante dando os primeiros sinais de excitação em meu pescoço. Eu não saberia viver sem isso. Era terrível, só a possibilidade.

Fechei os olhos com força e reprimi um grito, seus lábios tocaram minha barriga distribuindo beijos por ali. Uma sensação diferente subiu por meu peito se transformando em um grito abafado. E seu sorriso me despertou.

–Isso...não se faz-. Sussurrei.

Eu queria sorrir e chorar, mas sabia que não devia, pelo menos, não chorar. Seus lábios esmagaram os meus me levando a um caminho longo e só então percebi a intenção Meu corpo tremeu e minhas pernas automaticamente a prendiam a mim.

–Isso...é tão perigoso-. Sussurrou me encarando. Seus olhos já eram o meu próprio inferno.

Arqueei meu corpo a chamando. Que se dane o perigo, aqueles...eles iam me mandar para o inferno de qualquer jeito.

–Amo o perigo.

Meu beijou abafando um palavrão na ponta da língua Eu só queria sentir o que muitas diziam sentir, essa não seria a primeira vez ,mas seria a primeira vez que realmente eu tinha medo de perde-la.

 E a deixei me levar ate onde meu corpo suportaria, mesmo assim, parecia não ser o suficiente. Mesmo meu corpo queimando a cada novo toque, parecia não ser o suficiente. Algo me puxava para longe e tudo o que fazia era me agarrar a ela. Ali.

Seu coração estava batendo rápido, mas ela já havia apagado. Respirei fundo, ainda ligada. Parecia estranho nos observar dessa maneira, mas eu o fiz. Então consegui me retirar e cair a seu lado, e me senti vazia. Sorri com a quantidade de marcas vermelhas que deixei em seu pescoço, sorri por descobrir que quem eu mais odiava, na verdade era quem eu mais amava. Ou aprendi amar em toda a minha vida.

Beijei seu pescoço, queria me juntar a ela novamente. Se não fosse ela, talvez as coisas estivessem certas agora. Mas me deram um caso difícil como se adivinhassem o que iria acontecer.

–Só acredite que vai dar tudo certo-. Sussurrei.

Resgatei sua camisa no chão e a vesti. Quase cinco da manha. A sala estava no mais silencio de todos os dias. Procurei papeis na estante ,ate achar uma pasta. Caneta. Pensei muito antes de começar a escrever, o que escrever.

–Vamos lá Rachel.

As palavras vieram aos poucos, mas em minutos estavam todas lá da maneira que eu queria e sem levantar qualquer suspeita caso investigassem. Voltei ao quarto, beijei seu cabelo me segurando para não voltar e me deitar com ela outra vez. Vesti minha roupa e sai.

Nos veríamos de novo. Lhe dei um leve selinho para não acorda-la e sai do apartamento.

***

Santana sumiu por um dia inteiro. Me encolhi na cama do meu apartamento, esperando as horas passarem. Meu vestido estava do outro lado esperando por mim. Quase oito da noite quando me levantei, encarei o espelho por dez segundos. Sim, eu havia mudado e isso estava claro. Respirei fundo e fui me vestir. Minutos depois, Santana estava na minha cama, me encarando.

–Estou pronta.

–Ótimo-. Se levantou me estendo uma chave. -Isso aqui é importante. Quando eu te mandar seguir, eu quero que siga.

–Que chave é essa?-. Perguntei a analisando.

–Do carro que vai estar atrás da rua da mansão Preste atenção-. Segurou meu rosto. -Isso aqui não é uma fuga em Vegas e nem nada parecido.

E isso só estava me deixando mais nervosa.

–Eu sei-. Sorri. -Dessa vez quebrei todas as regras, não é mesmo?-. Uma lagrima escorreu pelo meu olho.

Me abraçou apertado.

–Talvez não. Agora precisamos ir. A casa esta cheia.

–Já esteve lá?

Assentiu.

–Como Quinn está?-. Não pude evitar a pergunta.

Abriu a porta.

–Ela vai ter tempo para te entender.

–Ela esta com raiva?

Deu de ombros.

–Não era pra ser assim-. Sussurrei.

–Por isso tivemos que mudar os planos-. Me encarou. -Não era mesmo pra ser como você idealizou. Seria fácil demais, não acha?

Minha cabeça parecia pesar quando entramos no taxi, mesmo depois de termos chegado, fiquei mais dez minutos do lado de fora, pensando.

Seria fácil, eu só precisava entrar na sala, trocar tudo e sair. Seria assim. Brittanny foi a primeira a nos ver, mas me ignorou completamente, se pendurando em Santana. Isso me assustou.

–Que bom que chegaram. Esta tudo tão tenso lá dentro.

–A...Quinn esta ai?-. Perguntei hesitante.

Brittanny me abraçou.

–Esta e como sempre, esta furiosa com você

–Eu preciso falar com ela...

–Um segundo-. Santana segurou meu braços nos afastando. -Não faça isso. Pode causar uma confusão e não estamos sozinhos-. Me virou para o casal parado na porta, os dois nos olhavam disfarçadamente de vez em quando. -Belo disfarce ou possessão para quem odeia isso-. Resmungou.

–O que eu faço?

Suspirou.

–O que veio fazer. O depois, só saberemos depois.

Brittanny enlaçou nossos braços nos encaminhando para dentro da festa. E lá estava Quinn,ao lado de Sam. Bebericou a bebida em sua mão e se afastou. Era um aviso, ela queria que eu a seguisse. Mas eu sabia que não podia, então simplesmente me juntei a quem eu devia.

A mesa dos Sylvester.


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Notas finais do capítulo

Coments e recomendação Me gusta kkkkkkkkkkk
e a fic ja esta na sua reta final :(
...ate mais...



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