A Herdeira Da Feiticeira Branca escrita por Stark
Notas iniciais do capítulo
Oláaaa ! Pessoal aquii está mais um capítuloooo esperoo que estejam se divertindo com os capítulos finais de "A Heredeira de Feiticeira Branca"... (falei com uma voz sexy) kkkkkk ..Enfiiim leiam e comentem! Uhuleees! próxiimo Capitulooo a caminhoooo !!! Beijinhooos xx Nos vemos nos reviews!
Capítulo XXVII- Ainda há esperança...Ou não.
“Prepara-te pois a guerra virá a qualquer hora.”
Em duas semanas toda Nárnia estava irreconhecível , os campos verdejantes e viçosos haviam sumido; os animais boa parte estavam morrendo por causa das pestes lançadas, os gafanhotos e as lagartas. Os guerreiros estavam à seus postos ,prontos para qualquer ataque, porém ainda tudo estava tranquilo , por enquanto nenhum sinal de ataque.
Isso prejudicava os narnianos pois as pragas lançadas os deixaram fracos e vulneráveis, é ,esse era o plano de Jadis, Danielle e seus aliados, atacar sem dia certo ou hora certa, pegá-los de surpresa. Um golpe baixo, mas ao mesmo tempo muito inteligente.
–Essa ansiedade está me matando.- Mag andava de um lado pro outro. Estava numa sala, na biblioteca para ser mais exata, estava com Pedro que sentava numa cadeira à observando. Os longos cabelos negros da garota estavam presos num rabo de cavalo bem alto, jogado todo para trás , deixando seu rosto que parecia ser esculpido por anjos bem visível.
–Vai causar buracos no chão.- Pedro brincava com a locomoção dela. Seus olhos azuis captavam cada passo.- Vamos conseguir , tenha fé.- completava levantando-se à parando com um abraços que a fez fechar os olhos e descansar a cabeça no seu ombro.
–Estou preocupada demais; o povo está triste, animais e a vegetação sendo exterminados , estão quase à beira da morte. As plantações morrendo causam fome.- pausou- E...eu não, não posso falhar.
–Você não tem que se preocupar com isso.- o loirinhos tentava acalmá-la.
–Tenho sim. É meu dever protege-los. Estou disposta a dar minha vida por Nárnia Pedro.- ela afastava-se olhando para o garoto.- Estou sentindo em minhas veias o amor por esse lugar, meu sangue diz isso.
–Eu entendo.- respondeu Pedro não contendo sua ação. Seus lábios prensavam os dela que ficou surpresa com o que foi feito. Um beijo inesperado, onde não teve tempo de reagir muito menos de pensar. Tudo o que Maggie entendia naquele momento era aquele beijo, em meio a tantas preocupações , a tantos medos aquele beijo serviu como refúgio, estar nos braços de Pedro naquele instante a fazia sentir-se segura. Formalmente ela e Pedro não estavam juntos, nem na cabeça dela passava-se isso, mas na dele sim. Para Mag tinham apenas se beijado , ela estava confusa, num momento ela o odiava ,depois caia em seus braços, esse misto de sentimento aconteceu depois daquela noite, naquela sala, onde suas bocas se tocaram pela primeira vez. Mag estava com medo de decepcionar-se, pois apesar de querer “passar o rodo” anteriormente ela era uma garota e tinha seus medos como qualquer outra. Mas ali naquela biblioteca seus pensamentos mudaram, ela estava disposta a dar uma verdadeira chance ao Pevensie, enjoado, intrometido, e que de uma hora pra outra fazia seus coração acelerar.
–Nunca saia do meu lado, não só como um... amor, mas também como um amigo.- Mag disse.- Isso é uma ordem.- sorriu de canto.
–Sempre ao seu lado.- foi tudo o que ele respondeu tocando mais uma vez seu lábios com os dela. Apaixonados, é essa a palavra para os dois.
–Ed posso entrar?- Lúcia perguntava abrindo a porta do quarto do mesmo.
–Sim.- respondeu sem mesmo olhar pra Lúcia, sem nenhuma emoção.
–Você vai ficar aí o dia todo?- a rainha perguntava mais uma vez. Edmundo estava ali o dia inteiro, já eram quatro da tarde e ele não tinha sápido dali nenhum segundo sequer.
–Não há nada de bom lá fora. Tudo está morrendo, olhar a tristeza nas pessoas é muito doloroso.
–Eu sei... mas agora que é a hora de sairmos Ed, levar um pouco de esperança para o povo.- Lúcia falava fazendo Edmundo ficar pensativo.
–Acho que tem razão.- respondia brincando com o colar de pingente solar que ganhara do professor Kirke.
–Você já descobriu o que isso faz? – a jovem rainha perguntava.
–E isso faz alguma coisa acho que não.- respondeu enquanto ainda olhava para o objeto.
–Acho que sim, deveria fazer pois o da Susie funcionou em Ettin.- Lúcia falou e Ed assentiu com a cabeça recordando aquele dia.
– E a as diadema...já funcionou?
–As vezes acontecem coisas estranhas com ela.
–Tipo o que?
–Ela brilha tão forte que dói os olhos... basta coloca-la em algum lugar escuro e ela acende como se fosse algum tipo de lanterna automática.- explicava despertando o lado inteligente de Edmundo.
–Lúcia eu já sei para que serve a sua diadema!- exclamava olhando janela a fora . Sim Edmundo havia achado a solução para fazer o céu voltar a ficar azul , restava saber se funcionava.- Lú vem comigo ! – completou puxando a Irmã saindo porta a fora do quarto, estavam indo a sala de treinamentos. – Susie ! Susie!- Edmundo adentrava a sala puxando Lúcia interrompendo o que Susie estava fazendo. Ela separava as flechas inclusive a que ganhara do Professor .
–O que foi ?! Um ataque está acontecendo?!- perguntava assustada pela euforia do rapaz.
–Não! Eu acho que descobrir uma maneira de “abrir o tempo” novamente.
–Como? vai fazer algum feitiço?- Susana meio que não acreditava no irmão voltando a “cuidar” de suas flechas.
–A diadema da Lú!- ele respondeu fazendo Susie lançar um olhar a ele e a Lúcia ao seu lado.
–Lúcia isso é verdade?
–Acho, bom, acho que sim. Ela ilumina o que está escuro- Lúcia começava a responder até ser interrompida.
–Se a Lúcia usa-la do lado de fora sob o céu o tempo vai abrir.- Ed tagarelava.
–Mas ela estava usando quando a escuridão tomou conta do local, naquela tarde.- Susie continuava descrente.
–Não ...quero dizer sim, ela usou, mas quando ela saiu do castelo ela só foi até a porta e ficou numa parte coberta , não teve contato direcionado para o céu. – Edmundo dizia montando as peças ganhando firmamento em sua hipótese.
–Isso pode funcionar.- Susana começava a entender.- Ed você é um gênio!- exclamava puxando os irmãos para irem ao quarto de Lúcia e dela pegarem a diadema e depois saírem do castelo e devolver uma parte de vida a Nárnia.
–Pedro , Mag! – Lúcia gritava pelos corredores fazendo os mesmo aparecerem confusos.
–O que há?- Pedro e Mag responderam em coro.
–Sigam-nos!- Susie respondia , aquilo os traziam de volta a esperança, que aos poucos iriam conseguir.
Aslam olhava com tristeza toda a Nárnia de sua torre, até avistar os Pevensie no pátio do castelo ,aquilo o deixou curioso e ele ficou a observar.
–Lúcia use!-Ed ordenava com um sorriso no rosto fazendo Lúcia tirar de uma caixinha azul a diadema e a coloca-la na cabeça. Minutos se passaram e todos olhavam atenciosos mas nada acontecia. O desanimo veio novamente e todos se dirigiam a porta do castelo até que...
–Lúcia!- Miles a chamava. Com o som da voz dele Lúcia o olhou e então um forte clarão emanava da diadema fazendo todos tamparem os olhos, inclusive Aslam que estava num lugar alto. A luz saia do objeto e subia em direção aos ares um estrondo absurdamente alto aconteceu que foi ouvido até em Ettin. O clarão da diadema se apagou deixando agora outra Luz dominar o lugar. A luz do sol. Aos poucos o céu ia se abrindo ,o céu azul aos poucos tomava forma, naquele momento só se ouviam palmas e gritos vindo da multidão que presenciou o fenômeno.
O sorriso no rosto dos Pevensie contagiava quem os olhava. Ali parecia que ainda havia esperança, os narnianos se sentiram mais animados para continuar vivendo.
–Olhe ! Vem de Nárnia!-um gigante gritava e apontava em direção de um clarão que acontecera minutos atrás. Agora ele via as nuvens negras em movimento estavam indo embora devolvendo o céu azul ao país.
–O que?!- Danielle e Jadis saiam imediatamente da charneca ao ouvirem o berro do gigante. Caspian também ouvira o que fez um sorriso de alivio sair de seus lábios. Ódio era a palavra para o que sentiram naquele momento. Como aquilo havia acontecido? O que eles usaram para abrir o tempo de novo? Dani estava confusa e raivosa o que fez mandar outra praga. Agora uma que destruiria a população Narniana.
Seus olhos ficaram negros e assustadores novamente.
–Outra praga do Egito é isso!- ele exclamava para a mãe.- Mas não consigo fazer isso sozinha , preciso de outra feiticeira.- agora sua voz saia como um cochicho para que ninguém escutasse e falasse a Jadis que ela deveria fazer.
–Aí vem companhia para você.- Jadis olhava para outro local fazendo Dani seguir seu olhar. Os sorriso nos lábios das duas logo foram visíveis. Feiticeiras ,um bando vinham em direção a charneca.
–Família...- Dani cantarolou ela iria colocar sua praga em ação.
–Afinal qual é a praga?- Jadis perguntava para a filha que observava as feiticeiras se aproximarem.
–Lepra. – respondia com um sorriso. Em menos de 24 horas a metade dos narnianos estariam sem vida.
–Quando pretendes atacar?- a feiticeira perguntava mais uma vez.
–Muito em breve.
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