A Herdeira Da Feiticeira Branca escrita por Stark


Capítulo 21
Intrusa.


Notas iniciais do capítulo

Bom meus anjinhoos aqui está mais um capítulooo, saiu bem menor do que eu pretendiia escrever , mas não deu (enfiando a cara nos livros) ...Enfim esperoo que gostem. Ah quase esquecendooo ...MAS LEMBREI! Queroo agradecer a todos e especialmente a Lívia pelo comentário ;) Enfiiim muiito feliz por estarem lendoo (eu sei eu respondo isso em todos os comentários) mas isso é a verdade, voces são o motivo para o qual eu escrevooo !
Mil beijoos e esperoo que gostem ! xx



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Capítulo XXI- Intrusa.

Jadis e Dani entravam no castelo de volta da viagem que fizeram a Ettin e ao cortiço de feiticeiras onde passaram os últimos dois dias. Logo na entrada deva-se para ver uma pilastra , e nesse momento havia algo ou alguém ali atrás, pois a luz que batia da vidraça da janela projetava a sombra no chão. Nesse instante Jadis pediu o silencio de Danielle e flutuou em direção a pilastra onde a figura finalmente se mostrou, era Timpérios para o alívio das duas.

–O que faz aqui?! Jadis perguntava irritada pelo breve susto.

– Eu vim ver se precisam de alguma coisa. Estou aqui à dois dias.- respondia com um sorriso.

–E você não saiu daqui por nada ?- agora Dani que perguntava ao fauno.

–Sim, eu saí , mas só foi por algumas horas para trabalhar.- Sim. ele gesticulou aspas, o que fez a feiticeira rolar os olhos o que Dani adorava. Ver a mãe entediada era engraçado para a garota.

–Ao menos tem alguma noticia de ataque dos reis?

–Não. Apenas a rainha Susana rompeu com Caspian. E a guerreira quase conseguiu o que queria com o rei Edmundo.- Sim, Timpérios presenciava todas estas cenas escondido numa sala vazia que dava no corredor e numa sala ao lado da biblioteca. Seu trabalho espião estava saindo verdadeiramente nos conformes.

–O que?!- Dani gritou automaticamente ganhando olhares dos presentes.- E, e o Edmundo resistiu ou...

–Pra quem disse que esqueceu o insignificante está bem interessada Danielle.- Jadis falava a rodeando.

–Eu ...- pausou querendo logo em seguida gritar que estava apaixonada por Edmundo , mas não podia. Além da repreensão de Jadis seu lado negro não permitia isso. Seu coração gritava , mas sua boca permanecia calada. Ela sentia aos poucos a amargura dentro de si.-  Sim Eu o esqueci.- de cabeça baixa, foi a única coisa que saiu da sua boca fazendo Jadis virar-se e ir ao seu trono.

–Timpérios, espere lá fora.- ordenou e assim fez o fauno.

Por que mandou ele sair?- Dani perguntava sem entender.

–Nestes dois dias que passamos com a nossa família- referia-se ao cortiço.- Eu tive a confirmação da minha volta.- sorria maliciosamente explicando à

Dani que prestava bastante atenção.

–Então é possível que volte com um fio do cabelo do Edmundo.

–Isso. Mas há um porém.

–O que ? Há algum risco de dar errado?

–Não, estou certa que funcionará. Mas se eu voltar, voltarei sem poderes algum.- disse surpreendendo Danielle, que silenciou por um momento.- Eles não irão me temer.

–Não se ninguém souber que você perdeu seus poderes.

–Continue...

–Você não precisa provar nada. Apenas não diga nada sobre poderes ou algo do tipo. Faça a base de ameaças.- agora Dani que dava um sorriso idêntico ao da sua mãe. Estavam ficando cada vez mais parecidas.- Então o que acha?

–Genial .-respondia olhando ao nada e logo depois olhando para Dani.- Esta noite...

–O que tem esta noite?

–Nesta noite que um fio de cabelo do Filho de Adão será retirado.- seus olhos brilhavam como os de uma criança a receber um presente.

–E como você vai arrancar? Você ainda é um fantasma.

–Eu não, mas sei quem irá. Chame Timpérios. Tenho um serviço pra ele.

–Por que Timpérios?

–Porque ele é bem vindo lá.- respondia como se fosse óbvio demais. E era.

–Eu posso fazer isso.- falava lentamente.

–Quer mesmo fazer isso?.- Jadis arqueava uma das sobrancelhas pela ousadia de Dani.

–Sim.

–Me diga o porque.- desafiava.

–Eu quero fazer com minhas próprias mãos a sua volta. Eu desejo começar a vingança.- respondia convencendo Jadis. Sua vingança falava mais alto neste momento, mas lá no fundo, numa pontinha de seu coração queria rever Edmundo mais uma vez.
Timpérios foi dispensado, e de repente a tarde se foi, fazendo a noite cair sobre Nárnia. Danielle estava preparada. Ela teria que entrar e sair do castelo sem ser vista. Coisa muito difícil de se fazer, mas ela estava confiante, isso facilitava na coragem.

Aguardaram de um topo de uma serra e observaram o castelo até todas as luzes se apagarem. E ali chegara a hora.

–Esperarei por você aqui neste lugar.- Jadis falava fazendo Dani então partir.

Cavalgar pelos bosques pela escuridão da noite dificultava as coisas, mas não fez Dani desistir. Em poucos minutos já estava próxima a Cair Paravel. Dani decidiu deixar o cavalo um pouco afastado do castelo em meio as árvores, se o animal fizesse barulho o plano iria por água abaixo. Andar até as portas do castelo foi a melhor opção. Chegando ao local atrás de um dos arbustos do Jardim, Dani avistou dois guardas centauros , vigiando cada entrada. Até que olhou para cima e observou a folhagem rígida que crescia nas paredes do castelo. Procurou o quarto de Ed e então decidiu entrar pela janela. Ela teve dificuldades para subir , mas conseguiu debruçando-se sobre o parapeito jogando seu corpo para o varandado. Avistou o quarto escuro a sua frente quando ficou-se de pé. Passos silenciosos foram dados. Uma das mãos de Dani encostaram no vidro da janela juntamente com seu rosto. Ela tentava ver por dentro do quarto coisa que não conseguiu.

Danielle deu um passo para trás ,estendeu um dos braços e tocou na tranca da janela a fazendo congelar e tornar-se totalmente quebrável. Por um momento um barulho veio do quarto a assustando , mas quando percebeu foi só um movimento que um deles havia feito na cama enquanto dormia. Segundos depois a garota já estava no quarto.

–Ele está na cama do canto.- foi sussurrado à fazendo levar um leve susto e a luz voltando a emanar do colar que usava. Seguindo a instrução de Jadis dirigiu-se até a cama que Edmundo estava. Seus dedos acariciavam os cabelos negros de Ed e logo descendo até o lábios rosados do mesmo. A pouca iluminação do local que vinha do colar deixava Edmundo angelical, apesar de todo o seu ódio, rever Edmundo era fatal . Uma mecha de cabelo dele foi arrancada com uma pequena faca e levada até o bolso na calça preta que usava .Naquele momento um vontade incontrolável de beijá-lo surgiu e a preencheu em apenas segundos. Seu rosto aproximou do dele , ela podia sentir a sua respiração, seu cheiro estava a enlouquecendo quando de repente...

–Isso é um sonho?- Edmundo perguntou a observando, e minutos depois levando sua mão até a boca dela interrompendo um grito.- Não vai querer acordá-lo.- indicava Pedro na cama ao lado. Dani respirava fundo ao receber o toque dele.

Dani continuava em silêncio deixando Ed curioso. O colar havia se apagado.

–O que está fazendo aqui?- sussurrou e nesse mesmo instante Dani ia em direção à janela até ter seu braço segurado pelas mãos de Ed.

–Me deixe ir.- passava pela janela tão rápido que acabou se desequilibrando e ficando pendurada no parapeito da janela. Suas mãos deslizavam deixando-a a cada segundo mais próxima de cair. As folhagens estavam distantes do local em que ela estava pendurava.

–Eu não vou te deixar cair.- as mãos de Edmundo a seguraram e a puxaram com dificuldade de volta à varanda.

Os olhos de Dani estavam cheios de lágrimas. Como ele podia ter a salvo quando ela quer destruí-lo? Por que ele tinha que acordar justo agora? Por que naquele instante o ódio por ele havia sumido? Dani estava confusa , Edmundo tinha acabado de salvar sua vida. A essa altura ele a abraçava.


–Eu preciso ir.- dizia afastando-se.

–Você não precisa ser igual a Jadis ...-os olhos dele cintilaram por um momento e Dani pareceu ter visto um sol dentro de seus olhos.

–Eu preciso Edmundo. Eu preciso.- disse uma ultima vez descendo as folhagens e desaparecendo na noite .
Uma lágrima escorreu dos olhos de Ed, e nesse mesmo momento uma lágrima caia dos olhos de Dani enquanto cavalgava dentre os bosques.

"Se a chuva representasse minhas lágrimas de tristeza, teríamos outro dilúvio no mundo."


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